Copa Além da Copa
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A partida ainda calhou de cair num momento crítico: o aniversário de 2 anos do ataque do Hamas, que mantém a tensão alta, mesmo com o cessar-fogo acordado pelas partes há alguns dias.

A federação norueguesa diz esperar que a torcida trate o jogo como jogo, não como ato político.
Haaland avança com a bola perante jogadores de Israel
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"Tomara que esse dinheiro não vá parar nas mãos de terroristas ou de caçadores de baleias", afirmou em nota oficial.

Além da referência óbvia ao Hamas, os israelenses cutucaram a prática de caça às baleias, tradicional na Noruega e há décadas alvo de críticas de ONGs ambientais.
Baleia caçada na Noruega, sangrando sobre um navio
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Foi das ações de Klaveness que nasceu a ideia de destinar a renda do jogo entre Noruega e Israel de hoje para os Médicos sem Fronteiras, ONG que está presente em Gaza ajudando as vítimas dos ataques israelenses desde o início do conflito.

A federação de Israel respondeu:
Médicos Sem Fronteiras atendem criança em Gaza
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Mesmo se nos ativermos apenas ao futebol, a presidenta da federação norueguesa, Lise Klaveness, tem sido a maior crítica de Israel na Europa há mais de um ano.

Ela, que também tem cargo na UEFA, fez campanha para a suspensão de Israel, nos mesmos moldes aplicados à Rússia.
Lise Klaveness, presidenta da federação norueguesa de futebol
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Não ficou só na política:

Na economia, o fundo soberano norueguês, por exemplo, que é o mais rico do planeta (turbinado pela exploração de petróleo e gás natural do país), retirou seus investimentos de Israel há alguns dias, justificando com a "grave crise humanitária de Gaza".
Plataforma de exploração de petróleo perante bandeira da Noruega
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Em maio de 2024, a Noruega se juntou à Espanha e à Irlanda para declarar que passava então a reconhecer a existência de um Estado palestino.

A ação, ainda que meramente simbólica (tanto é que a carnificina não parou até essa semana), provocou reações indignadas de Israel.
Chanceleres de Irlanda, Espanha e Noruega anunciam reconhecimento do Estado palestino
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Em junho, a casa do embaixador norueguês em Tel Aviv, Per Egil Selvaag, foi alvo de uma granada.

O ato foi condenado pelo governo de Israel, mas ajuda a ilustrar o quão tensas as relações entre os dois países se tornaram desde outubro de 2023, com a Noruega sendo pró-Palestina.
Explosão na casa do embaixador norueguês em Tel Aviv
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Os noruegueses estão prestes a completar 26 anos sem frequentar nenhum grande torneio de futebol.

A última participação foi na longínqua Euro 2000. Naquela ocasião, a Noruega foi eliminada dias antes do nascimento de Erling Haaland.

Uma vitória garante no mínimo a repescagem.
A Noruega posando para foto na Euro de 2000
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Sérvia x Albânia é o jogo mais politicamente tenso da rodada europeia, sem dúvida.

Mas hoje, em Oslo, haverá um jogo tão complexo e significativo quanto: a Noruega recebe Israel, depois de meses de desentendimentos por Gaza.

Um cessar-fogo não apaga o que já foi feito antes.
Erling Haaland disputa bola com defensor israelense em partida de ida das Eliminatórias
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Assista ao vídeo aqui: youtu.be/cGj2fPFq3Wc

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Tudo isso aparece também no futebol, inclusive nas últimas duas Copas do Mundo, com as comemorações de gols de Xhaka e Shaqiri pela Suíça - afinal, são dois albaneses étnicos.

Quer entender tudo sobre essa treta? Chegou a hora!

Contamos tudo pra você no novo vídeo do Copa Além da Copa!
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Sérvia e Albânia são dois países próximos na região dos Balcãs, hoje, separados exatamente pelo Kosovo. E eles se odeiam. É um ódio histórico, causado por um pequeno pedaço de terra, hoje independente, que durante a história teve maioria étnica de um lado ou de outro, foi posse de um lado ou outro.
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Em 15 de outubro de 2014, um jogo entre Sérvia e Albânia pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2016 terminou em pancadaria. Um drone com a bandeira da Grande Albânia sobrevoou o gramado em Belgrado, acendendo uma chama que vem queimando há séculos: a disputa pelo Kosovo.
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Se você quer entender com detalhes tudo isso... é seu dia de sorte!

Hoje, no canal do Copa Além da Copa, um vídeo explicando toda a rivalidade histórica entre Sérvia e Albânia e falando sobre como ela chegou ao futebol!

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DRONE EM BANDEIRA

Comemoração de gol em Copa do Mundo

Provocações infinitas

Muito ódio histórico e uma tensão constante no ar

Você já se perguntou o porquê de existir tanta briga entre Sérvia e Albânia? Como pode um pedaço de terra tão pequeno como o Kosovo causar tanto problema?
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O fundo soberano saudita, por exemplo, está prestes a comprar o estúdio de games Electronic Arts em parceria com Jared Kushner, genro de Trump, pelo valor recorde de US$ 55 bilhões.

Já o Catar deu de presente a ele um avião de luxo avaliado em US$ 400 milhões.

É bom ter amigos.
Donald Trump embarcando no Air Force One, o avião presidencial dos EUA
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Num momento em que a Copa do Mundo de 2026 parece estar se tornando cada vez mais um brinquedo de Donald Trump, que quer mudar cidades-sede e negar vistos pra torcedores de países como o Irã (já classificado), dar benefícios a países que são muito próximos a ele não pega bem.
Donald Trump cumprimenta Mohammad bin Salman, príncipe-herdeiro da Arábia Saudita
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Os indonésios diziam preferir um árbitro de Japão, Austrália ou até de outra confederação, mas não foram atendidos. Apesar disso, a arbitragem de Al-Ali foi considerada boa, dando dois pênaltis para os indonésios (e um para os sauditas).

Mas a AFC criou polêmicas desnecessárias.
Ahmed Al-Ali, árbitro do Kuwait que apitou Arábia Saudita 3 x 2 Indonésia
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No caso dos indonésios, tem mais: eles reclamaram que o árbitro da sua partida contra a Arábia Saudita, Ahmed Al-Ali, era do Kuwait, um país árabe, vizinho dos sauditas e que depende deles em vários aspectos.

Em setembro, sem explicar, o Kuwait cancelou amistoso com a Indonésia.
Mapa do Golfo Árabe, com a Arábia Saudita em destaque, bem maior que seu vizinho Kuwait
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Alguém poderia argumentar que Arábia Saudita e Catar possuem infraestruturas melhores pra receber as partidas.

Mas, pra anular a vantagem de jogarem em casa, seria fácil: só colocar o grupo da Arábia Saudita no Catar e vice-versa.

A AFC discorda e, agora, não há o que fazer.
Exterior do estádio Jassim bin Hamad, no Catar
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Já o Omã volta a campo em apenas 3 dias pra enfrentar os EAU.

A situação é idêntica à da Arábia Saudita, que bateu a Indonésia por 3 a 2 na 1ª rodada e agora terá 6 dias de descanso, enquanto os indonésios voltam a campo em 3 dias pra jogar a partida da vida contra o Iraque.
Jogador saudita se prepara pra chutar, cercado de jogadores da Indonésia