Juliana Cunha
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Juliana Cunha
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Nelly, I am Heathcliff. https://tinyurl.com/jurubslinks
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Fui digna, fui altiva, não comprei ingresso pro Oasis. A cada dia que passa, me arrependo mais da minha superioridade moral :cP
Coitado, o carinho do público rs
Acho que o diagnóstico dele sobre a preocupação ambiental com IA é 100% correto, e espero que a previsão que faz em seguida também seja.
Fico constrangida em compartilhar isso porque não é o tipo de podcast que você quer divulgar que está escutando, mas vocês vocês deveriam ouvir o que ele fala entre o minuto 31 e o 39.
Ep. 370: Deep Work in the Age of AI
open.spotify.com
Verdade, é cada uma. Há um problema de letramento na população, isso é inegável, mas o pior é que tem uma galera imensa que até sabe ler, mas está decidida a entender errado.
No caso, pode bater no velho. Se o jornal quiser dizer que a amizade era suspeita, que nessa época Epstein já tinha ficha criminal conhecida etc, beleza, que diga isso. Mas é canalha dizer uma coisa pro grande público que só lerá a manchete e proteger a face pros leitores da íntegra.
A matéria em si não é, mas a edição da linha fina é totalmente. O jornal faz sensacionalismo e caça seus cliques com a parte do conteúdo que todo mundo lerá, mas se resguarda com os leitores de verdade porque, afinal, a matéria não é sensacionalista.
Quando diz que não se arrepende de ter ido aos jantares é pra dizer que, em retrospecto, parece interessante do ponto de vista de um escritor, porque estava ali, lidando com um personagem nefasto e não fazia ideia.

Tudo isso está escrito na matéria, mas o oposto disso está estampado na linha fina.
A descrição que ele faz de Epstein como “charming and personable” é pra dizer que, "olha, tá aí, as aparências enganam. O sujeito parece legal, agradável, cercado de gente legal e respeitável, mas é monstro."
Chomsky também manda um cartão, e mais uma pá de gente, muitas delas gente que parece legal, mas o NYT só publica a íntegra do cartão de Allen.
Sempre tinha gente interessante lá, ganhadores do Nobel, artistas. Foram pra mais jantares, nunca viram o cara com nenhuma menor de idade, sempre foram os dois juntos, o casal. Num aniversário de Epstein que não é aquele no qual Trump mandou o cartão dele, Woody Allen manda um cartão.
Quando você vai ler a entrevista, não é nada disso, e o próprio repórter deixa claro que não é nada disso. Eles eram meio vizinhos, um assessor de imprensa chamou pra um jantar na casa do cara, o príncipe Andrew estaria lá. A mulher do WA ficou curiosa pra conhecer o príncipe, foram pro jantar.
Woody Allen deu uma entrevista ao The Times sobre o romance que está lançando. Aí o jornal vai lá e põe na linha fina: "The film director is unrepentant about going for dinner at the home of the 'charming and personable' Jeffrey Epstein".
Woody Allen on Epstein, Prince Andrew and publishing his first novel at 89
The film director is unrepentant about going for dinner at the home of the ‘charming and personable’ Jeffrey Epstein, where he met the Duke of York and saw David Blaine swallowing live goldfish. Hadle...
www.thetimes.com
É impossível escutar qualquer podcast da Vox sem pular os comerciais, é um troço interminável. Espero que os anunciantes entendam que, se o intervalo não for curto, ou a gente abandona ou se dá mesmo o trabalho de tirar o celular do bolso pra pular esse calvário.
Esse ano ele deu show <3
Contemplo o rio, que corre parado
E a dançarina de pedra que evolui
Completamente sem metas sentado
Não tenho sido, eu sou, não serei, nem fui

A mente quer ser mas, querendo, erra
Pois só sem desejos é que se vive o agora
Vede o pé de ipê: apenasmente flora
Revolucionariamente
Apenso ao pé da serra
Eu certamente leria isso aí.
Uma distração abestalhada: procurar "estudos em homenagem a" e ir vendo um por um quem tá vivo e organizou o culto à própria personalidade, rs.
A maioria das coletâneas de artigos são chorume, e a maioria dos livros de Direito são chorume. As chances de uma coletânea de artigos de Direito não ser chorume são tensas, rs.
A galera do Direito publica uns livros "estudos em homenagem a Fulaninho de Tal" sendo que Fulaninho de Tal não apenas está vivaço como é organizador do livro. 🪵 + 🙂
Olha o sumário do maluco. Ele simplesmente colocou resumos claros, diretos e — o mais estranho — verdadeiros!, explicando cada capítulo. O nome do herói é Ian Hacking, e o título do livro é "The Taming of Chance".
Acho que a gente devia começar a fazer e-mail de família pra usar em coisas que depois vai ficar um tendo que pedir código pro outro a vida inteira.
“Fez uma capa para si mesmo” 🤪

Galera, que ganha a vida escrevendo, pelo amor de Jesus Cristo, vamos ler ALGUMA coisa que tenha sido escrita em português antes de 2010. Pega um Chico Bento velho de vez em quando, não custa nada.