Izzombie
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O Homem Dentro da Chaminé. Mistura de Lula Molusco, Abed Nadeer e Dr Doofenshmirtz Ele/Dele. Falo sobre mangá, filme e política.
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Mas concordo que poderiam ter o mesmo efeito com crossovers indiretos.

Eu pessoalmente, minha porta de entrada foi Eldraine. Eu baixei o Magic Arena só porque me falaram que tinha um set inspirado só em Contos de Fadas e eu queria jogar um jogo que eu tivesse a carta do Rumpelstilskin. Só por isso.
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Aí pra mim não é distrativo ver alguém que adora Senhor dos Anéis, não liga pra Magic, e por o Gandalf e o Aragorn na mesa pra pessoa poder entrar num mesão de commander.

Gosto do tipo de inclusão que esses crossovers possibilitam.
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Preço.

O sistema gacha que são os boosters pressionando a galera que quer montar deck viável a comprar cartas individualmente com preços flutuando por especulação e oferta e demanda aonde o céu é o limite.
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E no commander eu não vejo a galera que ta entrando no Magic por causa dos crossovers ignorando os planos que já existem e não ganhando conexão com o que é original do Magic. Mas aí sou eu

E pessoalmente vendo os meus amigos se interessando em aprender MtG depois de anos por causa disso eu acho bom
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É foda que o standart limita só pros sets recentes, e eu acho verossímil de fato um standart que eventualmente não tenha nada original. Não vou invalidar seu medo.

Eu pessoalmente não respeito o standart, pois rotações me incomodam. Só me envolvo com commander.
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Perfeitamente possível esse medo.

Mas sei lá, eu conheço gente que entrou no Magic por causa de Senhor dos Anéis e Final Fantasy e o slippery slope foi o dinheiro que passou a ser gasto comprando as cartas não crossover depois que o jogo fez seu trabalho sujo.
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Eu estou brincando juntos, mas eu sei o que a carta realmente representa.
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Meu jogo de cartas favorito de todos os tempos é Smash Up. E eles fazem essas brincadeiras de modificar uma IP famosa. E eu adoro a criatividade e auto-ironia com a que eles fazem isso.

Mas ao mesmo tempo, eu raramente falo "baixo a Tia dos Dragões" eu falo "baixo a Daenerys no meu turno"
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Concordo que quando a gente é proibido de usar uma IP, temos que disfarçar ela pra não levar processo, é uma chance de ser criativos e criar algo novo nos limites das leis de direitos autorais.

Mas também acho que se apegar forte demais a "isso não é uma IP conhecida, é original" pode ser ilusório.
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Eu acho que eles não acharam mecânicas compatíveis com os personagens em homem-aranha pra além de trocadilhos (o Shocker ser uma criatura com o efeito da carta shock)

Você pega uma Gwen Stacy e pensa "Porque esse seria o poder da Gwen Stacy?"

Mas no Avatar eu senti foi o oposto.
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A extrema inacessibilidade do jogo é um problema pra mim.
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Sei lá, quando eles não tão pondo uma skin com "gracinha" em uma carta clássica, eles estão fazendo cartas originais de borda cinza pra não serem jogáveis com efeitos-piada.

Isso é tudo fora dos sets de verdade.
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Você sabe que isso é um set especial vendido por fora que não é parte "de verdade" do jogo não é?

Achei que estávamos falando do set de Senhor dos Anéis, e Avatar the Last Airbender.

Não de "Ok, quem quer comrpar edição limitada de colecionador, temos umas cartas que são brincadeira".
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E nessa lógica, não acho que pensamentos como "ok, eu quero adaptar a ideia da dobra de elementos de Avatar, como será que isso dialoga com Magic? Eu acho que a dobra de terra interage com lands" uma lógica criativamente oposta ao que eles já fazem quando criam primeiro o conceito depois a mecânica.
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Alguns sets são pensados a partir de conceitos como "quero introduzir a mecânica X, como eu invento um personagem cujo lore reforça essa mecânica."

E alguns são pensados no oposto como "Quero introduzir piratas matando dinossauros, que mecânica faria sentido nesse conceito?"
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Não é como se os artistas de MtG não estivessem de fato desenhando a visão deles dos personagens também, sabe? Não é como se tirassem um print de uma cena e enfiassem na carta.
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Mas não é perdida quando a gente vê a Elsa do Frozen com o nome modificado?

Não é como se eles não estivessem pensando em mecânicas e interação de mecânicas nos crossovers.
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Pessoalmente não vejo diferença lógica em mecânicas de lore entre "Nosso acesso ao multiverso nos permite acessar uma escola de magia de vibe britânica separada em casas especiais que competem entre si" e um "Nosso acesso ao multiverso nos permite ir pra Hogwarts"
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Não é como se não existissem dimensões habitadas primariamente por pessoas-suspeitamente-idênticas-a-personagens-conhecidos.

Tipo a dimensão dos contos de fadas, ou a dimensão dos filmes de terror, ou a dimensão da escola de magia.
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Assim.

O universo narrativo é a ideia de que existe um multiverno infinito em que os personagens atravessam essas dimensões. E aí nós, usamos nossa magia pra retirar figuras e itens mágicos dessas dimensões.

E a ideia é que é uma heresia que uma dessas dimensões seja a Terra Média?
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Que inclusive na minha opinião é bom.
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Alerta gente.

Mesmo se esse filme for ruim, ele é bom.

Precisamos de mais filme assim.
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Selton Mello no pôster de Anaconda! Não sei, só sei que foi assim 😂
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Eu não sou colecionador. E acho que a economia e especulação de carta de Magic a coisa mais broxante do jogo. Enquanto que carta de personagem é pura diversão.

Então se me falam que carta de Gwen Stacy atrapalha a economia do magic, meu lado está muito tomado.