Esqueletos no Armário
@esqueletosgays.bsky.social
4.8K followers 28 following 970 posts
Projeto de horror queer criado por três viadinhos mórbidos e uma carta de amor para todos os rejeitados, tanto no cinema quanto na sala de casa. Acesse: https://linktr.ee/esqueletosgays
Posts Media Videos Starter Packs
Pinned
esqueletosgays.bsky.social
Atenção, bruxinhos, bruxinhas e bruxinhes!

Confira a nossa programação especial de Halloween para um outubro recheado. 🎃💖
esqueletosgays.bsky.social
Em novembro, Rocky Horror volta ao Brasil, não nos palcos mas nos cinemas, em um relançamento especial em comemoração aos 50 anos do filme! Mas a tradição underground continua viva anualmente, com exibições informais e interativas acontecendo pelo país na época de Halloween.
esqueletosgays.bsky.social
Embora ausente de sessões da meia-noite, a montagem recebia fãs fantasiados que eram convidados ao palco, no fim da peça, para dançar Time Warp com o elenco numa reprise.

A montagem ficou em cartaz em SP até 2017.
esqueletosgays.bsky.social
Bruna Guerin interpretou Janet, Felipe de Carolis fez o Brad, enquanto Gottsha virou Magenta e Thiago Machado o Riff Raff.

Abaixo, um trecho de Bruna enlouquecida durante o número de Touch-A-Touch-A-Touch-A-Touch Me (destaque pra tradução hilária!).
esqueletosgays.bsky.social
Marcelo Médici tirou o espartilho do armário e viveu o antológico Frank N' Furter, citando na época o quão libertador era fazer tal papel/musical: "É o momento certo para fazermos essa peça. Estamos vivendo um retrocesso grande e isso é histórico."

2016!
esqueletosgays.bsky.social
Os palcos brasileiros passariam mais duas décadas sem uma montagem profissional de Rocky Horror, até que em 2016, os produtores Charles Möeller & Claudio Botelho adicionaram o espetáculo ao seu catálogo de sucessos.
esqueletosgays.bsky.social
Leo Jaime (Eddie/Dr. Scott) encabeçou a banda Criaturas da Noite, performando a trilha junto do restante do elenco, que também contava com: Tuca Andrada (Frank N' Furter), Marcello Novaes (Rocky), Carla Daniel (Magenta).
esqueletosgays.bsky.social
Fernando disse que o convite surgiu quando dirigia a novela Vamp, em 1991, estrelada por Claudia Ohana, que faria aqui sua estreia no teatro musical dando vida à Janet.
esqueletosgays.bsky.social
Corta pra 1994: Jorge Fernando (tinha que ser ele) revive Rocky e todo mundo numa nova montagem, dessa vez mais fiel ao material original, com adição de sessões especiais à meia-noite nas sextas, onde o público ia fantasiado dos personagens!
esqueletosgays.bsky.social
Interlúdio:

É de se surpreender que Miguel Falabella nunca tenha dirigido uma montagem profissional de Rocky Horror, mas ele já pôs seus dedos no material. Em 1982, dirigiu uma peça escolar no Colégio Andrews, onde dava aulas de teatro.

Entre as alunas? Marisa Monte (à esq.).
esqueletosgays.bsky.social
No Rio, fechou após 3 meses em cartaz. No mesmo ano, reabriu em SP, com um elenco diferente, que gravou um LP obscuro pela Som Livre, ressaltando nos arranjos uma musicalidade tropicalista característica da época.

Time Warp e Sweet Tranvestite estão ausentes no disco.
esqueletosgays.bsky.social
Embora criticada pela falta de fidelidade e cortes significativos nas músicas, a montagem foi um sucesso de público, o que pode ser atribuído à irreverência subversiva da peça em tempos repressivos da ditadura.
esqueletosgays.bsky.social
No elenco: Eduardo Conde e Edy Star como Dr. Frank n' Furter, Wolf Maia como Brad, Tom Zé como Riff Raff, Vera Setta (a mãe da Morena Baccarin) como Magenta e Lucélia Santos como a "Balista" (Usherette).

O texto foi co-adaptado por Jorge Mautner (sim, o pai da Amora Mautner).
esqueletosgays.bsky.social
O baiano Edy Star, segundo intérprete brasileiro do Frank N' Furter, recebeu ordens do produtor de transformar a peça numa chanchada:

"Eu vi a obra em Londres, o povo adorava... Ria, participava... Aqui, não acontece nada... Ninguém ri, ficam com cara de idiotas."
esqueletosgays.bsky.social
Entre as decisões, estavam alterar a menção à Fay Wray em “Rose Tints My World" por uma à Carmen Miranda, e substituir os fantasmas do coro por um lobisomem, uma bruxa e um fantasma.
esqueletosgays.bsky.social
Em fevereiro de '75, estreou no Rio a primeira adaptação brasileira, intitulada "Rock Horror Show". O desafio era adaptar para nosso público as referências de cinema B de terror/sci-fi norteamericano, que não eram tão presentes no nosso imaginário popular.
esqueletosgays.bsky.social
O filme foi lançado em 1975 e consolidou de vez o alcance internacional, e duradouro, de Rocky Horror entre os públicos das sessões da meia-noite. Nesse mesmo ano, porém, em terras tupiniquins, já surgia a nossa própria montagem.
esqueletosgays.bsky.social
O sucesso fez com que a peça arrumasse as malas rumo aos EUA. A temporada inicial, em Los Angeles, foi um sucesso e garantiu a produção do filme. Já na Broadway, fracassou.

Meat Loaf, que fez o Eddie em LA e no filme, conheceu Elvis Presley em uma das apresentações.
esqueletosgays.bsky.social
Antes do filme, The Rocky Horror Show foi uma peça experimental escrita por Richard O’Brien, que estreou nos teatros londrinos em 1973 e ganhou fama por sua natureza camp e escandalosa.

Tim Curry, Patricia Quinn, Nell Campbell e o próprio O’Brien reprisaram seus papéis no filme.
esqueletosgays.bsky.social
Science fiction... que loucura!

Uma breve história das adaptações brasileiras de The Rocky Horror (Picture) Show ao longo das décadas.

Segue a thread (+)
esqueletosgays.bsky.social
Phantom of the Paradise (1974, Dir: Brian De Palma)
esqueletosgays.bsky.social
Ficção científica, sessão dupla, o impacto cultural de Glee, sessões de meia-noite (ou cultos religiosos), a transgressão da heteronormatividade e complôs alienígenas.

Está no ar a regravação do nosso episódio perdido sobre Rocky Horror! Disponível para TODOS os apoiadores.
esqueletosgays.bsky.social
- Blue Velvet (1986)
- Lost Highway (1997)
- Mulholland Drive (2001)
- Twin Peaks: Fire Walk With Me (1992)