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Odete Roitman está vivíssima; entenda .
Odete Roitman está vivíssima; entenda
O último capítulo de “Vale tudo” vai ao ar na próxima sexta-feira, dia 17 de outubro, desvendando o segredo tão aguardado: quem matou Odete Roitman? Desde que a cena do crime foi exibida, na última segunda, só se fala nisso. Mas para quem presta atenção, a verdade faz barulho e grita: Odete está vivíssima! E há outra mentira que a atual trama das nove da Globo ajuda a derrubar: a de que brasileiro não vê mais novela. Onde? Nas rodinhas seletas e nichadas? Goste-se ou não, a atual versão da história escrita por Manuela Dias — que muita gente se recusa a chamar de remake diante das alterações gritantes em relação ao folhetim original de 1988 — causou. Há tempos, eu não via tantos grupos, em conversas presenciais ou virtuais, debatendo uma novela. Pelo Instagram e pelo WhatsApp, recebo mensagens de gente querendo saber quem é o algoz da megera. Decepciono todos, pois não tenho essa informação, juro! Eu mesma estou participando de três bolões, fazendo minhas apostas sobre um dos desfechos mais icônicos da teledramaturgia brasileira. E o que falar dos bares, organizando promoções e eventos em cima da repercussão dessa reta final? Ao longo de toda a trama, muita gente fez festas temáticas em casa, fantasiando-se como os personagens. Todo o auê não deixa de refletir os tempos atuais, quando mais do que nunca vale o lema: ‘’falem bem ou falem mal, mas falem de mim’’. Não é assim que pensam os ídolos das redes sociais hoje em dia? Eles precisam aparecer, não importa se for colecionando haters. O primordial é engajar, somar seguidores, multiplicar números. E com “Vale tudo’’ foi um pouco assim. Vários amigos e colegas opinam reclamando, criticam, apontam absurdos, listam equívocos... Mas está todo mundo vendo! E eu vou sentir falta dessa movimentação coletiva, de me sentir acompanhada, compartilhando emoções. Há quanto tempo uma novela não provocava esse fuzuê? A gente quer, e precisa, se divertir. Aquele clichê de que todos nós, brasileiros, somos um pouco técnicos de futebol e autores de novela continua valendo. Pelo menos uma meia dúzia de gente me disse que faria melhor a cena dos tiros no Copacabana Palace... Com o advento da internet, ainda desenvolvemos obras paralelas na web. Ninguém produz teorias e memes com tanta criatividade como nós. E com todo nosso gabarito de telespectadores PhD em obras de ficção, ninguém gosta de ter a inteligência subestimada, é fato. Alguns escorregões, Manuela poderia ter evitado. Mas no fim das contas, o entretenimento venceu os deslizes. Ou teríamos abandonado a história no meio. Odete não morre. A própria Debora Bloch, sua impecável intérprete nesta versão que chega ao fim, prova: “Já estou preparada para ser chamada de Odete por um bom tempo. Sei que viverei com ela’’, disse a atriz em recente entrevista à coluna Telinha, aqui do EXTRA. A personagem já está no rol das figuras inesquecíveis no imaginário popular. É, portanto, eterna. Imortal. Gabriela Germano é editora-assistente e atua na área de cultura e entretenimento desde 2002. É pós-graduada em Jornalismo Cultural pela Uerj e graduada pela Unesp. Sugestões de temas e opiniões são bem-vindas. Instagram: @gabigermano E-mail: [email protected]
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Os 'baixos' Vista Alegre, Leblon e Botafogo estão entre os lugares mais barulhentos do Rio .
Os 'baixos' Vista Alegre, Leblon e Botafogo estão entre os lugares mais barulhentos do Rio
Botafogo foi incluído no guia britânico Time Out na 29ª posição entre os 39 bairros mais descolados do mundo. Mas é também o quarto colocado em reclamações de pertubações ao sossego protocoladas até 19 de agosto deste ano (últimos dados disponíveis) na central 1746, da Prefeitura do Rio. Perde apenas para Camorim, Copacabana e Barra da Tijuca. Envenenamentos em série: investigação começa com falsa denúncia da própria acusada; 'Infelizmente, ele te matou, você deu mole Novas medidas. Castro sanciona pacote de segurança proposto por Bacellar com restrição a visitas íntimas e monitoramento com IA; entenda A briga pelo direito ao silêncio, garantido por lei, se mostra aguerrida num cenário em que os “baixos” se expandem. As queixas de barulho ao 1746 duplicaram na cidade. Somaram 9.370 em 2024, enquanto de janeiro a 19 de agosto último já totalizavam 19.639. E, no ranking de todos os registros da plataforma, subiram de colocação: de 18º para 9º, do ano passado para 2025. Os dados são do Data.Rio, portal do município, e foram compilados pelo geógrafo Hugo Costa a pedido do GLOBO: — Dos 50 endereços com mais reclamações este ano, 94% já tinham queixas no ano passado, que persistem. Na esquina das ruas Dias Ferreira e General Venâncio Flores, no Leblon, frequentadores são servidos na rua Marcelo Theobald Moradores apontam como justificativas para o crescimento tão alto desses números o avanço de bares para as ruas e a fiscalização deficiente. É o caso de Virgínia Fernandes, diretora da Associação de Moradores e Amigos do Leblon. Ela conta que, há algumas semanas, após publicação de vídeo no Instagram, um bar da Dias Ferreira — está em 57º lugar este ano entre as ruas com mais reclamações—, no Baixo Leblon, foi multado. Uma ação insuficiente, diz ela, em relação ao tamanho do problema: — Cada vez piora mais. Virou moda as pessoas ficarem em pé na rua. A tendência dos bares tem sido a de alugar lugares pequenos, porque acabam se expandindo, tanto com a colocação de mesas e cadeiras em calçadas e vagas, que passou a ser autorizada, quanto para o meio da rua. Quando os bares fecham, chega o pessoal do delivery, e a confusão continua. Imagina como a situação vai ficar no verão. Na Dias Ferreira, no Leblon: mesas e cadeiras dentro e fora do cercadinho na rua Marcelo Theobald ‘Consciência de direitos’ Entre especialistas, a psicóloga clínica Francilene Torraca, doutoranda pela UFRRJ, entende que o aumento expressivo das queixas “tem relação direta com o estado emocional coletivo que vivemos hoje”: — Depois da pandemia, muitas pessoas passaram a valorizar mais o silêncio, a rotina e a sensação de segurança em casa. Ao mesmo tempo, estamos mais ansiosos, irritáveis e sobrecarregados emocionalmente, o que reduz a tolerância a qualquer tipo de estímulo externo, como barulho, festa ou vizinho inconveniente. A psicologia chama isso de redução do limiar de tolerância ao estresse. Além disso, há uma mudança social e comportamental importante: as pessoas estão mais conscientes dos seus direitos e dispostas a expressar incômodos. O ranking do barulho Editoria de Arte Além de se manifestar através do canal oficial e buscar contato com os órgãos responsáveis, vizinhos do barulho estão adotando outras medidas para enfrentar a batalha. Um morador da Rua Fernandes Guimarães, em Botafogo — a 12ª com mais queixas este ano, numa lista que tem nas primeiras posições a Estrada dos Bandeirantes, que corta vários bairros da Zona Sudoeste; a Rua Dias da Cruz, no Méier e Engenho de Dentro; e a Avenida Olegário Maciel, na Barra — colocou janela acústica no apartamento. O que não basta. — Dormimos com tudo fechado, ar e TV ligados. Se desligar a televisão, mesmo com a janela acústica, dá para ouvir o som, porque as paredes não têm tratamento acústico. A bagunça começa quarta, quando tem jogo, e vai até domingo. Os bares fecham por volta das 3h da madrugada nos dias mais movimentados. Depois, o pessoal fica até 5h, 6h, consumindo com os ambulantes. Fecham a rua. Até carro de polícia tem dificuldade de passar — conta o morador, que pede para não ser identificado, com medo de represálias. Ranking do barulho Editoria de Arte Diante da balbúrdia, a administradora Michele Elias, moradora da Arnaldo Quintela — eleita a 8ª rua mais legal do mundo em 2024 pela Time Out — precisou procurar um psiquiatra para que receitasse remédio para dormir. — É barulho por todos os lados. Têm música ao vivo, caixas de som. Minha filha, de 8 anos, não consegue dormir no quarto dela, onde o barulho é pior. Para que ela e meu marido durmam, é preciso ligar a TV nas alturas — conta Michele. — Os bares sempre falam que o movimento traz segurança. Mas, na quinta passada, a farmácia embaixo do meu prédio foi assaltada às 21h47. Desde 2017, a responsabilidade por fiscalizar o barulho no Rio passou a ser da prefeitura. Mesmo assim, com 100 mil ligações, a perturbação do sossego continua sendo o top 1 nos chamados do 190, controlado pela Polícia Militar. Pedra e ovo Da Zona Sul para a Zona Norte, o descontentamento faz eco. Desde maio, um morador da Rua Bariri — 69º lugar em queixas ao 1746 —, em Olaria, reclama do Bariri 22, um bar com cobertura de alumínio, que tem música ao vivo na calçada, especialmente às sextas e aos sábados. Dos 17 protocolos do morador que constam da central até agosto, cinco informam que o estabelecimento foi orientado. — São meses orientando, e o barulho continua. No dia 28 de setembro, à 1h da madrugada, com a janela do meu quarto fechada, medi com meu decibelímetro 71 decibéis — reclama o vizinho, que pede anonimato. — Vou vender o apartamento. Gosto do lugar, mas a saúde da minha família é mais importante. Um dos sócios do Bariri 22, que se apresentou apenas com Rafael, conta que guardas municipais estiveram no local e garante que abaixou o som. Ele também tem suas queixas: — Já jogaram ovo e até pedra na cobertura de alumínio e nos carros. Poderia ter machucado alguém. Ainda no subúrbio, na Avenida Brás de Pina — 11ª entre as ruas com mais reclamações —, o Baixo Vista Alegre se destaca pela quantidade de bares com música ao vivo e som ambiente, e carros estacionados com rádios num volume alto. Baixo Vista Alegre: música ao vivo e caixas de som Marcelo Theobald — Fecho a janela e ligo o ventilador para conseguir dormir. O que incomoda mais é o barulho das motos nos dois sentidos — destaca Rogéria dos Santos, que se mudou para a Brás de Pina há cinco anos. Com um decibelímetro, O GLOBO mediu entre 22h25 e 22h35 da última quinta-feira, quando a frequência era baixa por causa do frio, até 91.4 decibéis na calçada do lado oposto a bares com música ao vivo, quando o máximo permitido após às 22h em áreas comerciais é de 65 decibéis. Também mantendo distância, foram medidos 82.7 decibéis na esquina das ruas Fernandes Guimarães e Arnaldo Quintela, às 23h35; e 83.8 decibéis no cruzamento das ruas Dias Ferreira e General Venâncio Flores, à meia-noite e meia. No Baixo Vista Alegre, aparelho marca 91.4 decibéis em dia de pouco movimento e frio Selma Schmidt Em nota, o presidente do Sindicato de Bares e Restaurantes do Rio de Janeiro (SindRio), Fernando Blower, ressalta que a entidade busca soluções para a boa convivência. “Buscamos orientar e informar para que os negócios do setor possam continuar crescendo e prosperando, sempre em harmonia com a sua vizinhança”, destaca. Medição feita na esquina das ruas Fernandes Guimarães e Arnaldo Quintela em dia de frio Selma Schmidt Operação ‘Ruído Zero’ Este ano, fiscais da Secretaria municipal de Ordem Pública (Seop) e guardas municipais aplicaram 419 multas, notificaram 1.215 estabelecimentos e cassaram seis alvarás por perturbação do sossego — existe mais um processo em tramitação. Em 2024, foram três espaços fechados. Foram medidos até 83.8 decibéis no cruzamento das ruas Dias Ferreira e General Venâncio Flores, à meia-noite e meia da última quinta-feira Selma Schmidt Segundo o secretário Marcus Belchior, não houve licenciamento de novos bares e boates que pudesse justificar o crescimento das queixas este ano. Ele acredita em mudança de comportamento, tanto positiva, no que diz respeito à civilidade dos denunciantes, quanto negativa, em relação ao desrespeito ao próximo. A pasta está estruturando uma operação, batizada inicialmente de “Ruído Zero”. Entre outras iniciativas, a ideia é que sejam realizadas blitzes em pontos com grande concentração de bares. — Vamos buscar soluções tecnológicas e aumentar as ações de conscientização e a fiscalização. A operação terá várias vertentes, entre elas a da conscientização. Reforço que o cidadão continue denunciando, acreditando no 1746 — diz Belchior.
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Carioca dá o papo: o jeito de ser do povo do Rio pelo olhar de influencers e especialistas .
Carioca dá o papo: o jeito de ser do povo do Rio pelo olhar de influencers e especialistas
Não se trata de patrimônio imaterial. Pomposo demais. É mais uma “parada”, ou, como diziam no tempo em que Don Don jogava no Andaraí: um borogodó. Tal e qual os cobiçados cartões-postais da cidade, o jeito de ser do carioca atrai. Tanto que há quem se dedique a interpretá-lo, caprichando nas gírias e no bom humor. De influenciadores digitais a estudiosos, passando até por um “cariocólogo”, muita gente encara o desafio de decifrar a alma encantadora e explicar o comportamento de quem é “natural aqui do Rio de Janeiro”, como canta Zé Kéti em “A voz do morro”. Morte após feijoada: suspeita também responde por atear fogo na casa de ex-marido e por depredar terreiro Vivi para contar: 'Foi uma doença contraída por causa da ganância’, lamenta filho de paciente contaminado por HIV durante transplante A influenciadora Samanta Alves tem origem suburbana como o sambista. Moradora de Madureira, ficou famosa nas redes sociais ao gravar esquetes que apresentam o jeitinho de quem cresceu mais perto da beira da linha do trem do que à beira-mar. — Ser suburbana é conhecer o Rio além de praias e pontos turísticos. É ser desenrolada, saber driblar dificuldades e ainda conseguir rir de uma situação caótica — explica ela. O gaúcho Dirg Verardi e a paranaense Fernanda Fuchs vivem no Rio há cinco anos e são donos da Malhassaum, página virtual em que enfileiram estereótipos cariocas. —Tem o sotaque, a ginga, o improviso e o chinelo. Mas, sendo de fora, noto que o carioca, não importa de onde, tem altivez na fala — observa Fernanda, antes de Dig completar: — Carioca gosta mesmo de “resenha” e de samba. Mesmo que diga que não gosta. O fotógrafo paulista Ricardo Cyrillo se mudou este ano para o Rio e não demorou a se adaptar. Com imagens de drone, ganhou da Secretaria de Turismo do município o prêmio de Influenciador do Rio de Janeiro. Pelo que vê através das lentes, observa “classe” inigualável no uso do chinelo: — O carioca sabe fazer o short e o chinelo funcionarem em qualquer situação. E sempre parece bem vestido. A mesma impressão é compartilhada pelo influenciador britânico Nick Whincup, que mora no Rio há quatro anos e ensina o jeito carioca para os gringos como ele: — Chinelo é uniforme. As gírias se destacam. Já visitei muitos lugares no Brasil, mas o “tá ligado?” é do Rio. E tem a camisa de futebol usada no dia a dia. William Vorhees, de 56 anos, se apresenta como “cariocólogo”, já que estuda a sério o comportamento de seus conterrâneos há mais de uma década. Segundo ele, o que melhor define o carioca é a capacidade de adaptação: —Está sempre atento ao que pode acontecer e pensa rápido em como resolver qualquer situação. Ainda se sente à vontade nas ruas do Rio e não se espanta com gente famosa. O carioca Jeito de falar: Na hora de falar, quem é carioca da gema pronuncia qualquer “s” com aquele chiado inconfundível. Quando ocria diz “esse leite está quente demais”, algumas letras “e” viram “i”, com direito, claro, ao chiado no “s”. Não tem erro. Ah, e é “rolé”, não “rolê”. Papo vai, papo vem: Reclamar da cidade é exclusividade local: o carioca se irrita quando alguém de fora faz isso. Bom de papo, está sempre pronto para conversar, mesmo com estranhos, e, íntimo ou não, palavrão pode virar vírgula. Estilo: Usa short e chinelo em variados ambientes. Mas bastou marcar 23°C que veste um casaco, muitas vezes usado junto com short, afinal, “perna não sente frio”. Tem time e escola de samba de coração, mesmo que não goste de futebol ou de carnaval. Vamos marcar: Encontrar um velho amigo na rua, no mercado ou na noitada termina sempre com aquela promessa: “Quanto tempo! Tudo bem com você? Vamos marcar um chope e botar o papo em dia?”. A resposta é clássica: “Vamos marcar!!!”. Se vai sair do papel, não se sabe. Glossário: No Rio, evento gratuito é 0800, e quem ajuda “dá aquela moral”. Há sempre os “vacilões”, que não querem “dar uma mão” e “metem o pé”. Mas o que ninguém discorda — “fala sério!” —, é que o melhor programa atende por “partiu praia”.
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Semanada ou mesada: o que é ideal para as crianças? Quando começar? Quanto pagar? Vale suspender? .
Semanada ou mesada: o que é ideal para as crianças? Quando começar? Quanto pagar? Vale suspender?
Dar às crianças uma semanada ou mesada pode ser ferramenta de educação financeira. Esse dinheiro não deve ser destinado à compra de itens essenciais para a sobrevivência da criança, como material escolar e comida, mas para desejos pessoais, como guloseimas, brinquedos, figurinhas. É o que explica Priscila Rossi, psicóloga e idealizadora da Escola da Educação Financeira Infantil: — Ela deve compreender que o que está sob responsabilidade dela não será comprado pelos pais e vice-versa. Assim, se ela gastar todo o dinheiro no supermercado no dia em que recebeu, terá que esperar o próximo pagamento para fazer outras compras. Sem tirar o protagonismo dos pequenos nas decisões, os responsáveis devem ser guias nessa dinâmica. Promover conversas leves na rotina sobre o tema e acompanhar a gestão da verba. Rossi sugere o método Mesada Consciente, com a utilização de três cofrinhos pelas crianças: — Um cofrinho para consumo consciente (70%), um para metas (20%) e um para doação (10%). Essa divisão ajuda a criança a visualizar diferentes finalidades para o dinheiro e valores como generosidade, responsabilidade, empatia e planejamento. E os avós também podem ajudar na educação positiva. Aquele dinheirinho enrolado na mão, que virou meme nas redes sociais, pode ser dado aos netos junto a estímulos para integrá-lo à mesada ou semanada recebida. — E tem que ser evitado usar o dinheiro como compensação emocional: ‘Ah, o vovô te ama... toma esse dinheiro’. A criança precisa associar o afeto ao afeto, não ao consumo, pois é um caminho perigoso — ressalta Thiago Godoy, especialista em educação financeira e CEO da Papai Financeiro. Semanada ou mesada? Começamos sempre com a semanada, seja qual for a idade da criança, para a aprendizagem de como lidar com o dinheiro e tomar decisões com ele. Além disso, quanto mais nova for a criança, mais dificuldade ela terá em compreender períodos longos de tempo. Quando começar? Por volta dos seis ou sete anos, quando a criança já entende as operações básicas de soma e subtração. O importante é que a mesada venha acompanhada de orientação. Como definir o valor? O ideal é que a mesada permita que a criança tome pequenas decisões. Não existe valor fixo, mas uma base é 1 real por idade da criança por semana. O valor pode progredir conforme o amadurecimento e as responsabilidades que a criança vai adquirindo. Dinheiro em mãos? Nos primeiros anos, sim. O dinheiro físico ajuda a criança a compreender a finitude. A conta digital (vinculada aos pais, para monitorar movimentações) pode ser introduzida por volta dos 10 ou 11 anos, desde que a criança já tenha entendido a dinâmica do dinheiro. Suspensões são saudáveis? A mesada deve ser constante e previsível, pois representa um espaço seguro para aprender a administrar recursos e fazer escolhas. Não deve ser moeda de troca por bom comportamento ou boas notas. Quando o dinheiro é associado à punição ou recompensa, ele deixa de ter um caráter educativo. Quando intervir? A criança precisa ter clareza de que a mesada é uma ferramenta de aprendizagem e que os pais vão intervir sempre que for necessário. Por exemplo, se ela está usando todo o dinheiro para comprar doces e, como sabemos, isso não é um hábito saudável, deve ser feita uma intervenção. Escolha do presente pode ser lição Para não correr o risco de errar no presente, há quem prefira dar dinheiro aos pequenos. A ida às compras com as crianças, para gastar essa verba recebida nos próximos dias, é uma oportunidade de aprendizado para elas. — É uma oportunidade de mostrar que o presente não é algo trivial. Ela vai perceber o que está dentro do orçamento, o que não está... que dá para comprar dois presentes de determinando preço, mas outro está mais caro do que ela programou gastar — diz Godoy. Essa experiência não precisa ser, no entanto, reservada a datas comemorativas. Levar a criança junto na ida ao mercado torna a atividade mais trabalhosa, mas vira uma aula poderosa, lembra o especialista: — É importante programar essa experiência de forma educativa. Antes, definir um orçamento, fazer a lista do que vai ser comprado, comparar preço. Quando for ao mercado, mostrar o preço e o que é promoção. Eu fiz muito isso com a minha filha, levava na área de coisas a vencer, explicava a validade dos produtos e que dava para a gente comprar coisas mais baratas ali desde que a gente consumisse dentro do prazo. Outra ideia para o dia é dar à criança R$ 10 para ela gastar. Assim, ela ganha autonomia, conhece limites e entende sobre consequências das suas escolhas, que são pilares da educação financeira.
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Aposentadoria não é o fim: profissionais acima dos 60 se reinventam e retornam ao mercado com nova atuação .
Aposentadoria não é o fim: profissionais acima dos 60 se reinventam e retornam ao mercado com nova atuação
A aposentadoria já não representa mais o fim da vida profissional. Cada vez mais pessoas acima dos 60 anos estão redirecionando suas carreiras, seja por questões financeiras, desejo de se manter ativas ou vontade de realizar um sonho. Os números confirmam esse movimento: segundo a Catho, de janeiro a julho, o total de currículos cadastrados por profissionais 60+ cresceu 42,7%, comparando o mesmo período em 2024 e 2025. Márcia Antunes, de 62 anos, é um exemplo desse movimento. Cursando o último período do curso de Nutrição, ela decidiu mudar de área após 35 anos na área de Tecnologia da Informação. — Quando me aposentei, pensei: ‘preciso fazer algo diferente da minha vida’. Trabalhar em ambiente organizacional não dá mais. Você cansa dessa vida louca — diz. Segundo o professor Hugo Cardozo, especialista em mercado de trabalho da Unisuam, diversos fatores explicam o retorno dos 60+ à ativa , de questões financeiras a realização pessoal: — A aposentadoria paga pelo INSS é no máximo de R$ 8 mil. Muitos se aposentam, mas não conseguem parar de trabalhar. E a expectativa e a qualidade de vida aumentaram: envelhecemos melhor hoje em dia. Ou seja, a vida não acaba ali. Tem gente que, mesmo sem precisar do dinheiro quer continuar ativa. Patrícia Suzuki, diretora de RH da Redarbor Brasil, controladora da Catho, diz que o etarismo ainda é um obstáculo para esses profissionais. Segundo uma pesquisa feita pela empresa em 2024, 61% das companhias não têm programas de inclusão para pessoas acima dos 50 anos, e 40% dos gestores têm resistência em contratá-las ou desenvolvê-las. — Apesar de avanços no debate sobre diversidade, muitas empresas ainda não estão preparadas para incluir profissionais com mais de 60 anos. A realidade reforça a necessidade de mudança cultural dentro das organizações. Muitas vezes, a resistência está ligada a estereótipos de que profissionais mais velhos não acompanham o ritmo das inovações ou não se adaptam a novas práticas de trabalho, mas superar essa visão é fundamental — avalia. Conheça algumas histórias ‘Penso em seguir como pesquisadora’ Depoimento da estudante de Ciências Sociais Sandra Lopes, de 64 anos A estudante de Ciências Sociais Sandra Lopes, de 64 anos Arquivo pessoal Trabalhei por muito tempo no comércio, até que fiquei viúva. Na época, tinha acabado de me formar em Direito e havia assumido a responsabilidade de cuidar de cinco irmãos menores. Eu tinha um bom emprego, mas não cheguei a exercer a profissão nem tirei o registro da OAB. Com o tempo, acabei perdendo esse emprego e fui trabalhar como diarista. A gente acaba se acomodando. Além dos meus irmãos, também tive cinco filhos. Perdi muito tempo, não investi em concursos e também não tinha apoio. Em 2023, fiz o vestibular da Uerj, passei e estou cursando Ciências Sociais. Estou no quarto período e penso em seguir como pesquisadora. Não fui fazer graduação pensando em carreira no mercado, porque ele ainda é muito fechado, etarista. Por isso, vejo na pesquisa um caminho com mais acessibilidade para pessoas idosas. ‘Nunca pensei em parar de trabalhar’ Depoimento do empreendedor Felipe Albuquerque, de 61 anos O empreendedor Felipe Albuquerque, de 61 anos Arquivo pessoal A minha vida inteira procurei trabalhar com coisas que fizessem sentido para mim. Nunca pensei, de fato, em me aposentar. Parar de trabalhar nunca passou pela minha cabeça, eu apenas mudei o foco. Percebi que aquele mercado de Educação Física já não fazia mais sentido para mim, então busquei outra opção que me trouxesse realização profissional e retorno financeiro. Atualmente, ainda não recebo aposentadoria, mas em algum momento isso vai acontecer. Mas só vou parar de trabalhar se, por acaso, eu não tiver mais condições de fazer nada. Eu penso: por que parar? É como ter uma Ferrari na garagem e deixá-la apenas parada, sem usar. Eu estou com 61 anos e com o mesmo pique que eu tinha aos 30, e isso tudo porque ainda tenho propósito na vida. ‘Decidi mudar completamente de área’ A estudante de Nutrição Márcia Antunes, de 62 anos Arquivo pessoal Depois que me aposentei, tirei um ano sabático e, ao voltar, comecei a pensar no que queria fazer. Foi quando decidi mudar completamente (de área). Fiz uma pós-graduação em Ayurveda, que é uma medicina tradicional da Índia. No meio do curso, percebi que a base de tudo era a nutrição, e entendi que precisava olhar com mais cuidado para isso. Foi aí que resolvi entrar na faculdade de Nutrição. Acho que o mercado ainda não está preparado para absorver esse novo nicho. As pessoas te olham de forma diferente. No meu caso, minha vida já está construída, eu não dependo da Nutrição para sobreviver. Mas para quem precisa disso, é difícil, porque não é fácil mesmo. Eu não encontrei tanta dificuldade por conta da faculdade. Mas posso dizer que, a partir dos 60 anos, o mercado é ingrato. Ainda assim, acredito que a pessoa não pode desistir. Informalidade ainda é uma preocupação A participação de pessoas com 60 anos ou mais na força de trabalho tem crescido ao longo dos anos. No quarto trimestre de 2012, 22,9% dos idosos estavam na força de trabalho, mostra um estudo feito pelo FGV Ibre. No mesmo período de 2024, subiu para 25,2%. Entre 2012 e 2024, cerca de 3,7 milhões da chamada “geração prateada” ingressou no mercado. Desse total, cerca de 3,5 milhões estavam empregados, o que representa 95,6% dos que entraram no mercado de trabalho nesse período. Apesar disso, o estudo aponta que, no quarto trimestre de 2024, 53,8% dos trabalhadores 60+ estavam em ocupações informais, índice superior à média nacional, de 38,6%, e também maior do que o de faixas etárias próximas. — Do ponto de vista de longo prazo, considero positiva a inserção de pessoas idosas no mercado de trabalho, especialmente diante da redução da população jovem. O que me preocupa é a forma como essa inserção tem acontecido. Se esse idoso já está há muito tempo em um “bico”, isso indica que ele pode estar em funções mal remuneradas e sem nenhuma garantia. É fundamental que a legislação encontre uma forma de acolher essa realidade. Caso contrário, a tendência é vermos um aumento da informalidade entre os idosos — avalia Janaína Feijó, pesquisadora da área de Economia Aplicada do FGV Ibre e autora do estudo. Abertura de novos negócios cresce Enquanto alguns buscam uma nova formação para retornar ao mercado de trabalho, outros optam por investir no próprio negócio. Um levantamento feito pelo Sebrae Rio mostra que o empreendedorismo entre pessoas com mais de 60 anos cresceu 6,6% no segundo trimestre de 2025, em relação ao primeiro. Foi a faixa etária com o maior percentual de crescimento. No Estado do Rio, os empreendedores 60+ já representam 16% do total de donos de negócios. Apesar da alta, 72% desses empreendedores ainda atuam na informalidade. Para Antonio Alvarenga, diretor-superintendente do Sebrae Rio, o principal motivo é a falta de informação ou o fato de o negócio ainda estar em fase inicial: — Pela falta de informação ou pelo negócio ser embrionário, muitos desconhecem quais são os direitos, os benefícios e as obrigações. A formalização de uma empresa em MEI é uma oportunidade para quem deseja sair da informalidade e garantir as vantagens do Seguro Social. Segmentos O setor de serviços concentra a maior parte desses empreendedores, com 55% de participação. Em seguida, aparecem o comércio (19%), a construção (11%), a indústria (10%) e a agropecuária (4%). Quando se trata de rendimento, aqueles com mais de 60 anos têm a segunda maior média salarial entre todas as faixas, com R$ 4.028,97, atrás apenas da faixa dos 40 aos 59 anos. O que considerar ao recomeçar aos 60 anos Oportunidades Experiência valorizada: muitos setores demandam maturidade e histórico profissional Satisfação pessoal: recomeçar em uma área com mais propósito ou afinidade pode aumentar o bem-estar e a motivação. Manutenção ativa no mercado: manter-se no mercado gera benefícios financeiros e pode contribuir para a saúde mental e emocional. Diversificação de renda: iniciar um negócio ou buscar um novo emprego pode ajudar a complementar aposentadorias, ou pensões. Rede de contatos consolidada: relacionamentos construídos ao longo da vida profissional podem facilitar a entrada em novos projetos ou setores. Desafios Investimento em capacitação: novos cursos, certificações ou materiais exigem tempo e dinheiro. Em alguns casos, a pessoa pode deixar de ganhar enquanto estuda. Incerteza financeira: pode levar tempo até alcançar estabilidade ou renda suficiente na nova ocupação. Barreiras no mercado formal: o processo de recolocação tende a ser mais demorado, e muitas vezes implica aceitar cargos com salários menores. Etarismo: preconceito no mercado de trabalho pode dificultar recolocação formal. Concorrência com gerações mais jovens: adaptação tecnológica e pressão por atualização constante podem ser maiores.
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De Ayrton Senna a Danton Mello: Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida tem acervo com objetos de famosos; veja fotos .
De Ayrton Senna a Danton Mello: Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida tem acervo com objetos de famosos; veja fotos
No subsolo do Santuário Nacional de Aparecida, a Sala das Promessas, também conhecida como Sala dos Milagres, é uma espécie de cápsula do tempo da fé brasileira. Desde 1974, o espaço recebe ex-votos, que são objetos, cartas, fotos e testemunhos de devotos que vêm agradecer graças recebidas ou pedir proteção. Por mês, aproximadamente 19 mil ex-votos chegam até lá, número que chega a 30 mil em outubro. Hoje, são cerca de 70 mil fotografias em exposição. Nossa Senhora em especial: Isabel Fillardis relembra milagres em sua vida: 'Minha fé me trouxe até aqui' Dia das Crianças: Musicais, circo, oficinas, shows e festivais tomam conta da cidade E entre tantos devotos, os famosos também deixam suas marcas de gratidão e é impossível não se emocionar. Por lá, há uma plaquinha de família de Danton Mello, datada de 1998, ano em que o ator conseguiu se recuperar após um grave acidente de helicóptero no Monte Roraima. Danton sobreviveu a 30 horas de espera até o resgate e conseguiu retornar à vida e à televisão. O espaço também guarda objetos de nomes como Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro, que levou um broche com a imagem de Nossa Senhora Aparecida em sua missão ao espaço, em 2006. A peça hoje repousa na Sala das Promessas junto com uma mensagem escrita pelo astronauta. O astronauta brasileiro Marcos Pontes levou um broche de Nossa Senhora Aparecida ao espaço em 2006 e deixou agradecimento no Santuário Nacional de Aparecida Isabella Músicos e artistas deixaram suas marcas: CDs de Gian e Giovani, Raça Negra, Tânia Mara, Rick & Renner, Thiaguinho e MC Guimê. Também há vestidos de Miss Brasil, como Débora Lyra (2010) e Natália Guimarães (2007). Por lá, também há fotos de Klara Castanho, Luan Santana, Carol Macedo e Anderson di Rizzi. CDs de Thiaguinho e MC Guimê como ex-votos, acompanhado de mensagem de gratidão Isabella Cardoso Débora Lyra e Natália Guimarães deixaram seus vestidos de Miss Brasil como símbolo de fé e gratidão no Santuário Nacional de Aparecida Isabella Cardoso Klara Castanho deixou vestido e foto com Paolla Oliveira e Mateus Solano em homenagem à proteção da santa no Santuário Nacional de Aparecida Isabella Cardoso Marcos Mion deixou um grande Banner do "Caldeirão com Mion". Na sala, também há luvas e o capacete de Ayrton Senna. Pedro Leonardo, que sofreu um grave acidente de carro em 2012, deixou uma carta emocionada na Sala das Promessas, agradecendo cada oração feita por ele e pedindo que Nossa Senhora abençoe todos os lares. Banner do "Caldeirão do Mion" no Santuário Nacional de Aparecida Isabella Cardoso “Venho hoje aqui na sua casa, Ó Mãezinha de Aparecida, agradecer todos os milagres recebidos… Que a Sra. entre nos lares e abençoe a cada pessoa”, escreveu o cantor, que também deixou uma cabeça de cera como ex-voto. Carta emocionada e cabeça de cera em homenagem à proteção após grave acidente de carro de Pedro Leonardo Isabella Cardoso O atleta Ronaldo Nazário também deixou uma réplica de cera de um joelho, em agradecimento à recuperação de cirurgias. O Fenômeno também é lembrado com uma camisa autografada exposta na Sala dos Milagres. Já Renato Aragão trouxe uma mochila com uma réplica da imagem de Nossa Senhora durante peregrinação finalizando a campanha Criança Esperança em 1999 e ela ainda continua lá. Ronaldo Nazário deixou no Santuário Nacional de Aparecida camisa autografada e réplica de joelho em agradecimento à recuperação de cirurgias Isabella Cardoso Foto de Luan Santana, uniforme de Paquita e foto de Anderson di Rizzi no Santuário Nacional de Aparecida Isabella Cardoso Renato Aragão (Didi) – Mochila usada durante peregrinação em campanha do Criança Esperança 1999 Isabella Cardoso
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Órfãos nas novelas da Globo, Elis Cabral, Davi Malizia e Luara Telles visitam orfanato em homenagem ao Dia das Crianças; veja como foi .
Órfãos nas novelas da Globo, Elis Cabral, Davi Malizia e Luara Telles visitam orfanato em homenagem ao Dia das Crianças; veja como foi
Era para ser só mais um dia de gravação, mas o cenário mudou. Em vez dos Estúdios Globo, Luara Telles, a Sarita de “Vale tudo”; Elis Cabral, a Sofia de “Dona de mim”; e Davi Malizia, o Samir de ‘Êta mundo melhor!”, visitaram o Orfanato Santa Rita de Cássia, na Zona Sudoeste do Rio, a convite da Canal Extra. Os três atores mirins, que interpretam personagens com histórias ligadas à orfandade em suas respectivas tramas, comemoraram o Dia das Crianças antecipadamente conhecendo meninas de até 10 anos na instituição de acolhimento administrada pelas Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora do Bom Conselho. O local acolhe crianças em dois programas distintos. Há meninas órfãs ou afastadas da família que vivem ali temporariamente; e há outras que passam o dia recebendo educação, alimentação e atividades socioeducativas, mas voltam para casa à noite. Novela: Quem matou Odete Roitman em ‘Vale tudo’? Debora Bloch agita o ‘Domingão’ ao falar sobre mistério Última semana da novela: Cena inédita de ‘Vale tudo’ mostra Odete em choque ao encarar Heleninha instantes antes de morrer Logo que os portões do orfanato se abriram, os três se surpreenderam com o carinho de quem trabalha lá: “Aqui não é igual ao de ‘Êta mundo melhor!’. As pessoas são boazinhas”, festejou Davi, lembrando as maldades de Zulma (Heloisa Périssé), diretora na Casa dos Anjos da novela das seis. Ele e as duas amigas chegaram com os braços cheios de saquinhos de doces e uma empolgação que não cabia neles. “Eu consigo, eu consigo!”, dizia Elis, equilibrando vários pacotinhos coloridos nas mãos enquanto seguia com pressa para a sala onde as crianças faziam atividades. A recepção foi animada. As meninas da Turma do Sol, de 7 a 10 anos, cantaram uma musiquinha de boas-vindas: “Com Jesus, queremos dizer / essa turma ama vocês / bom dia, paz e bem, Turma do Sol!”, entoaram em alguns dos trechos. E todas logo reconheceram os rostinhos da TV, abrindo um sorrisão e chamando-os pelos nomes dos personagens. “É a Sarita!”, “É a Sofia!” “É o Samir!” foram escapando entre risadas. Quando a professora perguntou se queriam dar um abraço neles, o coro foi imediato: “Sim!”. Uma a uma, as pequenas receberam os presentes dos visitantes, agradecendo com um “obrigada” sincero. Crianças da Turma do Sol do Orfanato Santa Rita de Cássia cantaram uma música de boas-vindas para os atores mirins Elis Cabral, Luara Telles e Davi Malizia Leo Martins — Eu fiquei bem feliz porque eu senti que elas me acompanhavam na novela — contou Elis, intérprete de Sofia, que perdeu a mãe ainda bebê e depois o pai adotivo Abel (Tony Ramos) em “Dona de mim”. Davi completou, com um sorriso largo: — Eu não gosto, eu amo quando sou reconhecido! Me sinto muito feliz e honrado! Initial plugin text Depois, o trio seguiu para a Turma da Lua, com meninas de 4 a 6 anos, que prontamente começaram a cantar outra musiquinha para os atores. No começo, o encontro foi mais tímido, até que elas se deram conta de quem eram os visitantes, muito abraçados em seguida. Crianças da Turma da Lua do Orfanato Santa Rita de Cássia cantaram uma música de boas-vindas para os atores mirins Elis Cabral, Luara Telles e Davi Malizia Leo Martins Das salas para o pátio, o elenco da Globo seguiu cercado de olhares curiosos. Por lá, a distância que poderia haver entre crianças que não se conheciam se desfez em segundos. “Agora pode brincar!”, anunciou uma das garotinhas do orfanato, convidando todos para o escorrega e o balanço. Elis e Luara logo foram escorregar e também quiseram entrar na casinha. Já Davi agarrou uma bola e ia com um pouco mais de calma nos outros brinquedos por conta da operação de apendicite que fez recentemente. Fotos não faltaram para registrar o momento. Enquanto isso, algumas meninas aproveitaram para voltar na sala e pegar seus cadernos para garantirem autógrafos dos atores mirins. — Eu já tinha treinado minha assinatura. E pensei em tudo sozinha! — disse uma orgulhosa Elis. Davi e Luara também capricharam! Davi Malizia capricha na assinatura do seu autógrafo Isabella Cardoso — Eu coloco uma estrela de Davi em cima da letra i e assino MZ, de Malizia. Eu acho Z uma letra forte! — explicou o ator, que vive o desaparecido filho de Candinho (Sergio Guizé) em “Êta mundo melhor!”. Luara, que vive a filha adotiva de Laís (Lorena Lima) e Cecília (Maeve Jinkings) na novela das nove, contou como gosta de escrever seu nome: — Eu faço um L bem grandão! (risos) Luara Telles distribuindo seu autógrafo Isabella Cardoso Depois de um tempinho, as crianças do Santa Rita de Cássia pararam de brincar para ir à missa. Mas a galerinha continuava querendo a presença dos novos coleguinhas. Luara Telles, Elis Cabral e Davi Malizia no pátio do Orfanato Santa Rita de Cássia Leo Martins “Tia, a gente vai ‘fazer’ missa. Eles podem ir um pouquinho com a gente?”, perguntou uma delas. Enquanto as meninas foram rezar, os atores aproveitaram para conhecer mais cômodos do orfanato da vida real e se surpreenderam com o que viram, parando para brincar com os brinquedos espalhados pelos quartos e pelas áreas de convivência. — Eu imaginava uma casinha tipo a da Zulma, mas sem as crianças trabalharem, né? Só brincando. Mas não pensei que era assim gigante e bonito! — disse ele, acrescentando sobre seu personagem: — Samir cresceu sem pai e sem mãe, mas é feliz e otimista. Quero que ele encontre o pai e viva feliz. É só o Candinho ver a marca que ele tem na perna! Luara aproveita a deixa pra falar sobre a rotina de Sarita após ganhar uma família em “Vale tudo”: Abraços, risadas e fotos: trio mirim Luara Telles, Davi Malizia e Elis Cabral, transformou a manhã no Orfanato Santa Rita de Cássia em um verdadeiro capítulo de alegria Leo Martins — Eu amo o quarto dela e a pousada, que é muito linda. E adoro o café da manhã! É grandão: tem achocolatado, iogurte, pão, muita coisa boa! Davi reagiu imediatamente: — Zulma só compra uma comida melhor quando a gente vende os livros do coração. Quando tá de mau humor, é só pão duro e leite aguado. Enquanto ela come o bolo de chocolate na nossa frente... Elis, então, diz o que faria se precisasse lidar com Zulma: — Eu ia enfurnar uns três pedaços de bolo num canto para comer depois! Antes de irem embora, os três ficaram um tempo na missa, com os olhos atentos ao padre e um silêncio respeitoso. — Eu oro sempre de manhã, agradecendo pela minha casa, minha família e por estar bem e trabalhando — revelou Davi. É... Parece que esse trio gosta muito de trabalhar nas novelas! — Também oro pelos meus pais, minha família e por prosperidade. É muito legal atuar — completou Luara, seguida de Elis, que conta fazer pedidos, de uma forma mais inusitada. — Peço algo toda vez que cai um cílio. Dizem que assim o pedido se realiza. Peço muitos trabalhos também! — contou. E foi assim, entre doces, brinquedos, orações e risadas, que o trio mirim se despediu do orfanato levando e deixando lembranças.
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Deputado apresenta projeto de lei que pune universidades que não mudarem o nome de ruas nas suas instalações para Charlie Kirk .
Deputado apresenta projeto de lei que pune universidades que não mudarem o nome de ruas nas suas instalações para Charlie Kirk
O deputado republicano da Flórida (EUA) Kevin Steele, apresentou um projeto de lei que praticamente obriga instituições de ensino superior do estado a renomear ruas em suas instalações em homenagem ao ativista conservador Charlie Kirk, assassinado durante evento em Utah no mês passado. A medida é considerada bem rigorosa, já que prevê a suspensão de verbas estaduais para as universidades que não cumprirem a determinação. “O repasse de verbas estaduais será suspenso para qualquer universidade estadual ou instituição do Sistema de Faculdades da Flórida cujo conselho administrativo não renomear a via ou trecho (no campius) indicado nos parágrafos (1) e (2) dentro de 90 dias após a entrada em vigor desta lei”, diz o texto da proposta, de acordo com a Fox News. “É uma honra apresentar o HB 113, que renomeia uma rua em cada uma das 40 instituições públicas da Flórida para Charlie James Kirk”, disse Steele em publicação no X. “Meu objetivo com este projeto é manter o legado dele vivo para gerações de estudantes que frequentarão nossas escolas e terão contato com diversas ideias”, acrescentou o republicano. Charlie Kirk em universidade de Utah AFP Alguns exemplos citados no próprio texto da proposta incluem: “A New College of Florida deve renomear a College Drive como Charlie James Kirk Drive”, “A University of Florida deve renomear a Stadium Road como Charlie James Kirk Road” e “O Hillsborough College deve renomear o West Tampa Bay Boulevard, entre a Air Cargo Road e a North Dale Mabry, como Charlie James Kirk Drive.” Erika e Charlie Kirk em baile da Turning Point USA em janeiro de 2025 AFP Kirk foi morto com um tiro no pescoço durante escala da sua turnê nacional numa universidade em Utah. Tyler Robinson, de 22 anos, foi preso sob a acusação de ter feito o disparo. Erika Kirk, a viúva, tem sido forjada para ser mais do que a "sucessora natural" do marido. A ideia é transformá-la numa herdeira ainda mais fundamentalista que o marido. A exaltação da religiosidade tem dado impulso a essa imagem, que ganha ares de "messias".
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Lugar de fala dos crias: EXTRA quer ouvir o que os moradores de comunidades do Rio têm a dizer .
Lugar de fala dos crias: EXTRA quer ouvir o que os moradores de comunidades do Rio têm a dizer
As favelas do Rio sempre tiveram muito a dizer — e agora têm mais um espaço para serem ouvidas. O EXTRA lançou uma pesquisa inédita voltada aos moradores das comunidades cariocas, para entender o que precisa mudar e quais são as prioridades de quem vive o dia a dia desses territórios. Temas que impactam diretamente o cotidiano estão no levantamento, como saúde, educação, transporte, segurança e emprego. O questionário, que leva poucos minutos para ser respondido, pode ser acessado neste link, e você participa de forma anônima. Morte após feijoada: suspeita também responde por atear fogo na casa de ex-marido e por depredar terreiro Vivi para contar: 'Foi uma doença contraída por causa da ganância’, lamenta filho de paciente contaminado por HIV durante transplante A iniciativa busca colocar as favelas no centro da conversa sobre seu territórios, reconhecendo que ninguém entende melhor os desafios das comunidades do que quem mora nelas. É uma oportunidade de fazer com que as ideias e demandas dos moradores ganhem força e cheguem mais longe. Como parte dessa escuta, o projeto EXTRA Favelas também realiza uma série de debates gratuitos em diferentes comunidades do Rio. O próximo encontro será amanhã, das 14h às 17h, na Vila Olímpica do Alemão (Estrada do Itararé 526–596, em Ramos), com o tema “Mobilidade”. Os interessados em acompanhar a conversa podem se inscrever por aqui. A iniciativa é realizada pelo EXTRA, com o apoio da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, e segue percorrendo as favelas para aproximar moradores, especialistas e autoridades em torno de um objetivo comum: fortalecer o protagonismo das periferias cariocas. O fundador e editor-chefe do jornal Voz das Comunidades, Rene Silva, destacou a importância da pesquisa: — É muito importante essa pesquisa que o EXTRA está fazendo, principalmente para entender quais são as demandas reais das comunidades. Na maioria das vezes, o poder público chega para fazer uma obra sem perguntar se aquilo realmente faz sentido para quem mora ali, se é o que a população precisa. Simplesmente aprovam e executam, sem diálogo. Por isso, esse processo de escuta é fundamental. É ouvindo os moradores que se entende o que é prioridade. O que o EXTRA está fazendo, junto com a Câmara Municipal, é essencial para que as vozes das comunidades sejam ouvidas e respeitadas. Já o Preto Zezé, Presidente da Central Única das Favelas (Cufa), afirmou que todo mundo ganha quando um diálogo verdadeiro é estabelecido. — Muitas vezes, quando esses territórios aparecem nos grandes meios de comunicação, é em situações de violência, o que acaba reforçando estigmas e afastando ainda mais as pessoas. Quando existe um diálogo verdadeiro, como o que o EXTRA está propondo com essa pesquisa, todo mundo ganha: a favela, o jornal e a cidade. A dona e restaurante e moradora do Vidigal Jaciara Santos da Silva pontuou que a pesquisa realizada pelo Extra é mais uma forma de se fazer presente na sociedade. — Achei muito legal o olhar que a pesquisa tem sobre a favela, porque dá chance de nós, favelados, estarmos presentes no cotidiano de uma sociedade que nem sempre nos enxerga. A pesquisa é muito importante, porque ajuda moradores a refletir sobre coisas que talvez a gente, de dentro, não perceba. Só quem conhece de verdade a realidade do território é o próprio favelado. Também do Vidigal, a chef de cozinha Rafaela Antunes falou sobre a necessidade da favela ter voz: — Gostei do olhar para os jovens no Vidigal, porque eles são os futuros do nosso país. É importante participar dessa pesquisa, porque faço parte da solução também — tenho um projeto social e posso ser ouvida. Acho essencial que quem mora na favela tenha voz sobre ela. Valéria Monteiro, conhecida como Lela Freedom, é empresária e moradora do Complexo de Alemão. Para ela, a pesquisa representa um espaço de escuta importante para os moradores. — As perguntas foram muito bem elaboradas, tanto para quem vive na favela quanto para quem vive no Rio de Janeiro. O mais importante é esse espaço de escuta, a gente se sente ouvido, valorizado, percebe que tem voz. Ver essa preocupação, atenção e abrir diálogo com as favelas é algo incrível. Acho que essa pesquisa pode ajudar muito a construir caminhos juntos. O repórter fotográfico Dan Delmiro também falou sobre a necessidade de um espaço para os favelados serem ouvidos. — A recepção em ter um olhar diferenciado pela favela me chamou a atenção. A pesquisa relacionada à favela é de grande importância para contribuir. Todo favelado precisa de um espaço para ser ouvido e, como sempre foi difícil essa oportunidade, a hora é essa — disse.
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Educação financeira na infância: veja lições para cada faixa etária e ferramentas lúdicas .
Educação financeira na infância: veja lições para cada faixa etária e ferramentas lúdicas
No Brasil, metade dos pais começam a falar sobre finanças com os filhos antes dos 8 anos. É o que revelou a pesquisa da Serasa em parceria com o Instituto Opinion Box, divulgada neste mês de outubro. Eles estão no caminho certo, e o grupo precisa crescer. A educação financeira, introduzida de forma leve e até lúdica, pode ser uma grande herança, afastando do futuro dos filhos a inadimplência e problemas de saúde mental decorrentes dela. — Um dos principais erros é acreditar que educar financeiramente significa apenas acumular dinheiro. O objetivo não é estabelecer metas rígidas ou incentivar o empreendedorismo precoce, mas ajudar a criança a compreender, de maneira prática e acessível, o papel do dinheiro no dia a dia — afirma Eduardo Trigueiro, educador financeiro do Sicoob: — A educação financeira desde a infância é fundamental para formar adultos mais conscientes e autônomos em suas escolhas. Em comemoração ao dia das crianças, o EXTRA traz um guia de como tratar do assunto em casa. Ana Rosa Vilches, diretora de projetos especiais da DSOP Educação Financeira, elaborou dicas para cada faixa etária. A reportagem apresenta ainda ferramentas lúdicas para ensinar aos pequenos e um tira-dúvidas sobre o pagamento de semanada ou mesada. Mas o aprendizado também está na economia do lar. — É muito importante ter uma tranquilidade para falar disso e já começar a incluir a criança desde muito pequena na economia doméstica. Para ela, não faz diferença se a conta de luz é R$ 200, R$ 300 ou R$ 500. Mas ela pode entender que quando a luz fica acesa sem necessidade custa dinheiro. E o dinheiro vem do trabalho. Incluir a criança nesse cuidado é educação financeira — diz Thiago Godoy, especialista em educação financeira e CEO da Papai Financeiro. Confira dicas por idade 2 a 4 anos - A educação financeira neste período é simbólica, trabalhando, através de diálogo e brincadeiras, ideias de desejo e necessidade, escolhas e consequências, espera e recompensa, compartilhamento e solidariedade. A tarefa de organizar e guardar brinquedos, combinados sobre presentes, jogos de escolhas simples ajudam a criar imagens mentais desses conceitos. 5 a 6 anos - É hora de entender o dinheiro como meio de troca e obtido através do trabalho, introduzir a ideia de guardar para o futuro, e discutir o valor das coisas, afinal, nem tudo que custa muito é melhor. Consumo consciente, evitando desperdícios, também é pauta para os pequenos destas idades. Decisões como gastar ou guardar pequenas quantias, brincar de mercadinho, jogos de desejo x necessidade, contação de histórias com temas financeiros podem ajudar nessa fase. 7 a 11 anos - Nessa idade, o conceito de orçamento já pode ser apresentado, ensinando a criança a planejar o que fazer com o dinheiro que se tem e entender a relação entre entrada e saída de dinheiro. Com o amadurecimento, ela pode até perceber o impacto da propaganda nas decisões e ter conhecimentos iniciais sobre como funciona o sistema financeiro: banco, moeda, cartão... É recomendável organizar seu cofrinho, pesquisar preços e ter um caderno de finanças pessoais. 12 a 17 anos - Até os 14 anos, é possível avançar em conceitos como orçamento pessoal, propaganda e consumo, poupança e metas. A partir dos 15, podem entrar nas conversas os investimentos, como poupança e Tesouro Direto; juros simples e compostos; crédito e endividamento; planejamento de vida financeira para estudo, compra de um bem, carreira e viagem; e até o empreendedorismo. Conheça ferramentas lúdicas 'Meu primeiro violão' Voltado para crianças a partir de seis anos, o ebook elaborado pela Rico Investimentos acompanha o Urso Enrico, que se encanta por um violão ao assistir a uma apresentação da banda Riconautas e precisa aprender a se organizar financeiramente para conquistar seus sonhos. O download é gratuito no link https://lps.rico.com.vc/ebook-livro-infantil. Coleção Financinhas O Programa Financinhas, do Sicoob, tem uma coleção de livros voltados a crianças do ensino fundamental I (6 a 10 anos), que podem ser acessados gratuitamente no site: https://www.institutosicoob.org.br/programas/eixo-cidadania-financeira/programa-financinhas.html . Entre os livros estão: "Caio achou uma moedinha" e "Marina esqueceu de desligar a televisão". Há acessibilidade em áudio e Libras, e algumas histórias estão animadas no Youtube. Turma da Mônica O Sicredi tem uma parceria com a Turma da Monica, em vídeos que explicam pra criançada sobre a origem do dinheiro, orçamento familiar e como funcionam compras à vista ou a prazo. Os conteúdos, voltados a crianças de 6 a 11 anos, podem ser vistos no site https://www.sicredi.com.br/sites/turmadamonica/. 'Bemi: lições de valor' O Instituto Marina e Flávio Guimarães disponibiliza gratuitamente uma história sobre o esquilo Bemi e as crianças Gabi e Miguel descobrindo a origem do dinheiro e como manter uma vida financeira equilibrada. Voltado a crianças e adolescentes de 6 a 15 anos, o ebook pode ser baixado no link https://institutomarinaeflavioguimaraes.my.canva.site/institutomfg#home ou na Amazon. Rolê que Rende O Banco do Brasil lançou um jogo educativo para crianças a partir de 5 anos, com uma dinâmica de desafios e decisões sobre consumo, poupança e planejamento. O jogo está disponível no Roblox de forma gratuita. Universo Caixa Na plataforma de jogos Roblox, os jogadores podem acumular moedas fictícias ao completar desafios, poupar e investi-los no ambiente virtual. Com isso, desbloqueiam novas fases, acessórios e boosts como boné, mochila e óculos, que melhoram o desempenho dentro do universo. Brincadeiras Nesta semana, Serasa publicou um guia para falar sobre finanças com as crianças. Nele, a mestre em Economia e educadora financeira Ana Carolina Alves indicou outras formas de ensinar finanças brincando. Banco: que tal desenhar as próprias moedas e cédulas de dinheiro? É uma maneira divertida de ensinar sobre quanto vale o dinheiro e brincar de depósitos e empréstimos, por exemplo. Mercadinho: essa brincadeira clássica entre as crianças é uma forma divertida de ensinar a lidar com o troco e a fazer compras com um orçamento limitado. Para comprar Alguns presentes também podem educar, aponta Ana Carolina Alves, que listou jogos de tabuleiro e livros clássicos para introduzir finanças às crianças. O Banco Imobiliário Junior (Estrela), como o clássico, exercita noções de compra e venda de propriedades,mas ganhou regras simplificadas para crianças a partir de cinco anos. No Jogo da Mesada (Estrela), a partir de seis anos, as crianças precisam combinar gastos e empréstimos com o recebimento da mesada para chegar ao fim do mês com dinheiro. Nas livrarias, uma das indicações é "Como se Fosse Dinheiro" (Ruth Rocha), a história de um menino que sempre recebia balas de troco na cantina da escola e resolve levar uma galinha para pagar os lanches. 'Falar sobre sonhos é uma forma poderosa de ensinar' Leia depoimento de Priscila Rossi, psicóloga e idealizadora da Escola da Educação Financeira Infantil: Falar sobre sonhos é uma forma poderosa de ensinar sobre planejamento. A criança precisa entender que todo sonho tem um caminho que passa por planejamento, tempo e dinheiro. Uma atividade lúdica que gosto muito é o “Mapa da Meta”: a criança define, junto com os pais, uma meta (quanto custa, quanto precisa guardar, quanto tempo leva) e se planeja para alcançá-la. Assim, ela aprende que dinheiro é uma ferramenta para realizar objetivos. Um ponto importante aqui é que é recomendado que a criança comece planejando metas de curto prazo (1 a 3 meses) para que ela possa vivenciar todo o processo e alcançar o resultado. Isso ajuda na internalização do conhecimento. A criança também pode (e deve) participar dos planos e metas da família, onde todos têm um objetivo comum e trabalham para isso
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Confusão generalizada no Spaten Fight Night 2 coloca à prova imagem da marca, mas especialistas veem oportunidade .
Confusão generalizada no Spaten Fight Night 2 coloca à prova imagem da marca, mas especialistas veem oportunidade
Código de vestimenta Black tie, celebridades com presença VIP e espaço ostentosamente verde complementavam o cenário luxuoso para o evento de luta da Spaten Fight Night 2, que terminou de forma contrastante, com uma confusão generalizada entre as equipes dos multicampeões de boxe Acelino “Popó” Freitas e de MMA Wanderlei Silva. A briga, no último dia 27, teve um saldo negativo para os dois. Mesmo que estivessem no ringue tentando conter os ânimos dos seus corners (equipe de apoio), ambos saíram com lesões físicas. Popó, de 50 anos, que quebrou a mão direita, anunciou a aposentadoria e, ao GLOBO, o desejo de continuar ajudando a “revelar talentos”, mas sem subir ao ringue novamente, nem mesmo como treinador. Já Wanderlei, de 49, informou nas redes sociais fraturas nas órbitas da face e no nariz após o soco de Rafael Freitas, o filho do Popó, que invadiu o ringue, golpeou-o por trás e o nocauteou na sequência. O ex-UFC ainda disse que poderia processar o filho do adversário. Um festival de memes A confusão também deixou a equipe da Spaten atônita no dia do evento e, depois, receosa sobre a exposição da imagem da cervejaria à opinião pública. Os temidos memes após a confusão, no entanto, mostraram que o rótulo foi pouco atingido pelas detratores das redes sociais, em comparação aos atletas e corners. — No fim, a pessoa quer ver um negócio de autenticidade, de emoção, uma luta de verdade. E isso aconteceu, porque a verdade que é uma briga com uma cara descontrolada está o mais próxima possível de uma luta sem regras — diz o pesquisador de lutas Leandro Paiva. Werdum (de moletom preto e luva branca) atinge filho de Popó em briga após luta Reprodução/Combate Ainda assim, a diretoria não definiu se fará uma terceira edição e está esperando a poeira baixar para novas ações. Não querem deixar a impressão de estarem surfando na onda da violência, segundo fontes. Esse posicionamento de uma marca recém-chegada ao Brasil (em 2021), segundo o diretor da Sport Venue, Amir Somoggi, é importante para mostra que a brand não tem intuito de apenas “bombar nas redes”, mas de criar um vínculo que gere identificação a longo prazo com o esporte. — A marca saiu arranhada na polêmica, mas havemos de convir que ninguém sabia direito que a Spaten patrocinava esportes de contato, e agora ninguém tem dúvida que é a marca mais associada a isso — diz Somoggi. Pertencente à multinacional AB-Inbev , a cerveja alemã foi trazida com o objetivo de disputar uma fatia dos consumidores da categoria premium, alvos da holandesa Heineken, que patrocina a Champions League desde 1994. Após o evento de luta com Anderson Silva como destaque em 2024, a Spaten quis repetir o feito em 2025. No entanto, desta vez o trash talking (expressão em inglês para provocações como as relacionadas às lutas) antes do duelo gerou um ambiente hostil entre as equipes para o qual a organização não estava preparada. 'Trash talking' pago A provocação é um artifício muito usado por lutadores. O peso-pesado brasileiro peso-pesado do UFC Valter Walker afirma não sentir o efeito quando o atacam, mas se surpreendeu ao ver a reação de quebra de confiança em companheiros de treino. — Não é que eu goste de trash talking, mas é necessário no meu trabalho — diz o lutador. Mesmo deixando o ambiente instável, as provocações são aceitas em promoções de luta, pois também servem para vender o duelo ao público. Até por este motivo, o presidente do Jungle Fight, Wallid Ismail, paga um bônus aos lutadores profissionais que sabem “causar” durante a pesagem — o segundo momento em que os lutadores mais aparecem, antes da luta. Para que a linha tênue entre o entretenimento e a violência não seja cruzada, ele diz ser rígido em punições a lutadores ou corners que tentem brigar. Ismail aplica um afastamento ou até o banimento para preservar o evento da imagem de desordem que afasta patrocinadores e fãs. A rigidez, segundo ele, manteve as 140 edições do evento livres de confusões como a da Spaten. Fomentador de eventos híbridos de combate com celebridades e atletas, o presidente do Fight Music Show (FMS), Mamá Brito, promoveu a luta entre Popó e o comediante Whindersson Nunes em 2022, o primeiro grande case do meio. Ele diz que o duelo estimulou outros artistas a participarem, e agora tem um “cardápio” de atletas e celebridades prontos para calçarem as luvas. — Os artistas começaram a praticar mais boxe, que tem uma curva de aprendizado mais rápida. Em três meses deixo o cara apto para uma luta de boxe. Nossas regras são diferentes, têm rounds curtos e luvas mais fofas — diz Brito. Duelo entre ex-realities Os casamentos de duelos, segundo Brito, são entre pessoas com desavenças públicas, ou nomes inusitados que atraiam curiosos. No FMS de novembro, o duelo principal será dos campeões dos realities shows “BBB 24” e “A Fazenda 16”, Davi Brito e Sacha Bali, respectivamente. Para ele, a fórmula para deixar o dia 27 no passado é com a realização de novos eventos. — Vai existir uma rusga temporária. O segredo para se resolver isso é a consistência. É vir um evento sério atrás do outro, que é o que o UFC fez após a confusão entre Connor Mcgregor e Khabib Nurmagomedov, em 2018.
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Em ‘Vale tudo’, flashback inédito revela tensão de César no quarto de Odete na noite do crime .
Em ‘Vale tudo’, flashback inédito revela tensão de César no quarto de Odete na noite do crime
A morte mais famosa da teledramaturgia brasileira voltou a sacudir o país. Assim como em 1988, quando o Brasil parou diante da TV para descobrir quem matou Odete Roitman, o remake de “Vale tudo” reacendeu o mistério e a comoção. Mais de três décadas depois, a cena ganhou uma leitura completamente diferente, para não dizer oposta, independentemente de quem seja o autor do crime. Debora Bloch reage a comparações com Beatriz Segall e diz não se incomodar em ficar marcada pela Odete de ‘Vale tudo’: ‘Estou preparada’ A morte de Odete Roitman nas duas versões de "Vale tudo" Reprodução/TV Globo O impacto se renovou diante de um público que agora debate teorias, suspeitos e pistas nas redes sociais, com a mesma intensidade de quem, na época, comentava a trama na fila do banco ou no ponto de ônibus. Hoje, o remake aposta na força da web e nas pistas deixadas nas cenas para o público decifrar. Debora Bloch posta álbum com bastidores do assassinato de Odete em ‘Vale tudo’: ‘Ensaio antes da sua morte’ Galerias Relacionadas Na versão original, a morte de Odete (Beatriz Segall) foi um acidente. Leila (Cássia Kis), tomada pelo ciúme, acreditava estar atirando em Maria de Fátima (Gloria Pires), amante de seu marido, Marco Aurélio (Reginaldo Faria). O tiro errado se transformou num dos momentos mais icônicos da TV, principalmente pela maneira como o suspense foi conduzido. No capítulo exibido em dezembro de 1988, o público apenas ouve o disparo e vê, em seguida, o corpo de Odete já sem vida. Só no último capítulo, em janeiro de 1989, é que a cena completa é revelada, e Leila, desmascarada. Leila (Cassia Kis), a assassina de Odete Roitman (Beatriz Segall) em 'Vale tudo' Reprodução A questão é que uma vilã que foi assassinada sem querer na década de 80, agora, pode ter morrido pelas mãos de uma infinidade de assassinos, cada um com uma motivação consistente. A lógica se inverteu. A Odete de Debora Bloch não parece ter sido vítima do acaso. O capítulo exibido na última segunda-feira mostrou uma intensa movimentação nos corredores do Copacabana Palace e apresentou cinco suspeitos: César (Cauã Reymond), Celina (Malu Galli), Heleninha (Paolla Oliveira), Fátima (Bella Campos) e Marco Aurélio (Alexandre Nero). Desta vez, Odete encara seu algoz e, num último gesto de arrogância, dispara: “Meu bem, ninguém tem coragem de atirar em Odete Roitman”. Debora Bloch revela bastidores da morte de Odete em ‘Vale tudo’ Reprodução/Instagram Em cenas que vão ao ar esta semana, um flashback inédito mostrará a tensão de César ao entrar no quarto de Odete na noite do crime. Truques nos bastidores de ‘Vale tudo’ Gravada nos Estúdios Globo, a cena do assassinato de Odete Roitman prestou homenagem ao figurino usado por Beatriz Segall em 1988. Para representar o buraco do tiro e a explosão de sangue, foi utilizado um detonador sob a blusa, o que levou a equipe de figurino a providenciar oito blusas e seis calças idênticas. Marie Salles, a figurinista do remake de “Vale tudo”, dá mais detalhes sobre o look usado na cena da morte. “O pedido da direção e da autora era para que fosse uma roupa muito próxima a da personagem de 88. Embarquei na ideia, até como uma forma de homenagear a Helena Gastal, figurinista da novela naquela época”, disse ela no Instagram. Suspeitos da morte de Odete (Debora Bloch) são chamados para depor: César (Cauã Reymond), Fátima (Bella Campos), Marco Aurélio (Alexandre Nero), Celina (Malu Galli) e Heleninha (Paolla Oliveira) em 'Vale tudo' Manoella Mello/Rede Globo Assassino de Odete será revelado no último capítulo de ‘Vale tudo’ Em cenas que vão ao ar nesta semana na trama, a polícia continua investigando o homicídio, e flashes inéditos com Odete ajudam a esclarecer detalhes do caso. A identidade do responsável pelo crime será revelada somente nesta sexta-feira, no último capítulo. Initial plugin text
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Criança feliz e na escola: Campos amplia 30 unidades de ensino e 3 mil novas vagas na educação infantil .
Criança feliz e na escola: Campos amplia 30 unidades de ensino e 3 mil novas vagas na educação infantil
Campos dos Goytacazes tem motivos de sobra para celebrar o Dia das Crianças este ano. A Prefeitura vem promovendo dezenas de medidas visando melhorar a qualidade do ensino público, por meio da Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct). São várias frentes de trabalho com o objetivo de alcançar melhores índices quantitativos e qualitativos. Uma delas é o Programa Municipal de Ampliação e Expansão da Rede Municipal de Ensino, por meio do qual estão sendo ampliadas cerca de 30 unidades escolares, com estrutura modular, gerando mais três mil novas vagas, aproximadamente, somente na educação infantil. Desse total, dez ampliações já foram inauguradas e entregues à população. Além disso, 48 creches e escolas já foram reformadas e houve construção de cinco novas unidades, além de construção de uma quadra poliesportiva. Com isso, a Seduct está garantindo mais conforto, segurança e acessibilidade aos profissionais e alunos. – Graças a ações como essas, Campos conquistou o Selo Ouro para a Educação do Município, com nota máxima em boas práticas e incentivo à alfabetização (Concedido pelo Mec em 2024). Além disso, a cidade atingiu a melhor marca da história no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) – diz o prefeito Wladimir Garotinho. De acordo com a secretária de Educação, Tânia Alberto, por meio do Projeto Tô Lig@do!, por exemplo, a Seduct já entregou cerca de oito mil tablets para estudantes e mais de 3.600 chromebooks para profissionais do ensino. – Também foram criados novos laboratórios de tecnologias digitais em mais de cem unidades escolares, que foram contempladas com mais de 1.500 novos computadores. Outra vertente foi a oferta de 166 kits de robótica entregues a 94 unidades escolares, contemplando mais de 39 mil estudantes. Também criamos o Projeto Estação Educação, com mais de 1.500 videoaulas gravadas e mais de 345 mil visualizações –informa a secretária. Os Programas de Bolsas com apoio financeiro também merecem destaque e contemplam diferentes áreas de atuação. De 2021 a 2025, a Seduct investiu R$ 6.598.528,00 nos Programas Economia Criativa, Startup Campos, Mais Ciência e Mais Ciência na Escola. Eles oferecem apoio de iniciação tecnológica, científica, inovação e pesquisa. Foram adquiridos cerca de 20 mil novos itens de mobiliário para as unidades como fogões, geladeiras, mesas, cadeiras, carteiras, colchões, berços, playgrounds e parquinhos, computadores, 2.750 novos ventiladores e cerca de 800 aparelhos de ar condicionado, entre outros. Houve, ainda, aquisição de 120 kits de laboratórios de Matemática e Ciências, e 211 conjuntos de Laboratórios Brincar e Aprender, contendo recursos educacionais lúdicos. Saúde interessa, muito Na saúde, Campos també, tem um olhar atento para os pequenos. A Clínica da Criança funciona 24h atendendo crianças até 11 anos, 11 meses e 29 dias. No local são realizados atendimentos médicos e internações. Já os Hospital Ferreira Machado (HFM) e Geral de Guarus (HGG), contam com enfermarias destinadas a internação e atendimentos de emergência e urgência.
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Delegado diz que universitária acusada de envenenar quatro pessoas demonstra 'prazer em ver o impacto do que fez' .
Delegado diz que universitária acusada de envenenar quatro pessoas demonstra 'prazer em ver o impacto do que fez'
Na manhã de 11 de abril de 2025, Maria Aparecida Rodrigues não respondeu às mensagens da filha, Thayná. Por mais de duas horas, a jovem de 24 anos tentou falar com a mãe, de 49. Às 10h45, já angustiada, Thayná fez contato com uma tia, Maria da Luz, que foi à casa de Maria Aparecida, no bairro Jardim Florida, em Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. A porta de entrada estava destrancada. No quarto, Maria da Luz encontrou a irmã morta, seminua, com espuma saindo da boca. Morte após feijoada: suspeita também responde por atear fogo na casa de ex-marido e por depredar terreiro Vivi para contar: 'Foi uma doença contraída por causa da ganância’, lamenta filho de paciente contaminado por HIV durante transplante Pediu socorro aos vizinhos e, enquanto esperavam a retirada do corpo, ela notou uma mulher perguntando o que havia acontecido ali. A desconhecida se apresentou como Carla e disse que havia saído com Maria Aparecida na noite anterior, após conhecê-la por um aplicativo de relacionamentos. Carla inventou uma desculpa para estar ali àquela hora — “Tinha marcado de pegar roupas com ela para doação” — e esperou até o corpo ser removido. Depois, não foi vista no velório nem no enterro. Maria da Luz e Thayná só foram descobrir no 1º Distrito Policial de Guarulhos, pouco tempo depois, que Carla era um nome inventado por Ana Paula Veloso Fernandes, presa sob a acusação de provocar a morte, por envenenamento, de Maria Aparecida e outras três pessoas, uma delas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Estudante de direito A cena da acusada rondando o local do crime, em meio a testemunhas e policiais, se repetiu em todas as mortes pelas quais Ana Paula, uma estudante de Direito de 36 anos, responde na Justiça de São Paulo. Entre 31 de janeiro 23 de maio, foram quatro casos, três naquele estado. No primeiro, a universitária chega ao ponto de chamar a PM para “socorrer” Marcelo Hari Fonseca, de 51 anos, também em Guarulhos. Maria Aparecida foi a segunda vítima. Duas semanas depois, o aposentado Neil Corrêa da Silva, de 65 anos, morreu após comer uma feijoada que estaria envenenada com chumbinho — nome popular do pesticida agrícola terbufós, extremamente tóxico — em Caxias. Por esse caso, também foi presa Michelle Paiva da Silva, de 43, filha do idoso. As duas estavam na casa da vítima no momento em que um parente chegou e o encontrou tendo convulsões. ‘Consciência dos atos’ A quarta possível vítima de Ana Paula é o tunisiano Hayder Mhazres, de 21 anos, que morreu após passar mal no condomínio onde morava, no bairro do Brás, em São Paulo. A universitária também estava ao lado da vítima: acompanhou o rapaz numa ambulância e, horas depois foi a uma delegacia comunicar o óbito. — Ela não parece viver em um mundo alterado, indica ter consciência dos atos — analisa o psiquiatra forense Talvane de Moraes, que ressalta não ter estudado o caso. — Acionar as autoridades pode ser uma forma que ela encontrou de tentar mostrar impunidade e até colocar a culpa em outra pessoa. Em um inquérito, o delegado Halisson Ideiao Leite, do 1º DP de Guarulhos, descreve Ana Paula como uma “serial killer”, que, “em caso de soltura, certamente voltará a atentar contra a vida de terceiros”. A investigação ainda está aberta e apura se a universitária fez outras vítimas. — Ela demonstra frieza, ausência de remorso e um prazer evidente, não só em cometer o crime, mas em permanecer ao redor dele, em ver o impacto do que fez. É alguém que parece se alimentar da sensação de enganar, de manipular e de estar no controle. Tivemos que entender essa mente criminosa para poder desmontar o jogo dela, e isso exigiu muita técnica, paciência e sangue-frio da equipe — disse Leite.
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Média de gols sofridos pela seleção avaliza o trabalho de Ancelotti rumo à Copa do Mundo .
Média de gols sofridos pela seleção avaliza o trabalho de Ancelotti rumo à Copa do Mundo
Mais do que os 5 a 0 impostos sobre a Coreia do Sul no amistoso em Seul, é animador perceber que a seleção de Carlo Ancelotti deu indícios de acerto no mecanismo defensivo. O gol de pênalti da Bolívia na altitude de El Alto foi o único sofrido nos cinco jogos sob o comando do italiano, e isso é bom sinal. Nos dois outros disputados este ano, com Dorival Júnior de treinador, o time levou cinco, quatro na goleada imposta pela Argentina, em maio. Pelo que se viu no confronto de sexta-feira, a automação dos movimentos entre defesa e ataque melhorou, e a marcação no campo ofensivo funcionou. O quarteto Estêvão, Matheus Cunha, Vini Jr e Rodrygo não deu trégua à saída de bola e facilitou a dupla Casemiro e Bruno Guimarães, que controlou o jogo. A linha defensiva acabou sem ter muito com o que se preocupar, porque, sem espaços para correria, os sul-coreanos pouco levaram perigo ao gol de Bento. Estêvão foi um dos destaques da seleção brasileira no amistoso contra a Coreia do Sul Rafael Ribeiro/CBF Vem daí a percepção de Ancelotti de que a seleção brasileira “fez um jogo completo”, com pouco a reparar. E, embora ele saiba que se trata apenas de um confronto com uma seleção asiática, o momento é de testar a postura e avançar no processo. A formação de um time competitivo é feita por etapas. Gosto sempre de lembrar das palavras do mister na chegada, quando resumiu sua missão com o binômio “talento-sacrifício”. E foi exatamente o que vimos os jogadores fazer. Nos três anos deste ciclo pós-Tite, a média de gols sofridos pela seleção oscilou entre atuais 0,85 por jogo e o 1,56 de 2023. Para efeito de comparação, ela variou entre 0,20 e 0,58 nos sete anos anteriores, ciclo que se inicia nos últimos seis jogos sob direção de Dunga, em 2016, e termina ao final da Copa do Catar, em 2022. Nas cinco partidas de Ancelotti, essa média é de 0,20 (um gol sofrido em cinco jogos), semelhante à do time de Tite, em 2018, que sofreu apenas três em 15 partidas. Acertar a vulnerabilidade de um sistema de jogo é, portanto, o passo inicial para a aprovação do 4-2-4. O segundo é ver como se comporta o time com Paquetá ao lado da dupla de volantes, num 4-3-3 móvel. O modelo será testado no amistoso de terça-feira, contra o Japão, em Tóquio. Há jogadores ainda não observados, casos de Hugo Souza e Joelinton, por exemplo, e tenho a impressão de que a intenção de Ancelotti é virar o ano com o elenco de 26 jogadores praticamente fechado. Vejamos…
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Outubro Rosa: os benefícios garantidos pelo INSS às mulheres em tratamento de câncer de mama e de colo do útero .
Outubro Rosa: os benefícios garantidos pelo INSS às mulheres em tratamento de câncer de mama e de colo do útero
Neste Outubro Rosa, além de chamar a atenção das mulheres e da sociedade sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e de colo do útero, é fundamental esclarecer às seguradas sobre a cobertura previdenciária garantida pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) durante o tratamento e o consequente afastamento do trabalho. Leia mais: Saiba quanto tempo é possível ficar sem contribuir para o INSS sem perder o direito a um benefício Confira ainda: Aposentados e pensionistas do INSS têm direito a isenções de taxas e impostos; saiba como Segundo o órgão, hoje 42 mil pessoas com câncer de mama e cinco mil com câncer de colo do útero recebem benefícios mensalmente, enquanto estão em tratamento. A partir do diagnóstico, as seguradas podem requerer o benefício por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), a partir do 16º mês de afastamento do trabalho. O requerimento deve ser feito pelo aplicativo ou pelo site Meu INSS. Para ter direito ao benefício, é necessário estar em dia com as contribuições ao INSS e comprovar, por meio de perícia médica, a incapacidade para exercer atividade habitual. Veja ainda: BPC/Loas: entenda quem tem direito, as exigências para ter o benefício e o crescimento no número de concessões "No caso das neoplasias malignas (cânceres), não há exigência de cumprir a carência mínima de 12 contribuições mensais (número mínimo de recolhimentos já feitos ao INSS para ter direito ao pagamento), como previsto para outros segurados", explica o instituto. Em casos avançados da doença e/ou quando a doença causa a incapacidade permanente, é possível requerer o benefício por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez). Neste caso, caso a pessoa necessite da ajuda de terceiros para as atividades do dia a dia, ainda é possível obter um acréscimo de 25% no valor recebido.
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Reforma Administrativa começa a ser debatida no Congresso Nacional .
Reforma Administrativa começa a ser debatida no Congresso Nacional
A Reforma Administrativa apresentada pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), relator da proposta na Câmara dos Deputados, foi o assunto da semana no Congresso Nacional. O grupo de trabalho que discutiu o assunto formulou três textos levados aos parlamentares: uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), um projeto de lei complementar e outro de lei ordinária. Apesar de toda a discussão envolvendo o assunto, o relator garante que nenhum dos textos prevê mudanças na estabilidade dos funcionários públicos. Entre os assuntos abordados estão mudanças na organização de concursos públicos e de cargos comissionados e nas regras para contratação de trabalhadores temporários. Concursos vão priorizar carreiras transversais No caso dos concursos, os gestores públicos serão obrigados a dimensionar o quadro de pessoal e decidir quais são as áreas prioritárias para o preenchimento de vagas. Além disso, as seleções deverão valorizar carreiras transversais, como já está previsto na segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2), que está em andamento. A ideia é selecionar profissionais com formação para atuar em diferentes órgãos federais. A proosta de reforma também veta o pagamento de gratificação por categorias profissionais ou por tempo de serviço, diferentemente do que acontece hoje. Qualquer adicional somente poderá ser concedido em função de desempenho e para trabalhadores da ativa. Bônus concedido por resultados mensuráveis Na justificativa apresentada pelo relator Pedro Paulo, o bônus de desempenho estará condicionado a resultados mensuráveis. Dentro dessa lógica, propõe-se ainda o fim da progressão de carreira ou da promoção exclusivamente por tempo de serviço: “O modelo de avaliação em desempenho é o que foi concebido pelo Ministério de Gestão e da Inovação. Nós vamos colocar alguns mecanismos de verificação dessa avaliação em desempenho, por exemplo, trazer o Tribunal de Contas para ser um verificador independente”. Limitação do número de cargos comissionados A proposta da reforma ainda restringe o número de contratados para cargos comissionados e de confiança a 5% do total — limite que pode subir para até 10% em certos casos, desde que sejam devidamente justificados pela administração pública. A situação dos trabalhadores temporários também foi considerada. Os contratados por tempo determinado somente poderão ser admitidos por meio de processo seletivo simplificado, com direito a 13º salário, 30 dias de férias remuneradas por ano e indenização em caso de demissão, no valor de uma remuneração mensal por ano trabalhado. A partir daí, será concedida a bonificação, que não poderá exceder o teto salarial do funcionalismo e será limitada a duas remunerações por ano. Nos cargos em comissão e nas funções de confiança, pode chegar a quatro.
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Sergio Mallandro chega aos 70 anos com pavor da morte e vida sexual intensa: 'Glu glu, yeah yeah todo dia' .
Sergio Mallandro chega aos 70 anos com pavor da morte e vida sexual intensa: 'Glu glu, yeah yeah todo dia'
Há 15 anos tento arrancar uma confissão de Sergio Mallandro: sua verdadeira idade. Alguns podem achar que é etarismo ou qualquer coisa parecida. Não, não é. E olha que, nesse tempo que o conheço, Serginho ficou até mais novo que eu, que tenho 53! Criança, já o via na TV sendo um adulto divertido. O cara está completando 70 anos neste dia 12 de outubro. Mas ele jamais vai admitir... Parece? Sérgio Mallandro mostra foto antiga: 'Quando eu era a cara do José Loreto' Vovô Sérgio Mallandro exibe músculos em foto sem camisa com o filho "Bicho, esse negócio de idade... Eu não tenho isso aí, não. Eu sou jovem, tenho a idade de Cristo, 33 anos, sacou?", brinca ele, saindo bem de fininho. Serginho é mesmo um cara que transborda juventude. Sua fala está cheia de gírias dos anos 1970, época em que era um dos deuses das areias de Ipanema. Bem relacionado, tinha a turma do surfe, da moto, das artes. Foi nesse ambiente que fez escolhas para o resto da vida. A principal: não cairia na onda das drogas e do álcool. Sergio Mallandro Robert Thompson/ divulgação "Nunca me droguei. Tinha a galera da maconha, que hoje em dia nem é droga, né, cara. Eu perdi muitos amigos para a cocaína. Eu não gostava nem que cheirassem perto de mim, sabe, uma vibe ruim. E não é caretice minha porque nem sou careta, mas eu sempre tive medo de sair de mim, de perder o controle de quem eu sou. E eu sempre fui acelerado, alto astral, só que nunca precisei de nada pra chegar a isso. Meus amigos usavam droga, bebiam e ficavam chatos. Não suportava isso", justifica. Sergio Mallandro e os três filhos rep/ instagram Pai de Sergio Tadeu, de 39 anos, seu empresário, Sthephanie, de 30, e Edgard, de 28, o maior pavor do comediante era que os filhos fossem cortejados pelos tóxicos assim como parte de sua turma: "Minha única preocupação com eles era essa, que não curtissem drogas. Graças a Deus nenhum foi para esse lado". Quem o vê proferindo seus bordões "glu glu" e "yeah yeah" pode achar que faltam ali, naquela cabeça adornada por bonés com hélices, alguns parafusos. A lucidez de Serginho, porém, prova o contrário. Ele não é um homem alheio ao que acontece no mundo. E ainda que não transpareça, sofre com isso. Sergio Mallandro Robert Thompson/ divulgação "Cara, ouro dia estava assistindo ao jornal na TV e vendo as cenas de horror da guerra na Faixa de Gaza, que, espero, tenha acabado mesmo. E fiquei ali refletindo que a 18 horas de voo de mim existe uma guerra, como pode isso? Aquelas crianças chorando, esqueléticas, esquecidas, pedindo uma migalha de pão que seja, isso é de cortar o coração de qualquer um. Não é possível que alguém fique confortável com cenas assim. O mundo se tornou um lugar pior", avalia. Sergio Mallandro Robert Thompson/ divulgação Este não é o único momento em que ele se despe do Mallandro para abordar coisa séria. Sergio tem pavor da morte. Por isso, cuida tanto da saúde. Malha regularmente, vai a médicos com frequência, faz fica de olho no coração (o irmão morreu de um infarto fulminante) e se mantém ativo o máximo que pode. "Claro que não do mesmo jeito de anos atrás. Eu era mais ágil. Moro na mesma casa, com vários andares, não tenho elevador, justamente, para continuar me exercitando. Só que antes eu subia correndo, a cada dois degraus. Agora não, estou mais devagar, tomando cuidado", admite. Sergio Mallandro com a namorada Danielly Borges e a netinha Eva rep/ instagram Praticamente casado com a empresária Danielly Borges, de 45 anos, desde 2021, Serginho diz que o relacionamento é outro dos seus antídotos anti-envelhecimento. Aos 70, ele revela que faz uso de remédios para impotência e libido: "Claro, pô! A medicina está aí pra isso, ajudar a ter uma vida sexual plena e a minha é. Faço sexo todos os dias quando estou com a Dani lá em casa. Já sei o jeito que ela me olha e tem muito glu glu, yeah yeah! Quando senti que estava com menos gás, procurei me tratar, fiz reposição hormonal com umas injeçõezinhas, tomo Tadala. Isso é normal. Quem não acompanha a evolução das coisas é que tá errado. Minha vida sexual é ótima!". Sergio Mallandro faz 70 anos rep/ instagram Não só de cama vive o capeta em forma de guri. Sergio está com mais um stand up em cartaz, "Os perrengues do Mallandro", sempre lotado; faz shows corporativos durante a semana; grava o podcast "Papagaio Falante"; faz comerciais e publis para as redes sociais, cismou de entrar no ramo de alimentação e tem agora os snacks Mallandritos (prova, você vai ficar viciada!) e no próximo ano volta à TV com a "Porta dos Desesperados", comemorando os 40 anos do quadro que criou durante uma festa do caminhoneiro e se tornou um sucesso depois no SBT, que vai exibir a atração. Sergio Mallandro vai voltar a comandar o "Porta dos desesperados" no SBT rep/ instagram Se Serginho já foi considerado um produto de menor valor para a cultura brasileira, isso ficou no passado. Lugar que ele não costuma revisitar muito. "Eu sou um homem do meu tempo. Do hoje. O ontem já foi, não tenho o que fazer por ele, não acredito no 'se'. As coisas acontecem como tem que ser. E o amanhã também não existe. Quando você pensa no hoje, não sofre, não fica agoniado, não tem ansiedade", ensina ele, que em suas palestras em empresas costuma ter seu momento motivacional: "Sempre fui positivo. Acordo agradecendo por estar vido e quando vou dormir agradeço pelo dia que tive. Não reclamo de nada e não falo mal de ninguém. Sabe por quê? Porque todo mundo tem um lado bom". Sergio Mallandro e Chico Xavier: ídolo rep/ instagram Esse lado quase Poliana do artista tem muito a ver com sua fé. Serginho diz que sua religião é Jesus: "Um cara que só pregou amor, então minha religião é Jesus". Embora não se descreva como espírita, acredita que exista outra vida fora daqui e esteve, inclusive, com Chico Xavier. "Foi uma das pessoas mais simples e iluminadas que conheci nessa vida. Estava na casa dele e ouvi quando um homem quis doar uma fazenda no Mato Grosso para ele. O Chico perguntou se perto da fazenda tinha uma instituição de idosos ou crianças. O homem disse que sim, então ele pediu para que doasse a qualquer uma delas. Quem faz isso? Ele me olhou nesse dia e me disse: sua missão nessa terra é levar alegria às pessoas, fazê-las sorrir", recorda. Sergio Mallandro em seu stand-up rep/ instagram São centenas de pessoas que chegam ao seu show dizendo que, após um período de revés ou tristeza, gargalharam pela primeira vez. Por isso, não pretende parar. Se pudesse pedir um presente de aniversário, seria, quem sabe, a imortalidade. Mas pediu mesmo doações para a AMICCA, que cuida de crianças com câncer. Entidade que ajuda desde 1986. "Tenho medo da morte. Sabe por quê? Porque é triste demais morrer. Tem tanta coisa que quero fazer, tantos projetos. Por isso não paro. Porque se o homem para, ele já era. E eu tenho muita vida dentro de mim ainda". Se o riso é reza, esse Mallandro leva muito a sério a liturgia do cargo. Sergio Mallandro Robert Thompson/ divulgação Sergio Mallandro faz 70 anos rep/ instagram Sergio Mallandro faz 70 anos rep/ instagram Sergio Mallandro e a neta Eva rep/ instagram Sergio Mallandro e a mãe, de 93 anos rep/ instagram Sergio Mallandro Robert Thompson/ divulgação
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Buscas de crianças por escolinhas disparam após sucesso de ídolos como Rebeca Andrade e Hugo Calderano .
Buscas de crianças por escolinhas disparam após sucesso de ídolos como Rebeca Andrade e Hugo Calderano
O que Rebeca Andrade, Beatriz Souza, Hugo Calderano e João Fonseca têm em comum? Além de campeões olímpicos, mundiais e promessas em seus esportes, são catalisadores do desejo de centenas de crianças e adolescentes que sonham um dia ser ginastas, judocas, mesa-tenistas ou tenistas. Ou apenas sentir o gostinho de aprender a modalidade de quem virou referência. O impacto dos feitos dos atletas está expresso na alta demanda em escolinhas e projetos pelo país. O furacão Rebeca Andrade, maior medalhista olímpica do Brasil, e a seleção de ginástica como um todo são responsáveis pela fila de espera na escolinha do Flamengo. Rebeca é atleta do rubro-negro, assim como Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira e Jade Barbosa. Juntas, ganharam a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris. A partir dali, o clube viu a procura por uma vaga explodir. Atualmente, são 535 alunos matriculados divididos em 62 turmas, mais 350 na fila. A espera de Bruna Andrade, de 8 anos, por uma vaga no clube foi de seis meses. Ela esperaria o tempo que fosse necessário para pisar no mesmo tablado de Rebeca. Diagnosticada com epilepsia aos 5 anos, ela não podia praticar o esporte por causa das convulsões frequentes. Assim que sua condição foi estabilizada, com remédios, ela foi liberada. Carregando o sobrenome da multicampeã, Bruna espera há oito meses para conhecê-la. — A ginástica nasceu para mim. Minha mãe diz que eu já rolava dentro da barriga dela e ela até queria colocar uma barra lá em casa. Eu já sabia fazer muita coisa antes de chegar aqui— diz a menina do Méier. A onda de Bia e Calderano O tradicional Pinheiros, de São Paulo, também viu um boom no interesse pela ginástica e por outras modalidades. Apesar de o judô ser um dos esportes mais fortes por lá há décadas, com vários medalhistas em seu quadro, o ouro de Beatriz Souza impulsionou a procura nos últimos meses. Hoje, as duas modalidades estão atrás apenas do futebol em termos de demanda. Vinicius Alevato, de 12 anos, e Nicole Milagres, de 11, treinam na Hebraica, em Laranjeiras Guito Moreto / Ag. O Globo Até mesmo esportes menos populares ganham os corações das crianças. Após a doída derrota em Paris-2024, Hugo Calderano se tornou um dos grandes nomes do esporte ao derrotar os quase imbatíveis asiáticos e se sagrar campeão da Copa do Mundo, na China, e vice no Mundial, em Doha, no Catar. O efeito foi quase imediato na Hebraica, em Laranjeiras, que passou a oferecer aulas de três horas seguidas de segunda a quinta-feira. — Hoje temos uns 46 alunos, com faixas etárias diversas, divididos em duas turmas. Acabamos de receber mais mesas profissionais e vamos ampliar o espaço — diz Vitor Neder, professor e número 1 do Rio de Janeiro no ranking universitário. — O esporte tem muito a evoluir. O Hugo, por exemplo, vai começar uma liga estudantil aqui no Rio. Na última quarta-feira, o ginásio da Hebraica se dividia entre os mais avançados, nas quatro mesas profissionais, e algumas crianças recém-iniciadas. Elas treinam com um robô, adquirido há oito meses e que caiu nas graças dos mais novos. A máquina é programada para enviar as bolinhas em determinados ângulos e velocidades. Vinícius Alevato Dias, de 12 anos, estava apenas em sua segunda aula, inscrito pela mãe, Liliane. O estudante do Sion, no Cosme Velho, ali pertinho da Hebraica, costuma desafiar os colegas nas partidas de pingue- pongue na hora do recreio. Lá, ele vence até os meninos do ensino médio. — Sou muito bom na escola — garante ele, sem falsa modéstia. Filhotes de João Fonseca O fenômeno do tênis brasileiro João Fonseca, que aos 19 anos já chegou ao top 50 do mundo, é ídolo das crianças. Sucesso nas últimas edições do Rio Open e garantido na próxima, ele carrega a responsabilidade de ter colocado uma raquete de tênis nas mãos de centenas delas. Fundado por Bruna Assemany, o projeto Liga Tennis 10 incentiva o esporte desde a base Divulgação/liga tennis 10 Fundado por Bruna Assemany, o projeto Liga Tennis 10 incentiva o esporte desde a base. De 2023 a 2025, a Liga registrou crescimento de 28% no número de participantes, atingindo 304 crianças apenas no primeiro semestre de 2025, número que já supera o total de 2023 e é 85% do de 2024. — Muitas crianças já vêm com a roupa do João Fonseca, querem ter o forehand dele. E as meninas se inspiram na Luisa Stefani, falam que voleiam igual — diz Bruna, que também abraçou João Fonseca na infância.
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Alexandre Nero celebra o sucesso de 'Vale tudo' e 'dá uma banana' para os haters: 'Eu me divirto! Estão alucinando' .
Alexandre Nero celebra o sucesso de 'Vale tudo' e 'dá uma banana' para os haters: 'Eu me divirto! Estão alucinando'
"Desculpe a cara, acabei de acordar", me disse Alexandre Nero, ao surgir na chamada de vídeo: “Eu precisava tirar aquele cochilinho da tarde... Coloquei o despertador para não perder a entrevista”. Eram 17h da última segunda-feira, 6 de outubro, dia em que o Brasil parou em frente à TV para acompanhar o assassinato de Odete Roitman no remake de “Vale tudo”. Na companhia do elenco da novela, o ator também assistiu pela primeira vez, no “local do crime” — o suntuoso Copacabana Palace —, às cenas de seu inescrupuloso Marco Aurélio e às dos outros quatro principais suspeitos pela morte. E se Odete Roitman não morreu, em 'Vale tudo'? Confira quatro indícios de que a vilã pode ter forjado o próprio fim Debora Bloch revela como descobriu grande segredo de ‘Vale tudo’: ‘Fecharam as portas, ninguém podia ouvir’ 'Missa de sétimo dia' de Odete Roitman, de 'Vale tudo', vira roda de samba no Rio “Não perguntei aos colegas como foram as gravações deles. Prefiro me surpreender. Acho um crime descobrirem e contarem o culpado antes de ir ao ar”, afirma o curitibano de 55 anos, apontado como o “malvado favorito” da vez ao temperar com humor e uma boa dose de sedução a personalidade controversa do executivo da TCA. Nesta conversa com o EXTRA, Nero fala sobre sucesso, críticas, vaidade, família, dinheiro, manias e a merecida pausa após o fim das gravações: “Preciso descansar. Agora não quero ouvir falar de mais nada que não seja cama, praia, música e livro”. O ator Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de "Vale tudo", em ensaio para a Canal Extra Foto: Priscila Prade/ Tratamento de imagem: Mugiu Magenta/ Figurino: Karen Brusttolin/Assistência de figurino: Maria Dom/Visagismo: Fernando Ocazione Rolou alívio ou vazio após a última cena? Alívio. Foi uma missão cumprida e comprida. É como atravessar um oceano num transatlântico. Fazer novela é um peso grande, especialmente para autores, diretores e elenco com personagens maiores. A gente fica na vitrine, tomando pancada e, eventualmente, elogios. Está todo mundo exausto, física e mentalmente. Marco Aurélio repercutiu tanto quanto o Comendador, de “Império” (2014)? Nada será como o Comendador. Ele está num outro patamar, foi pra mim o que a Odete Roitman está sendo para a Debora Bloch. Sendo que há uma década não havia tanto o poder do celular e do streaming, as pessoas estavam ainda mais ligadas na TV aberta. Mas, de todos os personagens que fiz depois do Comendador, o Marco Aurélio chega próximo na repercussão nas ruas. Qual foi o comentário mais curioso que ouviu? Nunca me diverti tanto numa novela em relação aos comentários de internet. Como eu dei risada com os memes! Inclusive com os haters. Porque as pessoas perdem a mão, qualquer coisa é motivo de falar mal. Estão alucinando (risos). Um fio de cabelo fora do lugar vira sacrilégio. Não acho que as críticas tenham que ser ignoradas. Quando pontuadas com gentileza e embasamento, são relevantes. Mas a maioria beira o absurdo. Concordou com algumas? Depende... Crítica, todo mundo tem. Eu tenho, o diretor (Paulo Silvestrini) tem, a Manuela (Dias, autora) deve ter. A gente não é robô, pelo amor de Deus! O ator Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de "Vale tudo", em ensaio para a Canal Extra Foto: Priscila Prade/ Tratamento de imagem: Mugiu Magenta/ Figurino: Karen Brusttolin/Assistência de figurino: Maria Dom/Visagismo: Fernando Ocazione Acha que o remake foi um sucesso? Eu acho! Gente que não via novela há muito tempo passou a ver, criou grupos de WhatsApp para falar sobre as tramas. Pessoas próximas, que nunca tinham falado de novela comigo, estão viciadas. O “monocromático” virou um inferno na minha vida (risos). Todo mundo me marca nas redes sociais. Não tenho dúvida de que é sucesso de repercussão. Em relação a números, não posso dizer, não entendo. Mas eu, pessoa, meço pelo burburinho. Você gravou mais de uma versão de final? Não posso falar muito, só que a Manuela escreveu de uma maneira muito criativa. Então, qualquer um desses cinco pode ser e pode não ser o assassino. Não perguntei aos colegas como foram as gravações deles. Prefiro me surpreender. Meu sogro, que é um dos viciados em “Vale tudo”, me pressionou: “Quem matou Odete Roitman?”. Eu brinquei: “O senhor quer mesmo saber? Posso contar...”. E ele disse: “Não, não quero”. Acho um crime descobrirem o final e contarem antes de ir ao ar. Estraga o entretenimento de milhões de pessoas. Para quem Alexandre Nero daria uma banana? Pra quem dá bananas diariamente pro Brasil. Como a maioria do Congresso, que acha mais importante se blindar dos crimes que comete do que investir em melhorias pro povo. Você já cogitou deixar o Brasil, morar fora? Sim, muitas vezes. Não só por segurança, mas por desacreditar no país, que tem um sistema escravocrata. A gente está acostumado a diferenças sociais abissais. Políticos e poderosos, que deveriam ajudar a mudar isso, travam tudo. Eu fico cada vez mais desesperançoso, penso que não vai ter jeito, não. O ator Alexandre Nero, intérprete de Marco Aurélio no remake de "Vale tudo", em ensaio para a Canal Extra Foto: Priscila Prade/ Tratamento de imagem: Mugiu Magenta/ Figurino: Karen Brusttolin/Assistência de figurino: Maria Dom/Visagismo: Fernando Ocazione Marco Aurélio pratica assédio moral com os funcionários. Você já se pegou numa situação assim, seja como assediado ou assediador? Esse destrato está ligado a dinheiro. Não é que ele não goste do monocromático porque tem TOC (transtorno obsessivo compulsivo). Quantas vezes ele viu Leila (Carolina Dieckmmann) e Odete monocromáticas e não falou nada? Ele mesmo usa looks de uma cor! Esse homem só é autoritário com quem está abaixo dele financeiramente, é uma luta de classes. “Monocromático” é uma expressão para dizer: “Você é mais pobre do que eu, cale a boca”. Acredito que todo mundo, com os seus pequenos poderes, está suscetível a isso. Eu posso já ter escorregado e pedido desculpa, ou não. Não me lembro de um episódio marcante. Se aconteceu, eu era muito frágil ou ainda não tinha maturidade. Seu personagem tem ambição desmedida. Como você lida com o dinheiro? Qual é o bem material mais caro que adquiriu? A minha casa. Sinto necessidade desse ninho, que se perdeu quando meus pais se foram (ambos morreram com câncer, quando Nero era adolescente). Minha memória foi se apagando nesse sentido, e quis refazer isso. Lido bem com o dinheiro. Como me f... muito na juventude, hoje sou cuidadoso. Minha maior preocupação é dar a melhor educação para os meus filhos (Noá, de 9 anos, e Inã, de 6, frutos do casamento com a figurinista Karen Brusttolin, de 38) e prover a minha velhice dignamente. Como é o Nero pai? É difícil educar dois meninos num mundo ainda tão machista? Sou extremamente grudento, muito afetuoso. Fico beijando, abraçando, falo “eu te amo” mil vezes por dia. Mas às vezes passo do limite, grito... E peço desculpa. Em relação ao machismo, acho que eles estão mais atualizados do que eu nesse assunto. Meu mais velho até me ensina. A escola em que estudam tem educação antirracista e antimachista. Aqui em casa, o que eu posso fazer sempre é alertar, dar o exemplo. Eles veem a mãe tomando as decisões e trabalhando tanto quanto eu. Vocês assistem à novela juntos? Não... Karen trabalha em teatro, à noite. Chega tarde. E a gente não acha legal mostrar a novela aos meninos nessa idade. Se veem papai beijar mulheres, ficam meio assim, temos que explicar. O ator Alexandre Nero com os filhos Noá e Inã Reprodução de Instagram Mesmo não sendo indicado, muitas crianças assistem a “Vale tudo”. Você se dá bem com o público infantil, celebrado neste 12 de outubro? Nunca tirei tanta foto com criança na minha vida! É inacreditável o tanto de pai que chega para mim pedindo para eu mandar vídeo porque o filho me adora. Os meus contam que os amiguinhos assistem à novela. Nas festinhas deles, a garotada vem falar comigo. Antes de Noá e Inã, eu não sabia nem gostava muito de lidar com crianças. A chegada deles me obrigou a desenvolver essa comunicação. Mas é do meu jeito: não sou fofinho, sou meio brucutuzão. Faço o mal-humorado, o ogro. “O que é que tá acontecendo aí, cara?”. Eles vão entendendo a brincadeira. A Luara (Telles), que interpreta a Sarita, também gosta do meu jeitão. A gente se dava muito bem nos bastidores. Você tem uma sobrinha que seja sua paixão? Eu tenho duas irmãs e alguns sobrinhos, mas são todos adultos. Quando eram crianças, eu não tinha tanta ligação com eles. Nunca fui um tio legal. Que característica de Marco Aurélio é mais evidente no Nero? Ver graça no mau humor. O Marco Aurélio não se dá conta disso, é um grosseirão. Mas eu, interpretando, faço esse mau humor chegar às pessoas em tom de piada. É o famoso “malvado favorito”. Ele é cheio de manias. Quais são as suas? Ah, por ser um cara muito esquecido, pego as coisas que tenho que levar comigo no dia seguinte e coloco na porta de casa. Assim eu tropeço nelas e não me esqueço de nada. Também não gosto de dormir com a porta do quarto aberta, fico com a sensação de que tem alguém me espiando. E uso tampões de silicone nos ouvidos. Meus filhos entravam no quarto fazendo uma algazarra danada e eu acordava muito assustado. Agora, pelo menos, o susto é menor (risos). Alexandre Nero e a esposa, Karen Brusttolin Reprodução de Instagram Carolina Dieckmmann brincava nos vídeos de bastidores que estava sempre “esperando Nero” para gravar. Você é pontual? Imaginei que ela fosse acabar com a minha reputação (risos)... Carol é rápida, e minhas roupas eram mais demoradas para vestir. Sou muito pontual. Inclusive, sofro com isso, por ser um curitibano no Rio. Aqui, atrasar meia hora é normal. Vocês dois se vestiram de rosa, cor favorita da Aldeíde (Karine Teles), numa das festas do elenco. Tem alguma cor vetada no seu guarda-roupa? Juro que eu nem me toquei disso quando escolhi o macacão para ir a essa comemoração (risos)... Foi pura coincidência! Eu poderia dizer que não vestiria verde-limão, mas acabei de me lembrar que tenho um terno dessa cor e o usei no lançamento de “A regra do jogo” (2015). Não sou avesso a nada, depende do modelo da roupa e do momento. Já usei muita saia, agora não curto tanto. Por trabalhar com moda, Karen interfere diretamente nos seus looks? Só quando peço a opinião dela. Eu adoro moda, vou atrás para me informar. Mas é natural que às vezes eu tenha dúvidas e pergunte: “Você prefere esse ou aquele?”. Da mesma forma que ela pede a minha opinião, e só assim eu palpito. E esse físico definido? Era uma exigência para dar vida a Marco Aurélio? Nada! Eu já estava assim há uns seis anos. Estou emendando a quarta novela. Chamou atenção agora porque tem a ver com a imponência do personagem, que fala grosso, é seguro de si, usa roupa cara. Eu sou o mesmo, meu corpo serve aos personagens. Ator pode ficar mais bonito ou mais feio do que realmente é em cena. Carolina Dieckmmann posa com look monocromático ao lado de Alexandre Nero Reprodução/Instagram Tem gostado do que vê no espelho, aos 55 anos? Está mais vaidoso? A palavra não seria vaidade, mas saúde. Acho que estou no auge da minha saúde, meu corpo nunca esteve tão bonito. Sou um ex-gordinho e estou muito feliz com os meus hábitos atuais: exercícios, alimentação, dormir cedo. Mas o envelhecimento das peças é natural e inevitável. Eu nunca tinha ido ao dermatologista me cuidar, minha mulher me convenceu. Agora eu vou, levo uns choques, renovo o rosto, dá uma luz legal. Fiz barba todo dia nos últimos nove meses, isso machuca muito a pele. Vou deixar os pelos crescerem. É cruel homem ter que ficar sem barba, essa é a nossa maquiagem. Terá férias, de fato? Fui chamado pra uns trabalhos, mas pedi para não fazer. Preciso descansar. Sou um workaholic e tenho que tomar cuidado para não ficar doente. Eu já estava mentalmente afetado, já não conseguia decorar os textos. Tenho que me afastar, pelo menos até o fim do ano. Não quero ouvir falar de nada que não seja cama, praia, música e livro. Planejou viagem com a família? Vou pra Disney, passar uma semana com as crianças. É uma viagem mais pra eles do que para mim. Isso vai me dar um outro tipo de trabalho (risos). A verdade é que eu não gosto de viajar, me cansa. Descansar, pra mim, é ficar em casa. Odete Roitman (Debora Bloch) surpreende Marco Aurélio (Alexandre Nero) em 'Vale tudo' Fábio Rocha/Rede Globo Initial plugin text
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Martinelli e mais dez: volante mantém titularidade no Fluminense nos últimos anos e já se destaca sob o comando de Zubeldía .
Martinelli e mais dez: volante mantém titularidade no Fluminense nos últimos anos e já se destaca sob o comando de Zubeldía
Com quase 300 jogos pelo Fluminense, o Moleque de Xerém Martinelli se tornou figurinha carimbada na escalação inicial da equipe nos últimos anos. Independentemente do treinador no cargo, o volante de 24 anos carrega o prestígio por ser considerado um ponto de equilíbrio entre a defesa e o ataque. De alvo de críticas da torcida a um dos principais jogadores da temporada, ele se encaixou rapidamente no estilo de jogo de Luis Zubeldía — não à toa, já marcou um gol e deu uma assistência em quatro partidas com o argentino. O trabalho de Martinelli pode, muitas vezes, não saltar aos olhos de quem está assistindo aos jogos. Conhecido pela qualidade do passe na saída de bola, ele também é uma espécie de “motorzinho” para levar o time à frente. Apesar de não ter um perfil tão físico, consegue se destacar defensivamente, com desarmes e interceptações. E, quando necessário, não deixa barato para os adversários, tanto que é o jogador do Fluminense com mais cartões amarelos (cinco) no Brasileiro, ao lado de Bernal. Martinelli em Mirassol x Fluminense LUCAS MERÇON / FLUMINENSE No início do ano, Martinelli recebeu uma consulta de empréstimo do Al-Shabab, da Arábia Saudita, mas a diretoria tricolor descartou negociá-lo naquele momento. Em alta após a Copa de Clubes, o volante foi um dos atletas procurados por times do exterior, como revelado pelo presidente Mário Bittencourt. Mas o cria de Xerém — campeão da Libertadores, em 2023, e da Recopa, em 2024 — quer seguir fazendo história no Fluminense.
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De José Aldo a Charles Do Bronx: a noite em que o trono do UFC Rio mudou de dono .
De José Aldo a Charles Do Bronx: a noite em que o trono do UFC Rio mudou de dono
Charles Do Povo finaliza e incendeia Na noite em que o campeão do povo, José Aldo, colocou as luvas no chão e se despediu, Charles Do Bronx assumiu o papel de herdeiro. Foi simbólico. Neste sábado (11/10), Aldo saiu do octógono na Farmasi Arena, que já foi HSBC Arena e Jeunesse Arena, e Charles mostrou que a chama popular continua acesa. A arena no Rio parecia um estádio em final de Copa. O povo empurrava, gritava, acreditava. Gamrot, duro como poucos, virou figurante de um espetáculo. Charles trocou, clinchou, derrubou e finalizou com um mata-leão no segundo round. Tudo com a naturalidade de quem nasceu para aquilo. O público explodiu. E, por alguns segundos, parecia que José Aldo ainda estava ali dentro, sorrindo. Deiveson Figueiredo vence no detalhe Deiveson entrou em cena com cara de quem precisava provar algo. O ex-campeão dos moscas, agora nos galos, enfrentou um duelo tenso, decidido no detalhe. Foi uma luta equilibrada, quase toda em pé, sem espaço para erros. O paraense, desacreditado nas casas de apostas, mostrou que ainda é feito de aço. Convenceu dois jurados e venceu por decisão dividida. Uma vitória foi pequena no placar, mas enorme no significado. Vicente Luque não surpreende Vicente Luque chegou como zebra e saiu como previsão cumprida. Tentou equilibrar as ações, trocou golpes francos com Joel Alvarez no primeiro round, mas logo o espanhol tomou conta do ritmo. No segundo e no terceiro assaltos, Alvarez controlou o centro do octógono e fez o suficiente para garantir a vitória por decisão unânime. Luque foi valente, mas o enredo já parecia escrito desde o início. Jhonata Diniz sucumbe a português Jhonata Diniz tentou, mas a luta não lhe pertencia. O paranaense enfrentou o português Mário Pinto e viveu uma noite dura. O europeu dominou desde o começo, derrubou, controlou e castigou até o árbitro encerrar a disputa no segundo round. Foi um daqueles combates em que o Brasil assistiu calado, aceitando o que o destino decidiu. Ricardo Carcacinha amarga finalização Ricardo Carcacinha abriu o card principal com esperança, mas o australiano Kaan Ofli trouxe uma lição cruel. Subiu nas costas do brasileiro como uma sombra e não saiu mais. Ainda em pé, encaixou o mata-leão e encerrou a luta nos primeiros minutos. Carcacinha mal teve tempo de entender o que aconteceu. O turco, frio, apenas cumpriu o papel de vilão da noite. Brasil domina o card preliminar O início da noite foi mais generoso com o Brasil. As primeiras lutas trouxeram alívio, vibração e esperança antes dos dramas do card principal. Lucas Almeida cai Lucas Almeida foi o primeiro revés brasileiro da noite. Entrou lesionado, com a mão comprometida, e pagou caro. O norte-americano Michael Aswell percebeu a fragilidade e partiu para cima com tudo. Combinou golpes duros até o árbitro interromper a luta, com apenas 1 minuto e 42 segundos. Lucas não resistiu. Às vezes, coragem demais é o que mais machuca. Jafel Filho e a kimura abençoada O público gritava “Jesus”, e Jafel Filho parecia escutar. Lutador e pastor, encontrou no jiu-jitsu a sua prece mais eficiente. Após ser derrubado, encaixou uma kimura precisa e arrancou os três tapinhas do adversário ainda no primeiro round. Foi rápido, técnico e simbólico. Uma finalização com fé e firmeza. Vitor Petrino manda para a lona Quando o clima parecia morno, Vitor Petrino lembrou o público do porquê de estar ali. No segundo round, acertou um gancho e um cruzado que apagaram o norte-americano Thomas Petersen. O rival caiu de rosto no chão, beijando a lona. A arena foi abaixo. Era o nocaute que o povo esperava para manter o calor na arena Bia Mesquita e o filme clichê Quem conhece Bia Mesquita já sabia o final. A carioca, dez vezes campeã mundial de jiu-jitsu, repetiu o roteiro que domina tão bem. Derrubou Irina Alekseeva, montou, golpeou e finalizou com um mata-leão justo no segundo round. Foi previsível, mas não menos bonito. Às vezes, a perfeição é mesmo um clichê. Lucas Fenômeno domina Lucas Fenômeno fez uma luta sem riscos. Controlou Stewart Nicoll por três rounds com calma e precisão, quase sempre em pé. Nada de grandes sustos, nada de golpes espetaculares. Apenas eficiência e domínio. Saiu vencedor por decisão unânime, do tipo que não deixa dúvidas. Julia Polastri levanta o pé e a arena A história de Julia Polastri já valeria o ingresso. Criada em Gramacho, ex-vendedora de balas no trem, ela viveu o grande dia da sua vida. Enfrentou a duríssima polonesa Karolina Kowalkiewicz com fúria e coração. Depois de dois rounds de pressão, acertou um chute de esquerda no rosto da adversária, que sucumbiu nocauteada em pé. Foi o momento mais bonito da noite. Da bala no trem ao brilho no octógono. Uma história de superação contada com chute. Luan Lacerda vence luta de abertura Luan Lacerda abriu a noite do UFC Rio com jiu-jitsu da velha escola. Empurrou o ritmo desde o início, abafou o rival Saimon Oliveira e finalizou com uma chave de braço ajustada no segundo round. Foi a vitória que deu o tom da noite. Técnica, emoção e o povo do Rio cantando junto.
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Estêvão tem começo pela seleção melhor que os de Vini Jr e Rodrygo .
Estêvão tem começo pela seleção melhor que os de Vini Jr e Rodrygo
Foi a semana dos sonhos para Estêvão: primeiro gol pelo Chelsea, decretando a vitória no clássico contra o Liverpool; e, seis dias depois, participação decisiva nos 5 a 0 do Brasil sobre a Coreia do Sul com duas bolas na rede. Atuações que tornam difícil para o torcedor não se empolgar com o atacante de 18 anos. Razões não faltam. Após chegar na seleção sob desconfiança pela pouca idade, o ex-Palmeiras agora impressiona pelo seu começo com a Amarelinha. Estêvão não parece sentir o peso da camisa. O jogo contra a Coreia do Sul foi o seu oitavo pela seleção, sendo o terceiro como titular. Em 280 minutos em campo (sem contar os acréscimos), ele já soma três gols marcados. É o artilheiro da “era Ancelotti”. A título de comparação, os números de seu começo são melhores que os de Vini Jr e Rodrygo, dupla que também vestiu a Amarelinha pela primeira vez ainda jovem e igualmente cercada de expectativa. O primeiro, hoje já consagrado como titular absoluto do Real Madrid e da seleção e eleito melhor do mundo na premiação da Fifa, não marcou em seus primeiros oito jogos com o Brasil (apenas um como titular) e somou menos minutos em campo: 198. Rodrygo, por sua vez, jogou ainda menos. Somou 153 minutos nas oito primeiras partidas pela seleção — nas quais sempre saiu do banco. apesar do pouco tempo, conseguiu marcar um gol (na vitória por 4 a 0 sobre o Paraguai, pelas Eliminatórias da Copa 2022). Há uma diferença também na rapidez com que Estêvão atingiu esta sequência de jogos pela seleção. O atacante fez sua oitava partida (e deve fazer a nona, na terça-feira, contra o Japão) com 18 anos. Tanto Vini Jr quanto Rodrygo chegaram a este número aos 21. Dos jogadores em atividade, Neymar é o grande exemplo de atleta jovem que não sentiu o peso da Amarelinha. Seus números neste mesmo recorte mostram como ele já era protagonista da seleção. Foi titular em todos os oito primeiros jogos, somando 658 minutos em campo. E com cinco gols e uma assistência já registrados. Ainda assim, Estêvão tem um dado melhor que Neymar quando comparados os dois começos pela seleção. Enquanto o camisa 10 do Santos teve uma participação direta em gol a cada 109 minutos no recorte das primeiras oito partidas, o atacante do Chelsea registra uma a cada 93. O bom começo de Estêvão com a Amarelinha passa diretamente pela chegada de Carlo Ancelotti. O atacante encantou o técnico já no primeiro período de data Fifa, em junho, e passou a ganhar chances como titular. É verdade que ele tem se beneficiado das lesões de companheiros que, até agora, impediram o treinador italiano de ter todos os principais jogadores da posição à disposição. Mas aproveitou as oportunidades, ganhou pontos nesta corrida e certamente mudou seu status. A precocidade de Estêvão é representada por uma marca atingida no amistoso contra os sul-coreanos. Ele se tornou o quarto jogador mais jovem a marcar duas vezes ou mais pela seleção, com 18 anos, cinco meses e 16 dias. É ainda o mais novo a atingir este feito desde Coutinho, que fez dois sobre o Paraguai em maio de 1961. Além do ídolo santista, apenas Pelé e Carvalho Leite o fizeram sendo mais jovens que o atacante do Chelsea. Por outro lado, a precocidade também costuma trazer oscilações. Capitão contra a Coreia do Sul, Casemiro pediu menos euforia por parte da torcida e da imprensa com o começo de Estêvão para evitar pressão sobre o atacante. — É um jogador jovem, a gente não pode colocar muita pressão nele. É importantíssimo falar isso, mesmo com ele, a gente tem que tocar nesta tecla. Porque nós sabemos de inúmeros jogadores que você bota pressão e aí baixam o rendimento — alertou o volante após a goleada em Seul. — Ele joga no Chelsea, é titular na liga mais competitiva do mundo. Mas temos que ir com calma, com tranquilidade. Já se nota que é um grande jogador, desde quando jogava no Palmeiras. Mas vamos com calma com ele para não precipitar o processo do futebol.
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Polícia estoura campeonato clandestino de rinha de galos e conduz 85 pessoas para a delegacia .
Polícia estoura campeonato clandestino de rinha de galos e conduz 85 pessoas para a delegacia
A Polícia Civil do Rio descobriu que um campeonato clandestino de rinha de galos acontecia em um sítio do distrito de São Vicente, em Araruama. Neste sábado, policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) realizaram uma ação no local e conduziram 85 pessoas para a delegacia. Segundo a polícia, 40 animais foram resgatados e duas armas foram apreendidas. Morte após feijoada: suspeita também responde por atear fogo na casa de ex-marido e por depredar terreiro Vivi para contar: 'Foi uma doença contraída por causa da ganância’, lamenta filho de paciente contaminado por HIV durante transplante A operação deste sábado foi resultado de trabalhos de inteligência e monitoramento da unidade. As investigações indicam que os campeonatos ocorriam com frequência e contavam com uma estrutura profissional. No sítio, havia uma arena onde aconteciam as lutas entre os animais e arquibancadas para o público. Após receberem as apostas, as informações eram registradas em uma tabela exposta para todos os presentes. Durante a ação, os agentes flagraram o campeonato em pleno funcionamento. As 85 pessoas que estavam no local, promovendo, participando ou assistindo às lutas, foram conduzidas à delegacia. Um dos homens tinha um mandado de prisão aberto. A polícia informou ser por tentativa de homicídio ocorrida no início deste ano, na Rua das Pedras, em Búzios. Segundo a polícia, estão sendo apurados os crimes de maus-tratos a animais, associação criminosa e contravenção em jogos de azar. Durante a ação, os agentes resgataram 40 animais. Alguns estavam com lesões por participarem das lutas. Eles foram encaminhados a veterinários.
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