rita apoena
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Leio, escrevo o romance 'Delíricos de Maria Flor': https://ritacruz.pro.br e fotografo em preto e branco.
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Referências bibliográficas: o número entre parênteses é o livro que usei para escrever os posts abaixo: bit.ly/44svcPR
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Para Vigotski, ninguém aprende sozinho - aprendemos com o outro, e essa relação que faz o pensamento se formar. As crianças aprendem mais e melhor quando estão interagindo com adultos ou colegas mais experientes. Então, concluiu que é a aprendizagem social que impulsiona o desenvolvimento mental.
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Vigotski viveu na Rússia após a Revolução de 1917, período em que o país queria reconstruir a educação e a sociedade com base em ideias coletivas e igualitárias. Isso influenciou muito seu pensamento, pois ele via o ser humano como um ser histórico e social, que aprendia por meio da convivência.
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Copérnico via incongruências no modelo proposto por Ptolomeu porque os planetas às vezes pareciam mover-se para trás. Mas ele percebeu que isso não era real, e sim um efeito de perspectiva e se perguntou: "E se o Sol estiver parado no centro, e a Terra for só mais um planeta girando em torno dele?"
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Durante quase 1500 anos, as pessoas acreditaram no modelo de Ptolomeu, no qual a Terra ficava parada no centro, enquanto Sol, Lua, planetas e estrelas giravam ao seu redor em círculos perfeitos. Esse modelo parecia lógico, porque a Terra parece imóvel e vemos o Sol nascer e se pôr todos os dias.
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Os românticos buscavam o ideal de perfeição, algo puro, belo e absoluto - mas sabiam que esse ideal não existia na realidade. Então, a morte era vista como a passagem para outro mundo, onde o ideal poderia ser alcançado. Por isso, a morte era tratada de forma bela, melancólica e até sedutora.
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Os poetas românticos pensavam e escreviam sobre a morte porque ela representava muito mais do que o fim da vida - era um símbolo de libertação, de fuga, de ideal. Eles sentiam o mundo como algo injusto, frio e cheio de sofrimento - especialmente porque valorizavam demais os sentimentos e a emoção.
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O Romantismo nasceu no final do século XVIII e início do XIX, logo depois de grandes crises e revoluções, como a Francesa e a Industrial. Nesse novo mundo moderno, o indivíduo se sentia sozinho, isolado nas cidades, sem lugar, diante de uma sociedade impessoal, dividido, entre o sonho e a realidade.
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Sentimentos como amor, medo e tristeza faziam parte da experiência humana. Embora as revoluções prometessem liberdade e igualdade, a realidade trouxe desemprego, pobreza e guerras. O sonho racionalista fracassou parcialmente, e muitos artistas passaram a se sentir desencantados com o mundo moderno.
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Durante o Iluminismo (séc. XVIII), acreditava-se que a razão poderia explicar tudo, da natureza ao comportamento humano. Mas, com o tempo, isso começou a gerar insatisfação. As pessoas perceberam que a razão não trazia felicidade, limitava a criatividade e que nem tudo era lógico ou racional.
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A Revolução Industrial modificou profundamente o modo de vida, gerando uma reação nostálgica ao campo e à natureza, pois as condições de vida na cidade eram caóticas. Além disso, depois de tanta ênfase na razão e na ciência, as pessoas começaram a valorizar emoções, sentimentos e subjetividade.
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Os principais autores da literatura indianista são: José de Alencar, Gonçalves Dias, Basílio da Gama e Santa Rita Durão. Já os principais autores da literatura indígena são: Eliane Potiguara, Daniel Munduruku, Ailton Krenak, Davi Kopenawa, Truduá Dorrico, Graça Graúna, Olívio Jekupé, dentre outros.
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Já a literatura indígena ganha destaque no século XXI. É escrita pelos próprios indígenas, e expressa a visão de mundo, a cultura, a espiritualidade e as lutas dos povos indígenas reais. Além disso, busca autonomia narrativa - o indígena fala por si mesmo, não é mais um personagem criado por outro.
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Existe uma grande diferença entre literatura indianista e literatura indígena. A primeira foi escrita por autores brancos do século XIX, de formação europeia. Nela, o indígena é um ideal literário, um símbolo da identidade nacional, um herói romântico, puro, corajoso, nobre e próximo da natureza.
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Desse modo, o Século das Luzes aconteceu porque as pessoas começaram a questionar o poder da Igreja e dos reis, a ciência moderna provou que o mundo podia ser entendido pela razão, a burguesia queria liberdade econômica e política e havia um desejo geral de progresso, liberdade e conhecimento.
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Copérnico e Galileu mostraram que a Terra gira em torno do Sol, e Newton formulou as leis da física. A ciência começou a se basear em observação, razão e experimentação. Essas descobertas abalaram as crenças religiosas tradicionais e mostraram que o ser humano poderia entender o mundo com a razão.
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Durante séculos, a Europa viveu sob o domínio da Igreja Católica (que controlava o pensamento e limitava a ciência) e das monarquias absolutistas, nas quais o rei tinha o poder total. Com o tempo, as pessoas começaram a questionar essa autoridade, buscando explicações racionais e científicas.
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"Ou flores bebendo a jarra.
O silêncio estrutural das flores.
E a mesa por baixo.
A sonhar."

Herberto Helder (33)
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No barroco, após tantas descobertas científicas e o declínio da visão teocêntrica, as pessoas sentiam um embate entre os desejos da carne e a busca por pureza espiritual. Isso gerava sofrimento e culpa. Apesar da vida cheia de ornamentos, havia um fundo de melancolia e dúvidas sobre a existência.
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"A franja da encosta cor de laranja, capim rosa chá
O mel desses olhos luz, mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra, a prata do trem
A Lua e a estrela, anel de turquesa"

Caetano Veloso
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"Pena de pavão de Krishna
Maravilha vixe Maria mãe de Deus
Será que esses olhos são meus?
Cinema transcendental
Trilhos Urbanos
Gal cantando o Balancê
Como eu sei lembrar de você"

Caetano Veloso
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"Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho?
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar"

Chico Buarque & Miltinho (179)
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"Vem me dê a mão
A gente agora já não tinha medo
No tempo da maldade
Acho que a gente nem tinha nascido"

Chico Buarque & Sivuca (179)
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"Por que desceste ao meu porão sombrio
Com que direito me ensinaste a vida
Quando eu estava bem, morta de frio?"

Chico Buarque de Holanda (179)