Tem mais armas, mas os anos 90 eram infinitamente mais violentos nas relações do dia a dia nas ruas. Matava-se por nada. Nem notícia era fora dos jornais pinga sangue.
Quando você mora da zona norte pra lá, tem dois caminhos na sua vida. Ou ela gira em torno de sair de lá a qq custo, ou você se rende a brutalidade e aceita que mora na selva. E age como parte dela.
Campo grande talvez nem tenha tanto assalto, mas é o lugar onde esbarrar em alguém no supermercado pode acabar em assassinato. Quer ver alguém bom de porrada? Vai no subúrbio do rio. Todo mundo é bom de briga - e de bola. Pq o que se cobra socialmente das pessoas é isso.
Pq as pessoas imaginam que o problema é assalto, quadrilha, quando o problema é o próprio povo, extremamente brutalizado, violento na essência, nas relações sociais. 200 anos de exclusão não geraram um povo atrasado, geraram uma civilização paralela.
Infelizmente, viver no subúrbio do rio é ruim de um jeito inversamente proporcional ao quanto é bom viver na zona sul. O problema é a violência? Sim, mas não do jeito que as pessoas imaginam, é pior. Bem pior.
Tem um doido de praça defendendo a beleza dos bairros do subúrbio do rio na outra rede, e a coisa tá engraçada, pq ele acha ate bons ângulos, mas esquece que o problema é outro
Nao é nem questão de mandar pro gulag, moedor de carne etc. Mas o brasil precisava de uns 6 meses de ferias da virgínia e todas aquelas pessoas que ramificam a partir dela
Caso cresça pressão por uma mulher, ministra Daniela Teixeira, do STJ, passa a ganhar força. Nos bastidores, já se desenha uma disputa entre Jorge Messias e Rodrigo Pacheco. No Palácio do Planalto, se fala que a escolha tem que ser rápida, para evitar impasse e disputas nos bastidores (G1)
Aliás se o sul global quer criar mesmo um novo polo de poder, precisa urgentemente criar seus próprios totens de distinção: nobel, oscar e até olimpíadas e copa do mundo. Duvido que aconteça