amelie!
@ameliecubita.bsky.social
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oi oi oi oi oi bom dia tudo bem? oi
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Tudo o que eu mais queria agora era o consolo do colo da minha mãe, me assegurando de que tudo tinha sido só um sonho ruim e que eu estava segura, mas esses tempos já estão enterrados no passado, e é algo que nunca vou conseguir recuperar. "
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E eu não sei o que fazer.

Eu queria ter alguém que sei com certeza que posso confiar e buscar apoio… mas eu me sinto sozinha e desamparada.
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Ter lapsos de memórias e ler diários não é o mesmo que conviver com eles e saber como cada um se porta no dia a dia. Se alguém agir estranho, eu provavelmente vou demorar mais do que os outros pra notar, e tendo isso em mente, eu já imagino que muitos devem desconfiar de mim…
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Fico preocupada porque qualquer um ao meu redor pode ser uma farsa, e pra mim é mais difícil ainda de identificar isso, porque não conheço eles como a outra Amelie conhecia.
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A diferença entre eu e tal criatura, é que meu objetivo não é machucar os outros, e sim me proteger… Mas será que esconder a verdade não vai acabar machucando aqueles ao meu redor eventualmente?
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Todos eles me preocupam, mas no momento, o Mímico é o que mais me aflige… porque, em “teoria”, é como se eu fosse um…

Quer dizer, eu sou uma impostora… Me passando por alguém que não sou, vivendo sua vida, agindo como ela agiria…
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Quando tive um pouco de tempo sozinha, parei pra analisar as outras páginas; nelas havia o registro de diversas criaturas, como O Juiz, O Cubo, o Coletor, Observadores, e, por fim… O Mímico.
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Apesar dessa entidade parecer “inofensiva”, suas brincadeiras podem passar do limite as vezes, sendo algo danoso para seu alvo. Por sorte, eu escapei “ilesa” dessa vez, tendo apenas minha imagem manchada com a situação vergonhosa que passei.
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Ele apareceu mais algumas vezes ao decorrer do dia, jogando comentários provocativos pra mim e algumas outras pessoas, mas nada muito sério, e eventualmente sumiu de vez.
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Foi dito e feito: ele parou de me perseguir, mas dessa vez quem foi alvo de suas peripécias foi Carras, que depois de muito tempo sofrendo nas mãos do tal Sombra, conseguiu se livrar dele cantando e dançando de forma extremamente vergonhosa e deplorável.
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E a única coisa que me veio em mente foi: cantar alguma música do Pedro Sampaio (que, pra deixar claro, eu não conheço, mas sei que é um cantor que o Akino gosta muito, então supus que seria vergonhoso o suficiente).
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As ofensas continuaram por parte dele, mas também prevaleceram do meu lado.

Eventualmente eu me cansei, e decidi que era hora de entregar o que ele tanto queria…
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Obviamente, eu estava lidando com o tal “Sombra”, e ele queria que eu passasse por alguma vergonha pra ir embora… Mas não seria tão fácil assim. Antes, eu enchi bastante o saco dele, provocando de volta e brincando com a situação.
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E então, mais uma vez, eu fui teleportada. Dessa vez, pra uma sala toda branca e vazia, com apenas um objeto na minha frente: uma placa escrito “Nesta sala habita quem fede demais”.
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Como nada aconteceu a princípio, desci pra continuar conversando com Yume, pra saber se algo assim havia acontecido com mais alguém, mas pelo o quê entendi eu era a primeira a ter algum tipo de “interação” com qualquer criatura citada nas páginas (pelo menos, até onde sabemos).
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Mal tive tempo pra conversar com Yume pra tentar entender o que tava acontecendo - quando pisquei, percebi que eu estava em cima de uma árvore. De alguma forma, eu havia sido teleportada pra lá.
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Ela compartilhou as páginas comigo, mas não consegui analisá-las como eu queria… O motivo? Bem, eu fui golpeada por algo invisível.

Rapidamente eu corri para fora daquele local, agora tendo a certeza de que minha sensação de estar sendo observada era real.
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Meu raciocínio era: como tenho um radar lá, além de um elevador que é a única forma de acesso, seria impossível não identificar caso algo que não era bem-vindo aparecesse.
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Yume disse que ela e outras pessoas haviam recebido, sim, outras páginas, e nesse momento pedi pra que ela me acompanhasse até o depósito que fica em baixo da minha casa.
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Tentei chegar cautelosamente e perguntando baixo pra que outros não ouvissem - desde que eu li sobre as “Sombras”, fiquei com uma sensação de que estava sendo observada.
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Aquelas páginas vieram dentro de um álbum nomeado como “Novas Páginas”, mas foram as únicas que recebi; logo, imaginei que talvez alguma outra pessoa também tivesse recebido algo similar, e resolvi falar com Yume.
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São tantas perguntas… Mas não tive muito tempo pra digerir tudo. Era óbvio o que aquilo significava: Umild estava me mostrando coisas que ele tinha encontrado em sua aventura, e com certeza aquilo era algum tipo de alerta.
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É curioso que o cartão-postal parecia chamuscado, como se tivesse começado a pegar fogo de alguma maneira mas sido contido, o que me faz pensar no trecho “havia um som de labaredas no fundo”.

O que esse olho quer? Qual a relação dele conosco? Por que ele entregaria esse cartão-postal pra gente?
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Por último, havia o cartão-postal, com uma imagem aérea da vila, acompanhado da frase “Como está sendo brincar de casinha?”.

No canto superior direito, havia um símbolo vermelho que basicamente era um olho com a pupila triangular (muito similar a um desenho presente na página “Visões”).
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A outra descrevia algo nomeado Sombras, dizendo que eram “Seres invisíveis totalmente invasivos - gostam de incomodar e pregar peças. Só vão embora após você fazer algum ato ridículo ou vergonhoso”, e junto havia uma silhueta pontilhada com vários pontos de interrogação ao lado.