Disco Elisa
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Disco Elisa
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screaming into the void (ela)
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Vi o primeiro episódio de Tremembé. Realmente, novos níveis de mau gosto foram alcançados
Voltar no tempo e dar um tiro no cara que teve a ideia da bossa nova
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E está feito o primeiro rascunho de algo que engloba Lorde, Eduardo Dussek e Pixinguinha

Que deus tenha piedade dessa nação
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Sim, mesmo que não se identifiquem com a classificação.

Próxima pergunta.
Minha mãe pegou as fitas na locadora quando saíram porque eu curtia os tokusatsu da Manchete, mas chegou à imediata conclusão de que era uma merda
A única Margarete que eu conheço a família chama de Meg ou Marga, mesmo
Passei por Roupa Nova e agora estou fazendo um detox com as minhas músicas, mesmo
Eu bato na tecla de que é porque são crianças. A galera lá com vinte e pouquinho, ainda não desenvolveu a habilidade de levar a sério o drama. É tudo na base da ironia e da gracinha porque é cringe ser sincero (e olha que eu nem gostei do filme)
Prometi aos meus pais que ia fazer uma playlist de Natal com base nos artistas que eles escolhessem e agora estou ouvindo as melhores de Sade
Não, mas é que a verdadeira face da igreja evangélica é a de uma mulher preta periférica
E, além do mais, esse papo de a cara das igrejas evangélicas é a de uma mulher preta periférica sempre me bate meio sei lá...

Por muito tempo, a cara do ateísmo pra mim foi um homem negro do interior, aka meu pai

Mas aí também já é individualismo. Só queria dizer que acho esquisita a generalização
A questão é que as pessoas podem ser ótimas enquanto a instituição é uma merda

As pessoas que formam a minha família são, em geral, de boa, vou almoçar com algumas delas agora

A instituição família é um tapume para os mais diversos abusos
Reposted by Disco Elisa
Acho que o colega se perdeu muito no personagem com esse papo da IURD. O problema é tratar a falta de acesso da esquerda a esses espaços como uma má vontade e não uma realidade em que as igrejas têm simplesmente espada fincada, recursos absurdos e capacidade de manipulação psicológica.
Reposted by Disco Elisa
Eu, pessoalmente, não acho que o caminho seja me juntar aos pastores e padres poderosos desse país porque eles fazem "trabalho de base" (que aparentemente é manipulação emocional). Até pq pra eles eu sou uma aberração, teria que perguntar se eles não vão me matar ou me converter antes.
Passei pela periferia indo pra Goiás Velho e, real, não vi uma boca de fumo, mas também não vi um buteco, uma igreja, um ponto de moto táxi, uma pracinha com criança jogando bola... Tudo deserto, todo mundo trancado em casa
Aliás, eu podia escrever um livro sobre a minha terrível experiência em Goiânia, que eu fui visitar porque nasci lá, mas saí muito criança

Acho que o que mais me chocou era o quanto a cidade parecia vazia e sem vida. Você passava pelos bares e tava tudo vazio
Goiânia também foi a única capital em que eu vi um museu aberto, porém com as portas trancadas em horário comercial por medo de assalto

Sei lá, não me senti muito segura em Goiás, não
Eu não vou ver o vídeo do Ronaldo Caiado porque tenho apreço pela minha audição, mas foi Goiás que me apresentou ao conceito de condomínio prisão, em que você fica preso entre dois portões e tem que dar todas as suas informações pro porteiro antes de entrar
"mas Elisa, e se seu filho gostar de sertanejo?"

Passo todo dia por um cartaz do show da Lauana Prado. Na cidade tem sertanejo, no interior não tem filme iraniano em preto e branco do ponto de vista de um pombo
Conversando com uma amiga ontem sobre o desejo de continuar morando numa cidade grande (numa capital?) apesar de tudo, cheguei à minha conclusão final, o que move essa minha necessidade:

Eu quero que meu filho tenha acesso ao mítico filme iraniano em preto e branco do ponto de vista de um pombo
Fui chamada de vovó no mercado. Minha vida acabou