O texto analisa a "Estratégia de Segurança Nacional" de Trump para a América Latina, interpretando-a como a "Globalização como Perversidade" de Milton Santos. O plano impõe "Verticalidades" (monopólios, militarização) para garantir a espoliação de recursos e a "Política das Empresas", onde o Estado atua como capataz do capital. O autor conclui defendendo a soberania regional contra esta nova "Doutrina da Espoliação".

O texto critica a proposta de Sebastião Melo (Porto Alegre) de aumentar o IPTU de 5% dos imóveis (classe média) para compensar renúncias fiscais ao capital imobiliário no 4º Distrito e Centro. O autor classifica a ação como engenharia do consenso e transferência regressiva de renda, subsidiando a gentrificação e a especulação em detrimento do social e do direito à cidade.

O artigo critica a defesa da escala de trabalho 6x1 pela grande mídia (citando Eduardo Oinegue), argumentando que essa "competitividade" se baseia na superexploração do trabalho e desumanização. Baseado em Milton Santos, defende que a tecnologia deve servir para reduzir a jornada e priorizar a dignidade humana, rechaçando o rótulo de "populismo".

O texto critica a proposta da Prefeitura de Porto Alegre de privatizar o Complexo Cultural do Porto Seco (Sambódromo), destinando R$ 2,51 milhões para consultoria. Argumenta que a "ineficiência" é resultado de um sucateamento planejado por 20 anos de falta de investimento. A privatização é vista como um risco de elitização, defendendo o espaço como patrimônio da cultura popular.

O texto migra da angústia climática global e da ilusão de uma salvação pela hegemonia chinesa ("Leviatã Ecológico") para a potência da ação local. Rejeitando a fantasia externa, propõe organizar a solidariedade e as Horizontalidades entre vizinhos (ex: problema do lixo em Porto Alegre) como a única resposta humanista e micro-política viável diante do colapso macro.

Bilionários constroem bunkers abandonando o contrato social, movidos pelo medo da revolta popular, não apenas da IA. A alternativa não é a "Arca", mas "Tomar o Leme": democratizar a tecnologia, taxar a riqueza e criar infraestruturas públicas como um "SUS Digital" para garantir a soberania brasileira.

A prisão preventiva de Bolsonaro não é perseguição, mas uma medida necessária de defesa da democracia. Fatos como a sabotagem da tornozeleira, mobilização de milícias digitais e risco de fuga justificam a decisão do STF, reafirmando que a lei vale para todos.

O aumento das bicicletas elétricas gera pânico midiático e repressão burocrática. Em vez de adaptar a cidade, o foco é punir trabalhadores e manter a hegemonia dos carros. A culpa dos acidentes é da falta de infraestrutura urbana excludente, não da tecnologia.

O artigo critica o asilo de R$ 345 mil concedido à condenada Nadine Heredia. A manobra, custeada pela FAB sem transparência, é vista como "solidariedade ideológica" e blindagem política. O texto questiona a incoerência ética do governo progressista ao usar o aparato estatal e decisões do STF para proteger aliados condenados por corrupção.

O texto critica o foco midiático na "ex-nora" de Lula na Operação Coffee Break, que desvia a atenção do verdadeiro crime: um esquema estrutural de corrupção que desviou R$ 125 milhões do Fundo de Educação Básica (Fundeb), envolvendo um vice-prefeito do PSB e agentes públicos locais.

O texto analisa a desinformação viral sobre Jeffrey Epstein, Lula, Trump e Clinton, explicando como a técnica de "colapso de contexto" usa fatos reais distorcidos. Desmascara o suposto telefonema de Lula e a alegação de ato sexual Trump-Clinton, mostrando a engenharia por trás das mentiras políticas e ensinando a identificar os sinais de alerta.

A crônica denuncia os 317 deputados que sustaram a resolução do Conanda, dificultando o aborto legal para crianças estupradas. O texto acusa a medida de revitimização, ao reimpor barreiras como a autorização parental (muitas vezes o agressor), e de ser uma lei de classe, afetando apenas meninas pobres.

A decisão do STF sobre apps centraliza o debate em Brasília, ignorando a realidade dos trabalhadores na calçada. Enquanto o "Código" (algoritmo) dita as regras, a "Calçada" (trabalhadores) cria sua própria regulação. A regulação "de cima para baixo" falha; a política real acontece nos grupos de WhatsApp, com trabalhadores usando o Código contra ele mesmo.

O artigo analisa por que algumas pessoas não postam nas redes sociais. Enquanto um vídeo viral sugere que isso é "inteligência emocional" (o Mestre Zen), a psicologia é mais complexa. O silêncio pode ser sabedoria, mas também ansiedade (o "Ansioso Evitativo"). A motivação é o que realmente importa.

O artigo defende que a banda The Cure, surgida nos anos 80, continua relevante em 2025 por sua autenticidade e profundidade lírica, abordando temas como ansiedade e melancolia de forma atemporal. Robert Smith, líder da banda, é citado como influência por artistas atuais, e suas músicas oferecem uma conexão emocional profunda, diferente dos hits efêmeros do TikTok.

A chacina na Penha (RJ) é analisada como um projeto político da direita. O Estado investiga moradores por "fraude" ao denunciarem os corpos, enquanto governadores como Eduardo Leite (RS) apoiam o modelo e sabotam mudanças estruturais na segurança, usando a barbárie como palanque.

O texto analisa a "live descontrolada" de Eduardo Bolsonaro como um sintoma do colapso da ideologia bolsonarista. O encontro pragmático entre Lula e Trump expôs o choque entre a fantasia da "guerra cultural" e a realidade material do poder, causando o "luto" simbólico.

O texto explora o "Problema do Mal", questionando como um Deus onipotente e onibenevolente permitiria o sofrimento. Apresenta sete teodiceias principais, cada uma descrevendo um tipo diferente de Deus ou a ausência Dele, como o Deus do Livre-Arbítrio, o Deus "Treinador", o Deus Indiferente, o Deus que É o Mundo, o Deus Limitado, o Deus Falho e a Ausência de um Criador, culminando na responsabilidade humana diante do sofrimento.

Uma análise de como uma gafe fictícia de Lula sobre a "Guerra às Drogas" e a reação inflamada, amplificada por IA, revelam a dificuldade da esquerda em disputar a narrativa de segurança pública, dominada pelo pânico moral e pelo pensamento conservador.

O texto analisa criticamente a narrativa da mídia (BBC/G1) sobre os "perigos" da deflação. Argumenta que esse medo serve ao capital, e não aos trabalhadores, ao inverter a lógica da luta de classes e usar o "fantasma do Japão" para justificar inflação e bancos centrais independentes.

Denúncia da concessão do DMAE em Porto Alegre, vista como um "saque" que privatiza lucros e socializa riscos (enchentes). O projeto, um "cheque em branco" votado sob tensão policial, ignora o impacto nas periferias e trata a água como mercadoria, não direito.

Apesar do baixo desemprego, o varejo enfrenta falta de mão de obra porque os salários não cobrem o custo de vida. A crise expõe um modelo de negócio baseado na precarização, forçando empresas a buscar trabalhadores em situação de extrema vulnerabilidade para manter a lucratividade.

O objeto interestelar 3I/ATLAS foi confirmado como um cometa natural, refutando a teoria de nave alienígena. Dados de telescópios mostram sua cauda de gás e vapor de água, comportamento típico de cometas. Sua órbita hiperbólica o classifica como um antigo "fóssil galáctico" que não representa ameaça à Terra.

Analisando a precarização docente no Brasil como um projeto neoliberal, este texto propõe estratégias de resistência baseadas em Freire e Florestan. A luta pela educação pública é apresentada como um caminho para a soberania nacional, exigindo organização popular, frentes amplas e solidariedade internacional contra o desmonte.

O documento analisa o genocídio em Gaza à luz da canção "Milonga del moro judío" de Jorge Drexler. Ele aborda o bloqueio, a Nakba, a ocupação e a ofensiva militar israelense, documentando mortes, feridos e destruição. A intenção genocida é evidenciada por declarações de autoridades israelenses e relatórios de organizações de direitos humanos.