Paolo Gerbaudo e Cecilia Rikap exploram essas contradições em seu novo artigo para a Tribune Magazine, parte do projeto "After Order" do Alameda.

Leia o artigo completo aqui: www.tribunemag.co.uk/2025/11/why-...

// @paologerbaudo.bsky.social @ceciliarikap.bsky.social @tribunemagazine.bsky.social

A retórica europeia sobre “soberania digital” muitas vezes esconde o contrário. Quando datacenters de Big Tech viram “ativos nacionais” e políticas são moldadas por organizações financiadas por essas mesmas empresas, a autonomia se torna mais aparência do que prática.

O que parece apenas um período de inatividade é, na verdade, um raio-X político nos lembrando que a nuvem não é um utilitário neutro, mas uma arquitetura moldada por poder monopolista, disputas geopolíticas e termos de serviço corporativos que silenciosamente definem os limites da soberania digital.

O dossiê será apresentado no evento Arayara na COP30, por Sabrina Fernandes, nossa diretora de pesquisa, remotamente nesta quinta-feira, 13 de novembro. // @sabrinafernandes.bsky.social

Baixe o dossiê aqui: alameda.institute/pt/publishin...

Ao longo de suas páginas, os autores exploram como justiça, soberania e ecologia estão profundamente conectadas.

No início deste ano, o Alameda lançou "Transições Energéticas: Justas e Além", um dossiê que reúne diferentes perspectivas sobre o que significa uma transição verdadeiramente justa. Ele desafia a ideia de que podemos resolver a crise climática com os mesmos sistemas que a criaram.

A verdadeira transformação exige mais do que a descarbonização, requer vontade política, organização coletiva e coragem para imaginar novas formas de habitar o planeta.

Clique aqui para ler: jacobin.com/2025/10/vene...

Leia o ensaio completo “A Guerra contra a Venezuela e o Desaparecimento do Direito Internacional”, de Benjamin Fogel, publicado originalmente na Jacobin e parte do projeto After Order, do Alameda, que examina as transformações da soberania em nossos tempos catastróficos. / @benjaminfogel.bsky.social

O assassinato extrajudicial de civis no mar, realizado em nome do “controle de drogas”, revela uma mudança na política externa dos EUA: não mais restringida por evidências, normas ou direito internacional, mas governada pela pura vontade.

Dos ataques do governo Trump a barcos venezuelanos às sanções contra o Brasil por processar um ex-presidente, vemos um mundo onde a força substitui os princípios e a legalidade se torna opcional.

Leia o artigo completo 'Rumo a uma Pragmática do "Conhecimento sobre Desastres": Reflexões sobre Istambul, Turquia", por Estella Carpi: alameda.institute/pt/dossier/t...

Uma abordagem pragmática deve partir das condições vividas: como as pessoas improvisam a segurança, criam sistemas informais de apoio e lidam com a exclusão. Somente assim a resposta a desastres poderá ser mais do que retórica.

As políticas que apagam as realidades específicas dos grupos acabam reproduzindo as desigualdades que pretendem resolver.

Quando o conhecimento sobre desastres é tratado como um kit técnico neutro - exercícios, planos, infraestrutura -, ignora-se o fato de que nem todos têm acesso igual à preparação ou à segurança.

Os terremotos, o colapso econômico e o deslocamento induzido pela guerra não formam crises separadas. Elas se agravam nos mesmos grupos - migrantes, refugiados, residentes precários - cuja vulnerabilidade é produzida por meio de leis, moradia e pertencimento.

Como Karel Swart nos lembra, a solidariedade não é um slogan, é a base de toda luta por dignidade e justiça.

Leia a entrevista completa de Jan Urhahn e Benjamin Fogel: alameda.institute/dossier/soli...

A verdadeira transformação depende da mudança do equilíbrio de poder: fortalecimento dos sindicatos democráticos, reconstrução da organização comunitária e ampliação da representação dos trabalhadores em toda a cadeia agrícola.

As reformas neoliberais aprofundaram a precariedade em toda a cadeia de suprimentos, desde os vinhedos até os mercados de exportação.