Autoesporte | Globo
autoesporte.globo.com.web.brid.gy
Autoesporte | Globo
@autoesporte.globo.com.web.brid.gy
Fique por dentro das últimas notícias sobre lançamentos de carros, avaliações, comparativos, melhores compras e muito mais!

[bridged from https://autoesporte.globo.com/ on the web: https://fed.brid.gy/web/autoesporte.globo.com ]
Free Flow: veja passo a passo para pagar a tarifa do pedágio eletrônico
Tecnologia recente disponibilizada no Brasil, os pedágios eletrônicos — também chamados de free flow — otimizam o fluxo das rodovias. Isso porque ajudam a acabar com as filas quilométricas que se formam para pagar as taxas pelo uso das estradas em todo o Brasil. E principalmente nesta época do ano, em que há um grande volume de veículos se deslocando em meio às viagens de Ano Novo. Apesar da inovação e de promover mais segurança contra roubos e acidentes em estradas, o pedágio eletrônico ainda gera diversas dúvidas quando o assunto é o pagamento da tarifa. Como fazer o pagamento? Tenho que baixar aplicativo ou ter conta em banco online? Tenho que pagar a taxa no mesmo dia em que cruzei o trecho? E se eu não pagar? Pedágio eletrônico acaba com filas em épocas de grande movimento nas estradas André Schaun/Autoesporte + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Em meio à essas e outras perguntas, Autoesporte reúne o passo a passo para efetuar o pagamento das tarifas do free flow de forma eficaz para não ser multado por evasão de pedágio. Antes, é importante frisar que atualmente o Brasil possui pórticos de cobrança eletrônica instalados em 14 rodovias diferentes, localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os trechos são administrados por nove concessionárias diferentes, e cada uma disponibiliza suas próprias plataformas e bases para o pagamento. Veja passo a passo para pagar o pedágio free flow: Como pagar Free Flow em Minas Gerais (MG)? Pedágio Eletrônico possui sinalização própria nas rodovias Reprodução/Click Guarulhos e CCR RioSP Concessionária EPR Sul de Minas MG-459 - km 12,7, em Monte Sião. Caso você tenha passado pelo trecho, é importante quitar seus débitos através do site da concessionária. Na página, é possível fazer um pagamento avulso ou com cadastro (caso você utilize a via com frequência). Também é possível pagar a tarifa baixando o aplicativo EPR Pedágio Sem Cancela, disponível para Android e IOS. A concessionária também possui 17 pontos físicos conveniados, como restaurantes e postos de combustível em diferentes cidades do estado para que o pagamento seja realizado, caso não seja possível a utilização dos meios digitais. Clique aqui e confira a lista completa de pontos conveniados. Concessionária Way 262 BR-262 - km 389,4, em Florestal; BR-262 - km 458,5, em Nova Serrana; BR-262 - km 512,8, em Luz; BR-262 - km 600,8, em Campos Altos; BR-262 - km 668,3, em Ibiá; BR-262 - km 736,9, em Sacramento. A Way 262 administra os pórticos de cobrança na BR-262, em trecho que liga os municípios de Uberaba e Betim. Através do site oficial da empresa é possível realizar um cadastro e consultar os débitos pela placa, bem como realizar o pagamento de maneira digital. O mesmo procedimento pode ser feito pelo app Way Rodovias. Já o pagamento de forma presencial pode ser realizado em uma das nove unidades de autoatendimento ao usuário, localizadas ao longo da rodovia e entre os pórticos de cobrança. Veja o mapa abaixo: BR-262 é rodovia com trecho que liga as cidades de Uberlândia e Betim Reprodução/Concessionária Way 262 Concessionária Nova 381 BR-381 - km 411,9, em Caeté; BR-381 - km 345,3, em João Monlevade; BR-381, em Governador Valadares (Vale do Rio Doce); BR-381, próximo à cidade de Belo Oriente; BR-381, entre os municípios de Antônio Dias e Bela Vista de Minas. Já os pontos de cobrança na BR-381 administrados pela Concessionária Nova 381 oferecem uma opção de pagamento diferente: o usuário pode instalar o aplicativo Nova 381 e colocar créditos para não precisar com o pagamento após cruzar o trecho. O funcionamento é semelhante ao de uma tag de pedágio pré-paga, por exemplo. Apesar disso, a empresa também disponibiliza a consulta e pagamento das taxas através da página oficial, pelo reconhecimento da placa do veículo. A Nova 381 não informa se possui pontos físicos de cobrança, mas o site diz que existem sete bases operacionais ao longo do trajeto que liga Belo Horizonte à Governador Valadares. Como pagar Free Flow no Rio de Janeiro (RJ)? CCR Rio SP administra duas rodovias importantes do Brasil: BR-101 e BR-116 CCR Rio-SP Concessionária CCR Rio SP - Motiva BR-101 - km 538, em Paraty; BR-101 - km 447, em Mangaratiba; BR-101 - km 414, em Itaguaí. A CCR Rio SP, renomeada de Motiva, administra os pedágios eletrônicos de duas das mais importantes rodovias do Brasil: BR-101 (RJ) e BR-116 (SP). O pagamento é realizado pelo mesmo site em ambos os casos. Ao clicar em "Pagar Pedágio" na primeira página do site da concessionária, você será redirecionado à uma área de cadastro para quitar os débitos. A empresa esclarece que todo o tipo de pagamento é realizado pela própria plataforma, e nunca por links enviados. Também é possível realizar o pagamento da taxa através do app Motiva Rodovias ou pelo contado de Whatsapp 0800-017-3536. Por fim, apenas para usuários da BR-101, é possível efetuar o pagamento por totens de autoatendimento ou em comércios credenciados. Confira a lista: Totens: Ubatuba (km 31,8); Paraty (km 580); Angra dos Reis (km 528 e km 471,45); Mangaratiba (km 417,4). Pontos credenciados: Paraty: Auto Posto Velamar (km 533+800); Mangaratiba: Itacuruçá Plaza Hotel Como pagar Free Flow no Rio Grande do Sul (RS)? Concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG) ERS-122 - km 151,9, em Ipê; ERS-122 - km 108,2, em Antônio Prado; ERS-122 - km 45,5, em Farroupilha; ERS-122 - km 4,6, em São Sebastião do Caí; ERS-240 - km 30,1, em Capela de Santana; ERS-446 - km 6,5, em Carlos Barbosa. Assim como nos casos já mencionados, a administradora dos pontos de pedágio eletrônico no Rio Grande do Sul aceita pagamentos pelo site ou através do aplicativo CSG Free Flow. A diferença é que clientes das plataformas APP SIM Rede e APP REK PAY também podem utilizá-las para quitar os débitos. Por fim, nove bases de atendimento ao cliente aceitam o pagamento das tarifas. Importante ressaltar que os pontos funcionam em dias e horários específicos. Clique aqui para consultar a lista de pontos e horário de funcionamento. Como pagar Free Flow em São Paulo (SP)? Rodovia Presidente Dutra possui free flow que pode ficar mais caro se tiver trânsito Divulgação/CCR RioSP Concessionária Ecovias Noroeste SP-333 - km 179 - Rodovia Laurentino Mascari, em Itápolis; SP-333 - km 110 - Rodovia Carlos Tonami, em Jaboticabal. Se você cruzar um dos trechos sob responsabilidade da Ecovias Noroeste, é possível utilizar as plataformas Pedágio Pay e Pedágio Digital para pagamento. Em ambos os sites, há a possibilidade de cadastrar pagamento por débito automático diretamente do cartão de crédito, mas a funcionalidade ainda não é disponibilizada pela empresa na região. O aplicativo Ecovias Noroeste Paulista também é uma opção, bem como o Whatsapp. Já os totens para autoatendimento são disponibilizados nas próprias bases de atendimento ao usuário ao longo da rodovia. Concessionária Tamoios SP-099 - km 13,5 - Contorno Sul da Rodovia Tamoios, entre Caraguatatuba e São Sebastião. Com ponto de cobrança no caminho para o litoral norte de São Paulo, o site da Tamoios disponibiliza a aba "Pague Aqui" para ficar em dia com o imposto. A página permite fazer a consulta das tarifas por meio de cadastro ou de forma avulsa, fornecendo a placa do veículo. O mesmo processo pode ser cumprido pelo app Tamoios Free Flow, sendo que o pagamento presencial só está disponível nas bases de atendimento dos km 10,8 e km 20. Concessionária CCR Sorocabana SP-270 - km 35, em Cotia; SP-270 - km 77, em Alumínio; SP-270 - km 102, em Sorocaba. Para os pontos de cobrança da Rodovia Raposo Tavares, o pagamento pode ser realizado através do portal Pedágio Digital, bem como através do número 0800 252 7280, pelo Whatsapp, sendo aceito quitar os débitos com cartão de crédito ou Pix. Assim como no caso das outras rodovias aministradas pela CCR, o app CCR Rodovias pode ser utilizado para o procedimento. Já presencialmente, as bases de atendimento ao usuário disponíveis em todas as rodovias administradas pela empresa permitem o pagamento das tarifas referentes ao trecho. Nos próprios pórticos de cobrança existem totens de autoatendimento, no sentido oeste interior. Veja passo a passo: Digite a placa do veículo; Confira os valores pendentes; O pagamento deve ser feito via Pix, escaneando o QR Code exibido na tela; Imprima o comprovante se achar necessário. Concessionária CCR Rio SP - Motiva BR-116 - 21 pórticos entre os km 205 e km 230, entre Arujá e a Marginal Tietê (SP). As opções de pagamento para os usuários da BR-116 são as mesmas já oferecidas para os trechos da BR-101. É importante mencionar que o tipo de cobrança, nesse caso, difere das demais. Isso porque, em situações de engarrafamento, ou quando é identificado um grande volume de veículos circulando pela via expressa, o valor da tarifa por km percorrido é alterado e o pagamento é proporcional, ou seja, paga-se apenas pelo trecho percorrido. Autoesporte explica como esse ponto de cobrança funciona nesta outra reportagem. Concessionária Novo Litoral SP-088 - km 37, em Arujá; SP-088 - km 41, em Mogi das Cruzes; SP-098 - km 92,7, em Bertioga; SP-055 - km 236, entre Santos e Itanhaém; SP-055 - km 389,6, em Miracatu. No site oficial da CNL, clique em "Pague Seu Pedágio" para acessar a página de consulta de débitos. O sistema checa o valor total da tarifa através da placa do veículo, e ainda é possível indicar se o carro utilizado era alugado. A empresa também possui um aplicativo para a realização do procedimento, o CNL Novo Litoral. No site e no app é possível pagar apenas utilizando cartões de crédito ou a ferramenta Pix, enquanto nos totens presenciais cartões de débito também são aceitos. A modalidade de autoatendimento via totem é disponibilizada em todas as bases de atendimento da concessionária ao longo do trecho. E quem usa tag de pedágio? Quem possui tag de pedágio não precisa realizar os procedimentos de pagamento mencionados acima, já que é possível transitar normalmente pelos pórticos de cobrança e quitar os débitos na própria fatura. Para as tags que com sistema pré-pago, também é possível utilizá-las para pagar o pedágio free flow, desde que no ato do cruzamento do trecho sua conta vinculada ao dispositivo esteja com créditos disponíveis. E se eu não pagar o pedágio free flow? Todas as tarifas cobradas por pedágio eletrônico possuem prazo de 30 dias corridos para pagamento. Caso o valor não seja debitado no período, é cometida uma infração grave por evasão de pedágio. O delito computa cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), além de ser necessário arcar com multa no valor de R$ 195,23, como determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Free Flow: o que os usuários precisam saber para evitar multas no pedágio Veja também: Initial plugin text Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
BYD fecha acordo de R$ 40 milhões por trabalho escravo na Bahia
O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) acaba de anunciar um acordo judicial com a BYD. As empreiteiras Jinjiang e Tonghe terão que pagar R$ 40 milhões de indenização por trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas na fábrica de Camaçari (BA). Caso o acordo não seja cumprido pelas partes, as empreiteiras terão que pagar multa de R$ 20 mil por cada prestador de serviço prejudicado. A fabricante chinesa garante o pagamento apenas se as duas empresas descumprirem com o combinado. Refeitório da BYD na fábrica de Camaçari (BA) foi alvo de investigações e melhorado pela empresa após denúncias Divulgação A ação civil foi aberta em maio de 2025. Na época, o valor pedido havia sido de R$ 257 milhões por "danos morais coletivos". Agora, o acordo fechado com o órgão prevê que R$ 20 milhões sejam destinados aos trabalhadores resgatados por danos morais individuais. O valor equivale a R$ 89 mil para cada um dos 224 colaboradores. Os outros R$ 20 milhões serão destinados para instituições indicadas pelo próprio MPT. Neste caso, o dinheiro será depositado em uma conta judicial e será pago por danos morais coletivos. Importante lembrar que há ainda determinações relacionadas à proteção do trabalho para a Jinjiang e Tonghe. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte Entenda o caso da BYD Fábrica da BYD em Camaçari (BA) foi inaugurada em 2025 Divulgação Em novembro de 2024, após uma inspeção gerada por uma denúncia, trabalhadores chineses que atuavam nas obras do complexo de Camaçari (BA) foram encontrados pelo MPT em condições consideradas degradantes de trabalho. Segundo o órgão, todos estavam em "situação análoga à escravidão". O ministério também investiga as terceirizadas da BYD por possível tráfico de pessoas. Segundo o MPT, todos esses trabalhadores "entraram no país de forma irregular, com visto de trabalho para serviços especializados que não correspondiam às atividades efetivamente desenvolvidas na obra". Após a inspeção, parte dos chineses foi instalada pela fabricante em hotéis da região e muitos retornaram ao país de origem. Condições de alimentação na fábrica da BYD em Camaçari (BA) eram precárias Reprodução/Agência Pública Além disso, de acordo com o órgão, "os agentes públicos encontraram trabalhadores amontoados em alojamentos sem as mínimas condições de conforto e higiene, com presença de vigilância armada, retenção de passaportes, contratos de trabalho com cláusulas ilegais, jornadas exaustivas e sem descanso semanal". Também constataram risco de acidentes por negligência às normas de saúde e segurança do trabalho. Entre as condições descritas, estavam "alojamentos com camas sem colchões", "pertences pessoais misturados com materiais de alimentação", "alimentos armazenados próximos a materiais de construção" e "expostos a sujeiras e sem refrigeração adequada", além de "poucos banheiros, que não eram separados por sexo". Em seguida, o Ministério Público do Trabalho ingressou com ação civil pública na Justiça do Trabalho contra a BYD e as duas prestadoras de serviços à fabricante chinesa no Brasil, a Jinjiang Construction Brazil Ltda. e Tonghe Equipamentos Inteligentes do Brasil Co. O órgão processou a montadora e as empreiteiras por trabalho análogo à escravidão e tráfico de pessoas. Fábrica da BYD fica localizada na Bahia Getty Images Em dezembro, a BYD rescindiu contrato com a Jinjiang, uma das terceirizadas envolvidas na denúncia. E, em janeiro de 2025, anunciou mudanças nas instalações do canteiro de obras, integrando os funcionários chineses aos brasileiros em um mesmo refeitório. Na época, procurada por Autoesporte, a BYD, em comunicado, publicou que reafirmava "seu compromisso com os direitos humanos e trabalhistas, pautando suas atividades pelo respeito à legislação brasileira e às normas internacionais de proteção ao trabalho". Desta vez, afimou que não irá se pronunciar. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
Motor turbo ou aspirado? Veja diferenças e boas opções de carros usados
A dúvida entre motor aspirado e motor turbo é uma das mais comuns na hora de escolher um carro. Ambos têm vantagens claras e características próprias, que influenciam consumo, desempenho, manutenção e até a sensação ao volante. Para ilustrar essas diferenças na prática, selecionamos quatro modelos usados anunciados no Mercado Livre, dois aspirados e dois turbo, mostrando suas características, consumo, desempenho e faixa de preço. Como funciona um motor aspirado? Motores aspirados exisgem menos combustível Bruno Guerreiro/Autoesporte Motores aspirados, mais tradicionais, trabalham com admissão natural de ar. Costumam oferecer funcionamento linear, respostas suaves e manutenção mais simples e previsível. São, em geral, mais resistentes a uso severo e menos exigentes quanto à qualidade do combustível. Em contrapartida, precisam de rotações mais altas para entregar força e, dependendo da cilindrada, podem consumir mais em trajetos urbanos. Como funciona um motor turbo? Motores turbo entregam mais torque e potência Divulgação/Pedro Bicudo Já os motores turbo comprimem o ar antes da queima, permitindo maior torque e potência mesmo com deslocamentos menores. São mais fortes em baixa rotação, aceleram com mais vigor e costumam ser mais eficientes em estrada. Contudo, pedem manutenção mais criteriosa, óleo de alta qualidade e atenção a hábitos de uso, além de custos maiores de seguro e peças. Abaixo, a lista de modelos usados está organizada do mais barato para o mais caro e reflete a realidade dos anúncios disponíveis, não um anúncio específico. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de novembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Volkswagen Up! TSI — a partir de R$ 46.900 Volkswagen Up! TSI é ótima opção de carro usado com motor turbo Volkswagen/Divulgação O Up! TSI é um dos melhores exemplos do conceito de downsizing. O motor 1.0 turbo entrega 105 cv e 16,8 kgfm, números que, combinados ao baixo peso do carro, garantem agilidade superior à de muitos compactos maiores. O consumo é um dos grandes destaques: o Inmetro indica médias de 13,8 km/l na cidade e 16 km/l na estrada, com gasolina, sempre com câmbio manual de cinco marchas. O projeto compacto garante agilidade, enquanto a dinâmica firme e estável permite viagens com segurança. No Mercado Livre, unidades da versão Move aparecem a partir de R$ 46,9 mil, geralmente entre 2016 e 2019. Costumam trazer ar-condicionado, direção elétrica, airbags, ABS, sistema de som com Bluetooth e computador de bordo. É um dos usados mais interessantes para quem quer desempenho forte, baixo consumo e manutenção relativamente acessível dentro do universo dos turbo. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Fiat Argo — a partir de R$ 59.900 Fiat Argo Trekking é boa opção com motor aspirado Divulgação/Fiat O Argo Trekking é um bom exemplo de hatch moderno com motor aspirado eficiente. O 1.3 Firefly entrega 107 cv e 13,7 kgfm, com funcionamento suave e consumo equilibrado. Dados do Inmetro mostram médias de 9,3 km/l na cidade e 13 km/l na estrada, com gasolina. O projeto prioriza conforto urbano, direção leve e boa ergonomia, com entre-eixos de 2,52 m e porta-malas de 300 litros, suficientes para uso familiar leve. No Mercado Livre, aparecem unidades a partir de R$ 59,9 mil, principalmente anos 2020 a 2022. A opção topo de linha Trekking costuma oferecer ar-condicionado, direção elétrica, central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, volante multifuncional, sensor de pressão dos pneus e controles de estabilidade e tração. É uma alternativa interessante para quem prefere a simplicidade e previsibilidade de um aspirado moderno. Initial plugin text 3. Honda City — a partir de R$ 89.900 Honda City é um dos carros usados mais confiáveis do mercado e tem motor aspirado André Schaun O City, nas carrocerias sedã e hatch, usa o motor aspirado 1.5 i-VTEC, reconhecido pela suavidade e confiabilidade. São 126 cv e 15,8 kgfm com etanol, sempre associados ao câmbio CVT, que privilegia eficiência. O Inmetro aponta consumo de 12,8 km/l na cidade e 15,8 km/l na estrada, com gasolina, números muito competitivos para um carro desse porte. O espaço interno é destaque, com bom aproveitamento no banco traseiro e porta-malas amplo. Os anúncios começam em torno de R$ 89,9 mil, normalmente em modelos de 2021 a 2023, especialmente na versão EXL. A lista de equipamentos inclui seis airbags, ar-condicionado digital, chave presencial, câmera de ré, central multimídia completa e direção leve. Para quem busca confiabilidade, economia real e conforto no dia a dia, este é um dos melhores aspirados do mercado. 4. Peugeot 208 — a partir de R$ 109.900 Peugeot 208 é moderno e eficiente com motor turbo Divulgação/Peugeot O 208 ganhou uma atualização recente e, em 2025, passou a oferecer o motor 1.0 turbo T200 também na configuração GT, que elevou o hatch a um patamar mais esportivo dentro da linha. Esse conjunto entrega 130 cv e 20,4 kgfm, com torque cheio já em baixas rotações, garantindo acelerações rápidas e grande agilidade no uso urbano. O consumo homologado pelo Inmetro fica próximo de 12 km/l na cidade e cerca de 14 km/l na estrada, com gasolina, números que combinam bom desempenho com eficiência acima da média entre os turbinados compactos. No Mercado Livre, os anúncios começam em torno de R$ 109,9 mil, geralmente para unidades 2025, que são as primeiras a trazer o pacote atualizado. Esse modelo traz interior mais refinado, painel digital 3D, central multimídia completa, direção rápida, faróis full-LED, seis airbags e controles eletrônicos de estabilidade e tração. Para quem busca um hatch moderno, eficiente e com comportamento dinâmico mais envolvente, o 208 turbo é uma das opções mais interessantes do mercado de seminovos atuais. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
Jeep Commander tem descontos de mais de R$ 26 mil nas concessionárias
O Jeep Commander, lançado no Brasil em 2021, sofreu a sua primeira reestilização em agosto deste ano para a linha 2026. A atualização trouxe retoques discretos na dianteira e alguns ajustes internos. O SUV de sete lugares também passou por um reposicionamento de versões para ficar mais competitivo diante dos concorrentes. Aliás, a maioria dos rivais é formada por modelos híbridos de marcas chinesas, como BYD Song Plus, Caoa Chery Tiggo 8, GWM Haval H6, comercializados nas faixas de preços do Commander. As mudanças mais notáveis estão na dianteira, atualizada com novos faróis em LED, que incorporaram as luzes de rodagem diurna. O para-choque foi redesenhado, ficando com uma aparência menos rebuscada, embora tenha ganhado dois apliques em formato de “L” contornando os faróis de neblina, também em LED. Jeep Commander Longitude 2026 é equipado com motor 1.3 turbo flex de 176 cv de potência Newsedan Fortaleza Todas as configurações ganharam novas rodas de liga leve, enquanto a traseira segue inalterada – a única diferença está na versão Blackhawk, identificada pelo emblema e pelas ponteiras duplas de escape inerentes ao motor Hurricane 2.0 turbo a gasolina de 272 cv. A cabine recebeu nova padronagem de acabamento, deixando o seletor giratório para as versões equipadas com o câmbio automático ZF de nove marchas, disponível apenas com os motores 2.2 turbodiesel de 200 cv e o 2.0 turbo a gasolina. Jeep Renegade, Compass, Commander e Fiat Toro serão híbridos em 2026 Brasil terá 15 carros híbridos flex lançados em 2026 (pelo menos); confira! Jeep Commander vem equipado com rodas de liga leve desde a versão de entrada na linha 2026 Newsedan Fortaleza A versão de entrada do Jeep Commander 2026 é a Longitude T270, que passou a ser vendida somente na configuração de sete lugares (a variante para cinco ocupantes tinha baixa procura, por isso foi retirada do catálogo). Desde o seu lançamento, há quatro meses, a configuração mais em conta do Commander já encareceu quase R$ 5 mil. No entanto, é fácil encontrar o SUV com descontos que passam dos R$ 20 mil sobre o preço sugerido de R$ 224.290. A SIM Concessionárias, de Campinas (SP), anuncia um Commander Longitude preto zero quilômetro por R$ 202.990, condição para a modalidade de venda direta. Jeep Commander passou por uma reestilização para a linha 2026 Bexp Jeep Butantã + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Na DVA Automóveis, de São José (SC), uma unidade do SUV na cor prata com teto preto é comercializada por R$ 199.990, diferença de R$ 24.300 sobre o preço do site da Jeep. É o mesmo valor cobrado pela concessionária Newsedan, de Fortaleza (CE). Nas concessionárias Bexp, com unidades na capital paulista, o Jeep Commander 2026 tem ofertas para unidades na cor sólida preto Carbon. O SUV de sete lugares é anunciado por R$ 197.990, valor R$ 26.300 abaixo do preço oficial anunciado no site da fabricante. Jeep Commander pode ser encontrado com descontos de mais de R$ 2mil em algumas lojas Newsedan Fortaleza Como é o Jeep Commander Longitude T270 2026? O Jeep Commander 2026 praticamente manteve as dimensões de antes da atualização. O comprimento total de 4,76 metros teve um incremento de 5 centímetros com a adoção do novo para-choque dianteiro. De resto, segue tudo igual: 1,86 m de largura, 1,72 m de altura e 2,79 m de entre-eixos. A capacidade do porta-malas varia entre 661 litros, quando a terceira fileira de bancos não está sendo utilizada, e 233 litros, com os sete passageiros a bordo. Jeep Commander 2026 tem 2,79 metros de entre-eixos Newsedan Fortaleza Initial plugin text Para mover os seus 1.668 kg em ordem de marcha, o Commander aposta nos 176 cv de potência e 27,5 kgfm de torque do motor 1.3 turbo flex de quatro cilindros com injeção direta e comando das 16 válvulas acionado por corrente. O câmbio automático é o conhecido Aisin de seis marchas, com opção de trocas manuais, que também equipa outros modelos da Stellantis. A tração é apenas dianteira, pois a tração 4x4 está disponível somente nas versões com os motores 2.2 turbodiesel e 2.0 turbo a gasolina. Jeep Commander deixou de oferecer opção de cinco lugares para a versão de entrada, Longitude, na linha 2026 Bexp Jeep Butantã Os dados de fábrica informam que o Jeep Commander Longitude 2026 acelera de 0 a 100 km/h em 10,3 segundos e atinge a velocidade máxima de 198 km/h. Já o consumo médio, divulgado pelo Inmetro, fica em 6,9 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada com etanol. As médias com gasolina são de 10 km/l e 11,5 km/l, respectivamente. O tanque de combustível de 61 litros fornece autonomia de até 702 km, considerando o consumo rodoviário com gasolina. Principais equipamentos de série O SUV sai de fábrica equipado com seis airbags; controles de estabilidade e tração; assistente de partida em rampas; alerta de colisão e frenagem autônoma de emergência, controle de cruzeiro adaptativo (ACC); reconhecimento de placas de trânsito; faróis e lanternas em LED com acendimento automático; direção elétrica; ar-condicionado automático de duas zonas; chave presencial; painel digital de 10,25 polegadas; central multimídia de 10,1” compatível com Android Auto e Apple CarPlay sem fio; bancos revestidos de couro; abertura elétrica do porta-malas; rodas de liga leve aro 18”, entre outros. Os únicos opcionais são as pinturas metálicas azul Jazz, cinza Granite e prata Billet, que custam R$ 2.200 cada. A cor branco Polar perolizado adiciona R$ 3 mil à conta final. Todas as tonalidades são combinadas ao teto pintado de preto. Jeep Commander Longitude 2026 já vem equipado com central multimídia flutuante e quadro de instrumentos digital Newsedan Fortaleza Veja também: SUV ou crossover? As vantagens de cada e 4 opções a partir de R$ 25 mil Fiat terá SUV de 7 lugares produzido no Brasil com receita de Duster Veja 70 carros que serão lançados no Brasil em 2026 Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
Os maiores escândalos e fatos marcantes da indústria automotiva em 2025
Em 2025, o Brasil deixou de ser apenas espectador das transformações globais e passou a ocupar uma posição de maior destaque na indústria automotiva. A produção local de carros elétricos, a ofensiva de novas montadoras chinesas, o retorno do Salão do Automóvel, controvérsias históricas e até eventos climáticos extremos ajudaram a redesenhar a trajetória do setor, consolidando o país como um dos principais campos de disputa da nova era da mobilidade. O mercado brasileiro atravessa um dos períodos mais decisivos de sua história industrial recente. Em meio à transição global rumo à eletrificação, o país deixou de ser apenas um grande mercado consumidor para se tornar peça estratégica na geopolítica automotiva. Agora atrai investimentos estrangeiros bilionários, enfrentando gargalos estruturais e lidando com os impactos crescentes das mudanças climáticas sobre a produção. Relembre a seguir alguns dos eventos mais importantes da indústria nacional em 2025: A ofensiva chinesa: da importação à produção nacional Fábrica da BYD em Camaçari (BA) foi inaugurada em 205 Divulgação A presença de montadoras chinesas no Brasil deixou de ser promessa e passou a ser realidade industrial. O movimento, que começou com a importação de veículos elétricos e híbridos a preços competitivos, ganhou volume em 2025 com o início da produção local em maior escala. A BYD, instalada em Camaçari (BA), inaugurou um novo ciclo para o antigo complexo que pertenceu à Ford por mais de duas décadas e foi símbolo da indústria automotiva na região nordeste. Por enquanto, os carros da marca chegam parcialmente desmontados da China para serem finalizados na planta baiana. O primeiro BYD Dolphin Mini “produzido” no Brasil marcou não apenas o início da fabricação nacional de elétricos da marca, mas também o retorno da Bahia como polo estratégico do setor automobilístico no país. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte Fábrica da GWM foi inaugurada em Iracemápolis (SP) Divulgação/GWM Em São Paulo, a GWM deu início às atividades industriais nas antigas instalações da Mercedes-Benz, em Iracemápolis, apostando em veículos híbridos e preparando o terreno para versões flex e híbridas plug-in (PHEV), além de um centro local de engenharia e pesquisa. O movimento sinaliza uma mudança estratégica: não se trata apenas de produzir carros, mas também adaptar os produtos ao Brasil – tanto que o SUV Haval H6 sofreu uma reestilização exclusiva para o mercado local. O reflexo dessa ofensiva já aparece nos números. As marcas chinesas, somadas, já representam mais de 10% da participação no mercado brasileiro, superando fabricantes tradicionais e se consolidando como a quarta maior força do setor. Com um mercado anual acima de 2 milhões de veículos, o Brasil passou a ser visto como plataforma de produção e exportação para toda a América Latina. GAC e Omoda Jaecoo querem produzir no Brasil Renato Durães/Autoesporte Outras fabricantes, como GAC, Zeekr e Omoda&Jaecoo e seguem o mesmo caminho, inicialmente com importações, mas já avaliando a viabilidade de fábricas locais. A Leapmotor, do grupo Stellantis, já confirmou a produção de carros em Goiana (PE) a partir de 2026, enquanto a joint venture formada pela Changan e a Caoa anunciou planos de fabricar modelos da marca chinesa em Anápolis (GO). Initial plugin text O retorno do Salão do Automóvel Após sete anos de ausência, o Salão Internacional do Automóvel de São Paulo voltou ao calendário em 2025, na última semana de novembro, no tradicional Distrito Anhembi. O retorno teve forte simbolismo: mais de meio milhão de visitantes passaram pelo evento, que voltou a se posicionar como um dos maiores do mundo em público. A edição refletiu a nova realidade do setor. A eletrificação dominou os estandes, com destaque para marcas chinesas e para fabricantes que apresentaram soluções conectadas e experiências interativas, como testes-drive indoor. Mesmo com a ausência de marcas tradicionais — como Chevrolet e Volkswagen — o salão mostrou que o debate atual não é mais se veículos eletrificados vão ganhar espaço, mas quando e em que ritmo isso acontecerá no mercado brasileiro. Anfavea confirma nova edição do Salão do Automóvel em 2027 Salão do Automóvel 2025: 5 pontos positivos e 5 para melhorar em 2027 BYD Dolphin e Chevrolet Spark inauguram a produção nacional de carros elétricos O Brasil passou a integrar, definitivamente, o mapa global da produção de veículos elétricos com o início da fabricação nacional do BYD Dolphin e do Chevrolet Spark – ambos no Nordeste. Os dois modelos simbolizam um marco histórico para a indústria automotiva brasileira ao se tornarem os primeiros carros movidos a bateria feitos no país em escala comercial. O BYD Dolphin Mini abriu esse novo capítulo ao sair da linha de montagem da fábrica de Camaçari (BA), complexo que durante mais de 20 anos pertenceu à Ford. A chegada da gigante chinesa devolveu o protagonismo industrial à Bahia e marcou o início da produção local de elétricos, ainda que em regime inicial de montagem com componentes importados. O modelo se tornou um símbolo da ofensiva chinesa no Brasil e da transição energética no setor automotivo. Chevrolet Spark começou a ser montado na fábrica da Comexport em Horizonte (CE) Vitória Drehmer Pouco depois, em dezembro, a General Motors iniciou a produção do SUV elétrico Chevrolet Spark, consolidando a entrada de uma fabricante tradicional na fabricação nacional de veículos movidos exclusivamente a eletricidade. O modelo representa a estratégia da GM de acelerar a sua eletrificação no mercado brasileiro, aproximando o país de sua meta global de neutralidade de emissões e ampliando o acesso a carros elétricos produzidos localmente. Assim como o BYD Dolphin Mini, o Spark chega parcialmente montado da China e é finalizado na antiga fábrica da Troller — marca de jipes que pertencia à Ford — em Horizonte (CE). Novas marcas chinesas redesenham o mercado automotivo brasileiro MG fez sua estreia no Brasil e apresentou nova versão de SUV no Salão do Automóvel Gabriely Rodrigues/Autoesporte O avanço das montadoras chinesas no Brasil entrou em uma nova fase em 2025. Depois de BYD e GWM abrirem caminho com importações em volume e início de produção local, uma segunda onda de marcas da China desembarca no país com estratégias que vão do posicionamento premium à aposta em modelos mais acessíveis e eletrificados. Desta forma, passaram a disputar espaço em um mercado que vem se abrindo à diversidade de produtos. Sob o controle do grupo SAIC, a MG retorna ao Brasil com um discurso renovado. A marca de origem britânica aposta em SUVs e hatchbacks eletrificados, combinando design europeu com tecnologia chinesa, mirando consumidores que buscam sofisticação a preços mais competitivos que os praticados por marcas tradicionais. Exclusivo: MG vai usar fábrica do Chevrolet Spark para ter carros nacionais Geely EX5 foi o primeiro carro da marca no Brasil André Paixão/Autoesporte A Geely, um dos maiores grupos automotivos do mundo e controlador de marcas como Volvo, Polestar e Lotus, desembarca no Brasil com força institucional e portfólio amplo. A expectativa é de uma estratégia gradual, começando por importações e avançando para projetos industriais locais, aproveitando a experiência do grupo em plataformas globais e eletrificação, tanto que a empresa comprou parte da operação local da Renault, mirando a estrutura da marca francesa para comercializar seus modelos no país. A GAC segue caminho semelhante, apostando em SUVs eletrificados e avaliando o Brasil como hub regional. A marca enxerga o mercado nacional como porta de entrada para a América Latina, combinando volume, tecnologia e preços competitivos. Além disso, vai produzir em fábrica que faz Mitsbushi. Jetour também querer produzir no Brasil Divulgação A Jetour, pertencente à Chery, chega focada em SUVs médios e grandes, com forte apelo visual e alto nível de equipamentos. A proposta é competir diretamente com modelos consolidados no mercado brasileiro, oferecendo nível tecnológico elevado por preços inferiores aos de marcas ocidentais. A Changan, uma das mais antigas fabricantes chinesas, aposta em uma estratégia de longo prazo. Em parceria com a Caoa, a marca já anunciou planos de produção local em Goiás, reforçando a tendência de nacionalização e adaptação de produtos ao gosto do consumidor brasileiro. Leapmotor já está com produção confirmada no Brasil Divulgação A Leapmotor chega com um diferencial estratégico: o suporte do grupo Stellantis, que detém participação acionária na marca. Com produção confirmada em Goiana (PE) a partir de 2026, a Leapmotor pretende atuar no segmento de elétricos mais acessíveis, combinando escala industrial, custos reduzidos e ampla rede de distribuição. Já a Denza, marca premium criada pela BYD em parceria com a Mercedes-Benz, chega com foco no segmento de SUVs híbridos de luxo. O centenário controverso da GM Chevrolet Tracker completou 100 anos no Brasil em 2025 André Schaun/Autoesporte A General Motors completou 100 anos de atuação no Brasil em 2025, mas nem tudo, porém, foi celebração. Embora a empresa tenha destacado os seus feitos no país, a data histórica foi marcada pelas campanhas institucionais, lançadas para comemorar o centenário, que foram alvo de críticas por imprecisões históricas, o que gerou reação negativa entre entusiastas e especialistas. Antigomobilistas e influenciadores indicaram erros na propaganda, que mostrava uma linha do tempo da fabricante, destacando a presença de carros da Chevrolet lançados no Brasil em épocas diferentes das datas retratadas no vídeo publicitário. Correia banhada a óleo Correia banhada a óleo da Chevrolet está mais resistente na linha 2026 Laura Andrade Ainda falando em GM, a fabricante aproveitou o lançamento da linha 2026 do Chevrolet Onix para desmistificar a correia banhada a óleo dos motores de três cilindros que equipam os seus principais modelos no país atualmente. Agora, o componente, fabricado por outro fornecedor, é reforçado com fibra de vidro em sua composição. A peça é assunto central em diversos fóruns na internet e redes sociais, onde clientes da marca relatam que tiveram prejuízos após a quebra da correia banhada a óleo dos motores dos seus carros. Desde a divulgação dos primeiros casos, a GM destaca que o defeito ocorreu em veículos que não seguiram as recomendações de troca de óleo dentro do prazo e com as especificações descritas no manual do proprietário — afirmação contestada por parte dos consumidores, que alegam ter seguido as orientações da fabricante. A General Motors, no entanto, não é a única fabricante a utilizar a correia banhada a óleo em seus motores. Os Ford Ka, Fiesta, EcoSport e Ranger, além do Citroën C3 de segunda geração e Peugeot 208 equipados com o motor Puretech 1.2, também fazem uso desse tipo de componente. Correia banhada a óleo é mesmo pior? Veja prós e contras Lecar adia inauguração de fábrica pela segunda vez Lecar Campo foi apresentada no Salão do Automóvel de 2025 Renato Durães/Autoesporte A indústria automotiva brasileira já se acostumou a anúncios grandiosos de novas fabricantes que prometem revolucionar o mercado. No entanto, nem todos conseguem transformar discurso em produto. É nesse contexto que surge a Lecar, candidata à nova marca nacional que ganhou visibilidade durante a última edição do Salão do Automóvel de São Paulo ao apresentar projetos de carros nacionais cercados de promessas, mas ainda distantes da materialização. A startup do empresário capixaba Flávio Figueiredo Assis, que inicialmente prometeu inaugurar uma fábrica no Espírito Santo para produzir veículos eletrificados a partir de 2024, teve o cronograma adiado duas vezes: primeiro para 2026 e, agora, para o segundo semestre de 2027. A apresentação da Lecar, no entanto, ficou marcada pela ausência de carros funcionais. No lugar, a empresa exibiu mocapes de uma picape e de um SUV cupê, ambos sem interior e incapazes de rodar sozinhos por não terem mecânica operacional. A tempestade que paralisou a Toyota Fábrica da Toyota de motores em Porto Feliz (SP) foi atingida por tempestade Reprodução/Instagram @placaverde Outro episódio emblemático de 2025 foi o temporal que destruiu parte da fábrica de motores da Toyota em Porto Feliz (SP), em setembro. Com ventos superiores a 90 km/h, a unidade — responsável por abastecer as linhas de produção dos modelos Yaris, Corolla e Corolla Cross — sofreu danos severos, levando à paralisação das atividades por mais de 40 dias. A Toyota precisou recorrer à importação temporária de motores e planejou uma retomada gradual das operações, com normalização prevista apenas para 2026. O caso evidenciou a fragilidade das cadeias produtivas diante de eventos climáticos extremos. A interrupção da produção de motores interferiu nas vendas do Corolla Cross, que despontava na primeira colocação do segmento, e perdeu posições nos últimos meses do ano. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
Tradição, inovação e transparência: o que está por trás do combustível que vai no seu tanque
Combustível de procedência duvidosa é um risco real para o carro. Não à toa: produtos adulterados podem aumentar o consumo, provocar falhas e, nos piores casos, causar danos graves ao motor, com reparos caros e imprevistos indesejáveis. Para reduzir a chance de colocar produtos fora de especificação no tanque, os programas de controle de qualidade têm um papel central na cadeia de abastecimento. São eles que ajudam a garantir, que o combustível entregue ao consumidor esteja em condições adequadas de uso, evitando problemas que muitas vezes só aparecem depois de alguns tanques rodados. Um exemplo é o 100% Qualidade, da Shell. O programa monitora continuamente a origem e a qualidade do combustível comercializado nos postos da marca em todo o país, com coletas realizadas diretamente nas bases de abastecimento e análises em laboratórios credenciados. A lógica é simples: assegurar a qualidade de origem e reduzir a chance de o motorista sair do posto com um combustível fora do padrão. “Há 112 anos, a Shell constrói sua história no Brasil apoiada em um princípio simples, mas decisivo: fazer o certo, sempre. Programas como o ‘100% Qualidade’ demonstram esse compromisso na prática”, afirma Ricardo Berni, CMO da Raízen, licenciada da marca Shell no país. Todos os anos, o programa conduz mais de 22 mil análises de conformidade. A iniciativa inclui ainda treinamentos presenciais e online para frentistas e revendedores, fóruns de qualidade mensais, auditorias internas e os monitoramentos da própria ANP. E esse cuidado se reflete na percepção do consumidor. Segundo estudo da Bridge Research, 92% dos clientes que abastecem em postos Shell pretendem voltar, e 75% dizem que essa escolha é “muito provável”. Quando a tecnologia vira aliada ao volante A evolução dos combustíveis acompanha a evolução dos motores. Sistemas mais eficientes, regras ambientais mais rígidas e tecnologias embarcadas mais complexas exigem produtos capazes de responder a esse novo cenário. “Introduzimos combustíveis e lubrificantes de alta performance que acompanharam essas transformações e ajudaram a elevar o padrão do setor”, afirma Berni. “O desafio é evoluir junto com a mobilidade, sem perder a consistência que constrói confiança.” É nesse contexto que se destaca a família de combustíveis aditivados Shell V-Power, desenvolvida para atuar nos pontos mais sensíveis do sistema de alimentação. A fórmula remove até 100% dos resíduos acumulados no motor, restaura até 100% do desempenho¹ e ainda ajuda a evitar a formação de novos depósitos. Das pistas para o seu carro Boa parte dessa tecnologia nasce em ambientes extremos. Segundo Gilberto Pose, especialista técnico em combustíveis da Shell Brasil, os aprendizados vindos da parceria com a Scuderia Ferrari HP, na Fórmula 1, ajudam a orientar o desenvolvimento dos produtos usados no dia a dia. “Na Fórmula 1, combustíveis e lubrificantes operam sempre no limite. É nesse contexto que testamos formulações em condições muito mais severas do que as encontradas nas ruas”, explica. “Depois, esse conhecimento é adaptado para aplicações comerciais.” Em 2025, a parceria entre Shell e Ferrari completou 75 anos, uma trajetória marcada por avanços técnicos que vão além das pistas e influenciam soluções voltadas ao motorista comum. O que muda com o novo Shell V-Power Diesel Programas de qualidade monitoram o combustível nas bombas para reduzir o risco de abastecimento fora do padrão Shell / Divulgação A família de combustíveis aditivados da Shell ganhou um novo integrante. A marca, licenciada pela Raízen no Brasil, lançou o Shell V-Power Diesel, ampliando a linha Shell V-Power com uma formulação desenvolvida para atender às exigências atuais dos motores a diesel, dos veículos leves aos pesados. O novo produto adota a mesma base tecnológica de aditivos avançados presente nos demais combustíveis da família Shell V-Power e foi desenvolvido para oferecer um padrão consistente de limpeza, proteção e desempenho em diferentes condições de uso, do trânsito urbano às longas viagens em rodovias. O lançamento marca uma atualização da estratégia da Shell para o segmento diesel. O Shell V-Power Diesel substitui a linha Shell Evolux Diesel, e sua formulação foi pensada para lidar melhor com as características atuais do diesel brasileiro, que passou a ter maior percentual de biodiesel. O combustível estabiliza a oxidação do biocombustível, o que contribui para a limpeza e proteção do sistema, especialmente em veículos pesados². Além disso, o Shell V-Power Diesel conta com aumentador de cetano, que melhora a eficiência da queima e resulta em respostas mais rápidas em situações como subidas e ultrapassagens, um efeito percebido principalmente em SUVs e picapes a diesel³. Mito ou verdade? Algumas dúvidas ainda são comuns para muitos motoristas, por isso vamos dizer o que é verdade e derrubar os mitos sobre combustível aditivado. 1. Combustível aditivado é tudo igual MITO! Cada empresa desenvolve sua própria formulação exclusiva. A linha Shell V-Power é criada por engenheiros e cientistas da Shell em condições extremas de uso dos motores, incluindo a Fórmula 1, em parceria com a Scuderia Ferrari HP. Lançada em 2022, a versão atual da gasolina Shell V-Power levou cinco anos de pesquisa. 2. Combustível aditivado é só para carros de alta performance MITO! Os combustíveis Shell V-Power proporcionam a remoção de resíduos, restaurando o desempenho do veículo, seja ele um compacto urbano 1.0, um esportivo de alta performance ou um SUV de luxo. 3. Carros usados podem usar Shell V-Power VERDADE! Qualquer carro, novo ou usado, pode usar Shell V-Power. Os aditivos vão remover depósitos acumulados em motores mais rodados. Já se o motor for novo ou estiver limpo, Shell V-Power previne que esses depósitos de resíduos se formem, mantendo o motor sempre como novo. 4. Veículo que sempre usou combustível comum pode falhar com aditivado MITO! O Shell V-Power evita falhas e entupimentos. Os aditivos do tipo dispersantes reduzem os resíduos removidos a partículas microscópicas, que então seguem para a câmara de combustão e são incinerados, para depois serem expelidos pelo escapamento. 5. Combustível aditivado “vicia” o motor MITO! O motor não cria dependência. Apenas deixará de receber a limpeza contínua se o motorista voltar ao combustível comum. 6. Abastecer com combustível aditivado ocasionalmente basta para manter o motor limpo MITO! Embora a ação de Shell V-Power seja imediata, ou seja, a limpeza começa já no primeiro abastecimento, é o seu uso contínuo que protege o motor a longo prazo. Apenas dessa forma é possível evitar a formação de depósitos futuros, mantendo o motor limpo 100% do tempo limpo e com a sensação de carro novo. 7. Posso começar a abastecer com combustível aditivado sem me preocupar com quanto combustível comum há no tanque. DEPENDE! Em motores a gasolina, etanol ou flex, o motorista não precisa se preocupar e pode iniciar o abastecimento com Shell V-Power a qualquer momento. Já em motores a diesel, a recomendação é que a transição para Shell V-Power Diesel seja gradual. Isso porque o diesel apresenta uma decantação natural de partículas mais pesadas (borra) no fundo do tanque, cuja remoção deve ocorrer aos poucos, para evitar o bloqueio dos filtros. ¹ Família Shell V-Power A Shell V-Power remove e protege contra o acúmulo de resíduos que prejudicam o desempenho nos principais componentes do sistema de combustível, como válvulas e/ou bicos injetores. Testado em carros movidos a gasolina. Os efeitos e benefícios reais são verificados quando comparados com o combustível comum e podem variar de acordo com o tipo, idade e condições do veículo, bem como o estilo de condução. ² Shell V-Power Diesel Remove e protege contra o acúmulo de depósitos que prejudicam o desempenho em componentes-chave do sistema de combustível, como os bicos injetores. A limpeza e a recuperação do desempenho do motor foram demonstradas por meio de testes padrão da indústria e testes proprietários da Shell. Os efeitos e benefícios reais podem variar de acordo com o tipo de veículo, idade, condição do veículo e estilo de condução. Nenhuma garantia é fornecida. Consulte https://www.shell.com.br para mais informações. ³ Shell V-Power Diesel Ajuda a limpar e proteger os principais componentes do sistema de combustível, como os injetores, contra o acúmulo de depósitos que prejudicam o desempenho. Também ajuda a proteger o sistema EGR contra o acúmulo de depósitos. Os benefícios para o sistema EGR são aplicáveis a todos os veículos/motores de alta potência, de qualquer idade, equipados com sistemas EGR de alta pressão. Em comparação com o diesel comum sem aditivos de desempenho e com o mesmo nível de biocomponente. Com base em métodos de teste exclusivos da Shell. A economia real pode variar de acordo com o veículo, as condições de condução e o estilo de direção.
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:24 AM
6 carros usados que se destacam pela robustez por menos de R$ 70 mil
Nem sempre o carro mais potente é o que melhor aguenta o tempo. No mercado de usados, o que realmente importa para boa parte dos motoristas é a robustez, aquela sensação de que o carro encara buracos, rodagem intensa e anos de uso sem reclamar. É o caso dos modelos desta lista, que se destacam pela engenharia confiável, manutenção previsível e estrutura que resiste ao desgaste do dia a dia. São carros que não se intimidam com o piso irregular das cidades, suportam longas jornadas no trânsito e mantêm bom comportamento mesmo depois de muitos quilômetros. Com motores conhecidos, peças acessíveis e projetos consolidados, viraram referência de durabilidade. A seguir, seis exemplos de carros fortes e confiáveis, ordenados do mais barato para o mais caro, com boas opções de compra no Mercado Livre. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de novembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Renault Sandero — a partir de R$ 27.000 Renault Stepway tem manutenção barata e bons equipamentos Divulgação/Renault O Renault Sandero é um dos carros compactos mais resistentes já produzidos no país. O projeto, derivado do Logan, prioriza simplicidade e durabilidade, com estrutura reforçada e suspensão de curso longo. A carroceria tem boa altura em relação ao solo e a manutenção é uma das mais baratas da categoria. As versões mais recentes trazem direção elétrica e bom isolamento de cabine. No Mercado Livre, há unidades a partir de R$ 27 mil, especialmente das versões Stepway produzidas entre 2015 e 2017. O motor 1.6 SCe de 118 cv tem fôlego de sobra, e o câmbio manual garante confiabilidade no uso prolongado. Entre os equipamentos, destaque para ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas elétricos, além do visual aventureiro com molduras e rack. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Fiat Argo 1.0 — a partir de R$ 43.900 Fiat Argo combina conforto com economia André Paixão/Autoesporte O Fiat Argo é um dos projetos mais bem acertados da marca nos últimos anos. O hatch tem construção sólida, comportamento estável e acerto de suspensão voltado ao conforto. O motor 1.0 Firefly de três cilindros entrega 77 cv e 10,9 kgfm de torque, com funcionamento suave e revisões acessíveis. É um carro que transmite sensação de firmeza e maturidade mesmo nas versões básicas. Entre os seminovos do Mercado Livre, a versão Drive é a mais frequente, com preços em torno de R$ 43,9 mil em modelos 2020 e 2021. Ela traz direção elétrica progressiva, central multimídia, computador de bordo e ar-condicionado. O Argo é um bom exemplo de hatch moderno que combina solidez de rodagem, conforto e economia. Initial plugin text 3. Honda Fit — a partir de R$ 52.900 Honda Fit é um carro raciona com toque de refinamento Dibulgação/Honda O Honda Fit tem fama merecida de inquebrável. A carroceria leve e bem construída, somada ao motor 1.5 i-VTEC de 116 cv, garante equilíbrio entre desempenho e durabilidade. O câmbio CVT também merece crédito: simples, eficiente e com longa vida útil quando recebe trocas de fluido regulares. É um carro racional, mas com toque de refinamento. No Mercado Livre, o destaque são as versões EXL, com preços a partir de R$ 52,9 mil e bom volume de ofertas entre 2018 e 2021. Essas configurações incluem ar condicionado digital, câmera de ré, central multimídia e bancos de couro. Além da confiabilidade, o Fit oferece versatilidade incomum: o sistema de bancos rebatíveis transforma o interior e reforça a praticidade do modelo. 4. Volkswagen Gol — a partir de R$ 56.900 Volkswagen Gol tem conjunto simples e confiável Raphael Munhoz/Autoesporte Quando o assunto é resistência, poucos carros têm o histórico do Gol. O modelo atravessou décadas mantendo uma reputação sólida graças ao motor 1.6 MSI, de até 120 cv, e ao novo câmbio automático de seis marchas, um conjunto simples e confiável. O acerto de suspensão é um dos melhores para pisos irregulares e a estrutura suporta bem o uso severo. No Mercado Livre, aparecem unidades a partir de R$ 56,9 mil, especialmente das versões automáticas 1.6 produzidas entre 2020 e 2022. Elas oferecem conforto sem complicar a manutenção, com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos e, nas configurações mais completas, central multimídia. É o carro ideal para quem quer algo resistente e sem frescura. 5. Toyota Yaris — a partir de R$ 62.900 Toyota Yaris tem suspensçao acertada e conjunto eficiente Divulgação O Toyota Yaris é o equilíbrio entre conforto e durabilidade. Seu motor 1.5 Dual VVT-i de 110 cv é eficiente e resistente, enquanto o câmbio CVT simula sete marchas e trabalha de forma suave, reduzindo o desgaste do conjunto. O isolamento acústico e o acabamento mostram cuidado típico da marca japonesa, e a suspensão absorve bem o piso irregular. No Mercado Livre, os exemplares da versão XLS automática aparecem a partir de R$ 62,9 mil, em carros 2019 e 2020. O hatch e o sedã compartilham o mesmo conjunto mecânico e trazem itens como sete airbags, controle de estabilidade, chave presencial e ar condicionado digital. O Yaris é um carro que roda muitos quilômetros sem perder a sensação de novo; é um dos mais confiáveis da lista. 6. Hyundai HB20 1.0 turbo — a partir de R$ 69.400 Hyundai HB20 Platinum Plus é a opção mais moderna da lista Divulgação/Hyundai O Hyundai HB20 da segunda geração mistura construção sólida e mecânica moderna. O motor 1.0 turbo GDI de 120 cv e 17,5 kgfm de torque oferece desempenho de carro maior sem comprometer a durabilidade. O câmbio automático de seis marchas é robusto e eficiente, e o comportamento dinâmico do carro transmite segurança. Nas buscas do Mercado Livre, a versão Platinum aparece com frequência, com preços a partir de R$ 69,4 mil em exemplares 2020 e 2021. Essa configuração se diferencia pelo acabamento mais refinado e equipamentos como ar condicionado digital, chave presencial, sensor de estacionamento e controles eletrônicos de estabilidade. O HB20 é uma das opções mais modernas da lista e, ainda assim, uma das mais resistentes. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:25 AM
Preço da gasolina não baixa com mais etanol e vai ficar mais caro em 2026
Desde o dia 1º de agosto deste ano, o teor de etanol na gasolina comum subiu de 27,5% para 30% no Brasil. Com a nova mistura, o governo federal estimou que o preço do litro poderia cair em até R$ 0,20 nos postos. No entanto, o valor médio do combustível fecha 2025 praticamente sem nenhuma redução e ainda vai aumentar em 2026. De acordo com o levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina no postos de combustível era de R$ 6,17 em janeiro. Depois, em fevereiro, atingiu o valor mais alto do ano, com média de R$ 6,36. Preço do litro da gasolina no Brasil foi de R$ 6,24 Agência Brasil + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte A partir de março, houve queda em todos os meses de forma consecutiva até agosto, quando a chamada gasolina E30 entrou em vigor. Portanto, no oitavo mês do ano, o preço médio do litro da gasolina comum era de R$ 6,19. O valor foi mantido em setembro e chegou até a subir R$ 0,01 em outubro. Por outro lado, em dezembro, a média já foi novamente de R$ 6,19. Isso significa que o valor foi mantido na comparação com agosto. E se analisarmos o preço praticado no início de 2025, a redução é de apenas R$ 0,02. Ou seja, podemos dizer que os valores foram equilibrados ao longo do ano. Aliás, a média anual do litro da gasolina foi de R$ 6,24. Veja abaixo: Veja o preço médio da gasolina comum no Brasil: Só que, além disso, a partir de janeiro de 2026, o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) vai ficar mais caro sobre a gasolina. Haverá uma elevação de R$ 0,10 por litro para o tributo estadual. Desta forma, vai subir de R$ 1,47 para R$ 1,57. O valor final, portanto, será de pelo menos R$ 6,34. Esse será o segundo ano seguido de aumento do ICMS sobre os combustíveis. Afinal, vale lembrar que, em fevereiro deste ano, houve elevação do imposto. Initial plugin text Por que o preço da gasolina não caiu? Autoesporte consultou dois órgãos independentes com conhecimento no assunto, o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e o Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), para entender o que impede que o preço da gasolina tenha redução significativa. O IBP acompanhou o cálculo do governo e observou que, enquanto a conta ministerial estimava redução de R$ 0,20 pelo litro — valor que depois caiu para R$ 0,13 nas projeções mais recentes —, os dados colhidos internamente na verdade mostravam um possível aumento de R$ 0,01. Etanol ficou mais caro com adoção da gasolina E30 Getty Images Um dos tópicos que interferem na conta é que o etanol anidro ficou mais caro no período de adoção da gasolina E30, fator que, segundo Ana Mandelli, diretora executiva do IBP, tem relação com a lei da oferta e demanda. “Se vão precisar de mais etanol para produzir a gasolina, aumenta-se a procura [...]. As margens são apertadas; é um negócio de escala em que tudo pode interferir no preço”, explica. Para o especialista Pedro Rodrigues, do diretor do CBIE, a variação do preço é imprevisível. “No Brasil, os postos de combustível são livres para determinar o preço [...]. Existem custos pulverizados no preço da gasolina que vão além do próprio valor do litro”. Por que aumentar o etanol na gasolina? Dois motivos principais levaram o governo federal a aprovar a gasolina E30 no Brasil. São eles: Adicionar etanol na gasolina deixa o país menos vulnerável à flutuação internacional do preço do petróleo, negociado em dólar. O Brasil é autossuficiente em cana-de-açúcar e seus derivados, mas importa gasolina para abastecer o mercado interno; A nova mistura de etanol deixará os carros menos poluentes, como comprovaram os testes conduzidos pela ANP. Todavia, não foi divulgado estudo sobre o impacto do novo combustível na redução dos gases de efeito estufa. Segundo estimativa do governo, a transição do E27 para o E30 evitará a importação de 760 milhões de litros de gasolina por ano. Ao mesmo tempo, o Brasil ampliará a produção nacional de etanol em 1,5 bilhão de litros e investirá R$ 9 bilhões no setor. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 31, 2025 at 5:25 AM
Toyota Etios: 5 principais versões usadas com preços a partir de R$ 30 mil
Quando chegou ao Brasil, em 2012, o Toyota Etios dividiu opiniões: era criticado pelo design simples, mas elogiado pela dirigibilidade e confiabilidade. Desenvolvido para mercados emergentes, foi produzido em Sorocaba (SP) até 2021, conquistando espaço pela robustez mecânica e pelo baixo custo de manutenção. Ao longo dos anos, consolidou-se como alternativa racional frente a rivais como Chevrolet Onix, Hyundai HB20 e Volkswagen Gol. Outro destaque estava na variedade de carrocerias e motores. O hatch mede 3,77 metros de comprimento, 1,69 m de largura, 1,51 m de altura e 2,46 m de entre-eixos, com porta-malas de 270 litros. Já o sedã chegava a 4,26 m de comprimento e trazia porta-malas de 562 litros, um dos maiores da categoria. Sob o capô, havia motores flex 1.3 de até 98 cv ou 1.5 de até 107 cv, sempre combinados com câmbio manual de cinco marchas ou automático de quatro marchas, dependendo da versão. A seguir, listamos as cinco principais versões do Etios no mercado de usados em 2025, ordenadas da mais barata até a mais cara. Os preços citados no texto foram verificados no Mercado Livre durante a apuração e produção da matéria, no mês de setembro de 2025. Confira, abaixo, cada um dos modelos em detalhes. 1. Toyota Etios XS — a partir de R$ 29.900 Toyota Etios XS é posicionado acima da versão mais básica Débora Miriã Acima da versão básica, o Etios XS oferecia equipamentos de conveniência como sistema de som original, retrovisores elétricos e volante com regulagem de altura. Podia ser encontrado tanto no hatch, quanto no sedã, e com motores 1.3 ou 1.5, além da opção de câmbio manual ou automático. Essa flexibilidade de configurações ajudou a torná-lo uma das versões mais populares da linha. No mercado de usados, a versão XS parte de R$ 29.900, com maior oferta nos modelos fabricados entre 2013 e 2016. É uma alternativa interessante para quem prioriza custo-benefício, com um pacote de equipamentos minimamente completo por um ticket baixo. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Toyota Etios X — a partir de R$ 34.900 Toyota Etios X era a versão de entrada do hatch e do sedã Divulgação/Toyota A versão X inaugurava a gama Etios como a mais simples, com ar-condicionado, direção elétrica e vidros dianteiros elétricos, mas acabamento espartano. Disponível em hatch e sedã, vinha geralmente com motor 1.3, mas também podia ser encontrada com o 1.5 em determinados anos. Não havia câmbio automático nessa configuração, restrição que reforçava seu caráter de entrada. Os preços médios giram em torno de R$ 34.900, com maior concentração em modelos de 2013 a 2017. Embora seja a mais básica, a robustez mecânica e a boa reputação em manutenção fazem da opção X uma compra segura, especialmente para uso urbano. Initial plugin text 3. Toyota Etios XLS — a partir de R$ 35.715 Toyota Etios XLS já foi versão topo de linha Auto Esporte Para quem buscava um compacto com aparência mais sofisticada, a versão XLS surgia como boa alternativa, sendo a topo de linha até a chegada da Platinum, em 2014. A versão oferecia rodas de liga leve, detalhes cromados e sistema de som mais completo, além de opção de câmbio automático de quatro marchas em combinação com o motor 1.5. Era oferecido em hatch e sedã, atendendo públicos que buscavam desde um carro prático para a cidade até uma alternativa mais confortável para a estrada. No Mercado Livre, os anúncios da versão XLS partem de R$ 35.715, com maior incidência nos modelos fabricados entre 2014 e 2017. É uma versão que equilibra bem custo-benefício, robustez e equipamentos, sendo uma compra interessante para quem procura um compacto mais completo ainda em uma faixa de preço acessível. 4. Toyota Etios Cross — a partir de R$ 42.990 Toyota Etios Cross era opção mais robusta do hatch Divulgação/Toyota A Toyota entrou na onda dos aventureiros urbanos em 2014 com o Etios Cross, que se destacava pelo visual exclusivo, ainda que não agradasse todos. Molduras nos para-lamas, rack de teto e para-choques redesenhados davam ao hatch um ar mais robusto. Por dentro, o pacote seguia semelhante ao do XS, mas com motor 1.5 como padrão. O câmbio podia ser manual ou automático, dependendo do ano. Hoje, os preços médios giram em torno de R$ 42.990, com exemplares produzidos até 2016 sendo os mais comuns. Embora não tenha feito tanto sucesso comercial, é uma opção diferente no mercado de usados. 5. Toyota Etios Platinum — a partir de R$ 59.900 Toyota Etios Platinum é a versão topo de linha e mais equipada Toyota/Divulgação Topo de linha, a Platinum representava o Etios em sua forma mais completa. Recebia acabamento com detalhes cromados, bancos de couro, rodas maiores e central multimídia com tela sensível ao toque. Estava disponível em hatch e sedã, sempre com motor 1.5, e oferecia câmbio manual ou automático. A partir de 2016, ganhou atualizações que reforçaram a percepção de sofisticação. Encontrada no Mercado Livre em anúncios a partir de R$ 59.900, o Platinum é comum em modelos de 2016 a 2020. É a versão indicada para quem busca um Etios bem equipado, com pacote de conforto competitivo frente a compactos mais modernos, dentro do pacote robusto e de baixa manutenção que marcaram a trajetória do modelo. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a setembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
Novo Toyota Corolla muda visual, fica mais potente e espaçoso
Dois meses após apresentar o conceito que dará origem à 13° geração do Corolla, durante o Japan Mobility Show, a Toyota acaba de reestilizar o sedã médio para a linha 2026. Além das mudanças no design, o líder do segmento oferece novas opções de motorização e ganhou 5 centímetros de entre-eixos. As novidades, entretanto, estão restritas ao mercado chinês. O visual do sedã, conhecido como conservador, deu lugar à uma nova dianteira. Agora há faróis em formato de "C" divididos e com as extremidades inferiores ligadas por uma linha luminosa que ocupa toda a frente. A grade está menor e também é dividida com os módulos de luz alta e baixa posicionados na lateral do para-choque. Além disso, o capô está mais "musculoso", já que agora traz linhas marcadas, se assemelhando à sedãs elétricos já consolidados no mercado. Novo Toyota Corolla 2026 segue linguagem visual futurista da marca com novos faróis, grade e capô mais musculoso Reprodução/Autohome + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Na traseira, o sedã médio mantém a identidade visual das lanternas, mas o conjunto passa a ser unido por uma barra luminosa que atravessa a tampa do porta-malas. No design anterior, o detalhe já existia, mas era cromado. Importante dizer que estamos falando de uma reestilização da atual 12° geração, como Autoesporte antecipou em outra reportagem. As linhas, aliás, lembram o Prius, que foi recentemente atualizado e dará origem as novas gerações do Corolla e do Corolla Cross no Brasil, além da futura picape intermediária híbrida flex da marca. Autoesporte até já testou o Prius no México e conta todas as impressões em nosso canal no Youtube! Initial plugin text Entre outras alterações, o Corolla pode ter rodas de até 17 polegadas e ainda ganhou alguns centímetros no comprimento: foi de 4,63 metros para 4,71 m. Seu entre-eixos também aumentou de 2,70 m para 2,75 m e agora garante ainda mais espaço para os passageiros. Importante lembrar que as novas medidas agora serão o padrão na China. Acontece que, no gigante asiático, o modelo é vendido por diferentes divisões e possui versões que ocupam posições diferentes na gama de produtos da fabricante. Um exemplo disso é o sedã Allion. Baseado no líder de vendas da Toyota, o veículo traz características mais sofisticadas, sendo um dos mais caros do portfólio. Esta última atualização ocorreu em parceria com a fabricante chinesa FAW, por exemplo. Novo Toyota Corolla 2026 tem lanternas unidas por barra iluminada Reprodução/Autohome Conjunto híbrido do Corolla ficou mais potente Outro destaque da linha 2026 do Toyota Corolla é a atualização do conjunto mecânico. O sedã médio continua sendo oferecido com sistema híbrido pleno (HEV) e a combustão. No primeiro caso, o modelo recebeu a quinta geração do conjunto da fabricante e une o motor 1.8 de ciclo Atkinson a outro elétrico. Assim, a potência combinada aumentou para 137 cv e o consumo foi otimizado para 24,2 km/l. Por aqui, o conjunto já é oferecido, mas desenvolve até 122 cv. Já a versão sem eletrificação utiliza o motor 2.0 Dynamic Force que foi atualizado e passa a receber injeção direta de combustível. A potência é de 171 cv. No mercado nacional o propulsor também é oferecido, mas é flex, e por isso rende até 177 cv quando abastecido com etanol. Em ambas as opções de motorização o câmbio é automático do tipo CVT que simula dez marchas. Comparativo: BYD King consegue roubar a coroa do Toyota Corolla híbrido? Brasil terá ao menos 15 carros híbridos flex lançados em 2026 Novo Toyota Corolla 2026 vai às lojas da China com porte maior e conjunto híbrido mais potente Reprodução/Autohome No interior, imagens revelam acabamento bicolor, além de central multimídia flutuante de 12,9" compatível com Apple CarPlay, mas sem oferecer conexão com Android Auto. O quadro de instrumentos é digital de 8,8 polegadas e o volante também aparenta ter recebido alterações sutis. Quanto à lista de equipamentos, pode-se esperar seis airbags, frenagem autônoma de emergência, partida por botão, faróis de LED, ar-condicionado digital, câmera de ré e conectividade com Apple CarPlay desde a versão de entrada. Nessa opção, as rodas serão de 15". Novo Toyota Corolla 2026 teve a cabine renovada e agora tem central multimídia flutuante de 12,9 polegadas Reprodução/Autohome O teto solar será oferecido a partir das versões intermediárias, bem como chave presencial, controle remoto por aplicativo, lanternas unidas por barra iluminada, ajuste elétrico do banco do motorista, comandos de voz e iluminação ambiente. Carregador de celular por indução, bem como sistema de som ampliado e volante em couro ficarão por conta das configurações de topo. Preços do novo Toyota Corolla A versão de entrada custa 99 mil yuan (R$ 78,8 mil em conversão direta), quando negociada em venda direta. Para o público geral os preços do Toyota Corolla 2026 ficarão entre 126.800 yuan (R$ 101 mil) e 149.800 yuan (R$ 119,3 mil). No Brasil, o sedã médio é comercializado em quatro versões, partindo de R$ 171.590 e chegando a custar R$ 199.790, na opção esportiva GR-Sport. Diferentemente do que acontece por aqui, na China a opção topo de linha é equipada com motor a combustão. Quanto à vinda ao Brasil, a Toyota não divulgou se a reestilização lançada para os consumidores chineses será global. Entretanto, com a apresentação do novo conceito no final de outubro, sabe-se que a marca japonesa já está trabalhando em uma nova geração para o sedã médio. Por aqui, o mais provável é que só a atualização mais completa seja lançada. Veja também: Toyota Corolla Cross usado: veja as melhores versões do SUV médio BYD Seal 06: novo sedã elétrico maior que o Corolla é registrado no Brasil Quer um elétrico ou híbrido usado? Veja 4 opções pelo preço de um VW Tera Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
6 carros usados "indestrutíveis" com preços a partir de R$ 14 mil
No mercado de carros usados, alguns modelos conseguem ir além da proposta de mobilidade e se tornam verdadeiros símbolos de resistência. São os chamados “indestrutíveis”: veículos que, mesmo com anos de uso intenso, continuam rodando com confiabilidade, acumulando histórias de famílias, serviços de entrega, frotas e até aventuras fora de estrada. Essa fama não vem por acaso — ela é construída em cima de projetos simples, motores duradouros, ampla oferta de peças e manutenção descomplicada. Esses modelos conquistaram uma legião de fãs justamente por suportarem condições adversas: revisões feitas fora da concessionária, combustíveis de qualidade duvidosa e até longos períodos sem manutenção ideal. Ainda assim, seguem firmes, muitas vezes com quilometragens altas e poucos sinais de desgaste crítico. Outro ponto que reforça essa longevidade é o custo-benefício: os preços acessíveis no Mercado Livre tornam essas opções ainda mais atrativas para quem busca um carro de confiança sem gastar muito. Nesta lista, selecionamos seis carros "indestrutíveis" usados que valem a pena o investimento hoje em dia. Os preços citados no texto foram verificados no Mercado Livre durante a apuração e produção da matéria, no mês de setembro de 2025. Confira, a seguir, cada um dos modelos em detalhes. 1. Volkswagen Gol – a partir de R$ 13.900 Volkswagen Gol é um exemplo popular icônico de carro "indestruível" Divulgação/Volkswagen O Volkswagen Gol G3, lançado em 1999 como modelo 2000, manteve a tradição de ser o carro mais popular do Brasil. Com linhas arredondadas, melhor acabamento em relação à geração anterior e motores que variavam do 1.0 até o 2.0, o hatch conquistou motoristas pela confiabilidade mecânica e simplicidade de manutenção. Com 3,87 m de comprimento, comporta bem quatro adultos. Além disso, tem um porta-malas de 285 litros, suficiente para o dia a dia. No Mercado Livre, o Gol aparece em anúncios a partir de R$ 13.900. Muitas unidades já trazem ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricos, além de versões mais equipadas com airbag duplo e ABS. A ampla rede de assistência técnica e a enorme oferta de peças paralelas e originais ajudam a explicar por que o modelo segue rodando firme mesmo após décadas. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Chevrolet Celta – a partir de R$ 16.900 Chevrolet Celta é econômico e pode ser encontrado por a partir de R$ 17 mil Divulgação Lançado em 2000, o Chevrolet Celta ganhou atualização importante a partir de 2007, quando recebeu melhorias no acabamento e equipamentos de série mais completos. O hatch de 3,78 metros de comprimento manteve o porta-malas de 260 litros, mas o motor 1.0 flex VHC mostrou-se extremamente durável e econômico, ideal para o uso urbano. Encontrado no Mercado Livre por valores a partir de R$ 16.900, o Celta é lembrado pela baixa manutenção e consumo contido. Dependendo da versão, já é possível ter ar-condicionado, direção hidráulica, vidros elétricos e travas centrais. A estrutura simples e a ampla disponibilidade de peças tornam o modelo uma das opções mais confiáveis para quem precisa de um carro básico e robusto. Initial plugin text 3. Fiat Palio – a partir de R$ 17.900 Fiat Palio Fire tem fama de “guerreiro urbano” Fiat/Divulgação O Fiat Palio Fire Economy consolidou a imagem de carro acessível e resistente. Com motor 1.0 Fire, famoso pela durabilidade e economia de combustível, o hatch foi pensado para entregar baixo custo de rodagem sem perder espaço interno razoável: são 3,82 metros de comprimento e 290 litros de porta-malas. No Mercado Livre, os preços começam em R$ 17.900. Algumas versões trazem ar-condicionado, direção hidráulica, travas elétricas e até airbag duplo e ABS nos últimos anos de fabricação. A simplicidade mecânica e a abundância de peças no mercado garantem ao Palio a fama de “guerreiro urbano”, perfeito para quem procura um carro sem surpresas na manutenção. 4. Honda Fit – a partir de R$ 19.900 Honda Fit tem resistência mecânica que impressiona Divulgação/Honda O Honda Fit de primeira geração, lançado em 2003 no Brasil, revolucionou o segmento dos compactos com a modularidade dos bancos e espaço interno digno de carros maiores. O hatch de 3,83 m de comprimento e 350 litros de porta-malas agradou famílias e motoristas urbanos. Apesar de alguns exemplares rodarem em estado precário, o modelo continua a mostrar resistência mecânica impressionante, sobretudo com o motor 1.4 ou 1.5 e câmbio CVT. No Mercado Livre, os preços giram em torno de R$ 19.900. Entre os equipamentos mais comuns estão ar-condicionado, direção elétrica, vidros e travas automáticas, além de regulagem de altura no banco do motorista. Versões completas incluem até airbags frontais e ABS, reforçando o apelo de segurança e conveniência. 5. Mitsubishi Pajero TR4 – a partir de R$ 43.000 Mitusbishi TR4 é boa escolha para quem quer aliar uso na cidade e no off-road Divulgação/Mitsubishi A Mitsubishi Pajero TR4 é um dos poucos SUVs compactos 4x4 genuinamente preparados para o fora de estrada. Derivada da Pajero iO japonesa, a versão nacional se destacou pela tração integral com reduzida e motor 2.0 flex de 140 cv, que garante robustez em trilhas e pisos difíceis. Com 4,03 m de comprimento e 390 litros de porta-malas, alia porte compacto ao perfil aventureiro. No Mercado Livre, os preços partem de R$ 43 mil. Mesmo nos modelos mais antigos, já eram comuns itens como ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, além de airbags e ABS em versões mais equipadas. É a escolha de quem busca resistência mecânica em um carro para enfrentar tanto o asfalto quanto estradas de terra sem medo. 6. Toyota Hilux – a partir de R$ 73.900 Toyota Hilux é boa opção considerando durabilidade mecânica e a rede Toyota de assistência Divulgação/Toyota A Toyota Hilux de 7ª geração, lançada em 2005, reforçou a fama de picape praticamente indestrutível. Com chassi robusto e motores 2.5 a gasolina e 3.0 turbodiesel, entregava força suficiente para uso em fazendas, obras ou longos deslocamentos em estradas ruins. O espaço interno também evoluiu, com cabine dupla de 5,25 m de comprimento e caçamba de quase 1.000 litros de capacidade. Os valores no Mercado Livre começam em torno de R$ 73.900. Mesmo as versões mais simples contam com ar-condicionado e direção hidráulica, enquanto as intermediárias e top incluem airbags, ABS, bancos de couro e volante ajustável. A durabilidade mecânica e a rede Toyota de assistência garantem à Hilux uma das maiores reputações de confiabilidade do mercado. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a setembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
Flagra: novo Fiat Fastback surge com interior reformulado e telas maiores
A nova geração do Fiat Fastback está cada vez mais próxima do lançamento. Prova disso é que flagras do SUV com a carroceria definitiva e com menos camuflagem foram publicados pela página FCA Fan Brazil no Instagram recentemente. Desta vez, até fotos do interior reformulado com telas maiores vazaram. Os flagras foram feitos na Itália. Isso porque, na segunda geração, o Fastback vai ganhar alcance comercial global e, além do Brasil, vai passar a ser vendido em mercados da Europa. Aliás, o projeto está sendo conduzido pela mesma equipe que já desenvolveu o Fiat Grande Panda. Os dois modelos, vale lembrar, terão parentesco direto, incluindo elementos como design e mecânica. Como será o novo Fiat Fastback? Flagra do novo Fiat Fastback mostra interior reformulado mais minimalista Reprodução/Instagram @fca_fan_brazil Começando pela principal novidade mostrada nos flagras, o novo Fiat Fastback terá um interior mais minimalista, mas diferente do irmão Grande Panda. Mesmo assim, o SUV compacto vai passar a ter painel de instrumentos e central multimídia maiores do que as atuais. Entre outras novidades, há menos botões físicos, console central em preto brilhante mais elevado, seletor de marchas automático, volante com dois raios e bancos revestidos com imitação de couro e grafismos quadrados. Além disso, os encontos de cabeça serão levemente integrados ao assento. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte Novo Fiat Fastback terá visual semelhante ao do Grande Panda Reprodução/Instagram @fca_fan_brazil Por fora, o novo Fastback segue a nova linguagem visual da Fiat, com linhas mais retilíneas e pegada retrô. Por isso, os faróis de LED são semelhantes ao do irmão menor, mas com visual mais estreito. Destaque também para a dianteira com capô alto e plano. Na traseira, a nova geração do SUV terá o típico design inspirado em cupês. Isso significa que o teto vai continuar com caimento característico. Por outro lado, as lanternas terão posição elevada na tampa do porta-malas. Fora isso, a placa vai sair da tampa do porta-malas e será posicionada no para-choque. Initial plugin text Novo Fiat Fastback terá nova plataforma Reprodução/Instagram @fca_fan_brazil Em termos estruturais, já é certo que o novo Fastback adotará a plataforma Smart Car (CMP) do grupo Stellantis — a mesma já usada pelos modelos Citroën (C3, Aircross e Basalt), Opel (Frontera) e pelo próprio Grande Panda. A matriz substituirá a arquitetura MLA, usada atualmente no Brasil, e renderá avanços técnicos e dinâmicos importantes. Entre outras melhorias, a arquitetura deixará o SUV mais espaçoso, especialmente para os ocupantes do banco traseiro. A distância entre-eixos vai sair dos atuais 2,53 metros para algo em torno de 2,60 m (podendo chegar aos mesmos 2,64 m do primo Basalt). Projeção do novo Fiat Fastback mostra grade semelhante ao do Grande Panda Reprodução/Jonathan Machado Sob o capô, o novo Fastback vai manter as opções de motorizações atuais no Brasil. Ou seja, os propulsores 1.0 turbo flex de 130 cv (incluindo sistema híbrido-leve associado) e 1.3 turbo flex de 185 cv (versão esportiva Abarth). Na Europa, haverá ainda uma inédita versão elétrica. A variante vai aproveitar o sistema de propulsão do Grande Panda, ou seja, motor elétrico de 113 cv e bateria de fosfato de ferro-lítio de 44 kWh. A autonomia ficará entre 300 km e 400 km. Quando o novo Fiat Fastback será lançado no Brasil? Novo Fiat Fastback chega ao Brasil em 2027 Reprodução/Jonathan Machado A Fiat ainda não cravou a data exata de lançamento do novo Fastback, mas já deu pistas de que a apresentação, na Europa, vai acontecer em 2026. No Brasil, Autoesporte apurou, com fontes ligadas à marca, que a produção em série da nova geração do SUV está prevista para o último trimestre de 2026, na fábrica de Betim (MG). A chegada às lojas deve acontecer entre o fim do ano que vem e os primeiros meses de 2027. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
5 versões usadas do Honda HR-V por preços muito atrativos
O Honda HR-V tornou-se um dos SUVs compactos mais equilibrados do mercado brasileiro, reunindo boa ergonomia, consumo competitivo e reputação mecânica sólida. A primeira geração, vendida de 2015 a 2021, fez o modelo ganhar relevância com motor 1.8 flex, câmbio CVT e porta-malas generoso de 437 litros. Já a segunda geração, lançada em 2022, mudou por completo ao adotar novas dimensões, entre-eixos mais longo e pacote de assistências evoluído, além de ter conquistado o prêmio Carro do Ano Autoesporte 2023. Neste levantamento, organizamos cinco versões do Honda HR-V anunciadas no Mercado Livre, sempre do menor para o maior preço encontrado. Você verá como cada motorização se diferencia, o que muda entre as gerações e se os valores praticados fazem sentido no mercado de usados. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de dezembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Honda HR-V LX — a partir de R$ 69.890 O Honda HR-V LX tem consumo próximo de 8,6 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada Divulgação/Honda A LX abre a linha da primeira geração com motor 1.8 flex de até 140 cv e 17,4 kgfm, sempre com câmbio automático CVT. É um projeto conhecido pelo bom espaço interno, pelo prático sistema Magic Seat no banco traseiro e pelo ótimo porta-malas de 437 litros. O entre-eixos de 2,61 m ajuda na boa acomodação para quem vai no banco traseiro. Segundo o Inmetro, o consumo fica próximo de 8,6 km/l na cidade e 10,2 km/l na estrada, números adequados para um SUV compacto aspirado. Initial plugin text No Mercado Livre, unidades da LX aparecem a partir de R$ 69.890, geralmente dos anos 2015 e 2016. A versão traz airbags frontais, controles de tração e estabilidade, direção elétrica, ar-condicionado e multimídia simples instalada em muitas revendas. É uma escolha racional para quem prioriza espaço e manutenção previsível, embora seja importante checar histórico do CVT e ruídos de suspensão, comuns em carros mais rodados. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Honda HR-V EXL — a partir de R$ 72.990 O Honda HR-V EXL começa a ser vendido a partir de R$ 72.990 no Mercado Livre. Divulgação/Honda A versão EXL também pertence à primeira geração e mantém o motor 1.8 flex de 140 cv e o câmbio CVT, mas entrega um pacote de equipamentos mais completo. Além do porta-malas de 437 litros e entre-eixos de 2,61 m, esta versão adiciona bancos de couro, central multimídia com câmera de ré, sensores de estacionamento e rodas maiores. Anúncios da EXL começam em torno de R$ 72.990, normalmente dos anos 2015 a 2017. O pacote inclui airbags frontais e laterais, chave presencial em muitos anos, volante multifuncional e acabamento mais refinado. Para quem quer a primeira geração com conforto ampliado, o HR-V EXL costuma valer a diferença de preço, desde que a eletrônica da central multimídia e a suspensão traseira estejam em ordem. 3. Honda HR-V Touring — a partir de R$ 119.900 O Honda HR-V na versão Touring usa o motor 1.5 turbo de 173 cv e 22,4 kgfm Divulgação/Honda A versão Touring representa o ápice da primeira geração do Honda HR-V. No facelift de 2020, passou a usar motor 1.5 turbo a gasolina de 173 cv e 22,4 kgfm, acoplado ao câmbio CVT com simulação de marchas. O desempenho melhora sem comprometer o conforto. O interior recebe acabamento superior, faróis full-LED e pacote de equipamentos mais amplo. O consumo no Inmetro fica em 7,7 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada, números coerentes para um SUV turbo automático. No Mercado Livre, unidades do HR-V Touring partem de R$ 119.900, geralmente ano-modelo 2020 ou 2021. Oferecem airbags frontais e laterais, chave com sensor presencial, ar digital, multimídia atualizada e bancos com melhor apoio. É indicada para quem deseja o HR-V mais forte antes da segunda geração. Vale verificar o histórico de manutenção do turbo e a calibragem do CVT, que trabalha em rotações maiores quando exigido. 4. Honda HR-V EX — a partir de R$ 132.900 Honda HR-V de segunda geração com motor aspirado antes do facelift Divulgação O Honda HR-V EX já pertence à segunda geração do modelo, a qual redesenhou o SUV por completo. O motor passa a ser o 1.5 aspirado flex de 126 cv e 15,8 kgfm com CVT revisto, priorizando suavidade e eficiência. O projeto adota nova arquitetura, entre-eixos de 2,61 m (com distribuição diferente) e porta-malas de 354 litros, menor que o da primeira geração, mas com acabamento mais refinado e ergonomia aprimorada. O consumo oficial é de cerca de 8,8 km/l na cidade e 12,1 km/l na estrada, segundo o Inmetro. Unidades do HR-V EX de segunda geração surgem no Mercado Livre a partir de R$ 132.900, normalmente linha 2022. O pacote inclui seis airbags, controles eletrônicos mais avançados, multimídia com Android Auto e Apple CarPlay sem fio, chave presencial e câmera de ré. É uma boa compra para quem busca a segunda geração por preço mais contido, desde que não abra mão de desempenho mais forte, uma vez que o motor 1.5 aspirado prioriza economia. 5. Honda HR-V Advance — a partir de R$ 143.900 O Honda HR-V Advance de segunda geração: SUV foi eleito Carro do Ano Autoesporte 2023 Divulgação/Honda A versão Advance é a porta de entrada para as configurações turbo da segunda geração do Honda HR-V. Usa motor 1.5 turbo flex de 177 cv e 24,5 kgfm, combinado sempre a um câmbio CVT. O desempenho é mais vigoroso, mas o SUV mantém o foco em conforto, isolamento acústico e condução suave. Traz, ainda, acabamento superior, faróis full-LED e consumo de 7,9 km/l na cidade e 11,2 km/l na estrada com gasolina, segundo o Inmetro. No Mercado Livre, o HR-V Advance aparece a partir de R$ 143.900, geralmente nos anos-modelos 2022 e 2023. O pacote inclui seis airbags, ACC, frenagem autônoma de emergência, assistente de permanência em faixa, ajuste de profundidade do volante e central multimídia mais moderna. É uma das melhores compras para quem deseja tecnologia e desempenho na linha HR-V. Pesa também o fato da segunda geração ter sido Carro do Ano Autoesporte 2023. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a dezembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
O que fazer para não tomar multa quando o carro quebra na estrada
Ter o carro quebrado na estrada é uma situação delicada e potencialmente perigosa. Pane mecânica, pneu furado, falha elétrica ou superaquecimento podem acontecer mesmo com manutenção em dia. Nessas horas, saber exatamente o que fazer quando o carro quebra na estrada é fundamental não só para preservar a segurança dos ocupantes, mas também para evitar multas e pontos na carteira previstos no Código de Trânsito Brasileiro. Muitos motoristas não sabem que atitudes comuns durante uma pane, como deixar de sinalizar corretamente ou empurrar o carro na pista são consideradas infrações. Além do risco de acidente, essas condutas podem resultar em autuação, pontos na CNH e até remoção do veículo. Por isso, agir com calma e seguir uma sequência lógica de ações faz toda a diferença. Por que o carro pode aquecer mais no verão e como evitar pane na estrada Saiba os cuidados com carros que ficam parados enquanto o dono viaja Priorize a segurança e pare no local mais adequado Acostamento rodovia André Schaun Ao perceber perda de potência, fumaça, ruídos anormais ou luzes de advertência críticas no painel, reduza a velocidade de forma progressiva e ligue imediatamente o pisca-alerta. Sempre que possível, leve o carro até o acostamento ou para um local fora da faixa de rolamento. Parar em curvas, pontes, túneis ou trechos sem visibilidade, quando existe alternativa segura, aumenta muito o risco de colisões. Como saber se quilometragem do carro usado está adulterada no odômetro? Manutenção preventiva: 10 itens para checar no carro antes de viajar Como trocar o pneu do carro com segurança: veja passo a passo Depois de imobilizar o veículo, acione o freio de estacionamento e mantenha o pisca-alerta ligado. Em rodovias movimentadas, sair rapidamente da faixa de tráfego é prioridade absoluta, mesmo que o carro ainda consiga se deslocar lentamente. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Sinalização correta e conduta adequada evitam multa Com o carro parado, a sinalização passa a ser obrigatória. O triângulo de segurança deve ser posicionado a uma distância segura do veículo, aumentando esse espaço em rodovias de alta velocidade ou baixa visibilidade. Confiar apenas no pisca-alerta é um erro comum e passível de punição. As principais infrações previstas em situações de pane de veículo na estrada são: Deixar de sinalizar o veículo imobilizado na via: infração grave, com multa de R$ 195,23 e cinco pontos na CNH; Empurrar o veículo na via, salvo para retirá-lo de perigo imediato: infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos; Abandonar o veículo na pista ou no acostamento, quando compromete a segurança ou a fluidez do trânsito: infração grave, multa de R$ 195,23, cinco pontos e possibilidade de remoção ao pátio; Ficar sem combustível por falta de planejamento: infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos. Essas penalidades são aplicadas mesmo quando não há acidente, apenas pelo risco gerado aos demais usuários da via. Empurrar um carro quebrado no meio da pista só é permitido quando for para sua rápida remoção da via Reprodução/Redes sociais Onde ficar e quando sair do carro Em muitos casos, permanecer dentro do veículo parado no acostamento é mais perigoso do que sair. Sempre que possível, os ocupantes devem deixar o carro pelo lado oposto ao tráfego e se posicionar em local protegido, como atrás de defensas metálicas ou em áreas elevadas. Circular pela pista, mesmo por poucos metros, aumenta significativamente o risco de atropelamento. Se o problema parecer simples, como um pneu furado, o reparo só deve ser feito se houver espaço e visibilidade suficientes. Em trechos estreitos ou de tráfego intenso, a opção mais segura é aguardar ajuda especializada. Telefones de emergência e quando acionar cada um Carro quebrado na estrada: saiba os telefones de emergência mais importantes Shutterstock Saber exatamente quem ligar faz parte essencial do que fazer quando o carro quebra na estrada. Os principais contatos são: Polícia Rodoviária Federal (191): deve ser acionada em rodovias federais quando o carro quebra em local perigoso, há necessidade de apoio na sinalização ou quando a pane compromete a segurança da via Polícia Militar Rodoviária (190): responsável pelas rodovias estaduais, com atuação semelhante à da PRF Corpo de Bombeiros (193): indicado em casos de incêndio, vazamento de combustível, fumaça excessiva ou acidentes com vítimas Concessionárias de rodovias: atendem rodovias concedidas e oferecem guincho, sinalização e apoio mecânico básico; o telefone, geralmente um 0800, aparece nas placas ao longo da estrada Seguro do carro ou assistência 24 horas: deve ser acionado quando o problema não pode ser resolvido no local ou quando há necessidade de guincho, troca de pneu ou carga de bateria Ao entrar em contato, informe sempre o quilômetro da rodovia, o sentido da via e o tipo de pane para agilizar o atendimento. Preparo e informação fazem diferença Saber o que fazer quando o carro quebra na estrada não se resume a resolver a pane, mas envolve agir com segurança, respeitar a legislação e evitar decisões que coloquem vidas em risco ou gerem penalidades. Revisar o carro antes de viajar, levar os itens obrigatórios e manter os telefones de emergência salvos no celular reduzem muito o estresse quando o imprevisto acontece. Manter a calma, sinalizar corretamente e acionar o serviço certo no momento adequado são atitudes simples que ajudam a transformar uma situação crítica em um transtorno controlável. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 30, 2025 at 1:35 AM
Vídeo: Toyota Prius antecipa novos Corolla, Corolla Cross e picape inédita
Você por acaso se lembra daquele Toyota Prius de beleza discutível que foi vendido por muitos anos no Brasil? Pois bem, ele mudou totalmente e será muito importante para as novas gerações de Corolla, Corolla Cross e da inédita picape intermediária híbrida flex, que a marca pretende lançar por aqui até 2027. Quer entender exatamente o motivo? Aperte o play no vídeo abaixo e descubra! Veja como é a nova geração do Toyota Prius: Bom, é importante dizer que o trio citado acima deve receber o mesmo conjunto híbrido plug-in (PHEV) disponível na atual geração do Prius, em uma configuração flex. No exterior, o conjunto une o motor a 2.0 Dynamic Force, em ciclo Atkinson, com 152 cv e 19,4 kgfm, a um elétrico de 163 cv. A potência combinada é de 223 cv. O modelo ainda tem bateria de 13,6 kWh, que garante uma autonomia de até 70 km no modo elétrico. Toyota confirma: todos os seus carros terão versão híbrida flex no Brasi Vale lembrar que esse mesmo propulsor 2.0 Dynamic Force, de quatro cilindros e injeção variável entre direta e indireta, já equipa os atuais Corolla e Corolla Cross, porém em ciclo Otto e com 175 cv. É um motor produzido no Brasil, na fábrica da Toyota em Porto Feliz (SP), que está sendo restaurada após ter sido destruída por uma tempestade alguns meses atrás. Isso facilitaria a implementação do sistema híbrido plug-in, que é um sistema que exige carga externa na bateria. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Nova geração do Toyota Prius é vendido com sistema híbrido plug-in no exterior Divulgação No México, o Prius também é vendido com o motor 1.8 híbrido pleno (HEV), com potência de 140 cv. Com esse conjunto, o Prius chega a fazer 32,5 km/l, segundo a Toyota. Ou seja, oferece uma autonomia de dar inveja. Por aqui, a dupla Corolla e Corolla Cross também é oferecida com esse sistema, porém flex e com um motor elétrico menos potente, oferecendo 122 cv combinados. Initial plugin text Toyota Prius utiliza a plataforma TNGA, que servirá de base para nova picape da marca Divulgação A nova geração do Prius é feita sobre a plataforma TNGA, atualmente usada na linha Corolla, e que também servirá de base para a picape intermediária. No tamanho, o sedã é generoso com 4,60 metros de comprimento, 1,78 m de largura, 1,43 m de altura e 2,75 m de entre-eixos. Será que o próprio Prius tem chance de vir para o Brasil? Corre no vídeo e descubra! Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 28, 2025 at 8:38 PM
5 versões do Chevrolet Cobalt usado com muito espaço e ótimo preço
O Chevrolet Cobalt sempre ocupou uma posição rara no mercado: embora classificado como sedã compacto, entrega espaço de carro médio, um dos maiores porta-malas da categoria (563 litros) e entre-eixos de 2,62 m. Esse conjunto fez do modelo um favorito de famílias e taxistas, justamente por oferecer conforto amplo sem elevar demais o custo de aquisição, manutenção ou seguro. Além do espaço, o Cobalt ganhou relevância por sua mecânica simples e robusta. Ao longo dos anos, foi vendido com motores 1.4 de 102 cv ou 1.8 de 108 cv, sempre flex, além da opção de câmbio automático de seis marchas nas versões mais completas. O facelift de 2016 deu novo fôlego ao sedã, com interior atualizado e equipamentos mais modernos. A seguir, listamos cinco versões anunciadas no Mercado Livre, organizadas do menor para o maior preço encontrado. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de dezembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Chevrolet Cobalt LT — a partir de R$ 27.800 Chevrolet Cobalt LT tem motor 1.4 com bom consumo de combustível Divulgação A LT é a porta de entrada mais comum do Cobalt e costuma vir com o motor 1.4 flex de 102 cv e 13,2 kgfm, aliado ao câmbio manual de cinco marchas. O desempenho é modesto, mas suficiente para o trânsito diário, enquanto o consumo agrada, geralmente ficando em torno de 8,5 km/l na cidade e acima de 10 km/l na estrada, com etanol. O grande diferencial segue sendo o conforto interno e o porta-malas gigantesco, que supera rivais diretos com folga. No Mercado Livre, unidades da LT aparecem a partir de R$ 27.800, maioria anterior ao facelift. O pacote costuma incluir airbags frontais, ar-condicionado, direção hidráulica e travas elétricas. É uma escolha racional para quem prioriza economia de combustível e espaço, desde que se verifique o estado de suspensão e embreagem, já que muitas unidades rodaram bastante em ciclo urbano. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Chevrolet Cobalt LS — a partir de R$ 32.900 Chevrolet Cobalt LS era a opção de entrada do sedã Divulgação A LS é uma versão de entrada simples, mas preserva toda a essência do Cobalt: espaço interno enorme, entre-eixos de 2,62 m e o mesmo porta-malas de 563 litros. Dependendo do ano, ela pode vir com o motor 1.4 ou com o 1.8 de 108 cv, sempre acompanhado de câmbio manual. Na prática, o 1.8 traz mais conforto em estrada e com carro cheio, enquanto o 1.4 prioriza consumo. No Mercado Livre, a LS aparece anunciada a partir de R$ 32.900. O pacote costuma ser mais básico, com airbags frontais, ar, direção e som simples. Como compra usada, faz sentido para quem quer gastar pouco sem abrir mão de espaço, mas exige atenção ao desgaste natural de carros mais antigos. Initial plugin text 3. Chevrolet Cobalt LTZ — a partir de R$ 35.900 O Chevrolet Cobalt LTZ tem consumo em torno de 7,5 km/l na cidade e cerca de 10 km/l na estrada, com etanol Divulgação/Chevrolet A LTZ é uma das versões mais completas da linha e aparece frequentemente com o motor 1.8 flex de 108 cv, especialmente quando equipada com o câmbio automático de seis marchas, o conjunto mais procurado do Cobalt por aliar suavidade e desempenho condizente ao porte do sedã. O consumo fica em torno de 7,5 km/l na cidade e cerca de 10 km/l na estrada, com etanol. Com preços a partir de R$ 35.900 no Mercado Livre, a LTZ, geralmente, oferece central multimídia MyLink, sensor de estacionamento, rodas de liga leve, volante multifuncional e melhor acabamento interno. É boa escolha para quem quer um Cobalt automático com custo de manutenção previsível; vale apenas checar histórico do câmbio e funcionamento da central multimídia. 4. Chevrolet Cobalt Elite — a partir de R$ 46.900 Chevrolet Cobalt Elite já traz o facelift da única geração do sedã Divulgação A Elite chegou com o facelift de 2016 e trouxe o visual mais moderno do Cobalt, além de painel atualizado e maior refinamento interno. O motor continua sendo o 1.8 flex com câmbio automático de seis marchas, opção preferida por quem busca conforto. O consumo permanece próximo ao das outras versões com o mesmo motor, com números honestos para um sedã espaçoso. No Mercado Livre, a Elite aparece a partir de R$ 46.900. O pacote inclui câmera e sensor de ré, multimídia atualizada, rodas de liga leve e acabamento mais caprichado. É uma das melhores relações entre preço e equipamentos, especialmente para quem deseja o Cobalt já reestilizado, com visual e interior mais atuais. 5. Chevrolet Cobalt Graphite — a partir de R$ 48 mil Chevrolet Cobalt Graphite marca a despedida da versão anterior ao facelift Divulgação A série especial Graphite, lançada em 2015, é baseada na LTZ, mas destaca-se pelo visual exclusivo: detalhes em preto brilhante na grade e nos faróis, rodas específicas, interior com bancos de couro com costura pespontada e volante multifuncional. Traz também central MyLink, piloto automático e, em várias unidades, câmera de ré. O motor 1.8 flex de 108 cv pode vir com câmbio manual ou automático, sendo este último o mais procurado. No Mercado Livre, a Graphite aparece por valores a partir de R$ 48 mil. É indicada para quem busca um Cobalt mais sofisticado, com itens de conforto extras e acabamento diferenciado. Como série especial, vale verificar se todos os elementos visuais originais estão preservados, já que isso influencia diretamente seu valor como usado. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a dezembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 28, 2025 at 8:38 PM
Testamos 122 carros em 2025 e escolhemos os mais legais; veja a lista
Para Autoesporte, 2025 foi um ano de muitas novidades, aventuras e até mesmo resgates do passado. Isso porque, além de testarmos as principais estreias do mercado nacional e internacional, muitas delas em primeira mão, tivemos a oportunidade de voltar no tempo e andar em modelos que marcaram gerações. Ao longo do ano, nossa equipe acelerou máquinas de altíssimo desempenho, como Mercedes-AMG GT 63, Audi RS3 e Porsche 911 GTS, ao mesmo tempo que também testamos modelos “diferentões”, como o simpático Fiat Topolino e a futurista Tesla Cybertruck. Da lista, apenas um deles não testamos como motoristas, afinal, trata-se de um veículo que dirige sozinho. Estamos falando do WeRide GXR, que andamos na China. Fiat Topolino Dolcevita tem apenas 1,73 m de entre-eixos e não pode circular nas ruas André Paixão e Marcus Celestino/Autoesporte Não somente noticiamos, como também contamos histórias únicas, como é o caso da Toyota Hilux que ultrapassou a impressionante marca de 2,5 milhões de quilômetros rodados. Além de, claro, andar em clássicos, como o Volkswagen Gol e Chevrolet Vectra. De forma geral, pedimos que cada membro da equipe listasse os três carros mais legais que dirigiu em 2025. Ao todo, os seis integrantes escolheram 22 modelos diferentes. Foram 122 testes publicados em 2025. Isso sem contar as avaliações no YouTube, os testes de época (retirados de edições antigas da revista) e os vídeos curtos no Instagram. Veja os carros que nossos editores e repórteres apontaram como os mais legais testados ao longo de 2025: Audi RS3 Novo Audi Q3 BMW M235 (2x) Chevrolet Vectra Fiat Topolino GAC Hyptec HT Jeep Avenger Mercedes-AMG GT 63 Nissan GT-R 2025 Opel Kadett 1962 Porsche 911 GTS Porsche 911 GT3 Touring Tesla Cybertruck Toyota Hilux de 2,5 milhões de km Volkswagen Gol 1980 Volkswagen Polo 1975 WeRide GXR autônomo Leonardo Felix — diretor de redação Mercedes-AMG GT 63 Volkswagen Polo 1975 Jeep Avenger Três carros que dirigi mexeram comigo em 2025. O primeiro foi o novo Mercedes-AMG GT 63 no Circuito Panamericano, da Pirelli, em Elias Fausto, interior de São Paulo. Em uma pista fechada, pude acelerar o cupê esportivo e híbrido a mais de 200 km/h e... Que carro! Uma joia de engenharia. O segundo foi um Volkswagen Polo 1975, de primeira geração, na Alemanha. O carro faz parte do acervo da matriz da marca. Com um detalhe: pudemos dirigir o histórico hatch de 50 anos em uma Autobahn ao redor de Munique. Incrível como os carros do passado permitiam uma conexão maior com o motorista. Você sente mais tudo o que está acontecendo. Uma experiência maluca e inesquecível. Valeu cada segundo. Por fim, destaco o Jeep Avenger. É um carro comum, mas ter a oportunidade de dirigi-lo em primeira mão e produzir o primeiro conteúdo feito por um jornalista brasileiro a respeito de um SUV que será importante em nosso mercado a partir de 2026 me encheu de orgulho. André Paixão — editor-chefe Fiat Topolino WeRide GXR autônomo Audi RS3 Confesso que dirigi menos carros do que gostaria em 2025. Mas, com o tempo, os gostos e as necessidades vão mudando e encontramos novas formas de nos divertir. Começando pelo Fiat Topolino, um veículo que não pode ser legalmente chamado de carro. Na Europa, é classificado como quadriciclo. Aqui, nem homologação tem. Só pode rodar em locais fechados. Mas nem isso reduziu minha diversão ao volante do pequenino de 2,53 m de comprimento e 8 cv de potência. Isso sem falar no estilo único. No segundo carro da minha lista andei apenas como passageiro, um WeRide GXR. Isso porque minha experiência foi como passageiro do serviço de carro de aplicativo autônomo da WeRide em Guangzhou (China). Foi a primeira vez que andei, em vias públicas, em um veículo sem motorista. O trajeto, de pouco mais de 5 km, durou menos de 15 minutos, mas foi muito marcante. Me senti seguro durante todo o período. Encerrando minha lista, um carro esportivo. Mas vou fugir de citar qualquer modelo da Porsche. Em 2025, o Audi RS3 foi capaz de arrancar largos sorrisos do meu rosto. Nunca me canso de ouvir o ruído rouco do motor de cinco cilindros em linha que sai do escapamento. De quebra, temos um carro (só um pouco) mais amigável para usar nas grandes cidades. André Schaun — editor executivo Toyota Hilux de 2,5 milhões de km BMW M235 Audi Q3 A lista quase sempre é preenchida por carros novos que acabaram de chegar ao mercado. Mas vou quebrar a regra. Este ano selecionei uma das histórias mais legais que já contei: uma Toyota Hilux de 1998 com 2,5 milhões de km rodados que nunca teve o motor aberto. São muitas histórias para contar, afinal, daria para o dono ter feito 62 voltas no globo terrestre. Para facilitar a sua vida, dê play no vídeo abaixo e divirta-se. Em segundo, vem um carro que me fez ouvir muito: "BMW com motor 2.0 turbo de quatro cilindros e só 317 cv???”. É basicamente isso que as pessoas falam do BMW M235. Mas é só você dirigir que toda essa dúvida vai embora. Ele é a prova de que não precisa de tanta potência (como se 317 cv fossem pouco!) para fazer um carro absurdamente bom de dirigir. O negócio aqui é aerodinâmica. O M235 acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, faz curvas com maestria e as frenagens são leves, muito eficientes e sem sustos. A beleza é discutível, mas como é bom de dirigir. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte Por mim, entra mais a experiência do que propriamente o carro. Claro que o novo Audi Q3 é cheio de qualidades, mas ele entrou na lista porque foi com o modelo que eu dirigi pela primeira vez no “mundo invertido” da mão inglesa. O teste aconteceu em Glasgow (Escócia) e foi difícil educar o cérebro, porém, deu tudo certo e o teste completo você lê clicando aqui. Cauê Lira — editor Volkswagen Gol 1980 Opel Kadett 1962 Nissan GT-R 2025 Como setorista de clássicos na Autoesporte, tenho a oportunidade de dirigir carros únicos com mais frequência que meus colegas. Em fevereiro, elaboramos uma pauta completa sobre o Opel Kadett usado no filme “Ainda Estou Aqui”, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional. Em abril, foi a vez de revisitar o Volkswagen Gol batedeira, de 1980 — a unidade mais antiga do hatch no acervo da marca. Ainda pude dirigir um “clássico do futuro”, pois este ano marcou o fim da produção do Nissan GT-R. Acelerei uma de suas últimas unidades num autódromo no Japão, o que representou um momento especial para mim: o “Godzilla” foi um dos primeiros supercarros que pilotei na pista. Vitória Drehmer — repórter BMW M235 Porsche 911 GTS GAC Hyptec HT A lista dos carros mais legais que dirigi esse ano começou a surgir quando lembrei que fiquei triste na hora de devolver o BMW M235. Queria muito ter esse carro na garagem. É que o sedã alemão tem o pacote completo: dirigibilidade impecável, potência na medida certa, ronco de esportivo e ainda um bom pacote de tecnologias. É ideal para ser feliz no dia a dia e até em uma pista. Também não posso esquecer do Porsche 911 Carrera GTS. Foi a primeira vez que coloquei um Porsche na garagem. É marcante. E o carro ainda me surpreendeu por ser um esportivo de 541 cv, acelerar de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos e mesmo assim conseguir passar pelas ruas tenebrosas da capital paulista com bastante conforto. Por fim, impossível não citar o GAC Hyptec HT em uma lista que fala de carros legais. O SUV chinês tem portas no estilo asa de gaivota, aromatizador integrado, modo soneca e até bancos que viram cama. Foi o que mais chamou a atenção durante todas as gravações do ano. Jady Peroni — repórter Chevrolet Vectra Porsche 911 GT3 Touring Tesla Cybertruck Uma característica que, com certeza, minha lista tem é personalidade. Em 2025, tive a oportunidade de dirigir e gravar com o carro dos meus sonhos desde que eu tinha dez anos: o Chevrolet Vectra. Pois é, cada um carrega sua história, mas o que não dá para negar é que o sedã faz jus à fama que tem, ainda mais na versão GLS com motor 2.2 8V de 1999, mesmo ano em que nasci. Junto dele, vem um dos carros que mais me impressionaram neste ano, o Porsche 911 GT3 Touring. É uma versão voltada para uso urbano e equipada com câmbio manual de seis marchas. Dirigir esse esportivo nas estradas de Valência, na Espanha, me marcou de uma maneira que nunca vou esquecer. Foi uma verdadeira prova de estabilidade e dinâmica. Por fim, teve a inesperada Tesla Cybertruck. É, poucos jornalistas automotivos brasileiros tiveram a chance de ter qualquer tipo de contato com a picape elétrica. Afinal, são poucas as unidades que foram importadas para o nosso país, de todas de modo independente. De toda forma, posso dizer que foi a picape mais estranha que já dirigi na vida, mas ao mesmo tempo uma das mais empolgantes. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 28, 2025 at 8:38 PM
Quer um elétrico ou híbrido usado? Veja 4 opções pelo preço de um VW Tera
Um dos principais lançamentos de 2025, o Volkswagen Tera chegou conquistando o mercado e brigando diretamente com outros SUVs compactos, como Fiat Pulse e Renault Kardian. Vendido por preços entre R$ 105.890 e R$ 141.890, sua faixa de preço permite que o consumidor opte por outros modelos usados, até mesmo elétricos ou híbridos. Com isso, listamos quatro opções de veículos elétricos e híbridos usados que podem ser adquiridos por preço semelhante ao de um Volkswagen Tera 0 km. Como sempre, fique atento antes de fechar negócio e faça uma avaliação pré-compra para evitar dores de cabeça no futuro. Os preços citados no texto foram verificados no Mercado Livre durante a apuração e produção da matéria, no mês de dezembro de 2025. Confira, a seguir, cada um dos modelos em detalhes. 1. BYD Dolphin – a partir de R$ 114.800 BYD Dolphin GS 2026 - dianteira dinâmica Divulgação/BYD Quem diria que um carro elétrico poderia ser mais barato que um modelo a combustão. Esse dia chegou, embora esse comparativo da lista seja entre um carro 0 km e um usado. Isso posto, é possível adquirir um BYD Dolphin por um preço abaixo do Tera 1.0 TSI manual, já que unidades 2024 podem ser encontradas na plataforma do Mercado Livre com preço a partir de R$ 114.800. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte O modelo vem equipado com motor elétrico de 95 cv de potência e 18,3 kgfm de torque, que é alimentado por uma bateria de 44,9 kWh – com autonomia declarada no Inmetro de 291 km. Apesar do porte compacto, tem amplo espaço interno, graças aos seus 2,70 metros de entre-eixos, o mesmo que o de um Toyota Corolla. É uma opção para quem está em busca do seu primeiro carro elétrico, sendo um dos modelos mais populares nesse segmento. Entre os equipamentos, traz painel digital, além de seis airbags, faróis de LED, monitor de pressão dos pneus, ar-condicionado automático com purificador de ar, freio de estacionamento eletrônico com auto-hold, central multimídia de 12 polegadas com tela giratória e espelhamento por Android Auto e Apple CarPlay. 2. Toyota Corolla Hybrid – a partir de R$ 119.990 Novo Toyota Corolla Hybrid frente Divulgação/Toyota Em segundo lugar, o sedã médio mais vendido do Brasil: Toyota Corolla Hybrid. O modelo é uma excelente opção para quem pretende embarcar em seu primeiro carro híbrido, já que foi o primeiro a popularizar a tecnologia no país, sendo o precursor dos híbridos flex (abastecidos com gasolina e/ou etanol). Unidades do ano-modelo 2021 podem ser negociadas com preço inicial de R$ 119.990 na plataforma. Initial plugin text Sua motorização híbrida combina um motor 1.8 aspirado flex de até 101 cv de potência e 14,5 kgfm de torque a um propulsor elétrico de 72 cv e 16,6 kgfm, que, combinados, entregam até 122 cv de potência com etanol. O destaque fica para o consumo, que chega aos 16,3 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada, segundo o Inmetro. O sedã tem lista de itens de série bem recheada, que inclui faróis de LED, alerta de saída de faixa, alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência, farol alto automático, ar-condicionado de duas zonas, teto solar elétrico, retrovisor fotocrômico, controle de cruzeiro adaptativo (ACC) e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay. 3. Peugeot 2008 elétrico - a partir de R$ 124.900 Peugeot e-2008 Divulgação/Peugeot Não muito lembrado no mercado de usados e seminovos, o Peugeot e-2008 é uma boa opção para quem quer ter sua primeira experiência com carro elétrico. Com o mesmo visual do Peugeot 2008 a combustão produzido na Argentina e vendido no Brasil, o SUV movido a bateria vem importado da Europa e, assim, traz um acabamento melhor e cores de carroceria bem distintas. O SUV compacto tem unidades da linha 2023 com valor inicial de R$ 124.900 na plataforma do Mercado Livre. Initial plugin text Seu motor elétrico tem 136 cv de potência e 26,5 kgfm de torque, enquanto a bateria de 50 kWh permite uma autonomia de até 234 km no ciclo, segundo o Inmetro. Comparado ao Peugeot 2008 a combustão, o e-2008 vem bem mais equipado: seis airbags, faróis de LED, alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência, farol alto automático, monitor de pressão dos pneus, alerta de fadiga, alerta de ponto cego, assistente de permanência em faixa e ACC. Traz, ainda, teto solar panorâmico, retrovisores com rebatimento elétrico e aquecimento, painel digital com efeito 3D, freio de estacionamento eletrônico com auto-hold e central multimídia com Android Auto e Apple CarPlay. 4. Hyundai Kona – a partir de R$ 129.900 Hyundai Kona Divulgação Por fim, mais um carro híbrido, este não tão conhecido: Hyundai Kona Hybrid de primeira geração. O SUV compacto traz uma proposta interessante, com desenho ousado que chama atenção pelas ruas, além de uma boa economia de combustível e pacote de equipamentos recheado. Quando estreou no mercado nacional, veio com precificação pouco acessível, mas agora é possível encontrar exemplares seminovos com preço a partir de R$ 129.900 na plataforma do Mercado Livre. O SUV compacto sul-coreano combina um motor 1.6 aspirado a gasolina de 105 cv e 14,7 kgfm a outro elétrico de 44 cv e 17,3 kgfm. Combinados, temos 141 cv de potência e 27 kgfm de torque, com consumo de generosos 19,6 km/l na cidade e 17,4 km/l na estrada (Inmetro). Initial plugin text Sua lista de equipamentos traz faróis de LED, alerta de colisão frontal com frenagem automática de emergência, farol alto automático, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de ponto cego, sistema auto-hold, teto solar elétrico, assistente de centralização de faixa, e multimídia com GPS e espelhamento de smartphone. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 28, 2025 at 8:38 PM
Teste: GAC GS3 será rival chinês de Creta e T-Cross com porte de Compass
O mercado de SUVs parece ter virado um coração de mãe: sempre cabe mais um. Em 2025, sem contar os modelos de luxo, foram ao menos 20 novidades entre modelos inéditos, reestilizações e trocas de motorização. Nada indica que o ritmo de lançamentos diminua nos próximos anos. Conte comigo: Nissan Kait, Toyota Yaris Cross, Chevrolet Sonic, Fiat Fastback de nova geração, outro Fiat de sete lugares e os projetos Volkswagen Saga e A-SUV. E nem estou considerando as marcas chinesas chegando ao Brasil. Essa é a deixa que faltava para introduzir o objeto deste teste: Autoesporte foi a Guangzhou (China) para conhecer com exclusividade e em primeira mão o próximo lançamento da GAC no Brasil, o SUV GS3. Sim, é mais um SUV chinês a desembarcar em nosso mercado. Isso vai acontecer, mais precisamente, em março de 2026. Brasil teve 8 marcas chinesas de carro lançadas em 2025 e uma que deu adeus Veja 70 carros que serão lançados no Brasil em 2026 Antes disso, a marca avaliou a receptividade do público brasileiro com uma exibição do GS3 no Salão do Automóvel de São Paulo. A essa altura, tenho certeza de que você está se perguntando: o que esse novo SUV chinês tem de diferente dos outros para merecer minha atenção? Como será o GAC GS3 vendido no Brasil GAC GS3 Divulgação Aqui abordamos o grande diferencial do GAC GS3, pelo menos entre os conterrâneos. Estamos diante de um SUV com porte de Jeep Compass, portanto menor e mais barato do que os recentes lançamentos chineses no Brasil. O GS3 virá ao Brasil apenas com motor a gasolina, sem eletrificação, para concorrer em faixa de preço com Hyundai Creta, Volkswagen T-Cross e companhia. Logo, mira um cliente mais conservador, que ainda não quer (ou não está pronto) para embarcar em um híbrido ou elétrico. Se agora ficou mais fácil entender o posicionamento do GS3, as coisas começam a ficar complicadas para a GAC. Afinal, a concorrência no segmento de SUVs compactos é grande. Além de Creta e T-Cross, há Caoa Chery Tiggo 5X, Chevrolet Tracker, Fiat Fastback, Honda HR-V, Nissan Kicks e Peugeot 2008, apenas para citar os principais. Como um novato de uma marca ainda em construção vai se dar bem por aqui? A resposta está baseada em alguns pilares. O primeiro deles é o porte. Como dissemos, o GS3 é, na verdade, um SUV médio nas dimensões. Tem 4,41 metros de comprimento e 2,65 m de entre-eixos, exatamente 1 centímetro a mais que um Jeep Compass nas duas medidas. Logo, consegue acomodar quatro adultos e uma criança a bordo com bastante conforto, ao contrário da maior parte dos rivais diretos. O bicho pega mesmo é no porta-malas, de apenas 341 litros, menor que o de um Renault Kardian ou Volkswagen Tera. Qual será o motor do GAC GS3 GAC GS3 Divulgação O segundo pilar é a motorização. O GS3 será um dos SUVs na faixa de R$ 150 mil mais potentes do Brasil. Isso porque virá equipado com um motor 1.5 turbo, com injeção direta de combustível, que entrega até 177 cv de potência e 27,5 kgfm de torque, ligado a um câmbio automatizado de dupla embreagem e sete marchas com caixa banhada a óleo. Inicialmente, o GAC GS3 chega apenas a gasolina, mas a versão flex já está em desenvolvimento e deve ser lançada em 2027, quando também terá início a produção nacional na fábrica da HPE, em Catalão (GO). A GAC promete consumo urbano de 10 km/l e rodoviário de 13 km/l. Em desempenho, o GS3 vai brigar com Fiat Fastback Turbo 270 (176 cv), Honda HR-V 1.5 turbo (177 cv) e Hyundai Creta 1.6 TGDi (193 cv). A GAC diz que o SUV leva 7,9 segundos para ir de zero a 100 km/h, desempenho melhor que os 8,7 s oficiais de um Volkswagen Nivus GTS. Na China, há até uma versão com apelo esportivo e saída dupla de escape. Falaremos mais adiante de como o GS3 anda. Antes disso, trago o terceiro pilar, diretamente relacionado ao segundo: o preço. Comparativo: Hyundai Creta 1.6 TGDi enfrenta T-Cross 250 TSI, Renegade T270, HR-V Turbo e Duster Turbo Quanto vai custar o GAC GS3 no Brasil Você já percebeu que o GS3 tem motorização para ocupar a faixa mais alta do segmento dos compactos, acima de R$ 180 mil. Mas a GAC seguirá a antiga escola chinesa não apenas na escolha de um motor sem eletrificação: fará isso também na precificação do GS3. Podemos esperar versões entre R$ 140 mil e R$ 160 mil. Tudo para criar uma distância razoável em relação aos demais modelos da marca, como o híbrido GS4 e o elétrico Aion Y. Versões e equipamentos do GAC GS3 no Brasil Acabamento é um pouco melhor do que se vê em geral no segmento de SUVs compactos Divulgação Nossa aposta é em duas versões, Elite e Premium. A mais barata já deve trazer ar-condicionado digital, chave presencial, partida do motor por botão, bancos de couro sintético, faróis de LED com acendimento automático, teto solar panorâmico, sensor de chuva, rodas de 18", quadro de instrumentos digital e central multimídia. A mais cara deve acrescentar porta-malas com abertura elétrica, sistema de entretenimento com tela maior (14,6"), banco do motorista com ajustes elétricos e pacote Adas de segurança ativa com controle de cruzeiro adaptativo (ACC), frenagem autônoma de emergência e assistente de permanência em faixa. GAC GS3 Divulgação Independentemente da versão, o padrão de acabamento fica um pouco aquém do de outros carros da GAC à venda no Brasil. Ainda assim, é melhor que o de quase todos os SUVs compactos disponíveis por aqui. Há variação de texturas, como vinil e plástico emborrachado, mas também materiais duros e de aspecto menos nobre. A ergonomia é correta, com console central elevado, botões para funções primárias e central multimídia virada para o condutor. Initial plugin text Como anda o GAC GS3 Mas... e ao volante? Já adianto que as primeiras impressões são resultado de um test-drive curtíssimo. Uns 3 km, no máximo. Os percursos? Retângulos em volta de prédios da sede da GAC, em Guangzhou, nunca com velocidade superior a 50 km/h e sempre em pisos absolutamente lisos. Além de ser uma experiência bem limitada, é preciso considerar que o veículo avaliado era destinado ao mercado chinês e não passou pelo processo de adaptação ao gosto do consumidor brasileiro. GAC GS3 anda bem com motor 1.5 turbo, mas precisa de uma dinâmica melhorada para ser vendido no Brasil Divulgação Talvez essa seja a melhor notícia em relação à condução do GS3. Se ele chegasse aqui como é vendido na China, acredito que a situação ficaria complicada para a GAC, a começar pela suspensão. Ao passar por tartarugas limitadoras de velocidade, senti um rebote maior do que o desejado, além de pancadas secas, frutos de um curso demasiadamente curto das molas e dos amortecedores. Ao dar a partida, até me animei com o ronco encorpado do motor 1.5 turbo. Pensei que poderia estar a bordo de um ótimo desafiante para Fiat Fastback Abarth e Volkswagen Nivus GTS. No entanto, bastou uma volta em torno do prédio para descobrir o descompasso entre pedal do acelerador, motor e câmbio. GAC GS3 Divulgação As respostas acontecem de forma tardia e sem a progressividade esperada. É como andar em um carro turbo dos anos 1990. Aliviando o pé do acelerador, o GS3 também demora para reduzir as rotações e perder velocidade. O ponto positivo da nossa experiência foi a direção, muito precisa e com o peso variável. No modo esportivo, como esperado, há maior resistência ao movimento. Se essas impressões não deixaram você muito animado, fique tranquilo. Conversando com fontes da GAC no Brasil, ouvi que o trabalho de adaptação do GS3 para o público local segue a todo vapor e inclui melhorias para que o SUV chegue às lojas brasileiras com um comportamento bem diferente do da versão chinesa. Assim esperamos. GAC GS3 Divulgação Considerando que a questão da dinâmica de condução seja resolvida, será preciso investir muito para mostrar ao público brasileiro as virtudes de um SUV com ótimo espaço interno, potência mais do que adequada e bom pacote de equipamentos. Só fica a dúvida se ainda existe espaço para a GAC em um segmento tão saturado. O GS3 até pode achar um lugar ao sol, mas será que vai corresponder às expectativas de vendas dos exigentes chineses? GAC GS3: prós e contras Pontos positivos: Visual, espaço interno e nível de equipamentos Pontos negativos: Versão chinesa tem dinâmica de condução ruim GAC GS3 - Ficha técnica Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 28, 2025 at 8:38 PM
5 carros com rodas grandes para quem busca um usado cheio de estilo
Quando alguém está em busca de um carro usado, deve levar em conta muitas variáveis, como saúde do motor, suspensão, câmbio, estado da carroceria, entre outros. Além do lado racional, as preferências pessoais também entram em jogo. Quem prefere modelos mais estilosos tende a priorizar carros com rodas grandes e porte geral mais avantajado. Nesse cenário, listamos cinco carros usados com rodas grandes de série que estão à venda no mercado nacional. Para muitos, as rodas são “os sapatos” de um veículo e valorizam todo o visual do modelo. Os preços citados no texto foram verificados no Mercado Livre durante a apuração e produção da matéria, no mês de outubro de 2025. Confira, a seguir, cada um dos modelos em detalhes. 1. Jeep Renegade – a partir de R$ 64.967 Jeep Renegade Limited 2018 tem rodas de 19 polegadas Divulgação Para quem gosta de rodas maiores, o candidato mais em conta da lista é o Jeep Renegade Limited, modelo que ocupou o topo da gama do SUV compacto por alguns anos. Unidades 2019 podem ser encontradas com preço a partir de R$ 64.967 na plataforma do Mercado Livre. O destaque são as rodas de 19 polegadas com pneus de perfil baixo que deixam o visual mais destacado. O motor é o conhecido 1.8 eTorq aspirado flex, que entrega até 139 cv de potência e 19,2 kgfm de torque, sempre com câmbio automático de seis velocidades. A configuração está disponível também com motor 2.0 turbodiesel de 170 cv e 35,7 kgfm, mas as rodas são um pouco menores (18 polegadas). Entre os equipamentos, destaque para os faróis full-LED da versão, central multimídia com espelhamento de smartphone, seis airbags, ar-condicionado automático de duas zonas, monitor de pressão dos pneus, retrovisor fotocrômico, freio de estacionamento eletrônico e sistema start-stop. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Chevrolet Equinox – a partir de R$ 89.900 Chevrolet Equinox também tem rodas aro 19 Divulgação/Chevrolet Aqui um SUV médio que não costuma ser lembrado no mercado de carros usados, mas que vale a pena: o Chevrolet Equinox. A primeira geração vendida no Brasil ainda traz visual agradável, principalmente pelas belas rodas de cinco raios de 19 polegadas. Unidades 2018 do Equinox contam com anúncios na plataforma com preço convidativo: R$ 89.900. É o SUV familiar que oferece bastante espaço sem abrir mão do desempenho. Além do desenho acertado, o utilitário traz motor com força de sobra: um 2.0 turbo a gasolina de 262 cv de potência e 40,8 kgfm de torque. Além do câmbio automático de nove marchas, o SUV tem tração integral sob demanda. É bem equipado com seis airbags, faróis de LED, alerta de colisão com frenagem automática de emergência, alerta de tráfego cruzado traseiro, alerta de ponto cego, tampa do porta-malas elétrica, ar-condicionado de duas zonas, teto solar panorâmico, partida remota do motor e multimídia com navegador GPS e espelhamento de smartphone. Initial plugin text 3. Volkswagen Polo GTS – a partir de R$ 101.900 Volkswagen Polo GTS já saiu de linha, mas é um bom negócio no mercado de usados Cauê Lira/Autoesporte Fora de linha desde a estreia do Volkswagen Nivus GTS, o Volkswagen Polo GTS é uma opção no mercado de usados com rodas grandes. O hatch esportivo durou pouco no mercado nacional, mas os quase cinco anos de presença foram suficientes para ele angariar uma base de entusiastas. Lançado em 2020, o hatch ganhou no ano seguinte opcional com rodas de 18 polegadas. O modelo pode ser encontrado com preço a partir de R$ 101.900 na plataforma. Sob o capô, o Polo GTS tem o motor 1.4 turbo flex, o famoso 250 TSI que é amplamente usado até hoje pela fabricante. Ele entrega até 150 cv de potência e 25,5 kgfm de torque, e trabalha junto de um câmbio automático de seis marchas. Quando vendido, o modelo era a variante topo de linha. Rodas de 18 polegadas do Volkswagen Polo GTS Divulgação O pacote de equipamentos traz seis airbags, bancos de couro, sistema de som assinado, detector de fadiga, faróis de LED com sistema IQ Light, sistema de vetorização de torque, modos de condução, bancos inteiriços com abas pronunciadas, chave presencial, retrovisores rebatíveis eletricamente e multimídia com GPS e compatibilidade de Apple CarPlay e Android Auto. 4. Mercedes-AMG A45 – a partir de R$ 139.990 Mercedes-AMG A45 traseira Divulgação Temos outro hatch esportivo na lista: o Mercedes-AMG A45, modelo lançado no Brasil em meados de 2013, trazendo proposta real de alto desempenho, já que é preparado pela divisão esportiva AMG. O visual, claro, faz jus à motorização, com para-choque de desenho agressivo e rodas grandes para o porte do veículo, com 18 polegadas. Unidades 2014 podem ser encontradas na plataforma do Mercado Livre com preço a partir de R$ 139.900. Sob o capô, há motor 2.0 turbo a gasolina que entrega nada menos do que 360 cv de potência e 45,9 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem de sete marchas. Já a tração é integral sob demanda. A aceleração de 0 a 100 km/h do modelo fica na casa dos 4,6 segundos. Entre os itens de série, soma ar-condicionado de duas zonas, faróis de xenônio, vetorização de torque, assistente de farol alto, alerta de fadiga, banco do motorista com ajuste elétrico, memória e aquecimento, teto solar elétrico panorâmico, amortecimento com controle eletrônico, retrovisor fotocrômico e multimídia com DVD player. 5. Volvo XC60 – a partir de R$ 147.800 Volvo XC60 R-Design é SUV híbrido com mais de 400 cv e rodas de 21 polegadas Divulgação Um dos sucessos de venda recentes da marca sueca no Brasil, o Volvo XC60 é um dos modelos que mais se destacam quando o assunto são rodas grandes, especialmente na versão topo de linha e esportiva. Equipado com um jogo de 21 polegadas, o Volvo XC60 R-Design também chama a atenção pelos detalhes escurecidos na carroceria. Unidades 2018 podem ser encontradas na plataforma com preço inicia de R$ 147.800. O SUV traz motor 2.0 turbo a gasolina (as versões híbridas foram lançadas anos depois) que entrega 254 cv de potência e 35,7 kgfm de torque. O câmbio é o automático de oito marchas, que distribui a força do propulsor nas quatro rodas com tração integral sob demanda. Os itens presentes no veículo são os seguintes: piloto automático adaptativo, alerta de colisão frontal com frenagem autônoma de emergência, assistente de manutenção em faixa, farol alto automático, alerta de tráfego cruzado traseiro, faróis de LED, banco do motorista com aquecimento, ventilação e memória, retrovisores fotocrômicos, leitor de placas de trânsito e multimídia com navegador GPS e espelhamento de smartphone. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a outubro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 5:33 PM
Chevrolet Spin: 5 versões usadas por menos de R$ 70 mil
A Chevrolet Spin ocupa um território quase exclusivo no mercado brasileiro. Em meio à escalada de preços dos SUVs compactos, o monovolume da Chevrolet continua oferecendo algo cada vez mais raro: espaço real para pessoas e bagagem, sem exigir orçamento de carro médio. Não é um modelo que convence pelo design, mas pela lógica de uso. Independentemente da versão, o projeto é o mesmo. A Spin tem entre-eixos de 2,62 m, o que garante bom espaço no banco traseiro e uma terceira fileira utilizável para adultos em trajetos curtos. O porta-malas chega a 710 litros nas configurações de cinco lugares e fica em 162 litros com sete ocupantes, configuração exclusiva das versões LTZ e Premier. A mecânica mais comum é o 1.8 flex, com até 111 cv e 17,7 kgfm, associado a um câmbio manual de cinco ou seis marchas, ou a uma caixa automática de seis marchas. Segundo o Inmetro, o consumo oficial fica em torno de 10,5 km/l na cidade e 13,4 km/l na estrada, com gasolina, e 7,4 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada, com etanol, variando conforme o ano. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte A seguir, listamos cinco versões usadas da Chevrolet Spin, do menor para o maior preço encontrado no Mercado Livre. Os valores representam o menor patamar observado entre os anúncios disponíveis na plataforma, não um anúncio específico. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de dezembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Chevrolet Spin LT — a partir de R$ 29.900 Chevrolet Spin LT é a opção para quem busca oferta razoável de equipamentos com bom preço Divulgação A Spin LT é, na prática, o alicerce da linha. É a versão que sustenta o volume de vendas e também a que mais aparece no mercado de usados, muitas vezes com histórico de uso intenso. Ainda assim, quando bem cuidada, entrega exatamente o que se espera do modelo: rodar macio, cabine ampla e custo de manutenção previsível. No Mercado Livre, há anúncios a partir de R$ 29.900. Em equipamentos, a LT costuma ficar no pacote essencial, com ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricos e computador de bordo. Multimídia não é item padrão e, quando existe, geralmente é rádio simples ou sistema instalado depois. Em segurança, unidades mais antigas trazem dois airbags frontais, enquanto fases mais recentes já contam com seis airbags, além de controles de estabilidade e tração. 2. Chevrolet Spin LTZ — a partir de R$ 39.990 Chevrolet Spin LTZ já trazia rodas de liga leve Divulgação A LTZ é onde a Spin começa a ficar mais agradável no uso diário. Sem mudar a proposta, ela acrescenta conforto e acabamento que fazem diferença em viagens longas e no trânsito urbano. Não por acaso, é a versão que muita gente procura quando precisa de sete lugares, mas não quer um carro “pelado”. Com anúncios a partir de R$ 39.990 no Mercado Livre, a LTZ normalmente entrega rodas de liga leve, volante multifuncional, ajuste de altura do banco do motorista e sensor de estacionamento traseiro. Dependendo do ano, soma-se a central multimídia MyLink de sete polegadas com Android Auto e Apple CarPlay, além de câmera de ré. Em segurança, as unidades mais novas já oferecem seis airbags e controles eletrônicos. No usado, costuma ser o ponto ideal entre preço, conforto e revenda. Initial plugin text 3. Chevrolet Spin Activ — a partir de R$ 49.900 Spin Activ tem estepe na tampa traseira e outros elementos aventureiros Divulgação/Chevrolet A Spin Activ é a versão mais "estilosa" do monovolume. O visual aventureiro praticamente não muda o comportamento do carro, mas conversa melhor com quem pega estrada de terra, entra em sítio ou simplesmente quer algo com menos cara de “carro de frota”. Na prática, continua sendo uma Spin em tudo o que importa. Após o facelift de 2018, o modelo perdeu o estepe externo na tampa traseira e ficou mais prático e agradável para quem quer um visual diferente, mas não tão chamativo. No Mercado Livre, há unidades a partir de R$ 49.900. Em equipamentos, a Activ geralmente vem bem servida, com central multimídia MyLink de sete polegadas, câmera de ré, sensores de estacionamento traseiros e volante multifuncional. Algumas safras trazem piloto automático. Em segurança, as versões mais recentes contam com seis airbags, além de controles de estabilidade e tração. 4. Chevrolet Spin LS — a partir de R$ 58.900 Chevrolet Spin LS é a opção mais simples do modelo Divulgação Na Spin LS, o preço mais elevado no mercado de usados costuma estar ligado à fase do projeto, e não necessariamente ao nível de conservação. Após o facelift de 2018, a versão passou a representar a entrada da linha reestilizada, o que explica por que ela aparece mais cara mesmo sem ser a mais equipada. Para quem prioriza visual atualizado e cabine mais moderna, essa diferença de valor faz sentido. No Mercado Livre, os anúncios começam em R$ 58.900, concentrados justamente nessas unidades pós-2018. Em equipamentos, a LS reestilizada costuma trazer ar-condicionado, direção assistida, vidros e travas elétricos, volante multifuncional e, dependendo do ano, central multimídia MyLink com espelhamento de celular. Em segurança, essas versões já contam com seis airbags, além de controles de estabilidade e tração. 5. Chevrolet Spin Premier — a partir de R$ 69.900 A Chevrolet Spin Premier é a Spin que oferece a experiência mais completa e refinada. Divulgação A Spin Premier representa o máximo que o projeto conseguiu entregar, sendo exclusiva nas unidades após o primeiro facelift. É a versão para quem quer a proposta da Spin sem concessões relevantes em conforto, acabamento e tecnologia, pensando em uso familiar de longo prazo. Esta é a Spin que oferece a experiência mais completa e refinada. No Mercado Livre, há anúncios a partir de R$ 69.900. O pacote inclui central multimídia MyLink com tela de oito polegadas, câmera de ré, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, chave presencial e partida por botão em algumas unidades. O acabamento interno se diferencia por bancos revestidos em couro, volante com revestimento premium e detalhes de melhor qualidade no painel. Em segurança, as versões mais recentes trazem seis airbags, controles de estabilidade e tração e assistente de partida em rampa. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a dezembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 2:30 PM
Carro fica mais barato com acordo Mercosul e União Europeia? Veja impactos
Nos últimos dias, foi anunciado que aconteceria a assinatura do Acordo entre Mercosul e União Europeia. Até o presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou nas discussões, afirmando que o momento da assinatura seria aquele e que caso não ocorresse, não ocorreria mais... Mera pressão política, pois o anúncio foi adiado mais uma vez e deve ficar agora para janeiro de 2026. Conversei com alguns jornalistas sobre a possibilidade da assinatura e antecipei o que aconteceria... Ou melhor, o que não aconteceria. Não sou vidente, apenas utilizei a lógica. Como um assunto pendente de resolução há mais de 25 anos poderia ser resolvido em dez dias? Não dá. Não é da noite para o dia que um assunto destes terá resolução, haja vista envolver diversos setores econômicos estratégicos, como agricultura, de diversos países diferentes, como França, Bélgica, Itália, Polonia, Áustria, Irlanda e Hungria, todos contrários ao acordo. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte Novo Jeep Compass na fábrica em Melfi (Itália): acordo pode estimular sinergias de desenvolvimento de novos veículos entre Mercosul e UE Divulgação O processo jurídico não é simples e a assinatura, conforme já afirmei, ainda demandará tempo, pois um acordo desta magnitude passa por diversas fases: negociações entre as partes, revisão legal, tradução para 25 línguas entre os países que fazem parte do bloco europeu, assinatura, internalização das normas discutidas (que, no Brasil, envolve os poderes Executivo e Legislativo) e, finalmente, a confirmação pelo chefe do Poder Executivo daquilo que foi pactuado. Óbvio que os agricultores europeus estão com receio da competitividade de uma das agriculturas mais desenvolvidas do mundo, a brasileira, e não conseguem enxergar benefícios de qualquer ganho desta relação neste momento ou, muito menos, compreender que o início dos benefícios tributários entre as partes acontecerá apenas daqui há muitos anos, possibilitando tempo para adequarem suas produções, desenvolverem outros cultivos ou abrirem novos mercados. Initial plugin text Como o acordo entre Mercosul e UE afeta a indústria automobilística brasileira A integração entre Mercosul e União Europeia forma um bloco gigante. Estima-se, com dados de 2025, que, juntos reúnam entre 720 e 740 milhões de pessoas com um Produto Interno Bruto estimado em aproximadamente US$ 22 trilhões de dólares tornando-se, desta forma, um dos maiores blocos em volume de comércio a serem formados. Os pontos positivos do acordo Mercosul-UE para a venda de carros no Brasil Fábrica do Renault Boreal no Brasil: acordo Mercosul-UE pode baratear o fornecimento de peças para produção local Rodolfo Buhrer/Autoesporte Com o início da vigência do acordo entre as partes, haverá uma redução de tarifas de importação e exportação de veículos e autopeças, o que provavelmente barateará custos, deixando os produtos fabricados na região mais competitivos. Por aqui, poderemos também contar com os efeitos benéficos e plenos da reforma tributária a partir de 2033. Aos fabricantes de carro instalados no Mercosul, haverá uma porta de oportunidades num mercado maduro e de múltiplas opções. Com os produtos adequados, conseguiremos ampliar nosso comércio com o que a região consegue produzir melhor: hatches, sedãs, picapes e SUVs pequenos. Na ânsia por inovações tecnológicas de redução de carbono, a indústria automobilística europeia investiu alto em motores a combustão ao longo dos últimos 20 anos. Os veículos elétricos se tornaram um problema e os híbridos se mostram uma solução viável em diversos mercados. Neste contexto, a opção pelo híbrido flex (gasolina/etanol) atenderia a demanda pela descarbonização europeia sem a necessidade de tantos aportes, bastando investimentos na geração ou importação de etanol, que tem produção muito restrita naquele continente. Initial plugin text Sob um outro aspecto, existe também a própria colaboração entre os fornecedores de autopeças já presentes nos dois blocos e que, trabalhando em conjunto, se aproveitariam das sinergias existentes e poderiam ganhar escala. Por fim, e não menos relevante, ressalto que a atuação da indústria chinesa, em especial no mercado brasileiro, pode indicar que este país enxerga tais oportunidades como uma via estratégica de acesso ao mercado europeu. Em outras palavras, trata-se de uma otimização de seus investimentos na região, com foco no longo prazo, diante da perspectiva de facilitação da entrada de veículos no Velho Continente caso sejam produzidos localmente após a implementação do acordo. Os pontos de atenção do acordo Mercosul-UE para a venda de carros no Brasil Montagem do Chevrolet Spark EUV no Ceará: acordo também pode isolar mais o mercado brasileiro Vitória Drehmer Num cenário de alta competitividade, não observo espaço para a produção de veículos de luxo no Mercosul. A decisão lógica, pela proximidade de preços e maior escala de produção europeia, seria a manutenção deste mercado na própria Europa, igualmente mais próxima geograficamente da Ásia, outro polo consumidor deste tipo de produto em volume. Os Estados Unidos, atualmente em processo de concentração industrial, continuariam sendo abastecidos pela Europa, lembrando que até lá muita coisa poderia ser alterada em relação às questões geoeconômicas. A qualidade dos produtos fabricados no Mercosul, em especial dos fornecedores, poderia ser posta em dúvida, pois sofreria com a competição de produtos produzidos sob processos produtivos europeus, mais eficientes. Penso que Certificadoras Internacionais, como o IQA, teriam importância crescente no processo de amadurecimento desta indústria nos próximos anos. A capacidade produtiva, economia de escala e a capacidade tecnológica poderiam ser igualmente entraves para a competitividade da indústria automobilística do Mercosul em relação à europeia. Com preços mais competitivos no exterior, poderíamos ser esquecidos e ficaríamos à mercê das inovações externas, dificultando o desenvolvimento de soluções regionalizadas. Nunca é tarde para começar a atuar com os pontos críticos, mas, para isto, é necessário foco, inteligência e planejamento. Para a indústria automobilística, 2030 já é amanhã! Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 9:47 AM
Veja os 5 carros seminovos de melhor custo-benefício do Brasil
Neste artigo, você encontra cinco modelos que se destacaram no prêmio Qual Comprar 2025 da Autoesporte, oferecendo o melhor equilíbrio entre preço, manutenção, equipamentos e valor de revenda. Usamos como base anúncios do Mercado Livre que mostram os valores para seminovos, e para cada modelo apresentamos a versão que se sobressai, os dados técnicos mais relevantes (potência, torque, consumo, porta-malas) e a análise de por que esse conjunto resulta em excelente custo-benefício. O objetivo é oferecer um guia acessível para quem está no mercado de usados, com perfil técnico, mas sem jargões desnecessários: você vai entender qual versão de cada modelo vale mais a pena, quais equipamentos realmente fazem diferença e em qual faixa de preço encontrar boas oportunidades. Compare ano, versão, condição e histórico, e use esse artigo como ponto de partida para sua busca por marcas de carros com modelos de ótimo custo-benefício. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de novembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Chevrolet Onix — a partir de R$ 49.900 Chevrolet Onix LT Divulgação O Chevrolet Onix se consolidou como um dos compactos mais desejados do país pela combinação de espaço interno equilibrado, boa dirigibilidade e cabine bem resolvida para o uso cotidiano. O acerto de suspensão privilegia estabilidade em pisos irregulares, e a ergonomia favorece quem passa horas ao volante, com comandos intuitivos e boa visibilidade. Não à toa, mantém excelente liquidez no mercado de usados. Nos anúncios do Mercado Livre, ele aparece a partir de R$ 49.900, e a versão LT é a que entrega o melhor equilíbrio entre equipamentos e preço. O motor 1.0 aspirado rende 82 cv e 10,6 kgfm com etanol, enquanto o turbo chega a 116 cv e 16,8 kgfm, ambos com bom consumo oficial. No estudo dos hatches compactos no Qual Comprar 2025, Autoesporte destacou o pacote de equipamentos do Chevrolet Onix, como a cesta de peças acessível, o seguro competitivo e a baixa desvalorização, fatores que reforçam o bom custo-benefício do seminovo. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Hyundai HB20 — a partir de R$ 56.900 Hyundai HB20 - frente diagonal Renato Durães/Autoesporte Vencedor do Qual Comprar 2025 na categoria hatches compactos, o Hyundai HB20 avançou em refinamento e conforto, trazendo uma cabine silenciosa, central multimídia intuitiva e posição de dirigir fácil de ajustar. O espaço interno, embora compacto, é bem aproveitado, e a construção sólida contribui para a sensação de qualidade no uso urbano. No mercado de usados, o modelo mantém procura alta, o que facilita a revenda. Initial plugin text No Mercado Livre, o hatch aparece a partir de R$ 56.900, com a versão Comfort se destacando pelo conjunto geral. O motor 1.0 de 80 cv prioriza economia, enquanto o turbo de 120 cv adiciona desempenho sem prejudicar o consumo. Seguro favorável, manutenção com valores abaixo da média, cesta de peças competitiva e desvalorização controlada são outros pontos decisivos para quem busca racionalidade na escolha do seminovo. 3. Fiat Strada — a partir de R$ 62.900 Fiat Strada Volcano 2022 - dianteira Divulgação A Fiat Strada se destaca por unir o porte de uma picape compacta com a praticidade de uso real. A cabine é funcional, a dirigibilidade é leve para uma caminhonete e a caçamba atende desde o uso profissional até atividades de lazer. Isso explica por que a Strada domina o segmento por anos e mantém valores firmes no mercado de usados mesmo com grande oferta. No Mercado Livre, a Strada aparece a partir de R$ 62.900 com as versões Endurance (cabine simples ou dupla) oferecendo o melhor balanço entre preço e funcionalidade. O motor 1.3 Firefly gera 107 cv e 13,7 kgfm, enquanto o 1.0 Turbo 200 chega a 130 cv e 20,4 kgfm, com ótimo rendimento na cidade. O tamanho e capacidade da caçamba variam conforme o tipo de cabine; no caso das configurações cabine dupla, são mais de 800 litros de volume e excelente aproveitamento geométrico. Autoesporte premiou a Strada como a picape compacta de melhor custo-benefício no Qual Comprar 2025, destacando seguro competitivo, cesta de peças abaixo da média e a desvalorização mais baixa da categoria. 4. Toyota Corolla — a partir de R$ 99.900 Toyota Corolla GLi Hybrid Divulgação/Toyota O Toyota Corolla é reconhecido por entregar conforto superior, silêncio em rodagem e excelente estabilidade, além de acabamento caprichado e ergonomia precisa. A sensação de robustez mecânica faz parte da experiência do sedã, assim como o espaço interno abundante para quatro adultos. O porta-malas de 470 litros e fácil acesso reforça a vocação familiar e de viagens longas. No Mercado Livre, o modelo aparece a partir de R$ 99.900, e a versão Altis Hybrid é a mais destacada em custo-benefício. O conjunto híbrido flex entrega 122 cv, priorizando eficiência, enquanto o porta-malas oferece 470 litros. No Qual Compra 2025, Autoesporte reconheceu o Corolla como o melhor sedã médio em custo-benefício, citando seguro baixo para o segmento, manutenção previsível, cesta de peças competitiva e a desvalorização mais baixa da categoria 5. Honda HR-V — a partir de R$ 125.900 Honda HR-V EXL Divulgação/Honda O Honda HR-V é elogiado pela cabine refinada, conforto de rodagem e dinâmica equilibrada. O modelo se destaca pela facilidade de condução, silêncio interno e boa distribuição de espaço para os ocupantes. A sensação de controle ao volante e a posição alta de dirigir ajudam a criar uma experiência agradável tanto na cidade quanto na estrada. Com anúncios no Mercado Livre a partir de R$ 125.900, a versão EXL é a mais bem avaliada em custo-benefício. O motor 1.5 aspirado rende 126 cv e 15,8 kgfm e o porta-malas oferece 354 litros, com abertura ampla e bandeja bem posicionada, o que otimiza o uso diário. No Qual Comprar 2025, o HR-V foi eleito o SUV compacto de melhor custo-benefício do Brasil, após avaliação de seguro, custo de peças, gastos de manutenção e comportamento de desvalorização — pontos que tornam a compra do seminovo especialmente segura. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a novembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 9:47 AM
Quais cuidados é preciso ter em viagens com carros híbridos e elétricos?
Viajar nas férias com carros híbridos e elétricos já faz parte da rotina de muitos brasileiros. Com a expansão da frota e da infraestrutura de recarga, esses modelos deixaram de ser restritos ao uso urbano. Ainda assim, o período de estrada, com calor intenso e carga extra de bagagens exige alguns cuidados específicos para preservar a bateria de alta tensão, garantir autonomia adequada e evitar contratempos longe de casa. Os cuidados com carros híbridos e elétricos nas férias, porém, estão longe de ser um bicho de sete cabeças. Segundo Augusto Roma, diretor técnico da ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico), a lógica é semelhante à dos modelos a combustão: manutenção em dia, planejamento e uso consciente dos sistemas do veículo. A diferença está em entender como a bateria se comporta em situações típicas de viagem. Antes de pegar a estrada, vale lembrar que os veículos eletrificados contam com sistemas sofisticados de gestão térmica e eletrônica. Usá-los corretamente faz toda a diferença não apenas na autonomia da viagem, mas também na durabilidade do conjunto ao longo dos anos. Bateria em dia e software atualizado Mantenha o sistema de gerenciamento do carro sempre atualizado Cauê Lira/Autoesporte O principal cuidado antes de viagens longas é garantir que todas as revisões estejam em dia e que o software do veículo esteja atualizado. “Os sistemas de gestão térmica e de carga da bateria são fundamentais para preservar sua vida útil”, explica Roma. No caso dos carros 100% elétricos, a recomendação é iniciar a viagem com carga elevada. Já no uso cotidiano, para preservar ainda mais a bateria, o ideal é limitar recargas a até 80% e usar carregadores de até 7,3 kW sempre que possível. Essa prática, segundo a ABVE, ajuda a prolongar a vida útil da bateria, que já tende a durar mais do que o período de posse do primeiro, segundo e até do terceiro dono. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. Calor, ar-condicionado e impacto na autonomia Vários quesitos podem impactar na autonomia do carro eletrificado Vitória Drehmer/Autoesporte O calor intenso do verão pode afetar levemente a eficiência de híbridos e elétricos. Isso ocorre porque o sistema de climatização e a gestão térmica da bateria passam a trabalhar mais. O efeito, no entanto, não é exclusivo dos eletrificados. Em carros a combustão, o uso intenso do ar-condicionado também reduz eficiência e autonomia, ainda que de forma discreta. Comparativo de híbridos: GAC GS4 e Omoda 5 superam o Toyota Corolla Cross? BYD Song Pro GS: 5 razões para comprar e 5 motivos para pensar bem Vídeo: BYD Yuan Pro vai ser o novo híbrido plug-in mais barato do Brasil Roma destaca que, nos elétricos modernos, o impacto real costuma ser moderado, especialmente em viagens longas. Apesar de o ar-condicionado consumir energia diretamente da bateria, os sistemas atuais são bastante eficientes. Em termos energéticos, um carro elétrico parado por duas horas com o ar-condicionado ligado consome menos energia do que um modelo a combustão na mesma situação. Recarga rápida e planejamento de paradas Saiba como programar a recarga do seu carro antes de viajar Renato Durães/Autoesporte Durante viagens, o uso de recarga rápida é seguro e previsto no projeto dos veículos. Não há recomendações especiais para evitar degradação excessiva nesse cenário. O ponto chave está no planejamento. Em regiões com infraestrutura limitada, é fundamental usar aplicativos e sistemas de navegação que indiquem pontos de recarga confiáveis, verificar se estão operacionais e manter margens de segurança. Uma boa estratégia é escolher hospedagens que ofereçam recarga ou ao menos tomadas dedicadas. Initial plugin text O carregamento em tomadas comuns pode ser seguro, desde que a instalação elétrica esteja em boas condições e com aterramento adequado. A ABVE recomenda evitar extensões, adaptadores improvisados ou redes elétricas antigas. Bagagem, engarrafamentos e estacionamento ao sol Peso, longos percursos e calor extremo interferem na autonomia Divulgação Mais peso sempre aumenta o consumo, seja em carros elétricos ou em modelos a combustão. A diferença é que os elétricos são cerca de três vezes mais eficientes energeticamente e contam com regeneração de energia. Ainda assim, a autonomia pode cair de 10% a 15% com carga extra significativa, o que deve ser considerado no planejamento. Em engarrafamentos, ao contrário do que muitos imaginam, os carros elétricos levam vantagem. Sem consumo em marcha lenta, o gasto fica restrito ao ar-condicionado e aos sistemas eletrônicos, sendo muitas vezes menor do que em velocidades elevadas. Ao estacionar por longos períodos, a recomendação é a mesma de qualquer carro: buscar sombra. Manter a carga em níveis intermediários e usar a função de pré-climatização ajuda a reduzir impactos térmicos. Sinais de alerta não devem ser ignorados Por fim, problemas no sistema de alta tensão são raros, mas merecem atenção. Mensagens de alerta no painel, redução súbita de potência, falhas recorrentes de carregamento ou ruídos incomuns durante a recarga são sinais claros de que algo não vai bem. Nesses casos, o uso deve ser interrompido e o veículo levado a uma concessionária ou oficina autorizada. Sistemas de alta tensão não devem ser manipulados por pessoas não qualificadas. Com planejamento e uso consciente, os cuidados com carros híbridos e elétricos nas férias se mostram simples e eficazes. Na prática, viajar com esses modelos pode ser tão tranquilo quanto com carros a combustão. Autoesporte Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 8:33 AM
Hyundai Creta: 5 versões usadas do SUV compacto por menos de R$ 100 mil
O Hyundai Creta se consolidou como um dos SUVs compactos mais importantes do mercado brasileiro desde o seu lançamento. Apostando em bom espaço interno, posição de dirigir elevada e mecânica conhecida, o modelo rapidamente ganhou aceitação, tanto no uso familiar, quanto no dia a dia urbano, tornando-se presença constante entre os mais vendidos do segmento. Na primeira geração, o Creta já se destacava pelo entre-eixos de 2,59 metros, que garante bom espaço no banco traseiro, além do porta-malas de 431 litros. A distância do solo na casa dos 19 cm também ajudava no uso em ruas esburacadas e lombadas, reforçando sua proposta urbana com alguma versatilidade. Com a chegada da segunda geração, o modelo evoluiu em design, tecnologia e eficiência, mantendo dimensões semelhantes, mas com ajustes finos de ergonomia e consumo. Isso explica por que, no mercado de usados, há versões bem distintas em proposta e preço. A seguir, analisamos cinco versões do Hyundai Creta encontradas no Mercado Livre. Não se trata de anúncios específicos, mas de uma leitura do conjunto de ofertas disponíveis. Os preços citados no texto foram verificados durante a apuração e produção da matéria, no mês de dezembro de 2025. Confira cada um dos modelos, a seguir, em detalhes. 1. Hyundai Creta Attitude — a partir de R$ 69.900 O Hyundai Creta Attitude é equipado sempre com câmbio manual de seis marchas Divulgação/Hyundai A versão Attitude é a porta de entrada da primeira geração do Hyundai Creta e aposta em um conjunto mecânico simples e conhecido. Ela utiliza o motor 1.6 flex de até 130 cv e 16,5 kgfm, sempre associado ao câmbio manual de seis marchas. É um conjunto que privilegia previsibilidade e custo de manutenção, mais adequado para uso urbano e deslocamentos diários do que para rodar pesado em estrada. No Mercado Livre, há anúncios a partir de R$ 69.900, geralmente dos primeiros anos de produção. Em equipamentos, a versão traz dois airbags, controle de estabilidade, assistente de partida em rampa, ar-condicionado, direção elétrica e vidros elétricos dianteiros. O consumo oficial gira em torno de 7,8 km/l na cidade e 8,9 km/l na estrada, com etanol, números condizentes com o porte e peso do carro. Como usado, é indicado para quem quer um SUV espaçoso pagando menos, aceitando um pacote mais básico. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte 2. Hyundai Creta Action — a partir de R$ 76.900 O Hyundai Creta Action 1.6 é vendido no Mercado Livre a partir de R$ 76.900 Divulgação/Hyundai O Creta Action tem uma posição peculiar dentro da gama. Apesar de ser da primeira geração, continuou em linha mesmo após a chegada da segunda, funcionando como opção de entrada com visual atualizado. Ele mantém o motor 1.6 flex, mas aqui geralmente combinado ao câmbio automático de seis marchas, o que muda a experiência de uso, especialmente no trânsito urbano. No Mercado Livre, há anúncios a partir de R$ 76.900, normalmente de unidades mais recentes dessa fase final da primeira geração. O pacote costuma trazer ar-condicionado, direção elétrica, controle de estabilidade, central multimídia, câmera de ré e rodas de liga leve, dependendo do ano. O consumo é um pouco mais elevado que o manual, girando em torno de 7,1 km/l na cidade e 8,3 km/l na estrada, com etanol, algo esperado pelo peso e pelo câmbio automático. Como usado, chama atenção por oferecer conforto ao volante sem encostar nos preços das versões 2.0. Initial plugin text 3. Hyundai Creta Pulse — a partir de R$ 79.900 O Hyundai Creta tem entre-eixos de 2,59 metros Divulgação/Hyundai A versão Pulse também pertence à primeira geração e mantém o mesmo conjunto mecânico da Attitude, com motor 1.6 flex e câmbio manual. O diferencial está no foco em conveniência, aproveitando o bom espaço interno garantido pelo entre-eixos de 2,59 metros e o porta-malas de 431 litros, que continuam sendo trunfos para uso familiar e viagens curtas. No Mercado Livre, as unidades aparecem a partir de R$ 79.900, em geral de anos intermediários da primeira geração. A lista de equipamentos inclui central multimídia com tela sensível ao toque, câmera de ré, volante multifuncional, vidros elétricos nas quatro portas e retrovisores com ajuste elétrico. O consumo segue semelhante ao da Attitude, e como usado a Pulse agrada quem quer o espaço do Creta com um pouco mais de conforto no dia a dia, sem entrar em versões mais caras. 4. Hyundai Creta Limited — a partir de R$ 93.900 O Hyundai Creta Limited tem o motor 2.0 flex de até 166 cv e 20,5 kgfm Divulgação/Hyundai A versão Limited é uma das mais completas da primeira geração e se diferencia pelo conjunto mecânico mais forte. Ela utiliza o motor 2.0 flex de até 166 cv e 20,5 kgfm, sempre associado ao câmbio automático de seis marchas. Esse conjunto entrega melhor desempenho em estrada e mais tranquilidade em ultrapassagens, aproveitando bem o porte do carro. No Mercado Livre, os preços partem de R$ 93.900, geralmente para modelos dos últimos anos da primeira geração. Em equipamentos, a versão costuma trazer seis airbags, controle de estabilidade, ar-condicionado digital, bancos de couro, chave presencial, partida por botão e central multimídia. O consumo é mais elevado, em torno de 6,9 km/l na cidade e 8 km/l na estrada, com etanol, mas faz parte do pacote de quem busca mais desempenho. Como usado, é uma das versões mais desejadas da geração antiga. 5. Hyundai Creta Comfort Plus — a partir de R$ 98.900 O Hyundai Creta Comfort traz porta-malas com cerca de 430 litros. Divulgação/Hyundai O Creta Comfort Plus pertence à segunda geração e representa um salto em design e eficiência. Apesar de manter porte semelhante, o projeto evoluiu em ergonomia e tecnologia, com bom aproveitamento interno e porta-malas próximo dos 430 litros. A versão utiliza o motor 1.0 turbo flex de até 120 cv e 17,5 kgfm, sempre com câmbio automático de seis marchas, priorizando suavidade e consumo, que gira em torno de 8,2 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada, com etanol, mostrando a vantagem do turbo no uso diário. No Mercado Livre, as unidades começam em torno de R$ 98.900, valor acima das versões da primeira geração, mas justificado pelo projeto mais moderno. Em equipamentos, aparecem seis airbags, controle de estabilidade, ar-condicionado digital, central multimídia com conectividade, câmera de ré, sensores de estacionamento e painel digital parcial. Como usado, é indicado para quem busca tecnologia e visual atual, mesmo pagando mais. Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas Nota de transparência: Autoesporte mantém uma parceria comercial com lojas parceiras. Ao clicar no link da varejista, Autoesporte pode ganhar uma parcela das vendas ou outro tipo de compensação. Os preços mencionados podem sofrer variação e a disponibilidade dos produtos está sujeita aos estoques. Os valores indicados no texto são referentes a dezembro de 2025.
autoesporte.globo.com
December 27, 2025 at 8:33 AM