Copa Além da Copa
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Sexta-feira, no nosso canal, um vídeo explicando tudo: por que tanto ódio? Como pode essas seleções sempre brigarem quando se enfrentam?

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Bandeira irredentista em drone, pancadaria, rivalidade histórica, comemoração de gol com símbolo nacionalista em Copa do Mundo...

Sábado é dia de Sérvia x Albânia!

E nós aqui no Copa vamos trazer um mega conteúdo sobre essa treta!
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Suriname, Curaçau, Indonésia e Cabo Verde foram perfeitas nesse movimento.

Se antes eram seleções consideradas fracas, com poucas chances de ir à Copa, hoje têm vários talentos nascidos na Europa, mas ligados culturalmente a seus territórios.

E podem brilhar em 2026.
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O movimento do futebol se inverteu.

Antes, as potências europeias buscavam craques em suas colônias e ex-colônias.

Hoje, países periféricos buscam filhos e netos de imigrantes em potências do futebol para reforças suas seleções.
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Muitos indonésios, curaçauenses e surinamenses migraram para os Países Baixos no século XX, antes ou depois das independências.

Fatores como a cultura e o idioma, ambos levados pela colonização, faz com que essa seja uma escolha óbvia para a migração para a Europa.
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O Suriname conquistou sua independência em 1975. Por sua proximidade cultural com o Caribe e seu nível inicialmente baixo, a seleção filiou-se à CONCACAF.

Curaçau ainda é um país constituinte do Reino dos Países Baixos, assim como o país Países Baixos.
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Como Índias Orientais Holandesas, ainda uma colônia, a Indonésia jogou a Copa do Mundo de 1938.

Conquistou sua independência em 1945, mas o futebol, apesar de querido, nunca conseguiu se organizar.
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A Indonésia foi ocupada pela Companhia das Índias Orientais Holandesas, uma empresa privada, que a dominou por dois séculos.

Só no fim do século XVIII que a colonização - que nunca alcançou todo o território indonésio e enfrentou muitas revoltas - tornou-se oficial.
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Nas Américas, Suriname e Curaçau foram usados para plantação de açúcar e como centro do tráfico de pessoas escraviadas.

Houve extensa importação de mão de obra escravizada. Por suas posições estratégicas, os lugares foram disputados por várias potências europeias.
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Dos quatro, só Cabo Verde não foi uma colônia neerlandesa, e só a Indonésia já jogou uma Copa do Mundo.

Cabo Verde, sobre quem o @espremealaranja já falou muito bem, é quem está em melhores condições - precisa só de uma vitória.

Esse conteúdo também é dedicado pro @lbertozzi!
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O que Indonésia, Suriname, Curaçau e Cabo Verde têm em comum?

Bem, os quatro chegam à data FIFA dessa semana com o sonho real de classificação para a Copa do Mundo de 2026. E as quatro seleções contam com muitos jogadores nascidos nos Países Baixos em seus elencos.
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Ou seja, são apenas negócios e nada mais.

Além disso, apesar de só cantar em espanhol, Bad Bunny é um artista dos EUA: Porto Rico faz parte do país, ainda que apenas como um território não incorporado.

Seus cidadãos pagam impostos, mas não podem votar. Irônico, considerando a história dos EUA.
Manifestantes com bandeira de Porto Rico em protesto por mais direitos
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Em 2025, a NFL fez seu 2º jogo no Brasil, por exemplo, e ano que vem deve se expandir pro Rio de Janeiro.

Irlanda, Inglaterra, Alemanha e Espanha são outros países a receber jogos da liga fora dos EUA nesse ano.

A NFL atingiu seu teto em casa e busca mercados internacionais.
Neo Química Arena, em São Paulo, lotada para jogo entre Los Angeles Chargers e Kansas City Chiefs em 2025
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O cantor caminha a passos largos pra se tornar um dos artistas mais importantes da década, e a NFL viu nele a oportunidade pra conseguir expandir ainda mais o alcance do Super Bowl, sua galinha dos ovos de ouro.

Ele tem apelo global e traz público de outros perfis ao jogo.
Bad Bunny no clipe da música "Baile Inolvidable", com um boné que faz referência a times de baseball de Nova York e Los Angeles
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A NFL, liga historicamente alinhada às forças armadas dos EUA, teve rusgas com Trump no passado, como em sua 1ª campanha presidencial, quando ele pressionou pelo fim dos protestos antirracistas durante a execução do hino.

Mas a decisão por Bad Bunny está longe de ser política.
Donald Trump com uma camisa de futebol americano em suas mãos, com seu nome nas costas
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Em entrevista, Noem disse que as únicas pessoas que devem ir à final do futebol americano são "estadunidenses que obedecem as leis e amam este país".

Claro que imigrantes em situação irregular não têm dinheiro pra ir a um jogo desses, mas não importa: tudo vira disputa nos EUA.
Agentes do ICE prendem mulher com camisa da seleção de Honduras
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Mas optou por fazer uma exceção com o Super Bowl, o momento mais popular do esporte estadunidense.

Na direita MAGA, a notícia caiu como uma bomba. E até a Casa Branca respondeu: Kristi Noem, secretária de segurança interna de Trump, prometeu mandar o ICE pra monitorar o jogo.
Kristi Noem, atual secretária de segurança interna dos EUA, discursa com boné vermelho do MAGA
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Seu disco "Debí Tirar Más Fotos" é um dos mais elogiados do ano. Nele, celebra e exalta a cultura de Porto Rico, mas também protesta contra seu apagamento.

Decidiu não fazer shows nos EUA continentais por receio de que o ICE pudesse visar seus shows e prender seus fãs no país.
Capa do disco "Debí Tirar Más Fotos", com imagem de duas cadeiras de plástico sobre um gramado em frente a uma bananeira
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No ano em que Donald Trump radicalizou o controle de migração, com agentes do ICE tendo até metas de detenções para serem realizadas por dia, a NFL ofereceu a um artista latino o palco mais desejado da música pop nos EUA.

Porto-riquenho, Bad Bunny canta apenas em espanhol.
Agentes do ICE, o controle de migração dos EUA, são fotografados chegando numa casa
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Ele tem o disco mais ouvido da história do Spotify e foi o artista mais ouvido do mundo em três dos cinco anos dessa década, mas como tudo nos EUA atual, virou alvo de disputa.

Há alguns dias, a NFL anunciou que o cantor Bad Bunny fará o show do intervalo do próximo Super Bowl.
O cantor Bad Bunny fotografado do peito para cima em um de seus shows em Porto Rico. Usa chapéu de palha e óculos escuros.
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