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Fomos ao evento do PL em Fortaleza, onde big techs ensinaram a usar a inteligência artificial para impulsionar a extrema direita. O que descobrimos? Prepara-se para 2026. 🧶
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“Limpeza étnica é mais do que uma política, é uma ideologia. E, se a gente não estudar, não analisar a conexão entre a ideologia sionista e o genocídio, a gente nunca vai conseguir impedir as ações do estado israelense contra a população palestina”, disse o historiador em visita recente ao Brasil.
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Mais do que isso: para ele e outros pesquisadores, o reconhecimento da limpeza étnica é indispensável para impedir o genocídio atual em Gaza, baseado na mesma ideologia e sustentado por 77 anos de práticas institucionalizadas por Israel.
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Para historiadores como o israelense Ilan Pappé, os massacres fazem parte da limpeza étnica que está na base da criação do estado de Israel.
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“É impossível não relacionar o que acontece hoje em Gaza com o que aconteceu em Tantura. As pessoas que estão sendo mortas em Gaza são os netos de quem foi expulso dos territórios palestinos em 1948, inclusive de Tantura. São 77 anos de um genocídio contínuo”, diz Jihan.
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“Lugar maravilhoso! Passamos uma noite nesse resort. É muito próximo à praia, que é uma das mais bonitas de Israel. Um refúgio perfeito para crianças, já que a maior parte da praia é de águas rasas”, escreveu uma turista isralense em um site para avaliação de hospedagens.
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Mas, se para Jihan e palestinos sobreviventes estar em Tantura é uma experiência traumática e dolorosa, para israelenses e turistas pode ser absolutamente trivial.
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Em um domingo, o balneário de Dor vive em clima de normalidade. A praia está lotada e o fluxo de famílias e turistas é intenso. Um senhor de cerca de 70 anos, de calção, chinelos e sem camisa caminha até as duchas. Aciona a cordinha e libera litros de água. Repete o gesto e banha-se dez vezes.
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“Quem está enterrado ali é a minha família. São meus tios, os avós que não tive o direito de conhecer, parentes e amigos. São as pessoas do lugar de onde venho”.
Jihan Sihan, palestina de 57 anos, filha de uma sobrevivente do massacre.
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Debaixo do estacionamento que dá acesso à praia paradisíaca e do resort, foram enterrados os cerca de 300 palestinos mortos no massacre feito por uma milícia sionista em 22 de maio daquele ano, dias depois da criação do estado de Israel.
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O que é hoje um concorrido destino turístico ao norte de Israel era chamado de Tantura até 1948 – um dos mais proeminentes vilarejos agrícolas e pesqueiros da Palestina, à época com 1.700 habitantes.
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Você lembra desse vídeo aqui postado por Trump e Netanyahu?

Pois a ideia de transformar Gaza em um balneário não está tão longe assim da realidade: já aconteceu em um lugar chamado Tantura, que foi varrido do mapa em 1948.
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Visitamos a praia que Israel construiu sobre mortos palestinos. O balneário de Dor é um disputado ponto turístico no verão israelense – mas esconde uma história de massacre.
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👉 Na edição da newsletter Cartas Marcadas de hoje, você vai entender o que a internet distorceu. Leia na íntegra: www.intercept.com.br/2025/10/07/c...
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A extrema direita está obcecada com essas casas em Diadema. Há duas semanas, uma enxurrada de ódio nas redes sociais assusta os moradores. Mas, afinal, o que levou essas famílias a transformarem os imóveis? E por que Nikolas Ferreira e o MBL não os deixam em paz?
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Quais outras distorções você enxerga na cobertura da imprensa sobre Gaza?
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Mesmo com o reconhecimento internacional sobre o genocídio que Israel pratica em Gaza, a grande imprensa segue repetindo fórmulas que desumanizam palestinos e normalizam as ações de Israel.
Com isso, permitem que a violência continue.
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3- Estabelecer 7 de outubro de 2023 como o início da história
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2- Classificar o Hamas como terrorista (mas Israel, não)
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1- Chamar a investida de Israel de “guerra”
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Dois anos depois do 7 de outubro, as distorções da grande imprensa sobre Gaza continuam as mesmas. Chamam de “guerra” o genocídio, definem o Hamas como terrorista, mas silenciam sobre os crimes de Israel.

A história que contaram há dois anos ainda molda a narrativa hoje — e a violência continua.
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Na conversa, ele relacionou a resistência palestina à luta contra o colonialismo e o imperialismo, destacando que ambos nascem do mesmo desejo por liberdade e justiça.

Confira a entrevista completa: www.intercept.com.br/2025/09/16/n...
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Mandla Mandela, neto de Nelson Mandela, conversou com a repórter Giovanna Vial durante a missão humanitária Global Sumud Flotilha, que seguia em direção à Faixa de Gaza.
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Segundo ela, o caso de Diadema não é exceção — é o retrato de um país onde o estado some, o mercado rejeita e a sociedade despreza. As casas mudaram porque a vida mudou. O que a internet chamou de desordem é, na verdade, sobrevivência.