João Gabriel
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João Gabriel
@jgabriel-costa.bsky.social
Astral weeks, Asteraceae e madrepérola
Chegou a hora dessa música de novo!

www.youtube.com/watch?v=ssd_...
Kate Bush - December Will Be Magic Again (Audio)
YouTube video by The Sensual World Of Kate Bush
www.youtube.com
December 1, 2025 at 7:48 PM
Perto do solstício a luz natural de manhã mostra que é sempre cedo. É o tom de amarelo e o sol que se desloca de modo a deixar as sombras mínimas, acentuando a cor das coisas; a opacidade com desejo de celebrar certa transparência, como se esses opostos não fossem senão aspectos de um mundo luminar.
December 1, 2025 at 12:16 AM
Guirlandas
November 29, 2025 at 8:43 PM
O tanto que gosto de passar nessa passarela de pedestres sobre a linha férrea...
November 28, 2025 at 9:43 PM
A presença amorosa, o antifantasma da vida romântica dos amantes momentaneamente vivendo em lugares distantes, essa ausência que marca as horas não como uma falta implacável (só às vezes), mas feito uma luz vindoura (como a de um novo dia) que a gente surpreende no horizonte sem ter muita certeza.
November 27, 2025 at 9:28 PM
Canção natalinas que são também canções românticas são as melhores do gênero!
November 27, 2025 at 9:20 PM
Rosas brancas e amarelas, as rosas banais da manhã e da luz, as que suscitam certo conforto doméstico, algo da pureza abstrata que a gente faz as coisas da natureza significarem, essas rosas quase sem segredo dos dias comezinhos em que pensamos que o amor é um mistério mais ou menos fácil como elas.
November 26, 2025 at 9:13 PM
A essência cambiante do amor, esse constante que muda quando a gente acredita não ser mais possível...
November 25, 2025 at 1:29 PM
Uma rua, uma cidade, talvez um estado todo podem pertencer a uma única pessoa, se existe um amor e uma geografia que se combinam como um zodíaco combina os signos, as sinas, os temperamentos e não sei mais o quê para que possamos dizer: ele é de leão, ela é de aquário, a cidade toda lhe pertence...
November 25, 2025 at 12:48 AM
Canaviais têm o verde mortiço de grama crescida demais. Os eucaliptos são cinzentos na paisagem do interior, ao contrário da farinha-seca, cujo tom brilha de longe. E os flamboyants, esses se fixaram no solo como se sempre tivessem estado aqui sob outro nome e fosse a terra a avermelhar suas flores.
November 24, 2025 at 12:16 PM
O Rio de Janeiro concentra tantos tempos diversos nas suas ruas e paredes, nas pedras, praças, rios, córregos, jardins, limo, calçadas, musgos, nomes, meandros, picos, edifícios, fachadas... Uma cidade plena de fantasmagorias temporais que se adensam nos detalhes de seus ornamentos.
November 22, 2025 at 10:33 PM
Longe da cidade onde vivemos levamos uma vida suspensa entre deveres e lazeres que se determinam de acordo com tudo o que fizemos lá na nossa cidade. E essa distância, essa outra vida em outro lugar, tem o ar de um sonho sem o fatalismo do símbolo, uma narrativa que tem a graça de ser assim amorosa.
November 21, 2025 at 6:55 PM
As conchas abandonadas nas praias, um resquício do tempo que passou resguardado nos elementos, a própria elementaridade transformada em tempo decorrido, em símbolo máximo de si mesma, de si mesmo.
November 19, 2025 at 11:02 PM
Tomatinhos crescem perto do chão, vermelhos como as frutas que têm o gosto ácido de tanto sol. Mas os tomatinhos estão bem mais perto do chão e nem são azedos feito o vermelho que só se vê nos quintais.
November 18, 2025 at 12:51 PM
Uma rosa branca que depois se torna uma verdadeira rosa de ouro.
November 13, 2025 at 12:35 AM
O anjo, o azul, as asas e tudo o mais. Uma aluna da amada, uma criança de uns 7 anos, disse a ela que sabia imitar um anjo, como se fosse possível. E talvez seja.
November 12, 2025 at 1:59 PM
Lembrar-se de um dia de passeio romântico, um dia passado ao lado de quem se ama, e a recordação mais enfática de tudo são os cabelos ao vento, o lenço quase livre no vento e o vento passando pelas roupas com um furor indiferente, como se o amor lembrado fosse o próprio vento ainda voando...
November 12, 2025 at 12:29 AM
Uma cidade de ladeiras faz quem caminha sentir o chão com um ritmo que não sabe compreender andando na planície. Sem o silêncio horizontal, o que se sente é um arranjo de caminhos cuja harmonia vai se mostrando numa verticalidade arraigada nas vias. E o caminhar parece subir até quando desce.
November 11, 2025 at 2:23 PM
Uma figueira eternamente perfumada de figo
November 7, 2025 at 1:28 PM
Perto do mar penso nas ilhas onde nunca fui, que são todas e qualquer uma. Gosto muito de imaginar uma vida insular só porque devo ter herdado de uma família infinitamente pastoril os sonhos da terra calma, esses que me fazem desejar uma porção de campo e solo, mesmo que no meio do oceano infindo.
November 7, 2025 at 1:22 PM
Os jardins como espaços onde há um constante fluxo de magia horária, os sincronismos oraculares cujas sentenças se espalham nas divisões temporais do dia e que se dão nos tantos graus de mudança pelos quais esse lugar passa; as horas dizem, a luz e os elementos que conduzem uma vida doméstica dizem.
November 6, 2025 at 8:28 PM
A quantidade de pássaros que visitam o quintal da amada, as frutinhas caídas, as flores e mamangabas, pétalas de todos os tons de vermelho entre o escarlate e o cor-de-rosa delicado que a gente vê e lembra de todas as primaveras, e as horas passando como só fazem passar quando são luz e vegetal...
November 6, 2025 at 10:57 AM
Tem desses gatos semidomésticos que caminham pela rua com a elegância de certa selvageria, como se tudo (prédios, pessoas, cidade) não passasse de um teatro da urbanidade para dar melhor contraste ao seu ser felino.
November 5, 2025 at 11:36 PM
O chão arenoso, as figueiras, romãzeiras, rosas brancas, pedras mais ou menos semipreciosas e os nomes de deuses antigos e do espirrito das coisas que passam pelo pensamento da gente estando em lugares tais, diante de tamanhas presenças...
November 3, 2025 at 9:53 PM
As rosas cor de maravilha da amada!
November 3, 2025 at 8:52 PM