Larissa M.
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eu não vim pra me explicar, eu vim pra confundir faço uns vídeos no @coisasdetvoficial.bsky.social e escrevo umas coisas em tudoqueelagostadefalar.substack.com contato: [email protected]
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enfim encerrando isso daqui dizendo que pra ser artista eu acho que é muito mais importante você estar em contato constante com o mundo a sua volta, as pessoas, outras coisas que não são você do que com obras necessariamente. e isso falta a Manu. ela vive no mundo dela. ela ve ela mesma em tudo
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não, a entrevista dele saiu depois desse post aí
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Ela esteve lá naquele círculo Rio de Janeiro PUC etc se tem uma coisa que essa mulher deve ter feito na vida é ver filme e ler livro. e vejam só: entregou várias cenas zorra total. é esse o ponto. referência todo mundo tem se quiser, saber usar é o problema. ter referência não garante nada
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a gente reagiu a entrevista do viúvo do Gilberto Braga (que eu achei um pavor) aí disse que tem que acabar o mito que a pessoa ter arcabouço cultural significa que ela é inteligente. tem gente limitadíssima com doutorado. ai veio esse comentário. DE ONDE tiraram que a Manu não leu nem viu filmes?
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é ou homofobiazinha ou machismo. não falha, eles simplesmente não conseguem enxergar o mundo fora da própria ótica
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ai, já chegou. mas esses eu pulo rapido ai nao aparece tanto
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o álbum novo da sabrina também vai bem pra esse lado. é um momentinho de um lado do pop que é complicado no subtexto. "ah nossa eu chego choro com meu homem montando armários" que vem muito com esse novo discurso de "cadê os homens fazendo coisas de homem?". a addison rae vai ter que nos salvar
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muitas garotas felizes porque agora ela conseguiu "um homem de verdade", outras falando de maneira muito apaixonada "mas qual é o problema do grande objetivo ser casar e ter filhos?", outras vendo father figure como uma música de "não assumir o papel do homem nas relações"
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ela fala pra um tipo muito específico de pessoas. não só, mas dentro daquele universo existe um tipo muito específico de pessoas que ela atingiu no coração com esse disco. e é a camada mais conservadora do público. que vem em crescendo não só no publico dela, mas no mundo
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vi um video sobre o album novo da taylor no tiktok e começou a aparecer muito conteúdo de fãs dela falando do álbum e é um mundo. queria fazer um estudo antropológico. são muitas camadinhas ali. vai desde elas acharem wood uma música safada até elas acharem que falar que a charli cheira é xingar
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eu queria descer uma lei de proibir. toda vez que vem um querido homem hetero no meu campo de visao comentando coisas que eu gosto eu tenho vontade de colar uma fita na boca deles
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meu deus do céu eu meti um "pobre de quem não consegue voar" em tom de gracinha e veio um querido meter tres laudas sobre suspensão da descrença e como a gloria pires sabia fazer isso e a manuela dias não ai sabe pelo amor de DEUS milton nascimento gritando PELO AMOOOR DE DEUUUUS
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ramen me conforta muito, gohan com gergelim me conforta muito, missoshiru, etc. é a comida do cansaço, algo que vai me refazer porque me leva pra um lugar muito feliz
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é uma coisa muito cafona ocidental (tenho questões com ocidental/oriental pois sim li edward said mas isto é apenas um post de rede social) ir pro japão e falar que ficou apegado mas eu fiquei apegada e quando fico cansada/triste comida japonesa é minha comida conforto
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eu estou trabalhando desde ontem a hora que acordei agora que deu uma folguinha vou me mimar como se deve: indo comer um ramen
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inclusive acho que essa idade aí do antes dos 40 se a pessoa entra no triste mundo de procurar relacionamento vira meio volta à adolescência os papos são iguaizinhos eu vejo minhas amigas fazendo bobagens que elas não fariam aos 18. é complexo
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não defendendo a taylor swift que eu acho que fez mesmo um álbum em escala industrial sem refinamento (mas por outro lado não sei se ela queria algo diferente enfim), mas toda vez que alguém fala “ela tem 35 anos falando como uma menina de 17”

eu fico: ai gatas vocês se surpreenderiam com as de 35
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usando isso como se fosse Twitter 2008:

fiquei muito cansada durante o dia porque não parei aí de noite precisava ter carisma, mas eu tava no pré sal do carisma quase não verbal e agora tudo que eu precisava era acordar e nadar uns 2000m pra desanuviar só que estou na cidade de sp e não tem como
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não acredito que eu fui a uma festa com comida a vontade e ainda assim consegui chegar em casa com fome tendo que devorar um pedaço de bolo
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gente mas assim será que ela queria mesmo fazer essa arte que vocês tando falam?
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“We don’t have to approach and criticize this album as art, because it isn’t art. The Life of a Showgirl is made of Shein quality rip-offs of other people’s songs that are constructed shoddily and sold in ginormous quantities. Art takes time and care. This is profit. It’s content.”

WHEW.
No Good Art Comes From Greed | Defector
The packages arrived square and thin and carefully wrapped on Saturday afternoon. There were three of them, but only one was mine. If I could have rejected my package, sent it back from whence it came...
defector.com
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atenção está tocando the life of a showgirl na festa de tres graças. ha um swiftie aqui
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realmente impossível projeção astral aqui a alma não volta nunca mais
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centro de sp de noite putz né eu tô no Uber e não tem como a cabeça ta apenas cantando “na cidade de São paulooooooooo eu posso ser assaltado ou esfaqueado na cidade de São paulooooo”
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eu fazia Londrina São Paulo quase toda semana de ônibus na época que eu estudava mas eu acho complicado num geral. pode ser que você sente do lado de uma pessoa desagradável, pode ser que o motorista seja imprudente, pode dar merda. quando os preços tão parecidos com avião eu evito