Sinto a diferença aos poucos
Entre pareces maus e roucos.
Eu morro aos poucos
No meu próprio corpo
Como se fosse um cadáver em mente
Sem alguma vez ser diferente.
Sinto a diferença aos poucos
Entre pareces maus e roucos.
Eu morro aos poucos
No meu próprio corpo
Como se fosse um cadáver em mente
Sem alguma vez ser diferente.
Por favor, me ame de novo.
Por favor.
Por favor, me ame de novo.
Por favor.
Enterrem-me com os corvos
Eu quero morrer na terra fria
Respirar no mar gelado.
Enterrem-me com os corvos
Eu quero morrer na terra fria
Respirar no mar gelado.
Cães ferozes e insólitos
Que não se explicam
Com razão.
Cães ferozes e insólitos
Que não se explicam
Com razão.
E quem disse que entenderia
Não tem realmente noção
Do que tenho vindo a falar.
E quem disse que entenderia
Não tem realmente noção
Do que tenho vindo a falar.
"Vou estar contigo para sempre"
"Eu sempre vou te amar"
"Nunca vou te deixar"
"Nunca vamos acabar"
"Vou estar contigo para sempre"
"Eu sempre vou te amar"
"Nunca vou te deixar"
"Nunca vamos acabar"
A culpa é tua,
Se ouviste 'não confio'
Se ouviste 'não sinto'
Porque só consigo
Sentir aquilo
Que me deixam para sentir.
A culpa é minha
Se falo, se me calo,
Se abalo, ou caio,
Se me visto de outro alguém.
Estou preso num peso
Uma jaula que criei.
Se abrir, se eu sair,
A culpa será minha.
A culpa é tua,
Se ouviste 'não confio'
Se ouviste 'não sinto'
Porque só consigo
Sentir aquilo
Que me deixam para sentir.
A culpa é minha
Se falo, se me calo,
Se abalo, ou caio,
Se me visto de outro alguém.
Estou preso num peso
Uma jaula que criei.
Se abrir, se eu sair,
A culpa será minha.
Te devorava como se fosse o melhor doce — rasgando a tua pele, te amando até os ossos. Eu chupava a sua carcaça e bebia seu sangue. Eu te amava com violência, devorando cada pedaço teu. E você? nunca me amou tanto. O meu amor era violento, e você, violência.
Te devorava como se fosse o melhor doce — rasgando a tua pele, te amando até os ossos. Eu chupava a sua carcaça e bebia seu sangue. Eu te amava com violência, devorando cada pedaço teu. E você? nunca me amou tanto. O meu amor era violento, e você, violência.
De rosnar nas sombras
Comendo só as sobras
Sou um corvo esfomeado
No cemitério das minhas vítimas.
De rosnar nas sombras
Comendo só as sobras
Sou um corvo esfomeado
No cemitério das minhas vítimas.