Eu nasci e fui criado na MPB. Ouvi outras coisas, claro. Mas eu estabeleci na minha mente e no meu ouvido que a forma de fazer música brasileira era fundamentalmente a que havia sido estabelecida pela MPB a partir da Bossa-Nova. Eu sou um cara que aprendeu o que era Brasil por via dessa música. +
December 22, 2025 at 9:40 PM
Eu nasci e fui criado na MPB. Ouvi outras coisas, claro. Mas eu estabeleci na minha mente e no meu ouvido que a forma de fazer música brasileira era fundamentalmente a que havia sido estabelecida pela MPB a partir da Bossa-Nova. Eu sou um cara que aprendeu o que era Brasil por via dessa música. +
Pessoas, foi dada a largada. As Mortes entrou em pré-venda, ou seja, você pode ir ao site e reservar o seu. O lançamento oficial vai ser no fim de janeiro - vou dar as coordenadas mais adiante - mas quem reservar recebe antes e, se quiser, pode levar no lançamento para eu assinar, rs. +
December 10, 2025 at 10:06 PM
Pessoas, foi dada a largada. As Mortes entrou em pré-venda, ou seja, você pode ir ao site e reservar o seu. O lançamento oficial vai ser no fim de janeiro - vou dar as coordenadas mais adiante - mas quem reservar recebe antes e, se quiser, pode levar no lançamento para eu assinar, rs. +
Prezado todo mundo, proclamo aos quatro ventos que está para chegar meu terceiro livro de poesia, pela Editora Patuá . Em breve notícias sobre a pré-venda, depois o lançamento, as vendas e assim por diante. Enquanto isso, deixo aqui a capa para aguçar a curiosidade. Tá bonita, né? O livro também.
November 29, 2025 at 3:47 PM
Prezado todo mundo, proclamo aos quatro ventos que está para chegar meu terceiro livro de poesia, pela Editora Patuá . Em breve notícias sobre a pré-venda, depois o lançamento, as vendas e assim por diante. Enquanto isso, deixo aqui a capa para aguçar a curiosidade. Tá bonita, né? O livro também.
Abigail Moura, à frente da Orquestra Afro-brasileira, na década de 1940 e retomada no século XXI com Carlos Negreiros; Moacir Santos; Letieres Leite. Tenho certeza de que eles todos abriram um sorriso no Orum ao ouvir o Orin Dudu - Cânticos negros. +
November 28, 2025 at 11:43 PM
Abigail Moura, à frente da Orquestra Afro-brasileira, na década de 1940 e retomada no século XXI com Carlos Negreiros; Moacir Santos; Letieres Leite. Tenho certeza de que eles todos abriram um sorriso no Orum ao ouvir o Orin Dudu - Cânticos negros. +
O Jards deixou uma discografia para nós, um início fulminante, depois um período de vacas magras em que virou maldito, e ao final uma pequena ressurreição ao ser redescoberto e adorado pela nova geração. Mas deixa eu dizer uma coisa pra vocês: o Jards era bom mesmo ao vivo. +
November 22, 2025 at 6:26 PM
O Jards deixou uma discografia para nós, um início fulminante, depois um período de vacas magras em que virou maldito, e ao final uma pequena ressurreição ao ser redescoberto e adorado pela nova geração. Mas deixa eu dizer uma coisa pra vocês: o Jards era bom mesmo ao vivo. +
Uma das coisas que mais me fascina na música popular é a sua capacidade de andar na corda-bamba entre a festa e o concerto, conciliar a extrema sofisticação com a ginga, um jeito de ter a cabeça nas nuvens e os pés no chão (desculpem, Humberto Gessinger não tem nada com o assunto), ou vice-versa. +
November 13, 2025 at 9:14 PM
Uma das coisas que mais me fascina na música popular é a sua capacidade de andar na corda-bamba entre a festa e o concerto, conciliar a extrema sofisticação com a ginga, um jeito de ter a cabeça nas nuvens e os pés no chão (desculpem, Humberto Gessinger não tem nada com o assunto), ou vice-versa. +
É até difícil indicar algo, confesso. Mas vou sugerir duas coisas meio laterais: uma, o álbum Os Borges, feito pela família dele toda e mais Milton, Elis, Gonzaguinha, em 1980. Delicioso, emocionante etc. (ouçam Um sonho na correnteza, que nem é dele e sim do irmão Yé). +
November 3, 2025 at 7:45 PM
É até difícil indicar algo, confesso. Mas vou sugerir duas coisas meio laterais: uma, o álbum Os Borges, feito pela família dele toda e mais Milton, Elis, Gonzaguinha, em 1980. Delicioso, emocionante etc. (ouçam Um sonho na correnteza, que nem é dele e sim do irmão Yé). +
Estou tendo uma enorme dificuldade em falar do Lô. Sua partida me atinge pessoalmente, mais que de outro nome da música brasileira. Tudo que você podia ser foi, por muitos anos, a canção mais apavorante que eu conhecia, a visão cruel e condescendente do fracasso. +
November 3, 2025 at 7:45 PM
Estou tendo uma enorme dificuldade em falar do Lô. Sua partida me atinge pessoalmente, mais que de outro nome da música brasileira. Tudo que você podia ser foi, por muitos anos, a canção mais apavorante que eu conhecia, a visão cruel e condescendente do fracasso. +
Ter começado mais uma, a Trilogia da Putrefação, seria apenas mais um passo coerente. Mas há novidades, com ele sempre há. Pode ser difícil a um ouvinte desavisado ultrapassar a barreira da escatologia ao ouvir Skylab. Mas há muito por trás dela. +
October 17, 2025 at 8:41 PM
Ter começado mais uma, a Trilogia da Putrefação, seria apenas mais um passo coerente. Mas há novidades, com ele sempre há. Pode ser difícil a um ouvinte desavisado ultrapassar a barreira da escatologia ao ouvir Skylab. Mas há muito por trás dela. +
Depois de seu décimo primeiro álbum, Skylab X, Rogerio Skylab passou a jogar de 3 em 3. Compositor prolífico, a partir daí sua obra se compõe de trilogias: do Carnaval, do Fim, do Cu, do Cosmos - esta desdobrada em outra trilogia em sua parte final, Caos e Cosmos, além da com Lívio Tragtenberg. +
October 17, 2025 at 8:41 PM
Depois de seu décimo primeiro álbum, Skylab X, Rogerio Skylab passou a jogar de 3 em 3. Compositor prolífico, a partir daí sua obra se compõe de trilogias: do Carnaval, do Fim, do Cu, do Cosmos - esta desdobrada em outra trilogia em sua parte final, Caos e Cosmos, além da com Lívio Tragtenberg. +
O Bruno Cosentino mudou seu nome artístico para Clamente. Direito dele, e me referirei a ele assim doravante, mas ficou mais difícil de achá-lo nos streamings, tem até cantor evangélico com esse nome. Mas vale a pena ouvir seus álbuns desde o primeiro, Amarelo. +
October 8, 2025 at 8:45 PM
O Bruno Cosentino mudou seu nome artístico para Clamente. Direito dele, e me referirei a ele assim doravante, mas ficou mais difícil de achá-lo nos streamings, tem até cantor evangélico com esse nome. Mas vale a pena ouvir seus álbuns desde o primeiro, Amarelo. +
(que também se alimentou do reggae logo depois), impulsionado pela popularização do teclado e da bateria eletrônica, e de rompimento com o pop/rock ia deixando de lado boa parte de suas origens negras. +
September 29, 2025 at 9:49 PM
(que também se alimentou do reggae logo depois), impulsionado pela popularização do teclado e da bateria eletrônica, e de rompimento com o pop/rock ia deixando de lado boa parte de suas origens negras. +
Quando o rap surgiu, lá pela virada dos anos 1980, surgiu como uma forma vigorosa de dar voz a populações pretas e periféricas (não à toa suas primeiras raízes remontam à Jamaica), num formato que era simultaneamente próximo do "faça você mesmo" do punk +
September 29, 2025 at 9:49 PM
Quando o rap surgiu, lá pela virada dos anos 1980, surgiu como uma forma vigorosa de dar voz a populações pretas e periféricas (não à toa suas primeiras raízes remontam à Jamaica), num formato que era simultaneamente próximo do "faça você mesmo" do punk +
Em 2020, o Thiago Thiago de Mello lançou o álbum Amazônia Subterrânea, longamente gestado, cuja sonoridade me levou na época a chamá-lo de amazônico-futurista. Recomendo vivamente a quem não conhece. E agora, cinco anos depois, lança um álbum quase só de voz e violão, Nada vai sumir. +
September 24, 2025 at 10:58 PM
Em 2020, o Thiago Thiago de Mello lançou o álbum Amazônia Subterrânea, longamente gestado, cuja sonoridade me levou na época a chamá-lo de amazônico-futurista. Recomendo vivamente a quem não conhece. E agora, cinco anos depois, lança um álbum quase só de voz e violão, Nada vai sumir. +
Hermeto foi do tamanho de Bach. Do tamanho de Duke, de Zappa, vejam outros nomes aí. Sem favor nenhum, sem dever nada. O Bruxo para os ouvintes, o Campeão para os músicos. +
September 14, 2025 at 1:26 PM
Hermeto foi do tamanho de Bach. Do tamanho de Duke, de Zappa, vejam outros nomes aí. Sem favor nenhum, sem dever nada. O Bruxo para os ouvintes, o Campeão para os músicos. +
Quando a Gaby Amarantos apareceu para o Brasil, em 2012, eu prestei atenção. Para além do hit Ex-mai love, o clipe de Xirley, que resumia em 3 minutos toda a cadeia econômica da cena paraense que que forjou celebridades como ela, Calypso e outras, era absolutamente cativante. +
September 12, 2025 at 6:39 PM
Quando a Gaby Amarantos apareceu para o Brasil, em 2012, eu prestei atenção. Para além do hit Ex-mai love, o clipe de Xirley, que resumia em 3 minutos toda a cadeia econômica da cena paraense que que forjou celebridades como ela, Calypso e outras, era absolutamente cativante. +
Mas como esses GenZ não sabem nada, deixem o boomer aqui lhes apresentar os Traveling Wilburys. Eles são nada menos que Bob Dylan, George Harrison, Roy Orbinson, Jeff Lyne e Tom Petty. Em 1988, na hora de gravar um lado B para um compacto do George, os cinco acabaram se juntando. +
September 1, 2025 at 5:11 PM
Mas como esses GenZ não sabem nada, deixem o boomer aqui lhes apresentar os Traveling Wilburys. Eles são nada menos que Bob Dylan, George Harrison, Roy Orbinson, Jeff Lyne e Tom Petty. Em 1988, na hora de gravar um lado B para um compacto do George, os cinco acabaram se juntando. +
E se um dia Chico, Caetano, Gil, Ben Jor e Paulinho da Viola tivessem se juntado incógnitos num álbum de inéditas identificando-se como Os irmãos Gonçalves? Isso aconteceu, mas não aqui. É um segredo de polichinelo, tipo mostrar aquela loja escondida de SP que todo mundo conhece. +
September 1, 2025 at 5:11 PM
E se um dia Chico, Caetano, Gil, Ben Jor e Paulinho da Viola tivessem se juntado incógnitos num álbum de inéditas identificando-se como Os irmãos Gonçalves? Isso aconteceu, mas não aqui. É um segredo de polichinelo, tipo mostrar aquela loja escondida de SP que todo mundo conhece. +
O Carlinhos Brown se tornou conhecido nacionalmente quando o Caetano gravou Meia Lua inteira (mas muita gente achava que era do próprio Caetano, por causa das citações de Alegria, alegria.) Mas na Bahia ele já era um portento em 1989, tinha tocado com todo mundo e criado vários hits do carnaval. +
August 29, 2025 at 12:07 AM
O Carlinhos Brown se tornou conhecido nacionalmente quando o Caetano gravou Meia Lua inteira (mas muita gente achava que era do próprio Caetano, por causa das citações de Alegria, alegria.) Mas na Bahia ele já era um portento em 1989, tinha tocado com todo mundo e criado vários hits do carnaval. +