Trata-se de um avanço importante na valorização da paternidade, na promoção da igualdade de gênero e no fortalecimento das políticas de proteção à infância e à família.

Enquanto alguns dizem que quem recebe o Bolsa Família “não quer trabalhar”, a realidade mostra o contrário, a verdade é que o programa gera autonomia, abre oportunidades e dá condições para que as pessoas se estabeleçam no mercado de trabalho.

O que vimos no Rio é o oposto disso: uma operação com alto custo humano e baixo resultado prático. Mais um espetáculo punitivista que alimenta o bolsonarismo e sua política do medo, em vez de enfrentar com seriedade as raízes da criminalidade.

As operações recentes da Polícia Federal são exemplo disso: apreenderam quantias milionárias do PCC e expuseram conexões do crime organizado com o mercado financeiro, inclusive na Faria Lima, em São Paulo. Essas ações têm um impacto real e duradouro, alcançado sem disparar um único tiro.

Combater o crime organizado e as milícias exige inteligência, investigação qualificada e medidas que desarticulem a lavagem de dinheiro — atingindo, de fato, o poder econômico desses grupos.