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Além da prisão, STF impôs outras punições a Bolsonaro e aliados; entenda
Além da pena de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou outras punições ao ex-presidente Jair Bolsonaro e aos outros sete integrantes do chamado núcleo crucial da trama golpista. As medidas vão desde a perda de direitos políticos até a possível exoneração de cargos públicos, no caso dos militares condenados. A Corte reconheceu o chamado trânsito em julgado na ação penal da trama golpista. Isso significa que sua defesa não pode apresentar mais recursos contra a condenação. O próximo passo é o início da execução da penal. Uma das consequências da condenação é a extensão da inelegibilidade de Bolsonaro. O ex-presidente já estava impedido de concorrer a cargos públicos até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, após atacar, sem provas, as urnas eletrônicas em reunião com embaixadores, às vésperas da eleição de 2022. Com a nova decisão, ele ficará inelegível durante o cumprimento total da pena de 27 anos e 6 meses. Todos os oito réus foram declarados inelegíveis. De acordo com a decisão, Bolsonaro ficará impedido de disputar eleições por oito anos após o cumprimento da pena de 27 anos e 3 meses de prisão, o que, na prática, inviabiliza qualquer nova candidatura. Os condenados também deverão pagar, de forma solidária, indenização de R$ 30 milhões, valor que será cobrado de todos os réus do 8 de janeiro, cujo número já ultrapassa 600. Além disso, as condenações serão enviadas ao Superior Tribunal Militar (STM), que decidirá sobre a perda de cargos e patentes militares, com exceção de Mauro Cid, beneficiado por acordo de delação premiada. O Supremo também decidiu pela perda do mandato do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), condenado por participação na tentativa de golpe de Estado. A decisão sobre a cassação do mandato, contudo, ainda precisará ser confirmada pela Câmara dos Deputados. Punições aplicadas pelo STF Inelegibilidade durante o período de cumprimento da pena; Indenização de R$ 30 milhões, a ser paga solidariamente por todos os condenados; Perda de mandato para Alexandre Ramagem (PL-RJ); Análise de perda de patente pelo STM para os generais Walter Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira; Perda do cargo de delegado da Polícia Federal para Anderson Torres e Alexandre Ramagem; Condenados e penas Jair Bolsonaro, ex-presidente da República — 27 anos e 3 meses Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil — 26 anos Almir Garnier, ex-comandante da Marinha — 24 anos Anderson Torres, ex-ministro da Justiça — 24 anos Augusto Heleno, ex-ministro do GSI — 21 anos Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa — 19 anos Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin — pena menor, sem condenação por dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado Mauro Cid, ex-ajudante de ordens — 2 anos de prisão, em razão da delação premiada
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November 25, 2025 at 6:02 PM
Até 200 consultas por dia: papamóvel é reformado e será usado para atender crianças em Gaza
O papamóvel utilizado pelo papa Francisco durante sua visita a Belém em 2014 foi apresentado nesta terça-feira após ser adaptado como uma clínica itinerante para atender crianças de Gaza. A novidade foi apresentado em Belém, na Cisjordânia ocupada por Israel, muito próximo à Basílica da Natividade e à Praça da Manjedoura, onde já estão sendo realizados os preparativos para o Natal. Leia também: ONG acusa Israel de cometer crimes de guerra ao expulsar 32 mil palestinos dos campos de refugiados na Cisjordânia Após meses: Israel volta a atacar alvo em Beirute e mata número dois do Hezbollah "O Veículo da Esperança está pronto para sua nova missão", declarou em uma coletiva de imprensa o cardeal Anders Arborelius, bispo de Estocolmo, após abençoar o antigo papamóvel. "Queremos que todas as crianças que atendermos se sintam vistas, ouvidas e protegidas. Os direitos e o bem-estar das crianças são prioridade", indicou. "Este veículo é um testemunho: o mundo não esqueceu as crianças de Gaza. Não é apenas um veículo: é uma mensagem de compaixão, dignidade e esperança", acrescentou. Cardeal sueco Anders Arborelius abençoa papamóvel usado por Francisco durante visita a Belém em 2014, que foi adaptado para funcionar como clínica móvel infantil na Faixa de Gaza Hazem Bader/AFP O papamóvel, que contará com uma equipe médica, está destinado a realizar triagens e está equipado para realizar exames, diagnósticos e tratamentos, incluindo vacinas, suturas e testes de infecções. A clínica deverá ser capaz de realizar até 200 consultas por dia. As crianças se sentarão na cadeira do pontífice enquanto são atendidas. O último desejo do papa Em maio de 2014, Francisco visitou Amã, Belém e Jerusalém, em sua segunda viagem internacional como pontífice. O papamóvel foi utilizado durante seu percurso por Belém, durante o qual cumprimentou a multidão reunida na Praça da Manjedoura. O Mitsubishi readaptado, um presente do presidente palestino, Mahmud Abbas, foi posteriormente entregue aos frades franciscanos. O papa Francisco faleceu em 21 de abril aos 88 anos, e seu último desejo para as crianças da Faixa de Gaza foi que o papamóvel fosse transformado em uma unidade médica móvel, informou em maio o portal oficial Vatican News. O veículo foi transformado pela Cáritas, a organização católica de ajuda humanitária. Com um custo de 15 mil dólares (cerca de R$ 80 mil), foi adaptado e renovado por mecânicos palestinos. As laterais abertas foram cobertas com divisórias. "As crianças de Gaza estavam muito próximas do coração do papa Francisco", afirmou Peter Brune, secretário-geral da filial sueca da Cáritas. "Elas se sentarão no banco do papa e serão tratadas como as pessoas mais valiosas da Terra", acrescentou. No entanto, ainda não se sabe quando receberá a autorização israelense para entrar em Gaza, onde em 10 de outubro entrou em vigor uma frágil trégua entre Israel e Hamas após dois anos de guerra que devastaram o sistema de saúde no território palestino. "Como ocorre com toda a ajuda humanitária, precisamos urgentemente de acesso à Gaza", declarou à AFP o secretário-geral da Cáritas, Alistair Dutton. "Estamos trabalhando através dos canais oficiais para conseguir isso o mais rápido possível", acrescentou.
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November 25, 2025 at 6:02 PM
Bolsonaro terá direito a progressão de regime? Saiba as regras e veja quando ex-presidente poderá deixar prisão
Após determinação do Supremo Tribunal Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro começou a cumprir pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Mas, de acordo com a legislação brasileira, não será todo esse período que o antigo mandatário passará atrás das grades. Assim como qualquer outro preso no Brasil, ele terá possiblidade de progredir para o regime semiaberto após cumprir parte da sentença. Entretanto, o período em que a progressão irá acontecer dependerá da avaliação da Justiça. A principal discussão sobre o caso de Bolsonaro vai girar em torno de um agravante que impõe um tempo maior de cumprimento no regime fechado. De acordo com a legislação, caso o crime tenha sido cometido com violência ou grave ameaça, a progressão para o regime semiaberto só acontece após o cumprimento de 25% da pena. Caso contrário, ela ocorre mais cedo, com 16% do cumprimento do tempo de condenação. Bolsonaro foi condenado por cinco crimes, entre eles abolição violenta do Estado Democrático e tentativa de golpe de estado, e ambos exigem como elemento "violência ou grave ameaça". No último sábado, Bolsonaro foi levado para a Superintendência Regional da Polícia Federal, mas por outro processo e não pela sua condenação neste processo. O ex-presidente já estava preso, em regime domiciliar, desde agosto por descumprir medidas cautelares impostas pelo Supremo. Portanto, em tese, o ex-presidente só poderia passar para o semiaberto a partir de seis anos e nove meses de prisão. Essa decisão, entretanto, será tomada pela Justiça a partir de eventuais pedidos da defesa de Bolsonaro. Professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, Conrado Gontijo destaca que Bolsonaro terá, assim como qualquer outro preso dentro do sistema penitenciário, obrigações e também prerrogativas asseguradas pela lei, incluindo a possibilidade de progressão e também redução da pena. — Ele terá condições de progredir de regime e também se valer do trabalho, do estudo ou da leitura para abater períodos de pena que ele poderia cumprir no regime mais gravoso. Nada o diferencia de todos os demais presos, inclusive dos outros que estão presos em razão dos ataques antidemocráticos de 8 de janeiro. Segundo o professor, a análise para a progressão de regime será analisada separadamente para cada crime: os crimes cometidos com violência terão um percentual maior da pena a ser cumprido. Entretanto, outros fatores influenciarão no cálculo. — Os requisitos previstos na lei são de ordem objetiva, relacionados a um prazo mínimo de cumprimento da pena, e também de natureza subjetiva, relacionada ao comportamento dele — explicou. Outro fator que contribui para a análise nos próximos anos é que a decisão é tomada levando em conta cada um dos cinco crimes pelos quais Bolsonaro foi condenado. Além dos dois já citados, o ex-presidente também foi considerado culpado por organização criminosa, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. O Supremo, neste momento, também analisará outros elementos, como a conduta de Bolsonaro na prisão. A prisão em regime fechado, entretanto, não precisará ser cumprida integralmente dentro da prisão. A defesa de Bolsonaro vem defendendo a possibilidade de que o ex-presidente cumpra sua pena em regime domiciliar. Bolsonaro já estava preso em casa desde agosto, mas em razão de outra investigação que corre no Supremo Tribunal Federal. O regime domiciliar foi possível por causa do estado de saúde de Bolsonaro, que desde a presidência sofre com internações e sequelas do atentado que sofreu durante a campanha presidencial de 2018, quando foi atacado com uma faca em Juiz de Fora.
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November 25, 2025 at 6:02 PM
Após fim do processo da trama golpista, defesa de Bolsonaro deve acionar STF pedindo revisão criminal; entenda o que significa
Com a declaração do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o fim do processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, sua defesa avalia apresentar um pedido de revisão criminal. Esse instrumento serve para questionar condenações, em casos específicos. Bolsonaro começou a cumprir a pena de 27 anos e três meses de prisão a qual foi condenado, por tentativa de golpe de Estado. O instrumento da revisão criminal está previsto no Código de Processo Penal, mas pode ser apresentado apenas após o término da ação e dos recursos. Existem três hipóteses: quando surgirem novas provas, quando a sentença for contrária à lei ou à evidência dos autos ou quando for baseada em depoimentos ou documentos falsos. Levantamento feio pelo GLOBO mostrou que a revisão criminal só foi concedida uma vez pelo STF nos últimos 25 anos. Até o início de novembro, outros 335 pedidos, feitos no mesmo período, tinham sido rejeitados pelos ministros. Destes, ao menos seis foram apresentados por réus do 8 de janeiro. Pelo regimento do STF, o pedido de revisão deve ser distribuído para um ministro de um colegiado diferente do que realizou o julgamento. Ou seja, no caso de Bolsonaro, condenado pela Primeira Turma, a revisão ficaria sob responsabilidade da Segunda Turma. Fazem parte do colegiado os dois ministros indicados pelo ex-presidente: André Mendonça e Nunes Marques, além de Luiz Fux, que votou pela absolvição de Bolsonaro na trama golpista. Fux, contudo, pode ser excluído da relatoria por ter participado do julgamento, antes de mudar de turma. Já a análise revisão ocorre no plenário, com todos os ministros. Dos 351 pedidos recebidos pelo STF neste século, somente um deles foi considerado procedente, ainda assim, parcialmente. Ocorreu em 2014, quando o plenário excluiu da condenação imposta ao ex-deputado federal Natan Donadon a obrigação de pagar uma reparação de danos de R$ 1,6 milhão. Os ministros mantiveram, contudo, a pena de 13 anos de prisão, pelos crimes de formação de quadrilha e peculato. O relator desse pedido foi o ministro Teori Zavascki, que morreu em 2017. Teori considerou que a definição de reparação de danos foi baseada em uma lei posterior aos fatos. A decisão foi tomada por cinco votos a três. Donadon foi o primeiro deputado em exercício a ter a prisão decretada pelo STF desde a Constituição de 1988. Apesar de não ter conseguido reverter a condenação por meio da revisão criminal, ele teve sua pena perdoada em 2019, com base em indulto natalino decretado pelo ex-presidente Michel Temer dois anos antes. Um dos argumentos mais frequentes usados pelo STF para negar os pedidos de revisão criminal é a falta de competência para julgá-los. Pelas regras, a Corte só pode reanalisar as condenações proferidas ou mantidas pelo próprio tribunal. Ou seja, os ministros não podem rever casos de decisões de instâncias inferiores por meio desse instrumento processual.
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November 25, 2025 at 6:02 PM
Acordo de paz entre Rússia e Ucrânia: O que dizem o plano de Trump apoiado por Moscou e a contraproposta de Kiev?
Os esforços diplomáticos liderados pelos EUA para um acordo entre Rússia e Ucrânia continuam a todo vapor, enquanto enviados americanos mantém conversas com representantes dos dois países do Leste Europeu em Abu Dhabi, a fim de alinhar os termos. A dois dias do prazo final estabelecido pelo presidente Donald Trump como ideal para assinatura do acordo, não está claro o quão perto as negociações estão de chegar a um consenso. Negociação inacabada: Ucrânia e EUA alinham posições sobre plano de paz, mas Rússia ameaça boicotar nova proposta Contexto ucraniano: Sob pressão de Washington e abalado por escândalo de corrupção, Zelensky perde força em momento crítico da guerra O processo de paz foi retomado na semana passada, quando enviados americanos apresentaram aos ucranianos um plano de paz preliminar, reduzido a termo após negociações diretas entre EUA e Rússia. O texto, vazado por agências de notícias internacionais, imediatamente gerou críticas por parte de Kiev e dos aliados europeus da Otan, que o viram como favorecendo unilateralmente Moscou. Initial plugin text O processo de negociação teve um desdobramento importante no domingo, quando representantes ucranianos apresentaram uma contraproposta formulada com os aliados europeus a negociadores americanos — incluindo o secretário de Estado Marco Rubio — em Genebra. Desde então, autoridades ucranianas tem se mostrado confiantes de que as negociações podem progredir, enquanto o lado russo reitera que apenas o texto inicial interessa a Moscou. Embora as negociações ocorram a portas-fechadas e os termos só sejam conhecidos por meio de vazamentos e comentários de autoridades à imprensa, é possível que a proposta atual nas mãos dos EUA não corresponda nem à proposta russa, nem à proposta ucraniana. Mapeamos abaixo alguns dos principais gargalos e pontos de desacordo entre as duas propostas. Veja o que sabemos até agora: Entrega de territórios O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: As regiões de Crimeia, Luhansk e Donetsk serão reconhecidas como território russo de facto. Kherson e Zaporíjia serão reconhecidas como regiões russas, mas apenas até o limite da zona de contato atual. A Rússia renunciará a outros territórios controlados fora das cinco regiões. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: A Ucrânia se compromete a não retomar seu território soberano por meios militares, com negociações sobre troca de território tendo como ponto de partida a atual linha de frente. Usina nuclear ucraniana de Zaporíjia, a maior central atômica da Europa, está sob controle russo desde 2022 Olga Maltseva / AFP Garantias para a aplicação do acordo O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: Um grupo de trabalho conjunto de Rússia e EUA fica responsável por fazer cumprir o acordo. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: Uma força-tarefa conjunta entre Ucrânia, Rússia, EUA e países europeus trabalham em conjunto para fazer cumprir o acordo. Além disso, os EUA oferecem à Ucrânia garantias similares ao Artigo 5 da Otan para o caso de uma nova invasão russa — ou seja, uma agressão seria considerada um ataque direto. Donald Trump e Vladimir Putin ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP Entrada da Ucrânia na Otan O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: A Ucrânia assume o compromisso de não entrar na Otan por meio de uma emenda à própria constituição, proibindo que o faça no futuro. A Otan inclui a proibição em seu estatuto. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: A Ucrânia pode entrar na Otan se houver consenso entre os países-membros da aliança, acrescentando que esse consenso não existe neste momento. Militares ucranianos observam arma antitanque doada pelo Reino Unido perto das linhas de frente em Donetsk Anatolii STEPANOV / AFP Garantias entre Rússia e Otan O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: A Otan aceita não se expandir em direção à Rússia, que por sua vez se compromete a não invadir países vizinhos. Um diálogo com mediação dos EUA será mantido para resolver todas as questões de segurança. A Otan também se compromete a não manter tropas na Ucrânia. A Rússia incluirá em sua legislação uma política de não agressão em relação à Europa e à Ucrânia. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: A Otan concorda em não posicionar tropas "permanentemente" na Ucrânia. Limitação ao Exército O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: A Ucrânia concorda em limitar suas tropas a 600 mil soldados no serviço ativo — o que corresponde a um corte de cerca de metade do contingente atual. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: A Ucrânia aceita limitar o número de tropas em 800 mil militares "em tempos de paz". Nenhuma dos textos fala sobre limitação às forças russas. Jovens membros da 28ª Brigada Mecanizada Separada, recrutados sob um novo modelo de serviço militar voluntário 'Contrato 18-24', participam de um exercício de treinamento tático de campo na região de Donetsk, em 1 de maio de 2025, em meio à invasão russa da Ucrânia Genya Savilov / AFP Eleições na Ucrânia O que diz a lista de 28 pontos negociada por Rússia e EUA: A Ucrânia realizará eleições 100 dias após a assinatura do acordo. O que se sabe sobre a contraproposta Europeia-ucraniana: A Ucrânia se compromete a realizar eleições "assim que possível" após a assinatura do acordo. (Com AFP e NYT)
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November 25, 2025 at 6:02 PM
Katy Perry mostra bastidores nas alturas de gravação de clipe: ‘para quem achou que era IA, não era’
A cantora americana Katy Perry publicou nesta terça-feira fotos e vídeos com os bastidores das filmagens do clipe de “Bandaids”, lançamento mais recente da artista. A canção é o primeiro single após a estreia do álbum “143”, divulgado no ano passado. Na postagem, a artista mostra participação de dublê e ironiza insinuações de que o videoclipe teria tido seus efeitos especiais feitos por meio de inteligência artificial. Otoplastia: Ana Castela revela truque para disfarçar orelhas; especialista explica por que elas podem voltar após cirurgia Das passarelas ao convento: Miss Brasil que se vestiu de Nossa Senhora cogita se tornar freira — Para aqueles que pensaram que isso era IA… não era. Maneiro, cara — escreveu a cantora, que está na China com a turnê “The Lifetimes Tour”. Veja o post: Initial plugin text A música “Bandaids”, que fala sobre “curativos em um coração partido”, é a primeira lançada por Katy Perry após o término do relacionamento com o ator britânico Orlando Bloom, com quem tem uma filha, Daisy Dove, de cinco anos. O casal ficou junto por nove anos e teve o término divulgado em julho. Hoje, a cantora namora o ex-primeiro ministro canadense Justin Trudeau. Galerias Relacionadas No início de agosto, fontes relataram à revista People que o romance estava em estágio inicial, com interesse mútuo, mas que os compromissos de ambos e a atenção midiática tornavam o namoro mais difícil. "Os dois tiveram uma conexão instantânea", relatou uma pessoa próxima aos dois em entrevista ao veículo.
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November 25, 2025 at 5:43 PM
Guatemala e Honduras vão a Tribunal Internacional em disputa por arquipélago no Caribe
Honduras opôs-se, nesta terça-feira, ao pedido da Guatemala para intervir na disputa entre Tegucigalpa e Belize sobre a soberania dos Cayos Zapotillos, ilhotas desabitadas no Caribe, perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ). A ex-colônia britânica apresentou uma ação judicial contra Honduras em 2022, relativa à soberania sobre essas ilhotas, perante o mais alto tribunal da ONU, com sede em Haia, na Holanda. Vídeo: Greta Thunberg colore Canal de Veneza de verde durante protesto e acaba proibida de entrar na cidade Veja ranking da ONU: com quase 42 milhões de habitantes, cidade na Indonésia supera Tóquio e se torna a mais populosa do mundo Um ano depois, a Guatemala solicitou a intervenção no processo, argumentando que a soberania sobre esses ilhéus afeta uma disputa territorial mais ampla com Belize, que a CIJ vem examinando desde 2019. "O tribunal não pode identificar o alcance da disputa e, portanto, o alcance de sua sentença sem uma apresentação precisa do interesse jurídico da Guatemala nessas ilhas", argumentou a representante guatemalteca Ana Cristina Rodríguez Pineda em um comunicado na segunda-feira. Guatemala e Honduras disputam arquipélago de Cayos Zapotillos, no Caribe, um conjunto de sete ilhas Reprodução Durante a réplica, nesta terça-feira, Belize aceitou o pedido da Guatemala, mas Honduras o rejeitou. "O objeto da intervenção proposta não é nem apropriado, nem preciso", afirmou a representante hondurenha Patricia Lucona, porque "há outro processo no qual a Guatemala é parte" que inclui os ilhéus. Essa outra disputa em análise pelo Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) afeta cerca de 11.030 km² reivindicados pela Guatemala de seu vizinho, além de centenas de ilhas e ilhotas no Caribe, quase metade das quais estão dentro do território de Belize. A disputa remonta a 1783, quando a Espanha — que então colonizou o que hoje é a Guatemala — concedeu esses territórios ao Império Britânico para exploração madeireira. As audiências do TIJ sobre os ilhéus de Zapotillos terminam nesta quarta-feira com a segunda rodada de argumentos dos países envolvidos.
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November 25, 2025 at 5:43 PM
Cônsul dos EUA fala em “era de ouro” com o Brasil e convoca empresas a investir mais no mercado americano
O cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Kevin Murakami, afirmou nesta terça-feira que a relação bilateral, apesar das tensões recentes entre Washington e Brasília, voltou a seguir “em uma direção positiva”. Ele lembrou que, há dois meses, quando chegou ao Brasil, o vínculo estava “em um ponto crítico”, mas que o encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump no mês passado, na Malásia, que resultou no início das negociações para o fim do tarifaço, já produziu algum alívio tarifário. — Ainda temos muitas diferenças bilaterais a resolver — disse, em um evento que reuniu governo e empresários brasileiros e americanos. — Mas todos aqui devem se sentir encorajados pelo fato de que nossos presidentes já se reuniram e as negociações já estão começando, e os EUA já ofereceram algum alívio tarifário. Murakami afirmou estar otimista com o potencial da relação. — Estou em São Paulo com uma tarefa primordial: apoiar o objetivo da administração Trump de inaugurar uma era de ouro entre os Estados Unidos e o Brasil. Recentemente, Trump assinou uma ordem executiva removendo a sobretaxa de 40% sobre “determinados produtos agrícolas” importados do Brasil a partir de 13 de novembro, entre os quais carne, café, frutas e petróleo. O governo brasileiro tenta ampliar a medida para outros itens, com destaque para bens industriais. Kevin Murakami afirmou que um número crescente de empresas brasileiras está investindo nos EUA, o que impulsiona inovação e expansão global. — Gostaria, em nome de todo o governo dos Estados Unidos, de fazer uma chamada para ação: que as empresas brasileiras aumentem seus investimentos nos Estados Unidos. Segundo o cônsul, governadores, prefeitos, conselhos municipais e agências de desenvolvimento econômico americanas buscam ativamente essas parcerias e oferecem infraestrutura, energia confiável, força de trabalho qualificada e incentivos. — Tenham a mim e à minha equipe como um canal para conectar vocês a essas oportunidades, para ajudá-los a investir e crescer nos Estados Unidos. Ele afirmou que, apesar de ainda haver muitos passos a serem dados, os mais de 200 anos de relação bilateral e os valores compartilhados entre os países constituem uma base sólida. O cônsul ressaltou a expansão do comércio e do investimento na última década e lembrou que, em 2024, o comércio bilateral de bens e serviços ultrapassou US$ 127 bilhões e que mais de 3 mil empresas americanas investiram US$ 226 bilhões no Brasil, “mais do que em qualquer outro país”. Murakami também destacou as transformações profundas na economia global e disse que nem todos os atores fora do hemisfério atuam “de acordo com regras justas”. — Em momentos como esses, surgem novas oportunidades, especialmente para economias como o Brasil e os EUA. Murakami disse que, no próximo dia 27 de janeiro, receberá em São Paulo uma delegação com representantes de dez cidades e estados americanos para apresentar oportunidades de investimento a empresas brasileiras. O cônsul lembrou que esta é sua segunda passagem pelo país. A primeira ocorreu há 15 anos, no Rio de Janeiro, em um período de grande otimismo. — Era a época da capa da Economist com o Cristo Redentor como um foguete. Mas não fomos capazes de maximizar o potencial da relação naquela época. Talvez desta vez seja diferente.
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November 25, 2025 at 5:34 PM
Conselho do Iphan aprova mudança no tombamento de Petrópolis, mas mantém rios protegidos
O Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou, na manhã desta terça-feira, a proposta de mudança nas bases do tombamento do bem cultural denominado “Avenida Koeler: Conjunto Urbano-Paisagístico”, que abrange boa parte da cidade de Petrópolis, na Região Serrena. O relatório aprovado, a cargo da conselheira Tânia Verri, acatou a recomendação da Câmara Técnica de Arquitetura e Urbanismo do Iphan pela manutenção das "pontas dos rios na poligonal de tombamento" e a posterior realização de "estudo que defina como será a área de entorno desses referidos trechos". A proposta original destombava os rios e a área de 100 metros a partir de cada margem. O texto agora segue para homologação do Ministério da Cultura. Aprovação parcial: alunos do Ensino Médio da rede estadual do Rio vão passar de ano se forem reprovados em até seis disciplinas Queda de parapente: vídeo mostra momento do acidente de parapente que matou o empresário Philip Eric Haegler; veja O relatório aprovado rejeitou dois pedidos distintos de impugnação do processo impetrados pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piabanha e pela Companhia PetropolitanaS/A. Este último solicitando o indeferimento do tomabmento de toda área que abrange os imóveis do Complexo Fabril de Cascatinha e seu entorno, da Vila Operária, praça e coreto.Outra alteração incluída no texto é a denominação do bem tombado, que passa a se chamar "Conjunto urbano-paisagístico de etrópolis e Unidades Fabris". A proposta encontra resitência de parte da sociedade civil de Petrópolis. Um abaixo-assinado virtual contra a medida, na plataforma change.org, contabilizava 2.898 apoiadores até a tarde desta terça-feira. O texto que justifica a petição, assinado pelo grupo SOS Petrópolis Urgente, afirma que a proposta “abre caminho para uma onda avassaladora de especulação imobiliária que degradará não apenas o patrimônio do centro histórico, mas também todo o seu entorno, comprometendo profundamente a mobilidade urbana e a viabilidade do turismo cultural”. Área tombada na proposta em discussão Editoria de Arte Centro sem mudanças A alteração, que tecnicamente é chamada de “rerratificação” do tombamento, vem sendo discutida pelo Iphan em encontros presenciais e virtuais com moradores de Petrópolis ao longo do ano. Para a advogada Myriam Born, criadora do abaixo-assinado e que por anos presidiu a Associação de Moradores do Centro Histórico da cidade, o debate precisa ser ampliado antes de a decisão ser tomada. — Das sete reuniões em que o Iphan alega ter feito uma explanação sobre a proposta, participaram poucas pessoas. A grande população não teve acesso, não sabe o que é esse projeto. Nós enviamos uma carta ao Iphan solicitando a paralisação do trâmite para que a gente possa ter tempo para fazer a nossa defesa mais técnica em relação ao trabalho apresentado — diz Myriam. A carta à qual a ativista se refere foi enviada ontem ao presidente do Iphan e aos conselheiros que vão apreciar o assunto hoje. O texto — assinado por representantes da AMA Centro Histórico, da Associação Amigos de Petrópolis e do Instituto Civis — classifica como “precedente gravíssimo” a alteração e pede a retirada do assunto da pauta da reunião. A proposta apresentada pelo Iphan não prevê destombamentos na região central da cidade, que concentra a maior parte dos imóveis de valor histórico. Nessa área, haverá acréscimo no perímetro de proteção visando garantir a integridade paisagística do local. As mudanças acontecem, sobretudo, no entorno dos principais rios que cortam a cidade e seus afluentes, que perderiam a proteção na linha de cem metros contados a partir de cada margem. Parecer técnico juntado ao processo de rerratificação prevê que, dos 11,89km² protegidos atualmente, restem apenas 7,35km², uma redução de 38,18% da área. Morador de Petrópolis há 37 anos — e há dois meses de volta ao Rio —, o artista plástico Luiz Aquila acompanha o assunto com interesse e se posiciona de forma contrária à alteração: — Uma liberalização do tombamento é algo muito perigoso, porque Petrópolis, pelo menos o núcleo central da cidade, conseguiu escapar das garras da especulação imobiliária. A preservação não é de monumentos. É não deixar surgir um prédio de dez andares porque ele vai aumentar a quantidade de automóveis nas ruas e a pressão sobre a cidade. É preciso preservar a qualidade urbana. Para baixo do tapete Presidente da Comissão de Planejamento, Uso, Ocupação e Parcelamento do Solo, Política Agrícola, Política Urbanística e Habitação da Câmara de Petrópolis, o vereador Thiago Damaceno reconhece a importância do tombamento para a cidade, mas acredita que a revisão é bem-vinda: — Tem uma série de áreas a partir das margens dos rios que foram tombadas dentro de uma visão pautada principalmente no Plano Koeler lá de trás, mas que são trechos que sofreram muitas modificações. Não tem mais justificativa para um tombamento hoje — acredita o vereador. Sobre a possibilidade da liberação de novas construções e os problemas adicionais que isso pode causar, o vereador diz que não há projetos tramitando na Casa no momento e que é preciso analisar caso a caso: — Todo empreendimento traz impacto positivo e negativo. Temos que avançar na legislação de estudo de impacto viário e estudo de impacto de vizinhança, mas não dá para esconder o problema debaixo do tapete como tem sido feito. Acaba acontecendo um outro problema: a moradia fica garantida para quem tem muito dinheiro, e as pessoas que têm menos condição acabam sendo empurradas para morar em locais de maior risco. Problemas ampliados O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Piabanha se manifestou contrário ao processo de rerratificação. Em carta enviada ao Iphan em agosto, a entidade pede que a autarquia “reconsidere a proposta (...) de modo a manter os rios e os trechos originalmente contemplados no tombamento, garantindo assim a preservação plena do patrimônio histórico, paisagístico e ambiental de Petrópolis”. — A cidade precisa ser pensada como um todo. Não se pode sair adensando locais que estão sujeitos a ampliar o problema de mobilidade urbana, o problema de drenagem — diz Rafaela Facchetti, diretora do comitê. Quanto às críticas sobre a possibilidade de adensamento da cidade, o Iphan diz que a proposta “estabelece diretrizes mais claras e específicas sobre suas delimitações, promovendo uma abordagem integrada de preservação” e que “amplia a área tombada no núcleo histórico da cidade, incorpora toda a Vila Operária do Alto da Serra e passa a proteger novos elementos do complexo fabril de Cascatinha”. A prefeitura de Petrópolis foi procurada, mas não respondeu ao contato feito por e-mail.
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November 25, 2025 at 5:34 PM
Cláudio Castro participa de audiência sobre PEC da Segurança na Câmara e atribui aumento de facção a decisão do STF
Chamado pela comissão especial da Câmara que discute a PEC da Segurança Pública para apresentar contribuições antes de o relator, Mendonça Filho (União-PE), finalizar o parecer, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, fez nesta terça-feira uma série de críticas ao texto e aos efeitos da ADPF 635 sobre a atuação policial no estado. Ao comentar o impacto da decisão judicial, Castro afirmou: — Segundo o relatório do CNJ, de 2019 a 2023 a instituição criminosa que mais cresceu foi o Comando Vermelho, exatamente em virtude da ADPF… Não sou eu que estou falando isso, é o relatório do CNJ. Segundo ele, a restrição às operações nas comunidades produziu um ambiente que favoreceu a expansão das facções. O governador também mencionou a megaoperação que deixou mais de 120 mortos no Rio, usada por ele como exemplo de que a crise de segurança no estado tem repercussão nacional. — Da última operação, 40% ou dos neutralizados ou dos presos eram de outros estados. Então mostra que, se não resolvermos o Rio, dificilmente conseguiremos resolver o Brasil — afirmou. Castro elogiou a decisão recente do Supremo Tribunal Federal que revisou parâmetros da ADPF, mas disse que os efeitos acumulados ainda precisam ser superados. — Graças a Deus o Supremo Tribunal Federal ajeitou isso na decisão, que foi uma decisão primorosa que os ministros tiveram, mas tem cinco anos de besteirada pra gente poder limpar; essa faxina, essa limpeza, ela só começou, e no Rio a gente não vai parar. Ele também expressou preocupação com dispositivos da PEC que, segundo ele, podem gerar sobreposição de atribuições entre as polícias. — Se se quer se ter os ciclos, eles sejam dentro das suas competências, e cada polícia seja autônoma dentro de seu ciclo. Não dá para investigar e o outro operar. Isso é desserviço para a segurança pública — e o que a gente vai ter de inquéritos e processos anulados por falha vai ser uma enormidade. Castro ainda criticou o formato de conselho previsto na proposta, atualmente com 40 assentos. — Se nós temos dois modelos de sucesso de conselhos, por que estamos inventando para uma área tão importante? Que fosse um conselho enxuto, com dez a doze vagas, que não fosse dominado pelo governo central. Ele também cobrou que a União ressarça estados quando atuarem em crimes de competência federal. As contribuições apresentadas por Castro serão avaliadas pelo relator antes da apresentação do parecer final da PEC.
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November 25, 2025 at 5:16 PM
H&M anuncia mais uma loja no Rio, na Zona Norte
Após inaugurar quatro lojas em São Paulo este ano, marcando sua chegada ao Brasil, a loja de departamentos sueca H&M anuncia para 2026 mais uma loja no Rio de Janeiro: além da já aguardada filial no RioSul, em Botafogo, abrirá uma unidade no NorteShopping, em Del Castilho. Ambas começarão a funcionar em 2026, quando a marca inaugurará mais uma loja em São Paulo, no Shopping Iguatemi Esplanada, em Sorocaba, e chegará também ao Shopping Praia de Belas, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Aldeia Maracanã: Audiência pública vai discutir destino do antigo Museu do Índio, onde vivem 14 famílias Esquenta para o carnaval: Bar no Maracanã transforma enredos das escolas de samba em pratos e drinques A loja do NorteShopping será a segunda parceria da H&M com a administradora de shoppings Allos: a primeira foi a unidade do Parque Dom Pedro, em Campinas, em São Paulo. O anúncio mostra a disposição da grife em investir no seu plano de crescimento no país. — Encerramos o ano com grande entusiasmo ao confirmar mais uma loja no Brasil para 2026, reafirmando nosso compromisso com uma expansão sólida — diz Joaquim Pereira, country manager da H&M Brasil. — Estamos felizes em ampliar ainda mais nossa presença no Rio de Janeiro, fortalecendo nossa missão de democratizar a moda para todos e todas. Nosso objetivo é levar moda e qualidade pelo melhor preço, de forma sustentável, para ainda mais pessoas em todo o país. A H&M é uma das gigantes do mercado varejista mundial, com presença em quase 80 países. Além da filial em Campinas, em 2025 a marca abriu outras três lojas em São Paulo: no Iguatemi São Paulo (a primeira, aberta em agosto), no Shopping Anália Franco e no Morumbi Shopping, esta última, em 19 de novembro. O foco é na abertura de filiais dentro de centros comerciais. Initial plugin text
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November 25, 2025 at 5:16 PM
STF forma maioria para rejeitar habeas corpus que pedia novo julgamento para Marcinho VP
A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria para rejeitar o habeas corpus apresentado pela defesa de Márcio Santos Nepomuceno, conhecido como Marcinho VP, líder da facção criminosa Comando Vermelho, que tentava restabelecer o antigo mecanismo que permitia pedir um novo julgamento em casos de penas superiores a 20 anos. Esse recurso, antes chamado de protesto por novo júri, foi extinto em 2008. O relator, ministro André Mendonça, afirmou que o pedido não poderia ser analisado pelo STF porque não houve decisão colegiada do Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre o tema, condição necessária para que o Supremo examine esse tipo de habeas corpus. Ele também disse que a defesa tentou “queimar etapas”, levando a discussão diretamente ao STF sem passar pelas instâncias inferiores. "A concessão da ordem de ofício é providência excepcional, a ser implementada somente quando constatada flagrante ilegalidade, abuso de poder ou mesmo teratologia na decisão impugnada. Da análise das peças que instruem a impetração, no entanto, não vislumbro situação a autorizá-la", pontuou Mendonça. Ele foi seguido pelos colegas Nunes Marques e Dias Toffoli. Com a maioria formada, o STF manteve a decisão de negar o pedido da defesa, reafirmando que o antigo recurso para solicitar um novo julgamento não pode ser restabelecido.
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November 25, 2025 at 4:49 PM
Ucrânia e EUA alinham posições sobre plano de paz, mas Rússia ameaça boicotar nova proposta
A dois dias de um prazo dado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, para que a Ucrânia aceite um plano para encerrar a guerra, diplomatas sinalizam que há acordo sobre os termos gerais da proposta, após intensas negociações nos últimos dias. O texto inicial, divulgado informalmente na semana passada, trazia pontos intragáveis para Kiev, como a cessão de territórios ocupados, e parecia feito sob medida para a Rússia. Mas o avanço das conversas não parece agradar o Kremlin. No fim de semana: Trump volta a criticar a Ucrânia e acusa liderança do país de mostrar ‘zero gratidão’ aos esforços dos EUA Escolhas difíceis: Sob pressão de Washington e abalado por escândalo de corrupção, Zelensky perde força em momento crítico da guerra De acordo com a imprensa americana, dos 28 pontos iniciais, a nova proposta foi reduzida para 19, com alterações em trechos como a redução das Forças Armadas ucranianas, a alocação de US$ 100 bilhões em fundos russos congelados no exterior para a reconstrução do país. Contudo, pontos mais sensíveis, como a cessão territorial das áreas ocupadas aos russos, assim como o reconhecimento dos territórios anexados — incluindo a Crimeia — como parte da Rússia precisarão ser negociados por Trump e pelo líder ucraniano, Volodymyr Zelensky. Em entrevista em Genebra, o chefe do Conselho de Segurança ucraniano, Rustem Umerov, que representa o país em conversas preliminares, confirmou que os dois lados chegaram “a um entendimento comum sobre os principais termos do acordo discutido", e espera que os dois presidentes se reúnam já nos próximos dias. Quase quatro anos de guerra: Washington e Kiev afirmam que acordo de paz manterá a 'soberania plena' da Ucrânia A proximidade de um acordo também foi ecoada pelo lado americano: falando à rede CNN, um integrante do governo de Donald Trump disse que “os ucranianos aceitaram o acordo de paz”, mas que “ há alguns detalhes menores a serem resolvidos”. Na rede social X, Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca, declarou que os dois lados “ fizeram progressos consideráveis ​​rumo a um acordo de paz”, e que “existem alguns detalhes delicados, mas não intransponíveis, que precisam ser resolvidos e exigirão novas conversas entre a Ucrânia, a Rússia e os Estados Unidos”. Enquanto diplomatas e representantes de Kiev e Washington demonstram otimismo, o secretário do Exército dos EUA, Dan Driscoll, conversou com emissários russos e ucranianos em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, em conversas marcadas pelo sigilo. Extraoficialmente, é um encontro para atualizar o lado russo sobre o que foi discutido ao longo dos últimos dias pelos EUA, Ucrânia e aliados europeus. Não se sabe em que formato ele foi conduzido, ou se os russos e ucranianos estiveram sentados à mesma mesa. Crimes e transtornos mentais: Com pressão pelo fim da guerra na Ucrânia, volta de 700 mil veteranos é bomba-relógio para a Rússia A proposta inicial de 28 pontos trazia algumas claras demandas russas para a guerra, como a cessão dos territórios ucranianos ocupados — cerca de 20% da área do país —, seu reconhecimento internacional como parte da Rússia, limites ao tamanho das forças da Ucrânia e o veto permanente à entrada na Otan, a principal aliança militar do Ocidente, liderada pelos EUA. Não havia garantias contra uma futura invasão russa ou sobre o fornecimento de meios para que o país se defenda. O texto foi duramente criticado por Kiev e pelos aliados europeus, que chegaram a apresentar uma contraproposta amenizando alguns dos pontos iniciais, como sobre o ingresso na Otan e preconizando que o status dos territórios ocupados deveria ser negociado futuramente. Em resposta, o assessor do presidente Vladimir Putin, Yuri Ushakov, disse que a versão alternativa “não é aceitável”, e que o Kremlin prefere a versão inicial, que teria contado com o principal negociador russo, Kirill Dmitriev, em sua elaboração. Mesmo diante da movimentação diplomática do fim de semana, com o secretário de Estado, Marco Rubio, assumindo o protagonismo na adequação do plano aos interesses ucranianos, os russos contavam com a pouca paciência de Trump com novas negociações, e com o ultimato dado por ele a Kiev para que aceitasse a proposta até quinta-feira. Entenda: Quase 100 mil homens em idade de combate deixam a Ucrânia após novas regras de saída O Kremlin disse não ter sido informado sobre as alterações, e evita fazer declarações públicas sobre a proposta. Mas nesta terça-feira, após os relatos sobre alterações no texto, o chanceler russo, Sergei Lavrov, detalhou alguns pontos inegociáveis. — Após Anchorage, quando pensávamos que esses entendimentos já haviam sido formalizados, houve uma longa pausa. E agora a pausa foi quebrada com a introdução deste documento. Uma série de questões requer esclarecimentos — disse Lavrov em uma entrevista. Guerra sem fim: Após mais de um ano de combates, Rússia se diz perto de tomar Pokrovsk, cidade estratégica no leste da Ucrânia O chanceler se referia ao último encontro entre Trump e Putin, em agosto, no estado americano do Alasca, quando o republicano sinalizou que estava disposto a reconhecer a Crimeia, anexada em 2014, e a forçar os ucranianos a recuar no Donbass, a região no leste do país que Moscou também quer anexar. Esse trecho, previsto na versão inicial do plano, é considerado inaceitável por Kiev, e Zelensky quer convencer Trump a abandoná-lo. — Se o espírito e a letra de Anchorage forem apagados desses entendimentos fundamentais que registramos, então será uma situação fundamentalmente diferente — disse Lavrov, agora depois de uma reunião com representantes da Bielorrússia, deixando no ar a possibilidade de rejeitar o plano revisado.
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November 25, 2025 at 4:49 PM
Alcolumbre não retorna tentativas de contato de Messias desde semana passada
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP) não tem retornado as tentativas de contato de Jorge Messias, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal (STF). Desde a semana passada, Messias tenta contato com o senador, sem sucesso. A prioridade de Messias tem sido buscar uma aproximação institucional com o presidente da Casa. A relação entre ambos foi abalada pela escolha de Lula. Alcolumbre defendia Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a vaga e demonstrou incômodo com o desfecho da decisão. Com a comunicação bloqueada, o advogado-geral da União divulgou uma carta pública na segunda-feira a Alcolumbre. Na carta, Messias afirma que é seu “dever” colocar-se desde já à disposição de Alcolumbre para o escrutínio constitucional. O texto ressalta a trajetória do indicado dentro do próprio Senado, onde trabalhou anos atrás sob o acolhimento do atual presidente da Casa. “Durante um período significativo de minha carreira, fui acolhido pelo presidente Davi para trabalhar no Senado Federal, onde, próximo aos demais membros daquela Alta Casa Legislativa, aprendi a dimensionar a atividade política como um espaço nobre de definição de rumos e administração de conflitos em nossa sociedade (...) Acredito que, juntos, poderemos sempre aprofundar o diálogo e encontrar soluções institucionais que promovam a valorização da política, por intermédio dos melhores princípios da institucionalidade democrática”, diz um trecho da carta. Também na segunda-feira, Alcolumbre respondeu a nota de Messias com outra carta. O senador afirmou que analisará sua indicação para o STF “no momento oportuno”, sem estabelecer prazo. Alcolumbre disse ainda ter recebido a manifestação de Messias “com respeito institucional”. "O Presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre, toma conhecimento, com respeito institucional, da manifestação pública do indicado ao Supremo Tribunal Federal. Reafirma que o Senado Federal cumprirá, com absoluta normalidade, a prerrogativa que lhe confere a Constituição: conduzir a sabatina, analisar e deliberar sobre a indicação feita pelo Presidente da República. Cada Poder da República atua dentro de suas próprias atribuições, preservando o equilíbrio institucional e o respeito aos ritos constitucionais. E o Senado assim o fará, no momento oportuno, de maneira que cada senador e cada senadora possa apreciar devidamente a indicação e manifestar livremente seu voto", diz o texto de Alcolumbre divulgado nesta segunda-feira. O governo leu o “analisar a indicação em momento oportuno” como um sinal de Alcolumbre de que a votação poderá mesmo ficar para 2026. O mal-estar vocalizado pelo entorno do presidente do Senado foi admitido nesta segunda-feira pelo líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), que descreveu há ambiente de "tensão muito grande" e "controvérsia" com a escolha de Lula, o que poderá empurrar a votação apenas para o ano que vem.
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November 25, 2025 at 4:36 PM
Governo retoma segundo dia de operação Barricada Zero e prende sete pessoas; um servidor da prefeitura de Caxias foi baleado
O Governo do Estado retomou, na manhã desta terça-feira, a Operação Barricada Zero, ampliando a ação de retirada de obstáculos em cinco regiões onde as forças estaduais já haviam iniciado o trabalho: Cidade de Deus (Rio), São Simão e Dom Bosco (Queimados), Mangueirinha (Duque de Caxias), Grão Pará (Nova Iguaçu) e Jardim Catarina (São Gonçalo). Até 12h45, o balanço parcial indicava a retirada de 210 toneladas de barricadas, sete pessoas presas e quatro pistolas apreendidas. Operação contra o TCP na Baixada revela elo político da facção; vereador está entre os alvos Vereador preso em operação contra TCP negociou nomeações em troca de apoio político e ofereceu suporte para construção de barricadas, segundo polícia Durante a ação, um servidor da Prefeitura de Duque de Caxias baleado na Mangueirinha — segundo a polícia, levou um tiro na clavícula. Diante do ferimento do funcionário municipal, equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram deslocadas e já atuam na comunidade. A mobilização envolve a limpeza de materiais remanescentes, o concretamento de trechos ainda não finalizados e o monitoramento constante das vias para impedir que organizações criminosas reinstalem bloqueios. No primeiro dia da operação, realizado na segunda, foram removidas 593 toneladas de barricadas, entre estruturas de concreto, entulho, pneus, madeira, pedras e outros materiais usados para impedir a circulação de moradores, o acesso de serviços essenciais e a atuação da polícia. Coordenada pelo Gabinete de Segurança Institucional, a Operação Barricada Zero reúne as secretarias estaduais de Habitação; Infraestrutura e Obras; Ambiente e Sustentabilidade; Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento; e Cidades. As pastas empregam retroescavadeiras, rompedores, basculantes, caminhões de concreto, maçaricos, motosserras e equipes técnicas para remover bloqueios e impedir sua reinstalação. As prefeituras dão suporte com serviços de limpeza urbana e ordenamento viário. O governador Cláudio Castro afirmou que a iniciativa busca enfraquecer facções criminosas que utilizam barricadas para controlar a circulação e intimidar moradores das comunidades. — Esse é mais um passo para enfraquecer as facções criminosas, que vêm impondo poder para amedrontar os moradores de comunidade. A população não pode continuar sendo refém da bandidagem. O primeiro dia de operação foi muito proveitoso, e seguiremos firmes. Enquanto houver criminoso tentando dominar território, haverá governo atuando para desmontá-lo — disse Castro. Initial plugin text
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November 25, 2025 at 4:31 PM
Galípolo diz que BC faz auditoria no BRB para avaliar ativos repassados por Master
O presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que órgão realiza uma auditoria para avaliar se estão adequados os novos ativos repassados pelo Banco Master ao BRB em virtude da reversão da operação de venda de carteiras de crédito (direitos sobre empréstimos) questionada pelo órgão e investigada pela Polícia Federal (PF). Após encontrar irregularidades na operação, que totalizou R$ 12,2 bilhões, a área de supervisão do BC determinou que a compra fosse desfeita, para repor o balanço do BRB. Diante da crise de liquidez, contudo, a maior parte da substituição foi feita por meio de ativos do Master, que geram dúvidas sobre sua solidez. Caso haja problemas, a situação pode ensejar a injeção de capital do governo do Distrito Federal, no banco estatal. — Temos um desfazimento das operações por outros ativos. E o que o BC faz uma auditoria sobre esses ativos — disse Galípolo em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. nesta terça-feira. — O risco que o BC vai olhar na auditoria é entender se os ativos estão adequados, se as garantias existem — explicou o presidente do BC. Segundo Galípolo, a discussão do valor de ativos não listados em bolsa sempre abre muito espaço para debate e só é possível saber no momento da venda realmente quanto valem. — A partir das operações que a fiscalização entendeu que não cumpria as informações necessárias, o processo foi questionado, ao ser questionado começou o desfazimento, mas isso não faz que o BC não tenha que informar ao MPF. Questionado pelos senadores, o presidente do BC disse ainda que não cabe ao BC avaliar as motivações do BRB em realizar a operação, mas sim aos órgãos de investigação. — Várias questões foram colocadas sobre motivações, mas escapam dessa esfera de liquidez, passa para esfera de PF, MPF e Justiça.
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November 25, 2025 at 4:31 PM
Ministério da Previdência defende rejeição de projeto que prevê aposentadoria especial para agentes de saúde
O Ministério da Previdência emitiu uma nota técnica, nesta terça-feira, em que lista uma série de motivos para a derrubada de um projeto de lei que cria aposentadoria especial para agentes comunitários de Saúde e de combate a endemias, previsto para ser votado nesta terça-feira pelo Senado. Devido à abrangência da proposta que torna as regras mais benéficas para os atuais profissionais, novos e aposentados, os técnicos ainda estão refinando os cálculos no longo prazo. Porém, estimativas preliminares apontam para um impacto da ordem de R$ 100 bilhões, em dez anos, para o governo federal, estados e prefeituras. A conta seria maior para os municípios que têm regime próprios de previdência. O ministério sustenta que a proposta abre a possibilidade para que esses profissionais se aposentem mais de dez anos na frente da média dos trabalhadores do setor privado. De acordo com o projeto, os agentes comunitários poderão se aposentar aos 52 anos (homem) e 50 anos (mulher). Além disso, garante integralidade (último salário da carreira), pensão integral e paridade (mesmo reajuste salarial dos ativos). Permite ainda contagem de tempo ficto, fora da atividade, para aposentadoria. Regra de 2022 Na quinta-feira, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que pautaria a proposta. Em nota, ele citou a Emenda Constitucional, promulgada em 2022, que assegura novos benefícios aos agentes comunitários. Contudo, a nota técnica da Previdência destaca que mudança na Constituição garante à categoria direitos de cunho trabalhista, como o adicional de insalubridade. "As demais garantias, no âmbito previdenciário, como aposentadoria por incapacidade permanente, pensão por morte e compensação previdenciária devem ser as mesmas previstas para os demais segurados do regime geral (INSS) e regimes próprios para servidores”, afirma o texto. Direitos extintos A nota destaca, ainda, que não há direito à paridade e integralidade no regime geral. Esses benefícios existiram no serviço público, mas foram extintos há 22 anos, em 2003. O texto diz ainda que a Emenda à Constituição de 2022 assegura aposentadoria especial para os agentes comunitários, mas que "essa regulamentação, para ser válida, precisa, necessariamente, estar em consonância com as demais normas constitucionais e legais que regem a política previdenciária (...), o que não é observado na proposição legislativa". Os técnicos alegam ainda que outras categorias de segurados possuem direito à aposentadoria com critérios diferenciados, não necessariamente vinculados à efetiva atividade com exposição a agentes prejudiciais à saúde, a exemplo dos policiais, dos professores, dos trabalhadores rurais e das pessoas com deficiência. "As regras referentes à idade propostas são muito mais benéficas do que aquelas aplicadas para os segurados mencionados, a exemplo da exigida do trabalhador rural, atividade historicamente reconhecida como uma das mais árduas e desgastantes, sem apresentação de qualquer estudo técnico que justifique tamanha desproporcionalidade, o que vai de encontro às diretrizes que regem a política previdenciária e, por consequência, ao interesse público". Contagem 'ficta’ A nota cita ainda que a Constituição Federal veda a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão dos benefícios previdenciários, além de configurar tratamento anti isonômico para com os demais trabalhadores. "A proposição legislativa dispõe sobre conteúdo que vai além da aposentadoria especial e abrange matéria que se encontra constitucionalizada de forma contrária, a exemplo da integralidade, paridade e da contagem de tempo de contribuição fictício, o que extrapola os limites para regulamentação, implicando em ato normativo inconstitucional, insusceptível de validação". A nota conclui que a Reforma da Previdência, em vigor desde 2019 e que fixou idade mínima de aposentadoria de 62 anos (mulher) e 65 anos (homem), buscou aperfeiçoar as regras e garantir a sustentabilidade do sistema para as atuais e futuras gerações "proporcionando maior equidade, convergência de regras e diminuição do elevado comprometimento de recursos públicos com o gasto previdenciário, que comprometia o desenvolvimento de outras políticas públicas igualmente relevantes". O projeto prevê, entre outros pontos: redução da idade mínima (52 anos para homens e 50 para mulheres); diminuição do tempo de contribuição para 20 anos, inferior às regras gerais; concessão de integralidade e paridade; possibilidade de conversão de tempo especial em comum; e reconhecimento de atividade sindical como tempo especial. Em nota, a Confederação Nacional dos Municípios disse que o projeto não apresenta mecanismos de compensação financeira e transfere integralmente às prefeituras o ônus de benefícios exclusivos a uma única categoria.
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November 25, 2025 at 4:31 PM
Em anúncio do Rock in Rio 2026, Eduardo Paes chama The Town de 'festival de quinta em São Paulo'
Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes chamou atenção, na manhã desta terça-feira (25), ao chamar o The Town de "festival de quinta em São Paulo". Detalhe: a autoridade municipal proferiu a colocação no palco de um evento promovido pelos organizadores do Rock in Rio, que são também criadores do... The Town, a tal versão paulistana da marca. Rocket man: Próxima edição do Rock in Rio terá shows de Elton John e Gilberto Gil; veja novidades Família cogitou suicídio assistido: Pedro Bial fala sobre a morte da mãe e reflete sobre finitude; veja vídeo A "deixa" de Eduardo Paes veio à tona, em tom de brincadeira, depois de ele citar um dos patrocinadores do Rock in Rio e do The Town, o banco Itaú. — Você imagina o sujeito, banqueiro do Itaú, com este sotaque de paulista, a depressão que ele não deve ter quando ele anuncia aquele festival de quinta em São Paulo, e a alegria dele quando chega aqui e pode anunciar o Rock in Rio — disparou o prefeito, na ocasião. Novidades no Rock in Rio Acompanhado por jornalistas e influenciadores digitais, o evento promovido pelo Rock in Rio, nesta terça-feira (25), fez o primeiro anúncio de atrações e novidades da próxima edição do festival, marcada para os dias 4, 5, 6, 7 e 11, 12 e 13 de setembro de 2026, no Parque Olímpico (RJ), no Rio de Janeiro. Elton John e Gilberto Gil: cantores estão confirmados no Rock in Rio 2026 AFP e Divulgação Eis o principal fato: Gilberto Gil e Elton John estão confirmados no line-up do Rock in Rio em 2026. Os dois subirão ao Palco Mundo no dia 7 de setembro. E mais. O Palco Mundo vai mudar no próximo ano. Com 104 metros de comprimento e 31,5 metros de altura, o principal palco do Rock in Rio terá uma cenografia diferente montada com 2.400 metros quadrados de LED. — É mais LED do que tinha em todos os palcos juntos da última edição — afirmou Ana Deccache, diretora de marketin do festival. Antes, outras novidades foram anunciadas. A primeira foi a plataforma Viva o Rio, que dará benefícios exclusivos para quem tem ingresso do Rock in Rio junto a pontos turísticos da cidade. A ação é uma parceria do festival com o site VisitRio. Outra novidade é a parceria do evento com a plataforma CRM Bonus, que vai dar até 100% de giftback para quem comprar o ingresso do festival.
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November 25, 2025 at 4:31 PM
Mansão de atacante inglês na Itália é invadida; ladrões levam mais de R$ 560 mil em objetos
A mansão italiana do atacante inglês Jamie Vardy, hoje no Cremonese, foi invadida por uma quadrilha que levou cerca de £80 mil (equivalentes a R$ 568 mil) em objetos de valor. O crime aconteceu no domingo, enquanto o jogador estava em Roma disputando a partida em que sua equipe perdeu por 3 a 1. Perfil da Champions relembra gol emblemático de Saúl, hoje no Flamengo: 'ninguém pode parar' A casa, localizada às margens do Lago de Garda, nos Alpes italianos, funciona como residência da família desde o verão, quando Vardy se transferiu para o clube. Segundo a polícia local, três homens entraram pela janela e levaram relógios, joias, dinheiro e itens de luxo — entre eles um relógio Patek Philippe. — Acreditamos que a quadrilha estava observando ele e sua família e planejou o arrombamento para coincidir com sua viagem a Roma — disse uma fonte policial ao Daily Mail. O capitão Giacomo Tessarolo, da polícia carabineira de Salò, afirmou que câmeras de segurança registraram a invasão: — Temos imagens que mostram os indivíduos entrando pela janela deixada aberta. A polícia informou que os criminosos permaneceram alguns minutos na casa antes de fugir. No momento do roubo, havia uma mulher dentro da residência — a babá dos filhos do casal —, mas ela não ficou ferida. O crime foi descoberto quando amigos do jogador voltaram ao local e encontraram objetos espalhados pelo chão. Vardy e a esposa, Rebekah, vivem em uma mansão avaliada em £2 milhões (cerca de R$ 14,2 milhões) e têm sido vistos frequentemente pela cidade de Salò, onde passaram a morar desde a transferência do jogador para o futebol italiano. Aos 37 anos, o atacante soma oito jogos e dois gols pelo Cremonese. No domingo, usou uma camisa com o nome “Becky” em campanha contra a violência doméstica.
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November 25, 2025 at 4:14 PM
Flamengo destaca vitória na Justiça em imbróglio com a Libra, mas caso será decidido em arbitragem
O Flamengo declarou, em nota, que obteve mais uma vitória na Justiça no imbróglio com a Libra pela divisão dos direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Brasileiro. A Desembargadora Relatora Lucia Helena do Passo, da 11ª Câmara De Direito Privado do Rio de Janeiro, reconheceu que o clube tem razão no pleito e redefiniu o cálculo da parcela que cabe ao rubro-negro. Em setembro, o rubro-negro conseguiu liminar na Justiça para bloquear a parcela de R$ 83 milhões pagos pela TV Globo referente a 30% do contrato de acordo com critérios de audiência dos clubes que formam a Libra. O Flamengo alegou que o cálculo feito pela entidade não havia sido aprovado por unanimidade conforme exige o estatuto. A desembargadora, no entanto, aceitou os argumentos da Libra para não prejudicar os demais clubes que contavam com os valores da parcela de setembro. Ficou definido apenas o bloqueio de R$17 milhões que caberiam ao Flamengo conforme o cálculo do cenário 1 votado pela entidade — leva-se em consideração o peso da audiência de cada plataforma (TV aberta, fechada e PayPerView). O rubro-negro pediu que a conta levasse em consideração o número de cadastros do PayPerView. Nesta última decisão, o valor bloqueado ficou definido em cerca de R$20 milhões, e a Libra terá que refazer os cálculos dos outros clubes e reduzi-los proporcionalmente. A decisão da desembargadora, no entanto, manteve o bloqueio apenas da parte do Flamengo — o restante continua retido até se encerrarem todos os questionamentos dos envolvidos. A Justiça também negou o pedido do Flamengo de rever os cálculos das parcelas já pagas e das futuras. A de novembro, inclusive, será repassada segundo os valores determinados pelo cenário 1 votado pela Libra. O mérito do caso será submetido à arbitragem da Fundação Getúlio Vargas, ainda sem data marcada para começar. Em nota, o Flamengo disse "discordar do fundamento jurídico neste particular, mas seguirá a orientação judicial". A Libra vai avaliar a decisão antes de se posicionar oficialmente.
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November 25, 2025 at 4:09 PM
Suspeito baleado em tentativa de assalto em Botafogo morre no hospital; PM e pedestre também ficaram feridos
Alexandre Zabeu Menezes de Almeida, de 28 anos, suspeito de participar de uma tentativa de assalto que terminou em intenso tiroteio em Botafogo, na Zona Sul do Rio, na segunda-feira, morreu nesta terça. Ele estava internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Leblon, mas, segundo a direção da unidade, não resistiu aos ferimentos. Outro ferido, o pedestre que era vítima do roubo, identificado como Leandro Rodrigues, foi transferido para uma unidade particular. O estado de saúde dele não foi informado. Parentes e colegas de policial militar baleado em tentativa de assalto em Botafogo fazem campanha por doação de sangue A troca de tiros: Tiroteio com três feridos em Botafogo foi em frente a restaurante e perto de uma escola A ação violenta ocorreu por volta das 13h, na esquina das ruas Visconde da Silva e Conde de Irajá, uma área movimentada, cercada por restaurantes, um posto de gasolina, um ponto de ônibus e a poucos metros de um colégio particular. Três pessoas foram baleadas: um policial militar de folga, o pedestre que seria assaltado e um dos suspeitos — Alexandre Zabeu, que morreria horas depois. O comparsa de Alexandre teria conseguido fugir. Segundo testemunhas, o pedestre estava na calçada quando dois homens em uma motocicleta se aproximaram e anunciaram o assalto. Um policial militar de folga, que pilotava outra moto, viu a ação e reagiu. Houve troca de tiros imediatamente. O PM foi identificado como Cláudio Marques dos Santos Bercellos, lotado no 2º BPM (Botafogo) — batalhão responsável pelo patrulhamento da área. Ele foi atingido ao menos três vezes e socorrido por moradores até o Hospital Miguel Couto. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o policial permanece em estado grave. Moradores relataram momentos de pânico: — Foram muitos tiros. Só vimos o que aconteceu e corremos para tentar socorrê‐los — contou uma moradora que prestou os primeiros atendimentos ao policial. Outra testemunha, funcionária de um comércio da rua, relatou que ninguém percebeu o início do assalto, mas todos ouviram a sequência de disparos: — Foi uma correria generalizada. O ponto de ônibus estava muito cheio e todos ficaram com medo de serem atingidos com uma bala perdida. Infelizmente assaltos se tornaram comuns por aqui. Enquanto Alexandre Zabeu foi baleado, o outro suspeito conseguiu fugir. De acordo com uma testemunha, ele teria roubado o carro de uma mulher em uma rua próxima durante a fuga. Agentes do Instituto Carlos Éboli recolheram ao menos 13 projéteis ao longo da rua. Um deles atingiu a parede de uma padaria em frente ao local do tiroteio. A perícia também buscou digitais na motocicleta usada pelos assaltantes. A polícia apreendeu a motocicleta utilizada no crime e uma pistola calibre 9 mm. Histórico criminal De acordo com a Polícia Militar, Alexandre Zabeu Menezes de Almeida tinha seis anotações criminais e um mandado de prisão em aberto, expedido em setembro deste ano, por crime previsto no artigo 157 (roubo), segundo o Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP). A apuração obtida sobre seu passado revela que ele já havia sido condenado por duas tentativas de roubo praticadas de forma conjunta, em 20 de dezembro de 2016, na Rua José Higino, na Tijuca. Na manhã daquele dia, por volta das 11h, Alexandre e um comparsa ainda não identificado abordaram um casal dentro de um Volkswagen Fox, estacionado em frente ao prédio das vítimas. A ação envolveu grave ameaça, divisão de tarefas e simulação de porte de arma. Alexandre abriu a porta do lado do carona e tomou o celular da vítima. Assustada, a vítima teria dado um tapa involuntário no aparelho, que caiu no chão. Simultaneamente, o comparsa abordou o motorista, ordenando que ambos saíssem do carro. As vítimas relataram que os assaltantes estavam agressivos e exigiam que deixassem o veículo. A tentativa foi frustrada pela ação de um policial civil que passava pelo local, percebeu o roubo e se identificou. O comparsa de Alexandre fez menção de sacar uma arma, e o policial reagiu com um disparo. Os dois tentaram fugir; Alexandre se jogou no chão ao ouvir o tiro e acabou preso em flagrante. O segundo envolvido escapou. A Justiça reconheceu duas tentativas de roubo, praticadas em concurso formal, com majorante de concurso de pessoas. Alexandre foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão, mais multa, em regime aberto. O juiz revogou a prisão preventiva e determinou sua soltura, considerando o tamanho da pena. A Justiça do Rio também condenou Alexandre por receptação simples após ele ter sido flagrado com um celular roubado, em 2021. No caso, investigado no inquérito da 23ª DP (Méier), ele também conduzia uma motocicleta sem habilitação. Segundo o processo, Alexandre foi encontrado por policiais civis depois de cair da motocicleta. Ele havia se machucado, e, durante a abordagem, os agentes consultaram o IMEI do celular que estava com ele. A verificação apontou que o aparelho constava como roubado em um Registro de Ocorrência. Em depoimento judicial, os policiais do caso relataram que Alexandre também não possuía habilitação e que o IMEI, consultado no site da Anatel, apresentava restrição. No momento da abordagem, ele usava tornozeleira eletrônica. No interrogatório, Alexandre afirmou ter comprado o celular de um desconhecido dentro de uma comunidade, por R$ 150, sem nota ou recibo. Apesar de os policiais confirmarem que Alexandre dirigia sem habilitação, o juiz o absolveu da acusação. A sentença condenou o criminoso a um ano, quatro meses em regime fechado, por causa da reincidência e dos maus antecedentes.
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November 25, 2025 at 4:09 PM
Alckmin destaca avanços nas negociações tarifárias com os EUA e diz que próximo passo é ampliar exclusões
O vice-presidente Geraldo Alckmin afirmou nesta terça-feira, em uma reunião com empresários brasileiros e americanos, que o próximo passo será excluir mais produtos do tarifaço ou reduzir as alíquotas de até 50% sobre produtos exportados pelo Brasil aos Estados Unidos. Ele reiterou que o principal desafio será livrar os produtos manufaturados da medida e citou como exemplos máquinas, motores, produtos industrializados, madeira e até itens alimentares, como o mel. Alckmin afirmou que a relação econômica com os EUA segue prioritária para o governo brasileiro. Ele destacou a relevância do país como investidor e parceiro comercial e mencionou o que chamou de avanços recentes no processo de redução de tarifas aplicadas pelos EUA ao Brasil. — Os EUA são o maior investidor no Brasil e o terceiro maior parceiro comercial — disse Alckmin, que também acumula os cargos de vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. — Eles representam 80% da sua importação em manufaturas, produtos industriais de mais alta tecnologia, então são extremamente importantes. A orientação do presidente Lula, desde o início, foi diálogo e negociação — completou. Geraldo Alckmin lembrou que, na primeira ordem executiva americana, 36% das exportações brasileiras estavam submetidas ao chamado “tarifaço” — 10% mais 40%, totalizando 50%. Disse que a retirada da sobretaxa de 40% de produtos como carne e café, há uma semana, foi o maior avanço até agora nas negociações entre os dois países, e ressaltou que isso ocorreu após conversas entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump — primeiro por telefone, depois presencialmente na Malásia. — Começamos com 36% da exportação brasileira para os Estados Unidos sujeita ao tarifaço. Caiu para 34%, depois 33% e agora para 22%. Então, 22% da nossa exportação estão na tarifa de 50%; 27% estão na Seção 232, onde estamos iguais ao resto do mundo; e 51% ou é zero ou é 10%. Segundo ele, enquanto as negociações prosseguem, o governo adotou medidas para amparar empresas brasileiras afetadas pelo tarifário americano, incluídas no Plano Brasil Mais Soberano — que estabelece R$ 40 bilhões em crédito, com juros mais baixos e fundo garantidor para empresas que perderam exportações para os EUA. Brasil na mesa dos americanos O presidente da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham), Abrão Neto, destacou a dimensão da relação econômica entre Brasil e Estados Unidos. Segundo ele, o mercado americano ocupa posição central na pauta exportadora brasileira e no fluxo de investimentos bilaterais. — Os EUA são o principal destino das exportações brasileiras de bens industriais e respondem por quase metade das vendas de produtos de alta tecnologia, como aeronaves, máquinas e equipamentos. São também o maior mercado para nossas exportações de serviços e o terceiro mercado da agroindústria, incluindo café, carne bovina, suco de laranja, pescados e frutas — afirmou. Neto ressaltou que, a cada dez dólares investidos no Brasil vindos do exterior, três vêm dos Estados Unidos, que são o maior investidor estrangeiro no país, com estoque superior a US$ 350 bilhões. Ele enfatizou que o Brasil também está presente no cotidiano americano. — O Brasil está na mesa do café da manhã e do jantar, nos materiais de construção de casas, prédios e infraestrutura, nos aeroportos e nos céus do país, além dos insumos, peças, máquinas e equipamentos que dão competitividade ao setor produtivo americano — disse. Segundo o presidente da Amcham, os EUA têm com o Brasil um dos seus maiores saldos comerciais positivos. — Ao longo dos últimos 15 anos, esse superávit somou cerca de US$ 410 bilhões. Estimamos que, nos próximos três anos, o Brasil vai comprar cerca de US$ 140 bilhões em produtos americanos, como itens do setor de energia, insumos agropecuários, componentes para aeronaves, medicamentos e bens de consumo — enfatizou, acrescentando: — A eliminação da sobretaxa de 50% para mais de 200 produtos da agroindústria brasileira trouxe alívio para setores que exportam cerca de 4 bilhões de dólares para os Estados Unidos. Mas ainda há bastante trabalho pela frente, já que parte importante das exportações brasileiras continua sujeita a sobretaxas, sobretudo no setor industrial. Esses impactos afetam não só o comércio, mas a previsibilidade dos negócios bilaterais.
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November 25, 2025 at 3:38 PM
Perfil da Champions relembra gol emblemático de Saúl, hoje no Flamengo: 'ninguém pode parar'
A Uefa Champions League destacou um dos gols mais marcantes das últimas edições do torneio: o de Saúl Ñíguez na semifinal de 2016, quando o Atlético de Madrid venceu o Bayern de Munique por 1 a 0 no estádio Vicente Calderón. Nesta terça-feira, o perfil oficial da competição publicou o lance com a legenda “ninguém pode parar Saúl” — agora que o meio-campista defende o Flamengo. O time carioca enfrenta o Atlético-MG nesta noite e pode terminar a partida como campeão do Brasileiro. O gol, marcado aos 10 minutos do primeiro tempo, nasceu de uma jogada individual antológica. Em ritmo de futsal, Saúl deixou quatro marcadores para trás antes de finalizar de canhota, colocado, sem chances para Neuer. O lance abriu vantagem para o Atlético no duelo contra a equipe de Pep Guardiola e tornou-se um dos momentos mais lembrados da campanha colchonera. Veja o lance: Initial plugin text Na época, o Atlético de Simeone adotou a estratégia de pressão alta para impedir a construção de jogo do Bayern, que entrou em campo sem zagueiros de origem — com Alaba e Javi Martínez recuados para iniciar a saída de bola. A postura agressiva deu resultado imediato. Depois do gol, o time alemão tentou reagir e chegou com perigo em chutes de Douglas Costa e Griezmann, defendidos por Neuer. Mas o primeiro tempo terminou com merecida vantagem espanhola. O segundo tempo foi dominado pelo Bayern, que acumulou oportunidades em finalizações de Alaba, Lewandowski e Vidal. Oblak e a trave garantiram o 1 a 0 que deu ao Atlético a vantagem para o jogo de volta na Alemanha.
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November 25, 2025 at 3:33 PM
Fuga de Ramagem para os EUA foi pano de fundo para rompimento de Motta com Lindbergh; entenda a escalada de tensão na Câmara
A ruptura entre o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) e o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), explicitada ontem pelos dois, é fruto de uma escalada de atritos e teve como pano de fundo a saída do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) do país. O parlamentar, condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ação da trama golpista, é considerado foragido após viajar para os Estados Unidos. Nos bastidores, o petista vinha acusando o chefe da Casa de ser "cumplice" da fuga, uma vez que o parlamentar apresentou atestados médicos para não precisar comparecer às sessões. O primeiro sinal de tensão entre os dois, porém, é anterior. Surgiu durante a tramitação da PEC da Blindagem. Lindbergh passou a dizer nos bastidores que Motta adotava uma postura “complacente” com o Centrão, sobretudo por não atuar para frear um texto que ampliava proteções a parlamentares e contrariava interesses do governo. Deputados da base afirmam que o petista esperava da presidência da Câmara uma ação mais incisiva para conter o avanço da proposta, enquanto aliados de Motta defendiam que sua função era “equilibrar os interesses de todo o Parlamento”, mesmo quando isso contrariasse parte da coalizão governista. A partir dali, Lindbergh começou a insinuar que o presidente da Casa “se afastava das prioridades do país”. Em paralelo, o petista acumulava outra queixa: a de que Motta faz “vista grossa” a casos envolvendo parlamentares da ala bolsonarista. Lindbergh tem repetido, internamente, que os deputados Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) e Carla Zambelli (PL-SP) “já deveriam estar cassados” pelos processos que tramitam no Conselho de Ética, mas que os casos “não avançam” porque a presidência da Casa — na leitura dele — evita tensionar com o PL para não desestabilizar a governabilidade. O entorno de Motta afirmam que o presidente da Câmara não interfere no ritmo do colegiado e que o trâmite segue regras regimentais. O mal-estar aumentou na votação da medida provisória alternativa ao aumento do IOF. O governo articulava a aprovação de um texto para recompor receitas, mas a Câmara retirou a matéria de pauta no dia em que caducava, abrindo caminho para a derrota. No entorno de Lindbergh, o episódio foi interpretado como mais uma demonstração de que Motta “não colocou peso” para segurar uma pauta considerada estratégica pelo Planalto. A avaliação entre petistas era a de que o presidente vinha adotando uma linha ambígua para evitar desgaste com bancadas resistentes ao texto. O estresse se consolidou com a indicação de Guilherme Derrite (PP-SP), secretário de Segurança Pública de São Paulo licenciado, para relatar o PL do Antifacção. O PT tentou, de maneira reservada, construir um acordo para que a relatoria ficasse com um nome mais neutro — ou ao menos não alinhado a Tarcísio e à ala mais dura da segurança pública. Motta, no entanto, manteve a escolha, o que foi encarado como uma provocação. A leitura interna foi de que o presidente da Câmara buscou acomodar a oposição após semanas de tensão com o governo. No PT, o gesto foi visto como um ponto de inflexão. Lindbergh passou a reclamar que Motta tentava agradar a todos e, ao fazê-lo, deixava o governo exposto. A reunião de líderes que se seguiu — marcada por interrupções e falas elevadas — cimentou o distanciamento pessoal entre os dois. O estopim, porém, veio com o caso Ramagem. A descoberta de que o deputado havia viajado aos Estados Unidos, mesmo proibido pela Justiça, e continuava votando remotamente com base em atestado médico levantou suspeitas internas sobre falhas de controle da Mesa Diretora. Lindbergh acionou o STF, cobrou explicações formais e passou a questionar se a presidência da Câmara havia sido leniente com um aliado direto do bolsonarismo. Dentro do PT, parte da bancada passou a empregar a expressão “cúmplice de Ramagem” para se referir à condução de Motta — rótulo que rapidamente migrou para perfis de apoiadores nas redes sociais. Irritado com a escalada das acusações, Motta comunicou a interlocutores que não voltaria a conversar diretamente com Lindbergh. A aliados, Lindbergh tem dito que Motta “escolheu brigar com quem não precisa” e que sua divergência é política, não pessoal. Integrantes da bancada do PT, por sua vez, têm afirmado que as divergências são compartilhadas pelos deputados. Oficialmente, Motta mantém interlocução com o governo, mas fechou as portas para o petista. Lindbergh, por sua vez, deixou claro a aliados que vê uma aproximação crescente do presidente da Câmara com o PL — e não pretende recuar dessa leitura. A reconstrução de pontes é vista como improvável. A crise ocorre justamente no momento em que o governo tenta impedir que a oposição consiga pautar projetos ligados à anistia dos condenados e investigados pelos atos de 8 de janeiro. Desde a prisão preventiva de Jair Bolsonaro, o PL pressiona para votar o projeto de redução de penas, e tentar reestabelecer a anistia total em plenário. O Planalto é contrário ao tema. Por isso, a orientação ao bloco governista é clara: não abrir espaço para que a pauta seja votada nas próximas semanas. O front governista tem como principal foco aprovar o orçamento de 2026. Procurados, Lindbergh e Motta não comentaram.
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November 25, 2025 at 3:33 PM