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Em votação relâmpago, Congresso do Peru destitui a presidente Dina Boluarte
O Congresso do Peru destituiu, nas primeiras horas desta sexta-feira, a presidente Dina Boluarte, em um julgamento político relâmpago aprovado diante da crise de insegurança em que o país está mergulhado. A mandatária, de 63 anos, foi afastada do cargo que exercia desde dezembro de 2022 com o voto de 118 congressistas. Presidente do Peru dobra o próprio salário em meio a impopularidade recorde 'Rolexgate': Ministério Público do Peru apresenta denúncia contra Dina Boluarte por corrupção passiva Desde 2016, o Peru teve sete presidentes: dois destituídos pelo Congresso, dois que renunciaram antes de sofrer o mesmo destino, um que completou o mandato interino — e agora Boluarte. Diante da ausência de um vice-presidente, o chefe do Parlamento, José Jerí, assumiu interinamente a presidência. O Peru tem eleições gerais marcadas para abril de 2026. Após a votação, cerca de cem pessoas comemoraram em frente à sede do Congresso com uma bandeira do Peru. “Cai Dina. Fora pacto mafioso”, dizia um dos cartazes empunhados por manifestantes. A maioria parlamentar já havia aprovado na quinta-feira quatro moções de vacância contra Boluarte, invocando sua “incapacidade moral permanente” para dirigir o Executivo. - O país foi maltratado pelo gabinete e pela presidenta. A extorsão e a criminalidade cresceram, mas ela continua vivendo em uma fantasia. Merece ser castigada - disse a congressista Norma Yarrow, do partido direitista Renovación Popular. Boluarte se recusou a comparecer ao Congresso, que a havia convocado na noite de quinta-feira para que se defendesse no julgamento político. Seu advogado, Juan Carlos Portugal, alegou falta de garantias ao “devido processo”, por conta do pouco tempo disponível para preparar a defesa. Sem apoio e sob escândalo Sem base parlamentar nem apoio popular, Boluarte não tinha margem para se manter no cargo. Durante seu governo, conseguiu firmar pactos burocráticos com forças conservadoras em troca de que não votassem, até então, nenhum pedido de destituição. Isso lhe permitiu sobreviver a vários escândalos que reduziram sua popularidade a níveis recordes. Ao menos 19 pessoas ficam feridas em protestos contra o governo no Peru, afirmam autoridades e defensores dos direitos humanos Entretanto, sua governabilidade se deteriorou nos últimos meses em meio à onda de extorsões e assassinatos ligados ao crime organizado, algo jamais visto no Peru. As manifestações vinham pressionando a presidenta a partir de diversos setores, e Lima se tornou o foco do descontentamento. Na segunda-feira, transportadores paralisaram parcialmente a capital peruana, e na quinta-feira pistoleiros feriram quatro músicos e um vendedor durante um show no sul da cidade. Escândalos e processos Boluarte assumiu em 7 de dezembro de 2022, em substituição ao destituído e preso Pedro Castillo. A então vice-presidente chegou ao poder após a tentativa fracassada do líder de esquerda de governar por decreto. Sua ascensão foi marcada por protestos reprimidos com violência pelas forças de segurança, que deixaram cerca de cinquenta mortos, segundo organizações de direitos humanos. O Ministério Público a investigava por esse caso, além de outros dois processos: um por suposto abandono de cargo, quando se submeteu a uma cirurgia plástica no nariz sem avisar ao Congresso, como exige a lei; e outro pelo chamado “Rolexgate”, escândalo que estourou em 2024, quando a mandatária apareceu usando joias de luxo não declaradas em sua lista de bens. Com a destituição, Boluarte perde o foro e poderá ser processada e condenada. Atualmente, os ex-presidentes Alejandro Toledo e Ollanta Humala estão presos por corrupção em uma penitenciária especial no leste de Lima. Castillo está detido no mesmo local, aguardando julgamento por sua tentativa de dissolver o Parlamento.
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Juliano Cazarré vive influencer vingativo em peça e fala de personagem evangélico de 'Três Graças'
Depois de nove anos longe dos palcos, Juliano Cazarré volta ao teatro com seu primeiro monólogo, "Compliance", escrito e dirigido por Fernando Ceylão, que estreia nesta sexta (10) no Teatro Prio, no Rio de Janeiro. Na trama, um executivo, que também atua como coach de empreendedorismo e finanças nas redes sociais, perde a cabeça ao se sentir perseguido pelo novo chefe, que descobre ser um antigo colega de escola com quem havia praticado bullying. Depois de tomar uma atitude extrema, ele abre uma transmissão ao vivo contando tudo aos seguidores. Marisa Orth e Miguel Falabella vivem casal em peça e revelam filme: 'ele não se livra de mim. É carma', diz atriz Esther Weitzman Cia. de Dança estreia espetáculo sobre o cosmos: 'um modo de transcender o pessoal' Em seu retorno ao teatro — Fernando também estava há oito anos focado em projetos audiovisuais — a dupla pretendia adaptar uma peça irlandesa, mas a dificuldade de encontrar uma atriz com agenda compatível os levou a um monólogo. Escrito em poucos dias, o texto misturou inquietações do passado e do presente. — Parte da ideia, relacionada ao bullying, estava na minha mente desde a adolescência. Outra veio dessa onda de coaches que vendem formas de ganhar dinheiro fácil na internet, mas que geralmente nunca têm nada a ensinar. Além disso, o capitalismo e as questões trabalhistas, como o assédio moral, são um grande guarda-chuva — explica o diretor, que se inspirou no papel de Tom Cruise no filme "Magnólia" (1999) e em figuras como Pablo Marçal para escrever o protagonista. Juliano Cazarré como "Fabrício", protagonista do monólogo "Compliance", em cartaz no Rio Divulgação/Pamela Miranda Em um cenário composto apenas de ring lights — que viram portas, elevadores e sensores de descarga — o personagem principal, Fabrício, conta em tom confessional como chegou ao extremo de sua raiva contra o chefe, Bruno. A partir da vingança, o espetáculo abre margem para refletir sobre meritocracia e masculinidade tóxica, mas não se apega à discussão moral. Tanto o protagonista como seu antagonista têm atitudes cruéis, violentas — e até criminosas. No final, cabe ao público decidir quem é o verdadeiro vilão, se é que há um. — A peça usa o bullying e outros temas atuais como pano de fundo para um drama humano, de um cara que não entende porque as coisas não dão certo em sua vida. Acredito que o público vai ficar grudado na cadeira tentando entender o que de fato aconteceu, vai rir, porque também tratamos disso com certo humor, e se surpreender — diz o ator. Sozinho em cena pela primeira vez, depois de tantos anos longe do teatro, Cazarré celebra o reencontro com os palcos, apesar das dificuldades comuns aos monólogos. — É mais difícil manter o ritmo e a energia, porque tudo depende de mim, mas estou gostando de poder pensar em cada gesto. O teatro é muito mais detalhista, tudo é intencional. Atuamos com o corpo inteiro, do fio do cabelo até a ponta do pé. Estou me perguntando como foi que consegui ficar tanto tempo longe, e já prometendo para mim mesmo que isso nunca mais vai acontecer — conta. Trama de redenção em novela Prestes a estrear em "Três Graças", próxima novela das nove da TV Globo, o ator interpretará Jorginho, um ex-chefe de facção criminosa que se converte ao cristianismo na cadeia e vira evangélico. Pai da adolescente Joélly (Alana Cabral), fruto de um relacionamento com a heroína da história, Gerluce (Sophie Charlotte), o personagem busca se redimir por ter sido um pai ausente. Convertido ao catolicismo desde 2019, o artista espera que a produção ajude a desmistificar a religião. — Quero interpretar ele da forma mais honrada que eu puder, fazer um evangélico para além da caricatura. No Brasil, muitas vezes a própria arte retrata católicos e evangélicos de forma muito careta, beata. Vai ser interessante mostrar, e faço muito isso na minha vida, que o cristão é um cara que está no mundo, que ri, conta piada, se diverte, vai para o trabalho, cuida da família, que tem uma vida normal. Na trama, Jorginho encontrará a religião como refúgio em meio a uma doença enfrentada no cárcere. Quem o apresenta ao cristianismo é o pastor Albérico (Enrique Diaz), viúvo e pai de Kellen Cristina (Luiza Rosa), jovem, também evangélica, que é muito amiga de Joélly. A novela estreia no próximo dia 20. Serviço Onde: Teatro Prio, Lagoa. Quando: 10 de outubro a 2 de novembro. Que horas: sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. Quanto: R$ 120. Classificação: 14 anos.
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Grana curta? Rio tem espetáculos por até R$ 10: lista tem shows de MPB, teatro de cabaré e mais
Os ingressos de shows e peças andam meio caros, mas o Rio de Janeiro está cheio de projetos com apresentações gratuitas ou a preços camaradas — e para diferentes gostos. Quem quer assistir a grandes nomes da música brasileira no precinho precisa ficar de olho no Fim de Tarde, do Teatro João Caetano, no Centro, que já reuniu nomes como Ivan Lins, Zeca Baleiro e Laila Garin por apenas R$ 5, e recebe Elba Ramalho na terça (14), às 18h30. Só que os ingressos são disponibilizados online na semana anterior e esgotam rapidamente. Então a dica é acompanhar o Instagram @teatrojoaocaetano para saber a programação com antecedência. Arte e bons drinques: eventos para soltar a criatividade, beber e conhecer gente nova Entrada livre: saiba quais os dias gratuitos dos museus do Rio de Janeiro No Teatro Gláucio Gill, em Copacabana, o Cabaré do Gláucio, inspirado no teatro de revista, tem espetáculos mensais também por R$ 5. Nesta sexta (10), começa a temporada de “Cabaré em transe – Matou a família e foi pro cabaré!”, que celebra o cinema nacional, das chanchadas ao Cinema Novo (sex e sáb, às 22h, com apresentações extras dias 16 e 26 de outubro. 18 anos. Até 1º de novembro). Outra opção é o Projeto Teatro a Varejo, que apresenta cinco espetáculos diurnos de meia hora por R$ 10 no Centro Cultural Carioca (Rua Sete de Setembro 237, Centro. Seg a qui, às 12h15, 13h15 e 14h15. Até 15 de novembro). Gosta de dança? O espetáculo “Novo fluxo”, da Cia Híbrida, livremente inspirado em textos de Ailton Krenak e de Antônio Bispo, será exibido de graça na Arena Cultural Dicró, na Penha (sexta, 10), e por R$ 1 no Centro Coreográfico do Rio, na Tijuca (sábado, 11), sempre às 19h.
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Shows, peças, Dia das Crianças: o melhor do fim de semana
O festival "Clássicos do Brasil", que celebra álbuns emblemáticos da música nacional, e a peça "Fica comigo esta noite", com Miguel Falabella e Marisa Orth, estão entre os destaque da programação do fim de semana, que também tem aniversário do CCBB, shows gratuitos na Praça da Harmonia e monólogo com Juliano Cazarré. Os pequenos também têm programação extensa para comemorar o Dia das Crianças, com atrações que também divertem os adultos. Eventos Junta Local é parte da programação de aniversário do CCBB Alex Yan Gonçalves Aniversário do CCBB. Celebrando 36 anos, o museu promove no Dia das Crianças um fim de semana festivo para todas as idades: expositores da Junta Local (das 12h às 19h), shows de Arlindinho (sáb, às 16h) e das atrações infantis Fanfarrinha (dom, às 14h) e Mini Seres do Mar (dom, às 16h), além da Festa Literária dos Ocupantes da Praça XV e Intermediações, a Flopei (sáb e dom, a partir das 11h), com contação de histórias. Sáb e dom, das 11h às 19h. Grátis. Festival Gamboa de Portos Abertos. A 8ª edição do evento segue até domingo com oficinas, exposições, palestras e shows em diferentes espaços da Pequena África. Entre os destaques, encontro com Conceição Evaristo, Ana Maria Gonçalves, Eliana Alvez Cruz e Itamar Vieira Junior no Muhcab (sáb, às 15h). Na Praça da Harmonia, Resenha Black Bom (sex, às 21h), shows de Nilze Carvalho (sáb, às 19h30) e Terreiro de Crioulo (sáb, às 21h), e a peça “Os prazeres de Heitor, o mestre sala da Pequena África”, da Cia de Mystérios (sáb, às 18h). Pequena África, Centro. Grátis. Até domingo (12). Festival Hacktudo. Em sua 9ª edição, o maior festival gratuito de cultura digital do país, ocupa pela primeira vez o MAM. Entre as mais de 30 atrações, batalhas entre robôs, competições de drones, oficinas práticas, experiências em realidade virtual e exposições sensoriais. Algumas são inéditas, como o Batukando, colaboração com o coletivo Caramelo Biônico, que estimula o público a tocar um tambor guiado por luzes de LED, como no jogo “Guitar hero”. Museu de Arte Moderna, Flamengo. Sáb e dom, das 14h às 22h. Grátis, com retirada de ingressos via Sympla. Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens (FIL). Em sua 22ª edição, o evento criado por Karen Acioly ocupa três palcos com programação para crianças e adultos que transita entre diferentes tipos de arte. Dentre os destaques, o espetáculo “Muances”, do francês Camille Rocailleux, que mistura música e vídeos em realidade aumentada (Teatro Rubens Corrêa; sáb, às 20h; dom, às 19h; R$ 50; 14 anos); a TendaPoema, instalação interativa de Lu Lessa Ventarola, que convida o público a compartilhar lembranças enquanto escuta e fia poemas, manuscritos e bordados (Teatro Sérgio Porto; qui a dom, das 15h às 19h, grátis); e a ópera infantil “A odisseia de um pinheiro”, de Pascal Albin Giordano, com 200 alunos de escolas públicas (Teatro Carlos Gomes; ter, às 14h30 e às 19h; grátis). Até quarta. Assinante O GLOBO tem desconto. Primavera de Teresa. A partir de sábado, o bairro de Santa Teresa recebe uma série de atrações para comemorar seus 244 anos, com direito a circuito de artes, recreação e oficinas infantis no Centro Cultural Laurinda Lobo (sáb e dom, a partir das 10h), música e menus especiais em restaurantes e procissões em homenagem à padroeira, celebrada na quarta. Destaque para o bonde musical, com cortejos da Bagaceira Frevo Orquestra (sáb, às 16h) e da Fanfarra Flores de Santa (dom, às 16h), saindo do metrô da Carioca. Até quarta. Grátis. Shows Hamilton de Holanda comanda baile no Circo Voador Divulgação/Nando Chagas Clássicos do Brasil. A 4ª edição do festival aporta neste e no próximo final de semana na Marina da Glória. No palco, shows especiais de discos históricos. Para saber mais, leia a matéria completa. Sáb: Gabriel, O Pensador tocando “Quebra-Cabeça” (19h), Cidade Negra tocando “Sobre Todas as Forças” (21h), Nação Zumbi tocando “Da Lama ao Caos” (23h) e Marcelo D2 tocando “A Procura da Batida Perfeita” (01h). Dom: Los Sebosos Postizos tocando “A Tábua de Esmeralda” (17h), Lenine + Suzano tocando “Olho de Peixe” (18h30), O Grande Encontro (20h) e Xande Canta Caetano (21h30). Marina da Glória. Sáb, às 17h. Dom, às 15h. Até dia 19. Quanto: de R$ 140 (4ºlote, pista) a R$ 260 (4ºlote, lounge), com 1 brinquedo ou livro infantil. Dom: criança de até 12 anos não paga. Online, via Bilheteria Digital. Classificação: 18 anos. Hamilton de Holanda. O bandolinista apresenta “O baile do Hamilton”, noite dançante com clássicos da MPB que marca o início das comemorações do aniversário do Circo. Participação de Pretinho da Serrinha. Abertura: Hugo Ojuara. Circo Voador, Lapa. Sex, às 20h. R$ 70 (2º lote, com 1kg de alimento). 18 anos. Assinante O GLOBO tem desconto. Orquestra Sinfônica Brasileira. No concerto “Música de Cinema — John Williams”, sob a regência de Guilherme Mannis, a OSB interpreta trilhas de “Star Wars”, “E.T”, “Harry Potter”, “Indiana Jones”, “Jurassic Park” e mais. Teatro Multiplan. Village Mall, Barra. Sex, sáb e dom, às 11h. Sex: de R$ 40 a R$ 50. Sáb e dom: de R$ 100 a R$ 120. Livre. ‘Pagode da Mart’nália’. A cantora apresenta o álbum com regravações de clássicos dos anos 1990 de Soweto, Raça Negra e mais. Vivo Rio, Parque do Flamengo. Sex, às 21h. De R$ 120 a R$ 280. 18 anos. Teatro Juliano Cazarré vive coach influenciador no monólogo "Compliance", que estreia no Rio Divulgação/Pamela Miranda ‘Compliance’. Em monólogo escrito e dirigido por Fernando Ceylão, Juliano Cazarré interpreta um executivo, que também atua como coach nas redes sociais, e perde a cabeça ao se sentir perseguido pelo novo chefe, um antigo colega de escola de quem ele não se lembrava. Teatro Prio, Jockey Club. Sex e sáb, às 20h. Dom, às 19h. R$ 120. 14 anos. Até 2 de novembro. Estreia sexta (10). ‘Fica comigo esta noite’. Marisa Orth interpreta uma viúva que organiza o velório do marido (Miguel Falabella), dentro de casa, enquanto o espírito do morto observa e comenta tudo. Texto de Flávio de Souza e direção de Bruno Guida.Teatro Casa Grande, Leblon. Sex, às 20h. Sáb, às 17h e às 20h. Dom, às 18h. R$ R$170 (balcão 3) a R$ 220 (plateia vip). 12 anos. Até 30 de novembro. Estreia sexta (10). Assinante O GLOBO tem desconto. ‘Nas selvas do Brazyl’. Daniel Herz dirige Gustavo Gasparani e Isio Ghelman em espetáculo de Pedro Kosovski que explora o encontro entre o Marechal Rondon e o ex-presidente dos EUA Theodore Roosevelt em expedição pela Amazônia no início do século XX. CCBB, Centro. Qui a sáb, às 19h. Dom, às 18h. R$ 30. Até 30 de novembro. Estreia sexta (10). Exposições Detalhe de obra de Adalton Fernandes Lopes, no Museu do Pontal Divulgação CCBB. Aberta na quarta-feira (8), a mostra 'Flávio Cerqueira: um escultor de significados' apresenta, sob curadoria de Lilia Schwarcz, uma retrospectiva da carreira do artista com 40 obras em bronze que capturam momentos de introspecção do cotidiano brasileira. Rua Primeiro de Março 66, Centro. Qua a seg, das 9h às 20h. Até 12 de janeiro. Grátis. Museu do Pontal. Depois de três anos em cartaz, termina domingo a coletiva 'O circo chegou!', que reúne trabalhos de artistas de diversas partes do país e da França que tem como centro a obra cinética "O circo", de Adalton Fernandes Lopes. A curadoria é de Angela Mascelani e Lucas Van de Beuque, diretores do museu. Av. Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Qui a dom, das 10h às 18h. Grátis, com contribuição voluntária. Infantil Grupo Beatles para Crianças Divulgação Festival Crescer 2025. Para celebrar a data, a edição Pequenos Exploradores terá shows, peças, oficinas criativas (das 10h às 18h), comidinhas, cantinho da leitura e encontros com personagens queridos da criançada. No palco, se apresentam Trelelê (11h), projeto Grandes Músicos para Pequenos — sobre Luiz Gonzaga (12h30) e Elza Soares (17h) —, Tiê (14h), e Beatles para Crianças (15h30). Parque das Figueiras, Lagoa. Sáb, das 10h às 19h. Gratuito. ‘O som das histórias’. A Orquestra Petrobras Sinfônica, sob a regência de Felipe Prazeres, apresenta o concerto com participação dos cantores e dubladores Analu Pimenta e Marcelo Coutinho. No programa, músicas que marcaram o cinema e a TV, como “Livre estou”, de “Frozen”, e temas de “O Rei Leão”, “Sítio do Pica-pau Amarelo” e “O mágico de Oz”. Sala Cecília Meireles, Lapa. Sáb, às 16h. Dom, às 11h. R$ 10 (meia). CCBB. O centro cultural comemora aniversário com diversas atividades. No domingo, a programação da mostra "Chaplin no CCBB" será toda gratuita, com oficinas infantis e criativas e sessão do filme “O garoto” (às 18h). Além disso, a ocupação da Cia. Eranos, para crianças até 6 anos, traz as peças “Bebê e o Boi Babau” (sáb e dom, às 15h), “O barquinho amarelo” (sáb e dom, às 11h), “#Mergulho” (sáb, às 17h) e “Pô!Ema” (dom, às 17h), além de sessões com curtas de animação (seg a sex), a exposição “O céu, o mar e a palavra” (qua a seg, das 9h às 20h) e oficinas para crianças (sex a dom). CCBB, Centro. Até 2 de novembro. Gratuito. Museu do Pontal. Para celebrar o mês das crianças, o museu monta um picadeiro no jardim com uma série de atividades em homenagem ao circo. Neste fim de semana, são 15 atrações. Alguns destaques: Sáb: “Alecrim no olho da rua”, com Francisco Gomide, da Carroça de Mamulengos (11h), e “Mirabolante Homem Bola” (15h). Dom: “Magia — Um solo de palhaço”, com Biribinha (15h), e o Circo-Teatro Saltimbanco (17h). Av. Celia Ribeiro da Silva Mendes 3.300, Barra. Qui a dom, das 10h às 18h. Contribuição voluntária.
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Reforço após saída de Arias, Santi Moreno sofre com adaptação ao futebol brasileiro e ainda não engrena no Fluminense
Por mais que substituir Jhon Arias seja praticamente impossível, Santi Moreno, 25 anos, chegou ao Fluminense sob comparações com o ídolo. Afinal, ambos são colombianos, jogam pela ponta direita e vieram jovens para o Brasil. Com cerca de dois meses vestindo a camisa tricolor, o ex-jogador do Portland Timbers-EUA sente dificuldades na adaptação ao futebol brasileiro e já precisa lidar com a desconfiança da torcida. Análise: falha dupla de Freytes e 'fantasma' de gol no fim custam primeira derrota de Zubeldía no Fluminense Além das partidas em que ficou fora dos relacionados por opção técnica, Moreno atuou apenas cinco vezes pelo Fluminense, com um total de 154 minutos disputados. O último jogo foi justamente na derrota por 2 a 1 para o Mirassol, na quarta-feira passada, pelo Brasileiro, em que entrou no lugar de Canobbio, aos 28 minutos do segundo tempo. Apesar do pouco tempo em campo, o colombiano ainda demonstrou falta de entrosamento com o restante da equipe, perdeu oito vezes a posse de bola e foi uma peça nula ofensivamente. Se as impressões iniciais de Moreno apontam para um cenário pessimista, Arias também encontrou dificuldades em sua primeira temporada, não à toa marcou somente um gol em 21 jogos. Assim como Renato Gaúcho, Luis Zubeldía ressalta a importância do processo de adaptação de um jovem que se transferiu recentemente para uma cultura de futebol totalmente diferente, seja pela pressão existente em um clube grande ou pelas partidas físicas no Brasil. Lucho Acosta e Santiago Moreno foram titulares no empate em 0 a 0 com o Santos, pelo Brasileiro Marcelo Gonçalves/Fluminense FC Prova de que a experiência faz diferença é a ascensão de Lucho Acosta. Ao contrário de Moreno, o argentino de 31 anos, que também veio dos EUA e chegou após a saída de Arias, virou titular absoluto com Zubeldía e foi um dos melhores jogadores em campo nos últimos jogos. Ainda é cedo para decretar o futuro do colombiano no Fluminense, mas, ao mesmo tempo, o início dele deixa a desejar até aqui.
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Feijoada envenenada: entenda a relação entre as mortes de São Paulo e do Rio
A morte do aposentado Neil Correa da Silva, de 65 anos, suspeito de ter sido envenenado pela própria filha, a estudante de Direito e motorista de ônibus Michelle Paiva da Silva, de 43, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, revela uma trama que ultrapassa os limites do Rio de Janeiro e chega a Guarulhos, na Região Metropolitana de São Paulo. É lá que vive Ana Paula Veloso Fernandes, apontada como a executora deste e de pelo menos outros três assassinatos, contra Marcelo Hari Fonseca, Maria Aparecida Rodrigues e Hayder Mhazres. Morte após feijoada: suspeita é 'serial killer', 'manipuladora' e já forjou bolo envenenado para dificultar investigações, diz polícia Investigação: parente de aposentado que teria sido morto pela filha diz que R$ 4,5 mil que ele tinha em casa desapareceu Segundo investigação do 1º Distrito de Guarulhos, da Polícia Civil de São Paulo, Ana Paula foi contratada por Michelle para executar a morte do pai. Ela foi responsável por trazer uma feijoada, servida para a vítima, no dia 26 de abril de 2025, horas antes de ela morrer, em um hospital de Duque de Caxias. Também estudante do mesmo curso de Michelle, Ana é descrita pela polícia como serial killer, inteligente, e manipuladora. Além disso, ainda tentava dificultar o andamento das investigações. A suspeita Ana Paula Veloso Fernandes Reprodução — Ana Paula Veloso é do Rio, se mudou para Guarulhos. Na nossa delegacia, ela foi cadastrada como vítima em um boletim de ocorrência. No decorrer da investigação verificamos que ela não era vítima. Na verdade, ela tinha envolvimento em três crimes, um em São Paulo, dois em Guarulhos. Diante desses fatos, solicitamos medidas cautelares ao Poder Judiciário, que foram deferidos, inclusive a prisão dela. A investigação foi crescendo e chegamos a esse caso aqui em Duque de Caxias — explicou o delegado Alisson Leite Hideão, de Guarulhos, que comanda a investigação. Michelle ao chegar na DHBF logo após ser presa Reprodução Segundo ele, Ana Paula procurava a polícia paulista com frequência, desde que mudou de Caxias para Guarulhos, no dia 15 de janeiro, para registrar ocorrências. Em uma delas, alegou que estava sendo vítima de uma ameaça e mencionou a existência de um bolo, supostamente envenenado, que havia sido deixado na universidade onde estudava, na cidade paulista. A investigação, no entanto, revelou que ela mesmo havia preparado a sobremesa. O objetivo seria tentar forjar a autoria de um homicídio em que estaria envolvida, direcionando as investigações sobre o crime para outra pessoa. — É uma investigação complexa. As vítimas não têm relação entre si, porém, todas são relacionadas a Ana Paula Veloso. E se comprovou que ela é uma serial killer. Não temos dúvida nenhuma — afirma ele. — Existem conversas nos celulares que mostram toda a dinâmica da morte do Neil. A Ana Paula conversa com sua irmã gêmea, que também participou do homicídio e está presa. Nestas mensagens, elas comentam todo o planejamento para a morte do Neil. Polícia Civil mata Matuê: traficante era chefe do Comando Vermelho na Zona Sudoeste do Rio durante operação De acordo com o delegado Alisson Leite, a prisão de Michelle foi uma ação conjunta com a Delegacia de Homicícios da Baixada Fluminense. Em audiência de custódia, nesta quinta-feira, ela foi mantida presa e será enviada para São Paulo: — A gente veio com esse mandato de prisão temporária, tinha também mandatos de busca e apreensão nos locais de trabalho da Michelle. As diligências estrategicamente preparadas com a Delegacia de Homicídios foram muito bem executadas e resultaram na prisão dela. Não se descarta que existam outras pessoas envolvidas no crime do Sr. Neil. E também não se descarta que Ana Paula tenha cometido outros assassinatos. Neil morreu após comer uma feijoada Reprodução Michelle e Ana se conheceram numa universidade, na Zona Norte do Rio. Ambas eram moradoras de Duque de Caxias e cursavam Direito numa mesma sala. Em janeiro, a segunda foi para São Paulo, onde passou a estudar. Mas, a amizade entre as duas mulheres continuou. Segundo uma investigação, a motorista de ônibus não tinha uma boa relação com o pai. Por isso, teria contratado a amiga, que contou com o apoio de uma irmã gêmea, para executar a vítima. O crime teria custado R$ 4 mil. Mas, como Ana Paula Veloso Fernandes havia feito um empréstimo com a contratante, o valor da dívida foi abatido. Assim, a filha do aposentado teria pagado efetivamente R$ 1,4 mil pelo assassinato. Ana foi presa no dia 9 de julho último em São Paulo. A irmã gêmea, identificada como Roberta Cristina Veloso, foi detida em agosto. A primeira estava com a prisão preventiva decretada.  A segunda foi capturada por conta de um mandado de prisão temporária. Já Michelle Paiva da Silva foi presa na última terça-feira, quando chegava a uma universidade, no bairro do Engenho Novo, na Zona Norte do Rio. Nesta quinta-feira, policiais paulistas e agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, que também já investigavam a morte do aposentado Neil Correa da Silva, realizaram a exumação do corpo da vítima. O cadáver que estava sepultado no Cemitério Memorial Rio, em Cordovil, foi levado para o Instituto Médico-Legal, no Centro do Rio. Initial plugin text
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Ataque russo mata criança de 7 anos e deixa o leste de Kiev sem luz
Várias áreas do leste da capital ucraniana enfrentam cortes de energia nesta sexta-feira, após um importante ataque russo, que causou a morte de uma criança de 7 anos na região de Zaporíjia, informaram as autoridades. Jornalistas da AFP em Kiev ouviram, durante a noite, múltiplas explosões, além do zumbido de drones. A Força Aérea relatou na plataforma Telegram “um ataque inimigo com mísseis balísticos e um ataque maciço com drones de combate”, e pediu à população que permanecesse nos abrigos. Bombeiros combatem incêndio em um prédio residencial após ataques massivos de drones e mísseis russos contra a capital ucraniana Serviço Estatal de Emergência da Ucrânia / AFP Em escala nacional, “os russos estão lançando ataques massivos contra a infraestrutura energética ucraniana”, informou também o Ministério da Energia no Facebook. “A margem esquerda (leste) da capital está sem eletricidade. Também há problemas no abastecimento de água”, declarou pouco depois o prefeito de Kiev, Vitali Klitschko. “O inimigo está atacando a infraestrutura essencial da cidade”, acrescentou. Um jornalista da AFP que mora no leste de Kiev constatou a falta de eletricidade e água potável e afirmou que essa parte da cidade estava mergulhada em total escuridão. O impacto foi tão grande que, em uma decisão pouco comum, o tráfego do metrô foi interrompido até novo aviso na parte oriental do rio Dnipro, anunciou a administração municipal. Os ataques também atingiram a região de Zaporíjia, no centro do país, onde uma criança de 7 anos morreu e três pessoas ficaram feridas durante a noite. Em Kiev, nove moradores de um edifício residencial sofreram ferimentos, segundo as autoridades. A Rússia bombardeia diariamente cidades ucranianas desde que invadiu o país em fevereiro de 2022, concentrando-se especialmente nas infraestruturas elétricas à medida que o inverno se aproxima. Na quarta-feira, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Moscou de querer “semear o caos” ao multiplicar seus ataques.
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Os melhores restaurantes na categoria Bom e Barato pelo SP Gastronomia 2025
Mocotó é eleito o melhor restaurante bom e barato da cidade pelo Prêmio SP Gastronomia 2025. Confira outros endereços na categoria. 2º lugar: Mapu Eis um dos raros representantes da cozinha taiwanesa em São Paulo. Nascido como um food truck, o Mapu hoje ocupa um imóvel de salão casual em que Duilio Biin Homg Lin (à frente também do Aiô, eleito Melhor Asiático nesta edição) continua a servir receitas das ruas da ilha. Pratos de arroz são sempre boa pedida: o lu rou fan (R$ 35) vem com pancetta cozida, cebolinha picada, conserva de rabanete e ovo marinado. A panqueca de cebolinha (R$ 17), de massa folhada crocante, é o hit para compartilhar, assim como a berinjela japonesa, empanada e servida com molho agridoce de missô e shoyu (R$ 40). Os baos, sanduichinhos no pão chinês feito no vapor, aparecem em diferentes versões. O tradicional é de pancetta, conserva e amendoim com coentro (R$ 35), e o cogu (R$ 35), opção vegetariana, equilibra terrine de cogumelos, maionese de wasabi, pepino e coentro. Há também sempre uma receita especial do mês e PFs à moda taiwanesa, no almoço durante a semana, bem como drinques elaborados. Dessa ala, o milkfish (R$ 34) é uma mistura de spiced rum, licor de laranja, falernum de amêndoas, chá preto de Assam, maçã, limão e leite clarificado. Vila Mariana: Rua Áurea 267 (3384-8535). Ter a qui, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 22h30. Sex, das 11h30 às 14h30 e das 18h30 às 23h. Sáb, das 12h às 15h30 e das 18h30 às 23h. 3º lugar: Tenda do Nilo É um tesouro da gastronomia libanesa em São Paulo. No salão pequeno, simples e acolhedor, as irmãs Xmune e Olinda Isper se valem de receitas de família para servir almoços que podem virar pequenos banquetes. Um bom jeito de começar é pelo quarteto de pastas (R$ 62), que traz à mesa homus, babaganoush, coalhada seca e muhamara — esta, feita de pimentão vermelho e nozes. Também encantam a clientela o quibe frito (R$ 14), sequinho e bem temperado, e a versão crua (R$ 61), sempre cheia de frescor. Dos pratos quentes, dá para pedir trigo com costela de boi desfiada (R$ 73,60), charuto de folha de uva (R$ 65) ou a combinação dos dois, meio a meio (R$ 72,30). Outro clássico local é o fatte (R$ 110), um pão árabe torrado com carne bovina, grão-de-bico, coalhada fresca temperada, alho e castanhas fritas na manteiga (R$ 110). Na sobremesa, a maioria não resiste ao mil e uma noites (R$ 45,90): trata-se de um bolo de semolina umedecido com calda de flor de laranjeira, coberto por creme de nata e finalizado com pistache moído. Paraíso: Rua Coronel Oscar Porto 638 (3885-0460/3889-0760). Ter a sáb, das 12h às 14h30. O libanês Tenda do Nilo: 3º lugar na categoria bom e barato pelo SP Gastronomia Reprodução BENEDITA Funciona somente para almoço em uma rua tranquila do Sumaré, numa casinha datada dos anos 40 na qual o chef Rodrigo Isaias — o Isa — morou parte da vida. É nesse ambiente de afetos, com mesas espalhadas diante do imóvel, que ele serve suas receitas repletas de brasilidade. Durante a semana, a preferência recai sobre trivialidades como o PF de miolo de alcatra (R$ 82), com arroz, feijão, couve refogada, farofa crocante e vinagrete — que por mais R$ 21 ganha entrada e sobremesa. Aos sábados e domingos, o cardápio recebe o reforço de receitas mais elaboradas — pode aparecer, por exemplo, um arroz de camarão em que o crustáceo é puxado com vinho branco, mais tomate fresco e ervilhas. Recorrente, o vatapá da vó zenaide tem arroz de coentro como guarnição. Hit entre as sobremesas, o bolinho de estudante (R$ 25) vem em porção de seis, acompanhada de doce de leite. À noite, o endereço recebe eventos e festas esporádicas como “O Sol Poente”, com comidinhas, drinques e música. Sumaré: Rua Havaí 258 (3875-4764). Ter a sex, das 12h às 15h. Sáb e dom, das 12h às 16h. CHIMICHURRI PARRILLA Leia mais em Carnes. JESUÍNO BRILHANTE O antigo sobradinho fica em um ponto menos fervilhante de Pinheiros, e em quase dez anos de funcionamento amealhou uma clientela fiel ao servir receitas do sertão do Rio Grande do Norte — terra do proprietário, o jornalista Rodrigo Levino. Um jeito de começar os trabalhos é pelas fatias de queijo coalho assado com melaço (R$ 25). A paçoca é preparada com carne de sol moída misturada a cebola roxa e farinha (R$ 47) e ganha duas guarnições, escolhidas entre opções como macaxeira cozida regada com manteiga de garrafa, arroz de leite ou farofa bolão. Outro prato tradicional é o baião de dois (R$ 50), que ganha uma versão vegana com quiabo, jerimum, maxixe e xerém de castanha-de-caju (R$ 43). Trivial bem feito, o manjar de coco fresco (R$ 20) vem com calda de tamarindo ou de café. Pinheiros: Rua Arruda Alvim 187 (2649-3612). Seg a sex, das 11h30 às 15h. Sáb, das 11h30 às 16h. JOSEFA NO PARAÍSO O restaurante das chefs Bel Crozera e Tainá Maia ocupa uma casinha de bairro e tem ambiente dos mais acolhedores. Entre os destaques da dupla está o bolovo mar e terra (R$ 38), entrada que traz porco de um lado, camarão de outro, tudo com maionese de picles. Ainda nesse capítulo consta o guioza (R$ 38, quatro unidades), feito de shiitake, aipo e amendoim. Outras sugestões — estas, de prato principal — são a bochecha suína caldosa, servida com gohan na chapa, salada de papaia verde, moyashi e amendoim (R$ 77), e o cupim bourguignon (R$ 85), com couve-flor e farofa de curry. Na hora de pedir a sobremesa, vale apostar no pavê de chocolate com creme de baunilha (R$ 34), finalizado com “sucrilhos” de produção caseira e flor de sal. Paraíso: Rua Afonso de Freitas 642 (91481-3911). Qua e qui, das 19h às 22h30. Sex, das 12h às 15h e das 19h30 às 22h30. Sáb, das 12h30 às 16h30 e das 19h30 às 22h30. Dom, das 12h30 às 16h30. JUST A BITE A casa nasceu com uma proposta um tantinho ousada: receitas servidas em pequenas porções, pensadas quase sempre para comer com as mãos, sem distinção entre entradas e principais. Uma delas traz os canudinhos de atum (R$ 45, quatro unidades), com coalhada de ovelha e wasabi, compota de tomate e maçã verde, e os croquetes de pernil com maionese de curry e picles de cebola roxa (R$ 35, quatro unidades). Também entre os chamados “bites to share” está o polvo pra lá de bagdá (R$ 85), que chega tostadinho, com homus, erva-doce, alcaparras, tomate e mel. Bons doces também saem da cozinha: o brownie halewa (R$ 32,00) leva doce de gergelim no preparo, e é servido com redução de frutas vermelhas e chantilly de leite de ovelha. Com mesas na varanda e também em um quintal climatizado, à noite o restaurante fica mais badaladinho, e é quando fazem sucesso drinques como o limoncello spritz (R$ 45). Itaim Bibi: Rua Pais de Araújo 171 (91949-9711). Seg e ter, das 12h às 15h. Qua a sáb, das 12h às 15h e das 19h às 23h. LAMEN ASKA É o mais longevo restaurante dedicado ao lámen na cidade. Foi aberto 25 anos atrás por Takeshi Ito, nascido na província japonesa de Gunma, e hoje é comandado por sua filha, Mika. Com constantes filas na porta, serve a receita com base de caldo de galinha ou de porco, a preços convidativos. O de shoyu, que leva carne, naruto, bambu, alga, cebolinha picada e ovo cozido, sai por R$ 25 no tamanho míni e R$ 31, o grande. Mais encorpado, o lámen missô tem preços que vão de R$ 27 a R$ 33. No enxuto cardápio ainda há espaço para o hiyashi chuka (R$ 30 a R$ 34), um macarrão frio com molho de shoyu, gengibre, alga kombu e especiarias, e tsukemen (R$ 30 a R$ 34), com caldo e massa servidos separadamente. Outra especialidade local é o guioza, que pode ter recheio de carne com cebola ou carne com legumes (R$ 24, seis unidades). Liberdade: Rua Barão de Iguape, 260. Ter a dom, das 11h às 14h e das 18h às 21h. Fecha todo último domingo do mês. LOSDOS CANTINA Originalmente uma pequena taquería em Pinheiros, se transferiu para a Vila Buarque, onde ocupa um salão de atmosfera moderninha. Ali, a dupla de chefs Caio Alciati e João Gertel se propõe a apresentar a cozinha das ruas do México, mas com algumas técnicas e ingredientes brasileiros. As carnitas de pato (R$ 80) vêm com mole poblano — molho à base de chocolate e especiarias — e tortilha macia. Outra sugestão é o “agnolote” de milho (R$ 60), massa recheada com purê de milho tostado e ricota defumada, finalizada na manteiga de missô e com um toque final de pangrattato com tajín (farofinha de pão com pimenta ao limão). Graúdos, os camarões são grelhados na brasa inteiros e servidos com salsa de gema e folha de curry (R$ 85). Não vale fechar a conta sem antes pedir o arroz doce cozido no suco de milho e servido com creme batido e compota de cambuci (R$ 32). A nova carta de coquetéis, assinada por Hannah Jacome, traz criações como o midas (R$ 39), que combina gim infusionado com manga, amêndoa, jerez, martíni, saquê e salsa macha. Vila Buarque: Rua Dr. Vila Nova 150. Ter a sex, das 19h às 23h. Sáb, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Dom, das 13h às 17h. MANDUQUE Aninhada discretamente entre os boxes do Mercado de Pinheiros, a pequenina — e charmosa — trattoria só abre para o almoço e tem cozinha comandada pelos chefs Fábio Sinbo e Mari Adania. A dupla produz massas artesanais, que podem ser levadas para casa ou consumidas ali mesmo, em um dos 25 lugares. Brilham pedidas como o caramelle (R$ 64), uma massa em formato de bombom que é recheada com queijo de cabra e maçãs cozidas no hidromel, e finalizada na manteiga tostada. Outra boa receita do enxuto cardápio leva o nome de gochujang pasta (R$ 72): trata-se de um rigatoni com molho à base de creme de leite e pasta de pimenta coreana com camarões e guanciale. Mas há também clássicos, caso do bom casarecce all’amatriciana (R$ 76). Antes, vale começar pela seleção de antepastos (R$ 36), que reúne pão, linguiça curada apimentada, sardela e alcachofra marinada. Única opção de sobremesa, a torta de maçã (R$ 35) traz a fruta cozida com suco de laranja e uva passa, mais crumble de noz-pecã e sorvete para acompanhar. Pinheiros: Rua Pedro Cristi 89. Seg a sáb, das 11h às 18h. MARCHA E SAI Lá em 2017, quando nasceu, o Marcha e Sai era só um balcãozinho para a calçada. Daquele tempo para cá, cresceu, mas não muito: ganhou um salãozinho anexo, com mesas concorridíssimas graças ao trabalho da chef Tatiana Szeles. Formada pelo French Culinary Institute de Nova York, ela aposta nesse ambiente informal e em uma cozinha sem amarras, com pratos que mudam todos os dias. São sempre três opções, divulgadas nas redes sociais da casa. Podem aparecer brandade de bacalhau com agrião e chips de batata (R$ 80), carne de panela acompanhada de purê de abóbora com ervas, vagem e picles de cenoura (R$ 78) ou uma substanciosa galinhada com ovo estrelado (R$ 68). Há sempre uma opção vegana ou vegetariana, como a moqueca de shiitake com arroz, farofa e pirão de coco (R$ 64). Recomenda-se chegar cedo ou fazer reserva de prato pelo WhatsApp, pois alguns costumam esgotar rapidamente. E, seja qual for a escolha, pode-se pedir um vinho em taça para acompanhar (a partir de R$ 35). Higienópolis: Rua Sabará 473 (94246-9909). Qua a sex, das 12h às 15h. Sáb, dom e feriados, das 12h30 às 16h. MICA Está há quase uma década em um fervilhante ponto do Baixo Pinheiros. A fachada simples, com pinta de boteco, guarda um interior descolado, onde os sabores asiáticos se fundem, sejam eles do Japão, da Tailândia ou da Coreia do Sul. Sugere-se começar pelos buns, pãezinhos cozidos no vapor que levam recheios como lombo empanado, salada de ovo e repolho (R$ 35) ou o de camarão na panko com maionese e agrião (R$ 35). Outra sugestão — esta, para compartilhar — é o tofu chilli crisp (R$ 46), que traz cubos de tofu salteados com legumes, pimenta chilli crisp, conserva de mostarda e amendoim. Dos principais, o topoki kochujang (R$ 64) traz massa de arroz na wok com lombo laminado, milho e ervilha torta no molho gochujang. Há uma restrita seleção de saquês e sojus, além de drinques autorais refrescantes como o thi la (R$ 40), de gim infusionado com capim-santo, xarope de erva-doce e suco de limão-siciliano. Pinheiros: Rua Guaicuí 33. Seg, das 12h às 16h e das 18h às 22h. Ter a sex, das 12h às 16h e das 18h às 23h30. Sáb e dom, das 12h às 23h. PETÍ À frente da cozinha está o irrequieto chef Victor Dimitrow, que oferece uma culinária contemporânea de apresentação impecável, valorizando o ingrediente com técnicas apuradas. No salão em “L” de atmosfera intimista, nos fundos de uma loja de materiais artísticos, ele propõe menus sazonais, que mudam a cada 20 dias, no máximo. Bons exemplos de sua criatividade apareceram recentemente, como o músculo de wagyu braseado com polenta de milho crioulo, tomate tostado, agrião e molho roti (R$ 90), ou o jiló marinado com gengibre, mais farofa de castanha-de-caju, molho romesco, emulsão de tahine e picles de couve-flor roxa (R$ 32) — este, opção de entrada. Pode-se ainda escolher a sequência completa, com couvert, entrada, principal e sobremesa (o preço varia de acordo com o menu, que muda a cada duas ou três semanas), ou o menu degustação de cinco etapas (R$ 245). Pompeia: Rua Cotoxó 110. Ter a sex, das 12h às 15h. Sáb, das 12h às 16h e das 19h às 23h. Dom e feriados, das 12h às 16h. PITA KEBAB Nasceu como um bar, mas ao longo dos quase 20 anos de atividade foi assumindo o viés de restaurante graças à boa fama dos pratos de sotaque árabe. Seja nas mesas da calçada ou no arejado salão dos fundos, fazem sucesso os kebabs que dão nome ao lugar. São sanduíches enrolados no pão folha, com recheios como o de cafta (R$ 49) ou o de faláfel (R$ 45), ambos com acelga, tomate, cebola roxa, salsa e picles de pepino. Faz ainda esfirras folhadas como a de queijo de cabra com tomate-cereja (R$ 23) e charutinhos de folha de uva (R$ 39, cinco unidades). O quibe pode ser assado (R$ 32), cru (R$ 55) ou frito, recheado com coalhada seca (R$ 17). Tem ainda cordeiro com tomate assado, homus, picles e torradas (R$ 78), além de sobremesas típicas a exemplo do malabie (R$ 20), uma espécie de manjar. Na ala alcoólica, chama atenção a caipirinha de romã, com base de cachaça (R$ 39). Pinheiros: Rua Francisco Leitão 282 (95777-8300). Diariamente, das 12h às 23h30. PRATO GREGO Todo simplão, o restaurante do paulistano Stelios Moyssiadis, filho de grego, ocupa um ponto no primeiro andar de uma galeria comercial do Bom Retiro. Parte da fama vem dos vídeos que pululam nas redes sociais, de clientes quebrando pratos depois da refeição — uma tradição local. Mas não só. A cozinha expede com competência receitas bem conhecidas (e outras nem tanto) do país mediterrâneo. A moussaka (R$ 55) está lá, com suas camadas de berinjela, carne moída bem temperada e molho bechamel. Mas há também o kebab iaortlú, em que uma cama de pão pita acomoda caftas de cordeiro, molho de tomate levemente picante, iogurte grego, cebola e salsinha (R$ 69). De terça a sexta tem pratos executivos a R$ 59 e, na sobremesa, o galaktobureko (R$ 16), uma massa folhada recheada de creme de baunilha à base de sêmola, que vem umedecido por calda de laranja e canela. Bom Retiro: Rua Ribeiro de Lima 453, bloco C, 1º andar (96869-0415). Ter a sex, das 11h30 às 15h30. Sáb e dom, das 11h30 às 16h30. SHAKSHUKA Em uma ruazinha sinuosa de Perdizes, distante de qualquer rota gastronômica e dentro de um centro cultural, fica esse bonito restaurante. Além da localização improvável, a cozinha também chama atenção: ela resgata a culinária dos judeus de Trípoli. Quem cuida de tudo ali é Keren Admoni, cuja mãe, Yaffa, nasceu na capital da Líbia e cresceu em Israel. O pörkölt (R$ 77) é um tipo de guisado bovino servido sobre massa tipo spätzle. Já a shakshuka que batiza a casa é uma receita de ovos em molho de tomate, feita para compartilhar e comer com pão, e na casa ganha diferentes variações. Na berber (R$ 61) vão batata dourada, queijo feta e salsinha, e na magreb (R$ 61), berinjela defumada. A babka, espécie de pão doce típico com massa entremeada de chocolate, segue uma receita de família e virou hit. Ela pode ser pedida sozinha (R$ 26, a fatia) ou acompanhada de sorvete de baunilha (R$ 38). Perdizes: Rua Piracuama 19 (3675-1595). Seg a qui, das 18h às 22h30. Sex, das 12h às 15h e das 18h às 22h30. TAQUERIA ATZI É considerada a “hermana menor” do premiado restaurante Metzi, também da dupla Luana Sabino e Eduardo Ortiz. Aqui, a especialidade são os tacos mexicanos, listados em um enxuto menu. Alguns fazem mais sucesso, como o chicharrón (R$ 25), com torresminhos crocantes, cebola roxa e guacamole na tortilha de milho com cebola e coentro. Outra dica queridinha da clientela é a al pastor, de porco condimentado e abacaxi (R$ 19). Ambas podem ser pedidas na versão vampiro (R$ 28), em que a tortilha chega crocante, com uma crosta de queijo. O ceviche é feito de peixe do dia mais avocado, pepino, coentro e limão, e chega acompanhado de três tostadas (R$ 45), e as batatas fritas podem ser cobertas por queijo, carne, cebola e coentro (R$ 38). A frozen margarita de maracujá (R$ 35), entre os drinques, é boa pedida para os dias quentes. Pinheiros: Rua Mourato Coelho 1.233 (94900-0044). Qua e qui, das 18h às 23h. Sex e sáb, das 12h às 15h e das 19h às 23h. Dom, das 12h às 17h. TAQUERIA LA SABROSA A casinha avarandada de Pinheiros foi uma escolha acertada dos sócios Hugo Delgado e Carlos Tavares, que por nove anos serviram suas especialidades mexicanas num ponto agitado do Baixo Augusta. Agora há um espaço maior — e dos mais agradáveis — para se provar os ótimos tacos, montados em tortilhas suaves de milho. Uma das versões é a alambre (R$ 33,75), que combina carne grelhada com bacon, cebola, pimentão, queijo e salsa verde. A que leva o nome de carnitas (R$ 32,75), levemente picante, é de porco, limão, guacamole, cebola, coentro e salsa verde, e a del campo (R$ 29,50) traz cogumelos, abobrinha, batata e milho salteados, repolho fresco e salsa roja. Outra opção atraente, as chimichangas (R$ 33,75) são tortilhas de trigo douradas, recheadas de pernil marinado em chiles, com alface, tomate e salsa taquera. O cardápio lista ainda refrescos, drinques com tequila e doces, a exemplo da porção de churros com doce de leite (R$ 17,50, com cinco unidades). Pinheiros: Rua Francisco Leitão 246 (2925-6189). Ter a qui, das 12h às 15h e das 18h às 23h. Sex, das 12h às 15h e das 18h à meia-noite. Sáb, das 12h à meia-noite. Dom, das 12h às 23h.
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Lida: eleita a Melhor Padaria da cidade no Prêmio SP Gastronomia 2025
Todo santo dia, Hanny Guimarães alimenta seu levain: o fermento natural dá origem aos pães surpreendentes da Lida, padaria minúscula que opera em horários alternativos. Como um tamagotchi, ela o carrega para onde vai: já o levou para a França, a Espanha e o México. Rebobina, por favor. Há mais de dez anos, sua sócia, Carolina Arantes, ia aos fins de semana à sua casa buscar pães que Hanny fazia informalmente. A conversa fiada à beira do portão deu início à amizade que desaguou nessa operação, cujos pães foram eleitos os melhores de São Paulo. São vários os processos que singularizam a produção da Lida: o trigo é comprado íntegro e processado em moinho próprio. Cada variedade do grão é testada para identificar sua melhor serventia — um pão, um doce, um blend. Tudo em busca de sabor. Graças ao encantamento que nutre pelos ingredientes, Hanny é afeita a experimentos para panificar grãos pouco usuais, como sarraceno e painço. Também compra milho orgânico como alternativa: se fermenta, cria sabores e aromas novos que enriquecem um belo bolo de milho. Com o sarraceno, faz um mingau para incorporar ao pão de trigo. O painço ganha outras características ao cozinhar no soro de leite que sobra da ricota caseira. A oferta varia, com exceção do pão da casa (na foto): 100% trigo, casca crocante e miolo macio, bem hidratado e levemente adocicado (R$ 38). Dos folhados, o de creme de chocolate, azeite e azeitona escura, bem carnuda, do sul da Grécia, é divino (R$ 35). Causam frisson os sorvetes feitos do zero, com sabores deliciosamente inesperados. Para o de figo, a mãe de Carolina traz folhas de figueira do interior de São Paulo (R$ 75, pote de 500g). Um deleite. Rua João Moura 911, Pinheiros (99577-5432). Qua a sex, das 11h às 19h.
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Horóscopo de hoje: veja previsão para seu signo no dia 10/10
Caiu no dia errado? Veja a previsão completa para o seu signo Áries (21/3 a 20/4) Você deverá analisar com cuidado cada proposta que chegar, especialmente as que envolvem parcerias. Uma conversa pode abrir perspectivas que, mesmo alinhadas com seus planos, pedirão avaliação minuciosa. Touro (21/4 a 20/5) A percepção sobre o que traz segurança para sua rotina estará apurada. Permita-se sentir cada emoção sem julgamento, integrando naturalmente aquelas que fortalecem seu fluxo de trabalho e cuidado pessoal. Gêmeos (21/5 a 20/6) As conexões que você fizer e cultivar a partir de agora refletirão sua essência e potencial criativo. Una-se a quem vibra na mesma sintonia, elevando projetos que celebram sua expressão única no mundo. Câncer (21/6 a 22/7) Aquilo que parecia estável poderá dissolver-se, revelando inseguranças e memórias ocultas. Confie no silêncio e cuide do corpo como abrigo, permitindo que emoções se reorganizem antes de qualquer decisão. Leão (23/7 a 22/8) Você será impulsionado a afirmar sua presença enquanto busca ampliar horizontes. Acredite na força de suas escolhas e permita que novos aprendizados fortaleçam tanto sua identidade quanto sua trajetória. Virgem (23/8 a 22/9) Sua imagem e conquistas ganharão destaque, pedindo que você alinhe ambição e recursos conscientemente. Mesmo diante das incertezas, sustente seus esforços e permita que a disciplina abra portas duradouras. Libra (23/9 a 22/10) Você será impulsionado a afirmar sua presença enquanto busca ampliar horizontes. Acredite na força de suas escolhas e permita que novos aprendizados fortaleçam tanto sua identidade quanto sua trajetória. Escorpião (23/10 a 21/11) Vivências intensas trarão à tona conteúdos sensíveis e fragilidades, despertando um contato interior. Embarque nesse movimento sem resistência, acolhendo o que surge como parte de um processo de cura. Sagitário (22/11 a 21/12) Parcerias e relações coletivas expandirão suas perspectivas, estimulando aprendizado e cooperação. Valorize acordos claros, lembrando-se de equilibrar expectativas para que a união produza bons resultados. Capricórnio (22/12 a 20/1) O momento destacará responsabilidades e a forma como administra tarefas diárias, mostrando a importância da ordem para sua vida profissional. Organize-se e transforme esforços constantes em reconhecimento. Aquário (21/1 a 19/2) Você iniciará projetos que expressam sua individualidade, preferindo autonomia em vez de ajustes. Trabalhe sozinho se necessário, mas valorize quem respeita sua autenticidade e colabora com suas ideias. Peixes (20/2 a 20/3) Você perceberá vitalidade e satisfação, mas poderá ceder à preguiça se deixar passar despercebido. Prefira caminhar ao ar livre, incluir movimento no dia e manter hábitos que sustentem uma energia estável.
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Antes de Vini Jr, Virginia Fonseca teve reencontro com ex-namorado; relembre os amores da influencer
A influenciadora digital Virginia Fonseca está acostumada a ver os próprios romances no centro dos holofotes. O primeiro namoro da empresária — que se viu em meio a uma polêmica, nesta semana, após o fim da relação com o jogador Vini Jr — já foi anunciado diante da "plateia" anônima e numerosa da internet. Em 2017, quando ainda não era tão famosa, ela conheceu o empresário Gustavo Alvarenga, que tinha a mesma idade — e, como ela, também se dedicava a produzir vídeos pessoais para o YouTube. Daí, aliás, a aproximação dos dois. A relação entre ambos foi amplamente documentada, com vários conteúdos dos jovens juntos, incluindo registros de brigas "amistosas" entre o casal. 'Montada': Virginia Fonseca ganha elogios por 'evolução' no samba, e web relembra mudanças no visual 'Iria, se estivesse viva': Cariocas criam bloco de carnaval para Odete Roitman, de 'Vale tudo', e Debora Bloch reage Neste ano, pouco antes da separação de Zé Felipe, Virginia reencontrou o primeiro namorado. Ela convidou o rapaz para a festa em celebração aos quatro anos da marca de cosméticos da qual é dona. Na ocasião, os dois posaram juntos para fotos ao lado de Zé Felipe, demostrando, portanto, que, mesmo após o término, vinham mantendo uma relação de amizade. Os amores de Virginia Fonseca A seguir, relembre os amores de Virginia Fonseca. Gustavo Alvarenga O empresário Gustavo Alvarenga, primeiro namorado de Virginia Fonseca Reprodução/Instagram Antes de ganhar fama nas redes sociais e se tornar um dos nomes mais influentes da internet no Brasil, Virginia Fonseca viveu seu primeiro relacionamento público com Gustavo Alvarenga, natural de Governador Valadares (MG). O namoro aconteceu em 2017, quando ela ainda começava a despontar como youtuber e influenciadora digital. Após o término, os dois mantiveram uma relação cordial. A amizade entre eles ficou evidente em 2021, quando Gustavo foi convidado para uma festa do pijama promovida por Virginia — já na época em que ela namorava o cantor Zé Felipe. O reencontro foi registrado em fotos e vídeos publicados nas redes sociais, e chamou atenção dos fãs pela boa convivência entre o ex e o atual namorado da influenciadora. Pedro Rezende O influenciador digital Pedro Rezende, ex-namorado de Virginia Fonseca Reprodução/Instagram Após o término de seu primeiro namoro, Virginia Fonseca viveu um relacionamento muito comentado com o youtuber Pedro Rezende, conhecido pelo canal RezendeEvil, um dos mais populares do Brasil e inicialmente dedicado ao universo de games. Os dois começaram a namorar em 2018, quando a influenciadora tinha 19 anos, e ficaram juntos até 2020. À época, Virginia também fazia parte do elenco da ADR, agência criada por Rezende para gerenciar a carreira de influenciadores digitais — foi nesse período, aliás, que a moça ganhou maior projeção na internet. Com o fim do namoro, o vínculo profissional entre eles também chegou ao fim. Initial plugin text Mesmo depois da separação, o relacionamento continuou sendo assunto entre os fãs. Em 2024, Virginia decidiu cobrir as tatuagens que havia feito em homenagem ao ex — o sobrenome "Rezende", que ficava em seu dedo, foi substituído por um delicado desenho de raminhos, enquanto a sigla "ADR', que ela tinha no ombro direito, deu lugar a um ramo de flores. Zé Felipe O cantor Zé Felipe, ex-marido de Virginia Fonseca Reprodução/Instagram O relacionamento mais conhecido de Virginia Fonseca foi com o cantor Zé Felipe, filho do sertanejo Leonardo e da influencer Poliana Rocha. Os dois começaram a namorar em julho de 2020, pouco tempo depois de se conhecerem por meio das redes sociais. O romance começou após um primo de Zé Felipe mostrar ao artista um vídeo de Virginia dançando. Curioso, o rapaz decidiu mandar uma mensagem — e o papo rapidamente virou romance (e, posteriormente, casamento). A relação evoluiu de forma rápida e intensa. Em outubro de 2020, apenas três meses após assumirem o namoro, o casal anunciou a gravidez da primeira filha, Maria Alice, que nasceu em maio de 2021. Pouco antes, em março daquele ano, Virginia e Zé Felipe oficializaram a união numa cerimônia íntima, realizada em Goiânia (GO). "Com certeza uma data que eu vou lembrar para o resto da minha vida!", escreveu a influenciadora, naquele período, nas redes sociais. Initial plugin text Além de Maria Alice, de 4 anos, o casal é pai de Maria Flor, de 2, e José Leonardo, de 9 meses. O relacionamento de Virginia e Zé Felipe terminou em maio de 2025, depois de quase cinco anos juntos, em meio a rumores sobre uma traição cometida pelo cantor. Vini Jr Academia de Vini Jr. Reprodução/Instagram O romance entre Virginia Fonseca e Vini Jr. foi um dos assuntos mais comentados nas redes sociais ao longo dos últimos meses. Marcado por muita especulação, aparições discretas e um desfecho precoce, o relacionamento teve duração meteórica. A presença da influenciadora digital num evento na casa do esportista, na Espanha— em celebração que contou apenas com convidados próximos —, foi o primeiro indício de uma aproximação entre os dois. Pouco tempo depois, seguidores notaram trocas de curtidas, vídeos e comentários nas redes sociais, aumentando a curiosidade do público. Vini Jr. e Virgínia Fonseca Reprodução Instagram Em setembro, Virginia fez duas viagens a Madri, cidade onde Vini Jr. vive e atua pelo Real Madrid. Apesar de negar inicialmente qualquer envolvimento, ela foi flagrada usando uma camiseta autografada pelo jogador e chegou a aparecer em locais próximos aos frequentados por ele. Amigos próximos afirmaram que os dois estavam "se conhecendo melhor". No início de outubro de 2025, um vídeo de Vini Jr. dançando com Virginia viralizou no TikTok, e os fãs passaram a tratar o casal como oficial. Porém, poucos dias depois, prints de conversas atribuídas ao jogador com outra mulher, a modelo Day Magalhães, começaram a circular nas redes. A repercussão foi imediata. Initial plugin text Na última terça-feira (7), a equipe de Virginia confirmou o fim do envolvimento amoroso, esclarecendo que o relacionamento "nunca foi algo sério" e que o casal "não estava mais se conhecendo". No dia seguinte, Vini Jr. publicou um pedido público de desculpas, admitindo erros e elogiando a influenciadora. "Reconheço que não correspondi como gostaria. A Virginia é uma mulher admirável, uma mãe incrível. Desejo a ela toda felicidade do mundo", escreveu o atleta. Assim, o breve romance entre a influenciadora e o jogador terminou da mesma forma que começou: sob holofotes, mas com discrição nas falas oficiais.
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Reencontro da dupla Rodrygo-Vini Jr com Ancelotti é o destaque da seleção em amistoso com a Coreia do Sul
O Brasil inicia os amistosos preparatórios para a Copa do Mundo hoje, contra a Coreia do Sul, às 8h (de Brasília), em Seul, mantendo o esquema com quatro atacantes. O técnico Carlo Ancelotti aposta na repetição da estratégia usada nas duas vitórias sob seu comando até aqui (Paraguai e Chile, pelas Eliminatórias) mas com a novidade de que, pela primeira vez, terá a sua disposição a dupla Rodrygo e Vini Jr, bicampeã da Champions League sob seu comando no Real Madrid. Leia também: Bento será o goleiro da seleção contra a Coreia do Sul; Hugo Souza irá a campo contra o Japão De volta após 12 anos: Argélia se classifica para Copa do Mundo de 2026 De volta à seleção após seis meses, Rodrygo treinou pela esquerda, lado do ataque em que diz ter preferência. Já quem treinou na direita foi Estêvão, que vai para sua terceira partida como titular sob o comando de Ancelotti. Com isso, Vini Jr jogará mais por dentro, com liberdade de movimentação e tendo maior enfrentamento com os zagueiros. Caberá a Matheus Cunha a função de ser o centroavante. — Gostei muito do jogo defensivo da equipe em junho e em setembro. A equipe se defendeu muito bem, compacta, unida, intensa. Onde tem que melhorar é no jogo com a bola. E você pode jogar com quatro, três, um ou cinco (atacantes). Não muda. Mas a escalação de amanhã (hoje) passa pelo último jogo contra o Chile — confirmou Ancelotti. Casimiro e Bruno Guimarães repetirão a parceria no meio. Os dois se mostram cada vez mais confirmados como a dupla de confiança do italiano para o setor, que tem variado entre dois ou três homens a depender do esquema tático. — Para mim, não muda muito. Jogando com dois ou com três (meio-campistas), teoricamente eu vou ser o jogador que vai dar o equilíbrio sem passar da linha da bola, parar o contra-ataque. Há os ajustes do treinador para determinada equipe, mas não muda muito meu posicionamento — refletiu Casemiro, que na ausência de Marquinhos volta a usar a braçadeira de capitão: — Cada um faz a sua liderança. Eu gosto de dar mais exemplos de como fazer. Como chegar, como estar, aonde estar, como trabalhar... — completou. As maiores novidades estão mesmo é na zaga, já que a defesa foi muito afetada por lesões. Vitinho, na direita, e Douglas Santos, na esquerda, serão os laterais. Já Éder Militão e Gabriel Magalhães formarão a dupla de zaga. Bento será o goleiro. Com as lesões de Alisson e de Ederson, o arqueiro do Al-Nassr retorna à posição pela primeira vez desde a goleada sofrida para a Argentina (4 a 1), em março, em Buenos Aires. Na ocasião, embora toda a equipe tenha ido mal, Bento foi bastante questionado. Agora, terá a oportunidade de mudar a impressão deixada. Será uma chance única, já que ele não estará debaixo das traves contra o Japão, na terça-feira, em Tóquio. Ancelotti confirmou ontem que promoverá um rodízio no gol nesta data Fifa. Hugo Souza será o titular no próximo amistoso. Com Alisson praticamente certo como titular, a comissão técnica agora busca definir quem serão os reservas da posição no grupo que irá à Copa do ano que vem.
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'Disco Elysium': como um grupo de socialistas criou um jogo de sucesso, que depois os separou
O cerne de "Disco Elysium" é um misterioso assassinato. Você começa como um detetive desgrenhado em meio a uma ressaca terrível. Suas roupas — e sua memória — desapareceram. Não muito longe do seu quarto de hotel destruído, alguém está morto. Jennifer Aniston sobre a pressão que sentia para ser mãe: 'Ninguém sabe o que passei nos últimos 20 anos' Nobel de Literatura: 'Sátántangó', livro mais conhecido de László Krasznahorkai, tem 12 capítulos com um único parágrafo cada E, no mundo real, uma batalha pelo legado do videogame levou os fãs a uma busca ainda mais misteriosa. "Disco Elysium" é uma história de detetive com a alma de um poeta torturado. Depois que Harry Du Bois acorda no chão, ele precisa dar sentido a uma investigação policial incômoda e aos destroços de sua vida pessoal. A prosa literária e a seriedade política do jogo repercutiram em um público ávido por narrativas maduras. A revista PC Gamer classifica o jogo de 2019 como o segundo melhor título para computador de todos os tempos. Criar algo tão radical exigiu uma equipe de forasteiros da indústria: um grupo de punks socialistas e artistas da Estônia que nunca havia feito um videogame. Os criadores não tinham ideia de que seu jogo se tornaria um sucesso meteórico e a exportação cultural mais importante da Estônia em anos. Eles também não poderiam prever como tudo iria desmoronar em breve. Mais de 5 milhões de cópias de "Disco Elysium" foram vendidas, um número enorme para um estúdio iniciante. Mas, apesar da aclamação da crítica e do público, uma sequência foi cancelada. Após uma série de processos judiciais, agora cinco estúdios rivais estão trabalhando em jogos que podem ser vistos como o sucessor espiritual de "Disco Elysium". É uma batalha sobre quem deve lucrar com a criação do elogiado jogo e continuar sua história. — Depois que foi concluído e o sucesso chegou, toda essa animosidade e pressão que estavam contidas tiveram a chance de vir à tona — disse Argo Tuulik, um roteirista de "Disco Elysium" que agora dirige um estúdio concorrente. — Claro que é triste que tenha fracassado. Mas a maneira como comecei a pensar sobre isso nos últimos anos é que é um milagre que a equipe tenha permanecido unida por tanto tempo. Imagem do jogo 'Disco Elysium' Divulgação Há uma ironia amarga que os temas principais de Disco Elysium — classe, trabalho, capital — pairem sobre a fragmentação de seu próprio estúdio. — Era um grupo de amigos que nunca tinha feito um jogo profissionalmente, que não conseguiria financiamento de canais legítimos e, por isso, teve que fazer enormes concessões para lançá-lo, como contratar um criminoso financeiro ou vender mais ações da empresa — disse Dora Klindzic, que trabalhou no estúdio por dois anos após o lançamento de Disco Elysium. — Então, todas as decisões ruins começaram a se acumular quando o jogo foi lançado. D&D encontra o programa policial A Associação Cultural ZA/UM era um coletivo de escritores e artistas de esquerda que se reuniam na capital da Estônia, Tallinn, a partir do final dos anos 2000. Alguns jogavam RPGs de mesa ambientados em um universo criado por eles, conhecido como Elysium, um mundo steampunk de decadência urbana, turbulência política e neve cortante. O mestre dos jogos era Robert Kurvitz, que ganhou reputação por sua imaginação visionária. — Robert adorava histórias, então ele pensou em devolver histórias ao mundo — diz Martin Luiga, cofundador da associação cultural que jogava aqueles primeiros jogos de mesa e depois os editou para "Disco Elysium". Com seus amigos, Kurvitz, agora com 41 anos, criou um mundo tão rico e complexo que decidiu transformá-lo em um romance, “Ar sagrado e terrível”, que publicou com a ajuda de Kaur Kender, um enfant terrible da cena literária da Estônia. Foi ideia de Kender transformar o mundo de Elysium em um videogame. — Lembro de abrir a porta para ele entrar — diz Aleksander Rostov, diretor de arte de "Disco Elysium", sobre suas primeiras conversas com Kurvitz. — Ele me olhou fixamente nos olhos e disse: "Meu amigo, fracassamos em tantas coisas. Vamos fracassar também em fazer um videogame.'" Um ciclo de produção que duraria cinco anos começou em 2015 em uma ocupação no bairro da Cidade Velha de Tallinn, com vazamentos no telhado e eletricidade intermitente. Como colaborador mais familiarizado com a economia da cultura, Kender, agora com 54 anos, foi convidado a captar recursos de investidores. Ele financiou pessoalmente o primeiro ano do novo estúdio, também chamado ZA/UM. Uma banda desorganizada de punks artísticos socialistas havia se transformado em um negócio convencional com ações, capital de risco e dezenas de funcionários. Margus Linnamae, que fez fortuna com produtos farmacêuticos e era dono de um dos maiores jornais da Estônia, tornou-se o principal investidor de "Disco Elysium". Em 2017 e 2018, a maior parte da equipe se mudou para a Grã-Bretanha para se aproximar de uma indústria de jogos já consolidada. "Disco Elysium" foi lançado em 15 de outubro de 2019. Conflito de narrativas Quando a ZA/UM lançou a expansão do jogo em março de 2021, estava trabalhando em uma sequência e parecia estar em alta. Então, ficou claro que nem tudo estava bem. Uma breve publicação de blog sobre o fim da associação cultural estoniana, publicada por Luiga em 2022, revelou que Kurvitz, Rostov e Helen Hindpere, outra roteirista do jogo, haviam deixado a empresa involuntariamente. Kender, um dos produtores executivos de Disco Elysium, foi demitido pouco depois. Kurvitz e Rostov alegaram em um comunicado que os investidores Ilmar Kompus e Tonis Haavel haviam assumido ilegalmente o controle da ZA/UM e demitido todos por fazerem perguntas. "A empresa que construímos foi saqueada", escreveram. (Kurvitz e Rostov processaram o estúdio em um caso não resolvido; Kender entrou com um processo e depois retirou a própria ação.) Na época, o estúdio afirmou que os funcionários foram demitidos por motivos legítimos, incluindo falha na produção, gestão tóxica e tentativa de venda ilegal da propriedade intelectual do estúdio. Em um comunicado ao New York Times, a ZA/UM afirmou que "a saída de membros anteriores da equipe em 2021 poderia ter sido melhor administrada, e aprendemos muito com esse incidente e implementamos diversas mudanças". A empresa rassaltou que nenhum funcionário havia saído para se juntar aos estúdios rivais. A ZA/UM continuou a desenvolver jogos, mas em fevereiro de 2024, surgiu a notícia de que havia cancelado pelo menos dois deles, incluindo outra expansão e uma sequência. A empresa também demitiu um quarto de seus funcionários. "Embora Elysium certamente mereça mais exploração, tanto por razões criativas quanto comerciais, decidimos buscar projetos alternativos na época", disse a ZA/UM em seu comunicado. Uma Luta a Cinco A maioria dos cinco jogos nos quais os criadores do "Disco Elysium" original estão trabalhando não ficarão prontos tão cedo, se é que um dia serão lançados. Mas isso não impediu os fãs de acompanharem de perto os conflitos interpessoais e a corrida criativa. O mais avançado é o ZA/UM, cujo próximo jogo, "Zero Parades", compartilha o estilo artístico pictórico de "Disco Elysium" e temas como política, fracasso e acerto de contas com o passado. Os jogadores controlam uma espiã que deve reunir antigos colaboradores para uma missão importante. — "Disco" foi um ótimo primeiro rascunho para um novo tipo de jogo — disse Justin Keenan, o principal roteirista da expansão "Disco Elysium" e diretor narrativo de "Zero Parades". — Agora precisamos mostrar como será o próximo rascunho. O Red Info, estúdio fundado por Kurvitz, Rostov e Hindpere, conta com US$ 10 milhões em apoio da gigante chinesa de tecnologia NetEase e está se unindo a Chris Avellone, renomado escritor de jogos que trabalhou em "Fallout 2" e "Planescape: Torment". No entanto, a empresa não anunciou detalhes sobre seu primeiro projeto e se recusou a responder perguntas. A Kender teve um investimento multimilionário de Linnamae, principal investidora de "Disco Elysium", para fundar o estúdio Dark Math, cujo primeiro jogo, "Tangerine Antarctic", é uma história de ficção científica ambientada em um resort na Antártida em 2086. O trailer, lançado quando o jogo se chamava "XXX Nightshift", lembra bastante "Disco Elysium" em termos de layout e no fato de haver diferentes vozes na cabeça do personagem. Mas Kender disse que planejava mudar para uma perspectiva em terceira pessoa, diferenciando-a da fórmula de "Disco". O quarto estúdio, Longdue, está no início do desenvolvimento de um jogo que planeja lançar em 2028, chamado "Hopetown", que conta a história de um jornalista explorando uma cidade mineradora inspirada na África do Sul. Seu principal investidor, o empreendedor de tecnologia Riaz Moola, não teve envolvimento com "Disco Elysium", mas contratou Luiga e Lenval Brown, que dublaram o narrador do jogo. O Summer Eternal, outro estúdio rival, não anunciou detalhes sobre seu jogo, de codinome "Red Rooster", e o mais problemático. Foi formado por Tuulik e Klindzic, que deixaram a Dark Math após desentendimentos com Kender e contribuíram para a história de Longdue para "Hopetown" antes de partirem em circunstâncias difíceis. (Tuulik tem enfrentado disputas legais com Moola e ZA/UM sobre cláusulas de não concorrência e direitos autorais.) — Todos que criaram Elysium devem poder trabalhar e se beneficiar dele — disse Tuulik, que planeja administrar o Summer Eternal como uma cooperativa de trabalhadores. O fato de o drama do mundo real não ter eclipsado o próprio "Disco Elysium" é uma prova de seu poder duradouro.
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Nobel da Paz: Saiba quanto ganha o vencedor
O Prêmio Nobel da Paz, concedido desde 1901 e que será anunciado nesta sexta-feira, é um dos cinco prêmios instituídos em seu testamento pelo químico e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896). Este ano, a Fundação Nobel anunciou que os vencedores do Prêmio Nobel receberão 11 milhões de coroas suecas, o mesmo valor de 2023 e 2024, o equivalente a R$ 6,2 milhões. O prêmio não pode ser dividido por mais de três pessoas. Nobel de física: Ganhadores recriaram bizarrices do mundo microscópico em experimento macroscópico Em 2024: Grupo antinuclear japonês Nihon Hidankyo ganha Prêmio Nobel da Paz Em 27 de novembro de 1895, um ano antes de sua morte, Alfred Nobel assinou o famoso testamento que concretizaria alguns dos objetivos aos quais dedicou grande parte de sua vida. Nobel estipulou em seu testamento que a maior parte de seu patrimônio, mais de 31 milhões de coroas suecas (hoje aproximadamente 2,2 bilhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 1,25 bilhão), deveria ser convertida em um fundo e investida em "títulos seguros". A renda dos investimentos deveria ser "distribuída anualmente na forma de prêmios para aqueles que, durante o ano anterior, conferiram o maior benefício à humanidade". Nobel, inventor da dinamite, estava profundamente preocupado pelos horrores da guerra após comprovar os efeitos do explosivo no conflito franco-prussiano e quis que um de seus prêmios fosse dedicado "a pessoa ou entidade que mais ou melhor tenha contribuído à aproximação dos povos, à supressão ou redução dos exércitos permanentes e à promoção de congressos pela paz". Constituída a Fundação Nobel, os prêmios foram concedidos pela primeira vez em 1901, cinco anos após a morte de seu criador. Ele é outorgado por um comitê de cinco pessoas escolhidas pelo Parlamento norueguês. Ao longo dos anos, no entanto, a concessão do Nobel da Paz levantou várias críticas e polêmicas em torno da personalidade e dos antecedentes da pessoa escolhida. Cortes de orçamento: Ganhador do Nobel de Física diz que ações de Trump 'paralisarão' pesquisas nos EUA Campanha pelo prêmio: Trump diz que, se não ganhar o Nobel da Paz, será 'um insulto' aos EUA Só uma pessoa rejeitou o prêmio até hoje: o vietnamita Le Duc Tho. Ele justificou a negativa afirmando que, quando lhe foi outorgado o prêmio, em 1973, ainda não tinha conseguido a paz em seu país, o Vietnã do Norte. Naquele ano, o prêmio também foi concedido ao então secretário de Estado americano Henry Kissinger. Mais tarde, uma investigação da CIA comprovou suas implicações no golpe de Estado de Augusto Pinochet, no Chile, no mesmo ano em que ele recebeu o título.
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Quem foi Alfred Nobel, criador do Prêmio Nobel e inventor da dinamite?
Em 10 de dezembro de 1901, foi realizada a primeira cerimônia do Prêmio Nobel, no quinto aniversário de morte de seu criador, Alfred Bernhard Nobel, pacifista e filantropo que, no fim da vida, decidiu em testamento legar parte de seu patrimônio, cerca de US$ 265 milhões (mais de R$ 1,4 bilhões, na cotação atual), para a sua fundação, que passaria a conferir prêmios anuais a pessoas notáveis e benfeitores da humanidade. Nascido em 21 de outubro de 1833, em Estocolmo, na Suécia, o químico, engenheiro, empresário, industrial e inventor registrou mais de 350 patentes. Mais sobre: Prêmio Nobel de Química 2025 vai para trio que desenvolveu estruturas metal-orgânicas Leia também: Confira cinco curiosidades sobre os prêmios Nobel Foi graças à sua mais famosa invenção, a dinamite, em 1867, que ele ficou milionário, mas também conquistou a alcunha de Mercador da Morte. A ideia do prêmio foi uma tentativa de reparar o mal causado por sua invenção, que vitimou até mesmo seu irmão caçula, Emil. A demora na criação do prêmio deveu-se ao fato de que parentes não aceitavam a sua decisão. Filho de Immanuel Nobel e Andriette Ahlsell Nobel, Alfred nasceu em Estocolmo, em 1833. Poucos anos depois, sua família se mudou para a Rússia em busca de melhores oportunidades financeiras. Lá, seu pai abriu uma oficina mecânica que fornecia equipamentos para o exército russo. Desde jovem, Alfred demonstrou interesse por literatura, física e química — algo que preocupava o pai, que esperava vê-lo seguir carreira na engenharia. Para direcionar o filho a um caminho mais técnico, Immanuel o enviou ao exterior para estudar engenharia química. Durante os estudos, Alfred teve contato com a nitroglicerina, uma substância altamente instável e considerada perigosa demais para uso prático. De volta à Rússia, passou a trabalhar com o pai na tentativa de empregar o composto como explosivo na construção civil. Com o fim da guerra e a crise que atingiu os negócios da família, os Nobel retornaram à Suécia em 1863. Determinado a aperfeiçoar a manipulação da nitroglicerina, Alfred iniciou uma série de experimentos que, apesar dos avanços, resultaram em diversos acidentes. Três anos depois, em 1866, Nobel desenvolveu a dinamite — resultado da mistura entre nitroglicerina e uma substância porosa que tornava o material mais estável e moldável. O invento incluía ainda um detonador com pavio, que permitia controlar o momento da explosão. A inovação revolucionou a engenharia civil e rapidamente se espalhou pelo mundo. Nobel fundou cerca de 90 fábricas em diversos países para comercializar seu produto, acumulando uma das maiores fortunas da época. Alfred Nobel morreu em 10 de dezembro de 1896, em San Remo, na Itália. Em seu testamento, destinou a maior parte de sua herança à criação do Prêmio Nobel, voltado a reconhecer contribuições notáveis à humanidade nos campos da Física, Química, Medicina, Literatura e Paz. A decisão de incluir a categoria da Paz teria sido inspirada por sua amizade com a escritora e ativista austríaca Bertha von Suttner — que mais tarde, em 1905, se tornaria a primeira mulher a receber o prêmio. Desde então, o Nobel tornou-se o mais importante conjunto de prêmios internacionais, anunciados por comitês suecos e noruegueses, em reconhecimento aos avanços culturais e científicos. Os primeiros laureados foram Wilhelm Conrad Röntgen (Física), Jacobus Henricus van't Hoff (Química), Emil Adolf von Behring (Medicina), Sully Prudhomme (Literatura), o suíço Jean-Henri Dunant e o francês Frédéric Passy (Paz). Os prêmios de Literatura, Medicina, Física, Química e Economia são concedidos em Estocolmo, na Suécia, enquanto o da Paz é entregue em Oslo, na Noruega. Na entrega do Nobel em Estocolmo, cada laureado recebe do rei da Suécia um diploma e uma medalha de ouro com a efige de Alfred Nobel, e em seguida é servido um banquete para 1.300 convidados, no Salão Azul da Câmara Municipal. Em Oslo, o Nobel da Paz é apresentado pelo Presidente do Comitê Nobel, na presença dos reis da Noruega, do governo norueguês, de representantes do Parlamento e convidados. Além disso, todos os contemplados recebem da Fundação Nobel 8 milhões de coroas suecas, cerca de US$ 1,2 milhão (R$ 5 milhões). O site nobelprize.org exibe uma lista contendo os dez laureados mais populares, que traz Martin Luther King Júnior (Nobel da Paz, em 1964) em primeiro lugar, seguido por Albert Einstein (Física, em 1921); Malala Yousafzai, a laureada mais jovem (Paz, em 2014); Marie Curie, a primeira mulher a ser agraciada e a ganhar duas vezes a premiação (Física, em 1903, e Química, em 1911), por suas pesquisas com a radioatividade; Niels Bohr (Física, em 1922), cujos trabalhos contribuíram para a compreensão da estrutura atômica e da física quântica; Rabindranath Tagore (Literatura, em 1913); Madre Teresa de Calcutá (Paz, em 1979); Nelson Mandela (Paz, em 1993); Bob Dylan (Literatura, em 2016) e Pablo Neruda (Literatura, em 1971).
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Nobel da Paz: como funciona eleição e quem escolhe o vencedor, que será anunciado nesta sexta-feira
O Prêmio Nobel da Paz, um dos mais aguardados e simbólicos da temporada do Nobel, será anunciado nesta sexta-feira, em Oslo. A distinção reconhece pessoas e organizações que contribuíram de forma significativa para a promoção da paz e o bem da Humanidade. Veja também: Relembre os ganhadores do Prêmio Nobel da Paz da última década Lobby: Trump diz que, se não ganhar o Nobel da Paz, será 'um insulto' aos EUA A escolha do laureado é feita por um comitê de cinco membros nomeados pelo Parlamento da Noruega. Embora o prêmio esteja sob responsabilidade da Fundação Nobel — que organiza todas as categorias —, o Nobel da Paz é o único cuja seleção não ocorre na Suécia, e sim na Noruega, como determinou Alfred Nobel em seu testamento. Os vencedores de cada categoria recebem um diploma, uma medalha de ouro de 18 quilates e um prêmio em dinheiro. No ano passado, a Fundação Nobel anunciou um aumento no valor da premiação: o montante passou de 10 milhões para 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 4,8 milhões). O processo de seleção começa com o envio de convites a milhares de pessoas em todo o mundo — entre elas, legisladores e ministros de diferentes países, vencedores anteriores e professores universitários — para que apresentem suas indicações até o prazo final de 31 de janeiro. Os próprios membros do Comitê do Nobel também podem sugerir nomes durante sua primeira reunião anual. Os comitês responsáveis pelas diferentes categorias recebem entre 200 e 300 indicações por ano. Na etapa seguinte, em janeiro, os nomes que melhor se encaixam nos critérios de cada prêmio são reunidos em uma lista restrita. No caso específico do Nobel da Paz, essa lista é discutida em uma reunião do comitê, que elabora uma seleção menor de candidatos. Ela é então encaminhada para análise de conselheiros permanentes do Instituto Nobel — formado pelo diretor do instituto, pelo diretor de pesquisa e por um grupo de acadêmicos noruegueses especializados em temas relacionados à paz. Esses consultores elaboram relatórios detalhados ao longo de alguns meses. Os documentos servem de base para que o comitê tome a decisão final, geralmente em meados de setembro. A escolha nem sempre é unânime. O nome do vencedor é mantido em sigilo até o anúncio público, feito tradicionalmente em outubro. Por regra, as indicações que não resultam em premiação permanecem secretas por 50 anos. Desde 1974, a Fundação Nobel proíbe nomeações póstumas — mas ainda permite que pessoas anunciadas como vencedoras e que morram antes da cerimônia sejam laureadas.
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Nobel da Paz: relembre os premiados mais polêmicos
O Prêmio Nobel da Paz 2025 será concedido nesta sexta-feira, em Oslo. Em 2024, a premiação foi concedida à organização japonesa Nihon Hidankyo, um movimento popular que representa sobreviventes dos bombardeios de Hiroshima e Nagasaki e advoga contra a proliferação de armas atômicas. A presidência norueguesa do comitê destacou o trabalho da organização em coletar depoimentos de sobreviventes para educar o público sobre os horrores causados por essas armas. Nobel de física: Ganhadores recriaram bizarrices do mundo microscópico em experimento macroscópico Em 2024: Grupo antinuclear japonês Nihon Hidankyo ganha Prêmio Nobel da Paz Em 2023, a jornalista iraniana Narges Mohammadi venceu o Nobel "por sua luta contra a opressão das mulheres no Irã e a promoção dos direitos humanos e da liberdade para todos". Seus filhos receberam o prêmio em seu nome, já que naquele momento ela estava na prisão. Após passar grande parte da última década detida, Mohammadi foi libertada provisoriamente em dezembro de 2024 por razões médicas da penitenciária de Evin, em Teerã, mas recentemente recebeu ameaças de morte e seus advogados alertaram várias vezes que ela poderia ser detida novamente a qualquer momento. Em 2022, já em meio à guerra na Ucrânia, o prêmio teve o conflito como pano de fundo. Os vencedores foram o ativista bielorusso Ales Bialiatski e as organizações de direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro pelas Liberdades Civis, da Ucrânia. Ales Bialitski ganhou o prêmio enquanto estava preso pelo regime de Alexander Lukashenko, por atuar no movimento pró-democracia em Minsk. Em março de 2023, ele foi condenado a 10 anos de prisão. A Memorial foi fundada em 1987 por ativistas dos direitos humanos na antiga União Soviética, com o objetivo de garantir que "as vítimas da opressão do regime comunista nunca sejam esquecidas”. Seu fundador mais notório é Andrei Sakharov, o pai da bomba de hidrogênio soviética que mais tarde se tornaria um ativista pelo desarmamento nuclear — postura que lhe rendeu o Nobel da Paz em 1975. A Memorial foi fechada em 2021, após ser classificada como "agente estrangeiro", uma tipificação legal que carrega conotações ligadas à espionagem na Rússia. Já a organização ucraniana Centro para as Liberdades Civis tem como objetivo promover os direitos humanos e a democracia na Ucrânia. Initial plugin text Criticado ao longo de décadas por decisões controversas — ou por evitar controvérsias políticas — nesta ocasião o comitê não se esquivou de defender a democracia e a "coexistência pacífica nos países vizinhos: Bielorrússia, Rússia e Ucrânia". O prêmio, contudo, não foi bem recebido pelo governo ucraniano. O conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, Mykhailo Podolyak, escreveu na época: "O Comitê tem uma compreensão interessante da palavra 'paz' se representantes dos dois países que atacaram um terceiro recebem juntos o prêmio", disse ele. "As organizações russas e bielorrussas não conseguiram organizar resistência à guerra". Esse é apenas um pequeno exemplo das polêmicas provocadas pelo Prêmio Nobel da Paz. Conheça alguns dos principais nomes que geraram críticas e reveses para o comitê norueguês: Henry Kissinger [1973] Em 1973, o premiado foi Henry Kissinger, o controverso ex-secretário de Estado e estrategista político americano. O comitê decidiu reconhecer seus esforços pelo cessar fogo na Guerra do Vietnã, junto ao diplomata vietnamita Le Duc Tho, que recusou a homenagem afirmando que, quando lhe foi outorgado o prêmio, ainda não tinha conseguido a paz em seu país, o Vietnã do Norte. Mais tarde, documentos sigilosos liberados pelo governo americano comprovaram a participação de Kissinger, então secretário de Segurança Nacional, em uma postura agressiva de Washington no apoio ao golpe militar no Chile e à derrubada de Salvador Allende, no mesmo ano em que recebera o título. Cortes de orçamento: Ganhador do Nobel de Física diz que ações de Trump 'paralisarão' pesquisas nos EUA Aung San Suu Kyi [1991] A ganhadora do prêmio em 1991, Aung San Suu Kyi, também iria manchar a trajetória da premiação. Então líder do movimento pela democracia em Mianmar, ela esteve presa por quase 15 anos durante a longa ditadura militar que a impediu de assumir o governo do país em 1990, mas acabou acusada de conivência com genocídio pela ONU. Após sair da prisão, San Suu Kyi foi conselheira de Estado do país quando as Forças Armadas promoveram uma onda de repressão à minoria muçulmana rohingya, entre 2016 e 2017. As Nações Unidas relataram execuções e estupros em massa "com intenção genocida". A violência em Mianmar causou uma crise de refugiados e a ex-líder democrática foi apontada como responsável por inação em defender os rohingya do massacre. Apesar de um movimento internacional para que o prêmio fosse revogado, o comitê norueguês reafirmou, em 2018, que as regras do Nobel não permitem a retirada do prêmio e que San Suu Kyi foi escolhida por sua atuação até o ano de 1991. Yitzhak Rabin, Shimon Peres e Yasser Arafat [1994] A escolha do então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, do então chanceler israelense Shimon Peres e do então presidente da Organização para a Libertação da Palestina (OLP),Yasser Arafat, em 1994 provocou um série de polêmicas. Inimigos históricos, eles foram agraciados em reconhecimento pelos Acordos de Oslo, assinados em Washington um ano antes. Por decisão da maioria dos seus membros, o Comitê do Nobel premiou os esforços dos três homens na tentativa de encerrar décadas de ódio e guerras entre israelenses e palestinos. Um dos cinco jurados, o norueguês Kaare Kristiansen, renunciou ao cargo. Ele não concordou com a premiação de Arafat, pelo seu passado de envolvimento com atentados terroristas. — Não tenho o direito de premiar alguém que matou tantos inocentes — justificou Kristiansen na época. Campanha pelo prêmio: Trump diz que, se não ganhar o Nobel da Paz, será 'um insulto' aos EUA Barack Obama [2009] Em 2009, a escolha do então recém-empossado presidente dos EUA, Barack Obama, foi amplamente questionada, após menos de um ano de mandato, e quando era comandante-em-chefe de Forças Armadas envolvidas em duas guerras, no Iraque e no Afeganistão. Anos depois, Obama se tornou o primeiro ocupante da Casa Branca a completar oito anos de gestão com tropas de seu país em combate ativo. Malala Yousafzai [2014] Malala Yousafzai se tornou a mais jovem vencedora do prêmio em 2014. Para evitar questionamentos sobre a credibilidade da escolha pela pouca idade, o comitê decidiu compartilhar a premiação com o ativista indiano Kailash Styarthi. Ambos foram apontados como expoentes do combate contra a exploração infantil e dos jovens e pelo direito de todos à educação De família refugiada palestina a Nobel: Omar Yaghi celebra o poder da ciência para promover a igualdade Abiy Ahmed [2019] Em 2019 foi a vez do primeiro-ministro etíope Abiy Ahmed, pelo acordo que pôs fim à guerra que seu país travava com a Eritreia. Meses depois, contudo, seu governo entraria em uma guerra civil com grupos separatistas na região de Tigré, no Norte do país. Em um raro movimento, o comitê norueguês criticou o premiado, em 2022, alegando que ele tinha "responsabilidade especial" em acabar com o conflito na região. Dmitri Muratov [2021] Em 2021, os vencedores foram os jornalistas Maria Ressa e Dmitri Muratov, por seus esforços para salvaguardar a liberdade de expressão — a filipina é confundadora do Rappler, um site de jornalismo investigativo, enquanto o russo fundou o jornal Novaya Gazeta [Nova Gazeta], que se manteve crítico ao presidente russo, Vladimir Putin, apesar da perseguição à imprensa. Em junho de 2022, Muratov anunciou o leilão de sua medalha, prometendo reverter o lucro para o trabalho que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) faz para ajudar crianças vítimas da guerra na Ucrânia.
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Presidente da COP30 vê como 'decepcionante' atraso na entrega de metas climáticas: 'Países importantes não apresentaram'
O presidente da COP30, embaixador André Corrêa do Lago, avaliou como como “decepcionante” o atraso dos países signatários do Acordo de Paris na entrega das chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs). Como mostrou o GLOBO, o prazo de entrega das revisões das metas climáticas foi encerrado em setembro com metade da adesão registrada em 2021, quando ocorreu a rodada anterior de apresentação da atualização. COP30: Disparada no número de lobistas do setor de petróleo gera sinal de alerta Brasileira que lidera comitê científico da COP30 vê possíveis avanços na questão ambiental: ‘Sou uma otimista. Uma otimista crítica’ — Sim, tem uma decepção. Importantes países não apresentaram — disse Corrêa do Lago a jornalistas nesta tarde, após evento em que setores apresentaram metas de descarbonização. Apenas as NDCs encaminhadas até esta data limite delimitada pelo secretariado da Convenção do Clima (UNFCCC) estarão no relatório-síntese da ONU, cujo objetivo é destaca os principais achados, progressos e recomendações para o evento. As metas apresentadas de outubro até a COP30, portanto, não estarão presentes no documento, mas podem auxiliar as negociações. O presidente da COP disse que 101 países estão prestes a entregar os documentos e alegou que as nações demonstram que estão “levando a sério o Acordo de Paris”. — O relatório-síntese precisa dos números das principais economias. A China está apresentando, mas a União Europeia ainda está num debate interno, e espera-se que, no dia 24 de outubro, eles possam apresentar. Índia, México, ainda não apresentaram. Também no evento, Corrêa do Lago foi questionado sobre o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). O embaixador afirmou que é possível que o mecanismo não em operação COP 30, que será iniciada no dia 10 de novembro em Belém. — Fechado até a COP acredito que não, os relatórios não estão prontos para que países formalmente a consigam entrar — disse o presidente da COP30, que explicou que o fundo "depende ainda de análises de certificadoras e classificadoras”. A ausência, até o momento, das NDCs da União Europeia — que indicou que entregará as metas até o início da COP — e da Índia, além da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, cuja meta é manter o aquecimento em até 1,5ºC em comparação aos níveis pré-industriais, preocupa ambientalistas. A avaliação é que o cenário torna mais imprevisível o entendimento do quão ousadas podem ser as negociações e traz entraves para a captação de financiamento para a conservação da natureza.
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Champions League pode ser transmitida em plataforma de streaming a partir de 2027, diz jornal
A Netflix pode estar prestes a dar um passo inédito em sua estratégia global: transmitir partidas da Liga dos Campeões da Europa. Segundo o jornal britânico The Times, a plataforma de streaming negocia com a Uefa a compra de direitos de exibição do torneio a partir de 2027, ano em que um novo ciclo comercial será aberto. Rabiot chama de 'loucura' partida do Milan fora da Itália, e CEO da Série A responde: 'Mais respeito pelo dinheiro que ganha' Leia mais: amistoso da Argentina é adiado e transferido de Chicago por protestos contra ações policiais De acordo com a publicação, a ideia seria transmitir ao menos um jogo por rodada, com alcance mundial. O movimento marca o crescente interesse das plataformas de streaming em conquistar espaço no mercado de esportes ao vivo, um segmento que, até recentemente, era dominado pela TV tradicional. Atualmente, empresas como Amazon Prime Video, Apple TV+ e Disney+ já incorporam esportes a seus catálogos. No Reino Unido, Alemanha e Itália, por exemplo, a Amazon detém os direitos para exibir um jogo por rodada da Champions League. A Netflix, no entanto, estaria disposta a investir valores ainda mais altos para ampliar esse modelo. O interesse da Uefa também é estratégico: a entidade vê nas plataformas digitais uma forma de alcançar novos públicos e diversificar suas fontes de receita. Tanto a Uefa quanto a Associação Europeia de Clubes (ECA) estariam reformulando o processo de venda dos direitos de transmissão com o objetivo de atrair gigantes do streaming. Entenda: liderada por Nasser Al-Khelaïfi, Associação de Clubes Europeus muda de nome Nos últimos anos, a Netflix tem testado o terreno esportivo. Em 2024, a plataforma transmitiu com exclusividade a luta entre Mike Tyson e Jake Paul, evento que atraiu milhões de espectadores. Caso feche com a Champions, o serviço garantiria uma audiência recorrente e global — apenas a final da edição de 2024, por exemplo, foi assistida por mais de 6 milhões de pessoas na Espanha. Enquanto isso, outras empresas seguem na corrida por direitos esportivos. A Apple TV+ já transmite a liga americana de futebol (MLS) e, segundo o The Times, negocia agora a compra dos direitos da Fórmula 1 nos Estados Unidos, com anúncio previsto ainda para este mês. O movimento conjunto reforça uma tendência: as plataformas de streaming deixaram de ser apenas vitrines de séries e filmes e passaram a disputar um dos terrenos mais valiosos do entretenimento — o dos esportes ao vivo.
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