Paulo Pachá
pacha.bsky.social
Paulo Pachá
@pacha.bsky.social
2.8K followers 680 following 34 posts
Professor de História Medieval na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Posts Media Videos Starter Packs
Reposted by Paulo Pachá
bem amigos da rede bluesky, chegou a hora de irmos às lágrimas.

esse vídeo tem a voz da marília pêra, quando fez votos pelo oscar da fernanda montegro. o mundo deu suas voltas e hoje nós festejamos, "como se estivéssemos em pleno domingo de carnaval".
Oi, Antonio. As melhores críticas que li em português são do Eleutério Prado. Aqui uma resenha do livro do Varoufakis (aterraeredonda.com.br/tecnofeudali...), mas ele tem outros textos no mesmo site.

É uma crítica da perspectiva do marxismo mas, infelizmente, falta a crítica à "metade feudal".
Tecnofeudalismo -
Yanis Varoufakis. Technofeudalism: what killed capitalism. Hoboken, Melville House Publishing, 2024, 304 págs.
aterraeredonda.com.br
Agora que o debate chegou ao Brasil, vale repetir: tecnofeudalismo é um conceito para quem não entendeu nem o que é feudalismo, nem o que é capitalismo.

(E a problema com o uso de feudalismo certamente não é o que o Clínio aponta na matéria).

oglobo.globo.com/cultura/noti...
Tecnofeudalismo: entenda a teoria que decretou o fim do capitalismo e comparou big techs a senhores feudais
Para pesquisadores, concentração de poder das plataformas digitais deve crescer na Era Donald Trump
oglobo.globo.com
Reposted by Paulo Pachá
Muy recomendable, ya que editado por Antonio Vallejo Triano y Eduardo Manzano Moreno: una "fusión" ideal entre arqueología y historia 😉
Madinat al-Zahra is a beautifully illustrated exploration of the famed palace-city that was once the heart of Islamic Spain.

The companion volume to an exhibition at New York University’s Institute for the Study of the Ancient World, learn more: press.princeton.edu/books/paperb...
"I don’t think capitalism will solve the problems that capitalism creates, so I’d be much more optimistic about technological development if we could prevent it from making a few people extremely rich."

lareviewofbooks.org/article/life...
Life Is More Than an Engineering Problem | Los Angeles Review of Books
Julien Crockett speaks with Ted Chiang about the search for a perfect language, the state of AI, and the future direction of technology.
lareviewofbooks.org
Reposted by Paulo Pachá
It's not a Roman fucking salute bc there's no clear evidence that any Roman ever did it. It's a Nazi salute, invented--like the Nazi movement--by modern Europeans fantasizing a glorious past that never was.
No matter "how often you think about the Roman Empire", identifying a #RomanSalute is even more awkward, considering there's no ancient source clearly describing it.

There's *one* ambigous depiction of an outstretched arm on Trajan's column, there's *one* vague passage in Josephus. That's it. 🤷‍♂️
Technofeudalism is a concept for people who don't understand either feudalism or capitalism.
Technofeudalism is a bullshit concept.
Reposted by Paulo Pachá
📣 #NuevaPublicación 📚

"Political Landscapes in Late Antiquity and Early Middle Ages: the Iberian Northwest in the Context of Southern Europe", el primero de los monográficos #LocSocproj en #RetiMedievali, acaba de publicarse.

Disponible en acceso abierto: books.fupress.com/catalogue/po...
Could you add me, please?
Reposted by Paulo Pachá
This starter pack was still missing! Hope it is useful and please feel free to share or let me know whom I should add: bsky.app/starter-pack...
Reposted by Paulo Pachá
Marc Bloch revolutionized the way we study history, not just the Middle Ages, though that was his specialty. In WWII he joined the resistance & was eventually captured, tortured & executed by the Gestapo. Entry into the Pantheon means that he will deservedly rest among the greatest heroes of France
Reposted by Paulo Pachá
I saw the trailer for The Return recently, and was fairly impressed. The set designers might have looked at a megaron. But I did see one blatant anachronism in the realm of textiles in the trailer that irks me, and because I’m that kind of nerd, I'm going to talk about it.* 🧵
O episódio do cavalo de Bolsonaro parece mostrar a complexidade do jogo político brasileiro, mas é só mais uma evidência da insanidade e incapacidade do governante. [12/12]
O episódio do cavalo de Calígula foi registrado como evidência da insanidade e incapacidade do governante, mas demostra como a política romana era complexa, como a memória dos imperadores foi alvo de disputa e como a história molda nossas percepções e perspectivas. [11/12]
Já Bolsonaro não parece capaz nem de reconhecer que sua ideia é um absurdo. De qualquer forma, o inegável é que as instituições sofrem outro ataque. Agora não é o Senado romano que é diminuído e ridicularizado, mas o Itamaraty e a diplomacia brasileira. [10/12]
Se o relato foi fabricado para demonstrar a loucura do monarca ou se tratava de um ataque do imperador contra o Senado, o certo é que o cavalo de Calígula nunca foi nomeado cônsul, muito menos embaixador. [9/12]
Portanto, a ideia de Bolsonaro supera um dos episódios mais absurdos da história romana. Qualificações dos candidatos à parte - Incitatus era um cavalo campeão, Eduardus fritou hambúrguer no Maine -, Calígula sabia que a ideia era absurda, Bolsonaro não sabe. [8/12]
Em qualquer caso, não se trataria de um ato de loucura: Calígula saberia que a ideia era absurda. Sua malandragem foi usar o absurdo a seu favor e contra as já combalidas instituições romanas. No jogo de poder romano, Calígula foi vitorioso sobre o Senado. [7/12]
Alguns historiadores aceitam a validade dos relatos, mas apontam que os planos de Calígula para seu cavalo seriam mera piada; outros afirmam que o Imperador estaria criticando o Senado, ridicularizando os senadores e afirmando seu poder. [6/12]
Portanto, O cavalo de Calígula poderia ser interpretado como mais um elemento na construção de sua imagem como insano. Afinal de contas, só um maluco completo teria a intenção de nomear seu cavalo como cônsul. [5/12]
Anthony Barrett lembra que Cláudio – o sucessor de Calígula - tinha muitos motivos para justificar o assassinato de seu antecessor como em razão da sua monstruosidade e tirania como indivíduo, não como monarca. [4/12]
Os reais objetivos de Calígula são motivo de discussão entre historiadores. As fontes sobre seu reinado são muito posteriores aos eventos narrados e interessadas em retratar o antigo imperador de forma bastante inglória. [3/12]
Mas a piada não é só maldosa, também é injusta: Calígula nunca nomeou seu cavalo cônsul. As fontes mais antigas sobre o episódio – Suetônio e Dião Cássio - indicam apenas a intenção do imperador, não sua realização. [2/12]