Rapha Cubakowic
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Crítico de cinema e tradutor. Marx na cabeça, Brecht no coração. Cinema japonês e soviético. Às vezes falo sobre pintura.
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as mentiras perpetuadas, o vitimismo aviltante em que nenhum japonês é culpado de nenhum crime de guerra, todos seguiam ordens, a condição patética e paupérrima do exercito japones e, é claro, sua manifestação histórica final: o canibalismo. Brutal.
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Para além da questão estética e ética, o filme é um achado fascinante (e revoltante) de tudo que define o ultranacionalismo japonês: o racismo, a lógica inquestionável do imperador, a deslealdade... (+)
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um escapismo irresponsável por ajudar a criar essas situações problemáticas, e até perigosas e até onde é necessária a não interferência para captar, fazer nascer, revelar, o momento excepcional que define o registro. (+)
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"The Emperor's Naked Army Marches On" é provavelmente o filme mais relevante e definidor para o debate acerca da ética do documentário observacional. Até onde a não interferência é uam desculpa para o exploitation da vida e agruras dos retratados... (+)
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No texto comento sobre o que faz desse filme um importante bodyhorror japonês assim como sua
relação com os outros dois filmes dessa trinca: "Death Powder" e "Tetsuo".
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Esquentando os motores do mês do terror recompartilhando a minha thread mais popular sobre o assunto.
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O que é o Edo Lúgubre?

Edo Lúgubre, mais conhecido pelo termo em inglês Edo Gothic, é uma proposta de classificação ocidental p/ caracterizar um subgênero do terror japonês com subcódigos bastante consistentes. Esse subgênero surge nos anos 1930, mas possui seu ponto alto nos anos 50 e 60. (+)
Pintura tradicional japonesa do Bakeneko, a versão de gato, mais frequente nos filmes, do Bakemono. Pintura tradicional retratando a lenda do Fantasma de Yotsuya
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Primeiro fim de semana de outubro tem Leonid Gaidai, mestre da comédia da Estagnação, no canal da CPC-Umes filmes.
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Vendo "Cigarette Burns" lembrei do quanto gosto dessa abertura da série "Masters of Horror". Tem toda a vibe de boas aberturas dos anos 2000 como "House" ou "The Walking Dead":
Masters of Horror - Intro/Opening Sequence
YouTube video by Unspeakable Experiments
youtu.be
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A escolha estrutural, todavia, deixa o filme bastante problemático em termos de ritmo, em muito devido a alguma cenas muito alongadas e redundantes que poderiam enxugar um pouco a metragem desnecessária.
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especialmente em termos do q se vê ali como ″miseráveis″, mas no fim, ao invés de resolver a dramaturgia por meio da dimensão material/concreta da situação, Uchida dá uma violenta guinada rumo ao humanismo, focando em questões gerais e sentimentais. Mas é um belíssimo plano final, mt forte.
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o entremeio inteiro é formado por um melodrama do cotidiano focado muito mais na personagem de Yae do que no protagonista de fato. Também é bastante sintomático como o filme faz uma série de apontamentos acerca das condições socioeconômicas das personagens…
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″Condenado Pela Consciência″ é interessante, pois opera tanto como policial quanto como melodrama do cotidiano. Tanto o primeiro terço quanto o desfecho seguem uma narrativa policial investigativa que primeiro prepara e depois desvela o cenário narrativo como um todo, mas enquanto isso…
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Pior que eu aposto que vão lançar uma expansão com o War of the Lions para o Ivalice no futuro para tirar ainda mais grana de nois
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To nessas com o Final Fantasy Tactics Ivalice.
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Kudo é um cineasta de mão cheia. Impressiona ele não ter feito mais projetos de alta visibilidade e orçamento. Sua trilogia da revolução samurai continua como um dos trabalhos de referência para o cinema de esquerda japonês nos anos 60.
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"Yokohama BJ Blues", de Eiichi Kudo, distorce e joga com tropos do filme policial enquanto busca constantemente uma atmosfera desoladora mt bem contruída e encaminhada. Como no resto de sua obra, o filme está cheio de planos de destaque e um ótimo uso do superclose.
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Gostaria de ter terminado todas as críticas sobre a obra do Eisenstein antes de outubro, mês em que pretendo me dedicar ao terror, mas infelizmente devido ao trabalho isso não foi possível. Ao menos terminamos as críticas sobre a fase silênciosa com "A Linhe Geral"/"O Velho e o Novo".
A ★★★½ review of The General Line (1929)
A produção de ″A Linha Geral″ começou oficialmente em 1926 com o objetivo de transformar diversas propostas do 14ª Congresso do Partido Comunista Soviético acerca da coletivização do campo em filme, e...
letterboxd.com
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Acabou ficando do mais novo para o mais antigo, mas foi uma coicidência. Normalmente acontece o contrário.
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Melhores filmes vistos pela primeira vez em setembro:

1987 - "The Emperor's Naked Army Marches On", Kazuo Hara
1985 - "Kai", Hideo Gosha
1983 - "The Geisha", Hideo Gosha
1975 - "A.K.A. Serial Killer", Masao Adachi
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Quarta e última parte do épico do Bondarchuk será exibida esse fim de semana no Canal da CPC-Umes.
Reposted by Rapha Cubakowic
catsuka.bsky.social
RIP Renato Casaro, an Italian artist known for his film posters.
He passed away yesterday at the age of 89.
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Além disso, o longa opera como um grande conglomerado de glichês do chinpira-mono & pós-yakuza: temos a cena de sexo aleatória, garota histérica sendo morta, jovens idiotas fazendo farra, protagonista com a boca aberta tomando decisões incongruentes, cena de tiro em slowmotion e assim por diante.
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o filme trabalha apenas com uma mixórdia pobre de relações com o Peru, algo exacerbado e evidenciado pela escolha de trilha nacional peruana jogada no filme totalmente fora de tom e a superficialidade da pesquisa acerca dos aspectos do pais que compõem o personagem de Koji Yakusho. (+)
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"Kamikaze Taxi", apesar da intenção de fazer um pseudo comentário sobre a questão dos imigrantes japoneses e as condições socioeconômicas terríveis a que são expostos, é, na verdade, bem mais pastel de vento do que parece. Extremamente pretensioso na metragem e na amálgama de temas... (+)