De cadeia pública a prisão política controlada por membros do Esquadrão da Morte, presídio do Brás chegou a receber até a cantora Rita Lee

Vale tudo para se despedir da vilã de novelas mais querida do público: Odete Roitman (Debora Bloch). No Rio, um bar localizado num dos berços cariocas do samba, a Mangueira, convocou os clientes para um gurufim em tributo à personagem do remake escrito por Manuela Dias. Este termo é usado em referência a uma cerimônia fúnebre festiva com música, dança, bebida e comida em tributo ao morto. A homenagem é comum entre sambistas e personalidades do samba e tem origem em tradições afrobrasileiras. Em seu perfil do Instagram, o Manga Bar marcou para quinta-feira ao enterro festivo em homenagem à empresária que saiu da ficção para protagonizar brincadeiras na internet: "Infelizmente, a queridona virou camisa de saudade eterna… Mas a gente vai enterrar a tristeza no samba! Nesta quinta, tem o Gurufim da Odete e quem comanda o velório mais animado do Rio é o grupo Tô No Trabalho, Amor". Nesta terça(8), outra homenagem se espalhou nas rodas de conversa e de mensagens virtuais de cariocas: um grupo de foliões marcou de celebrar o fim de "Vale tudo" com Debora Bloco, um cortejo de carnaval em homenagem a Debora Bloch. A vilã interpretada pela carioca morreu assassinada no capítulo que foi ao ar na última segunda-feira (6). O cordão acontecerá no próximo sábado (11), às 8h, com concentração em frente ao edifício Ventura Corporate, na Avenida Chile, no Centro. Na ficção, como se sabe, o prédio serve de cenário para a TCA, a empresa de aviação comandada pela família Roitman.