Ele foi levado ao hospital após sentir fortes dores abdominais, suor intenso e fraqueza.

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) desmantelou, na segunda-feira (6), uma fábrica clandestina de bebidas alcoólicas que funcionava em uma residência na região do Barreiro, em Belo Horizonte. Um homem de 53 anos foi preso em flagrante, acusado de fabricar e comercializar bebidas em condições irregulares e perigosas para o consumo. Marina Silva minimiza críticas a hospedagens para a COP30: 'O tempo todo a gente só fala de colchão, de beliche' ‘Errei’: Tarcísio faz retratação em vídeo após críticas por piada sobre falsificação de bebidas; veja A operação, conduzida por equipes da 2ª Delegacia do Barreiro, com apoio da Delegacia Regional e das 1ª e 3ª Delegacias da região, teve início após denúncias sobre atividades ilegais de produção e falsificação de bebidas alcoólicas. No local, os policiais encontraram mais de 1,6 mil garrafas já envasadas, além de uma grande quantidade de garrafas e tampas plásticas vazias, rótulos falsificados de diversas marcas e equipamentos industriais usados na produção e rotulagem das bebidas. O delegado responsável pela operação, Túlio Leno, ressalta que o espaço apresentava condições inadequadas de higiene e segurança. “A residência tinha três andares, sendo que no primeiro o suspeito utilizava como o armazenamento da bebida alcoólica. Ele usava tubos, mangueiras próprias de construção civil para bombear essa bebida até uns tonéis que ficavam no terceiro andar, local onde ele realizava o envase e também a adulteração da bebida”, disse. Ainda segundo ele, o investigado fazia uso de rótulos de marcas registradas, o que caracteriza falsificação, e adulterava o produto. “Para dar uma coloração mais amarelada, ele utilizava de uma substância escura para tingir essa bebida e vender tanto a substância sem cor quanto a com tonalidade mais amarelada”, contou Túlio. A investigação também confirmou que a atividade não tinha qualquer tipo de autorização da prefeitura de Belo Horizonte ou do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), configurando crime contra a saúde pública e falsificação de produto alimentício. Após os procedimentos de polícia judiciária, o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça.