Prof. Alexandre Costa
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Prof. Alexandre Costa
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Professor Titular da Universidade Estadual do Ceará. Cientista do Clima, projeto @oqvf.bsky.social Full Professor, State University of Ceará, Brazil. Climate scientist, @oqvf.bsky.social project
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"As leis da Fisica são muito maiores que as leis do mercado. As leis da Física são muito mais poderosas do que aquelas que vocês discutem aqui nesta casa". Há 10 anos eu recebia uma comenda na Assembleia Legislativa do Estado do Ceará e lançava um alerta. youtu.be/B3zFwiM0Co8
Discurso na ALECE... Há 10 anos!
YouTube video by O Que Você Faria se Soubesse o Que Eu Sei?
youtu.be
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Professor Alexandre A. Costa, climate scientist at the Universidade Estadual do Ceará, on why he signed the Open Letter calling for an International Non-Use Agreement on Solar Geoengineering 💬

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Enquanto isso, na COP29, vários países seguem refratários a algo que deveria ser óbvio: é preciso impor restrições urgentes ao uso de combustíveis fósseis.
Mesmo que os dois últimos meses do ano fiquem com temperaturas abaixo dos respectivos meses de 2023, ainda assim, já é quase certo que 2024 estabelecerá novo recorde global de temperatura.
3. Considerando os meses anteriores, 2024 continua bem à frente de 2023 em termos de anomalia média de temperatura. Segundo a NOAA, a anomalia JAN-OCT de 2023 é superada pela de 2024 por 0,14°C. Não há praticamente chance de isso ser revertido em meros dois meses.
... ou no máximo La Niña fraca. O IRI/Columbia afirma "ENSO-neutral conditions are likely to continue during the boreal winter, spring and summer of the 2025" iri.columbia.edu/our-expertis...
IRI – International Research Institute for Climate and Society | November 2024 Quick Look
iri.columbia.edu
2. Os últimos eventos fortes de El Niño (1997-1998 e 2015-2016) foram seguidos por La Niñas que baixaram um pouco a temperatura. O ONI (Oceanic Niño Index) em agosto-setembro-outubro (ASO) de 1998 já estava em -1,3°C e em ASO de 2016, em -0,6°C. Em 2024, -0,2°C. Modelos prevêem evento neutro ou...
Porque não é boa notícia?
1. Essa diferença é da ordem ou apenas ligeiramente menor que a margem de incerteza dos próprios dados. Berkeley, por exemplo, sugere que a diferença de 0,02°C encontrados configura o que chamaríamos de "empate técnico".
Outubro de 2024 teve temperaturas alguns centésimos de grau (entre 0,02°C e 0,05°C) abaixo de outubro 2023. Aqui mostro a evolução das anomalias apenas dos meses de outubro para alguns dos centros que trabalham com esses dados (Berkeley Earth, NOAA, NASA GISS). Boa notícia? Spoiler: não.
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“Given the high stakes of climate change, it is foolhardy to rely on #DAC ( direct air capture ) to be the hero that comes to our rescue.” finds new , comprehensive MIT Energy Initiative study. It highlights the well known, inevitable & painful physics reality of the vast energy requirements 🧵
Detalhe que o nome apropriado, ou seja, "agrotóxico", não aparece
Qual o custo associado à elevação da incidência de câncer e seu impacto sobre o SUS? Qual a perda de produtividade dos ecossistemas e demais produtos agrícolas por conta da mortandade de polinizadores?
"Por que uma disciplina sobre crise ecológica para todos os cursos, Alexandre?" Para evitar que questões como esta apareçam na prova de matemática do Enem, por exemplo..
Quanto tempo levaremos para chegar a 1,75°C?
Some benchmarks for the 2-year running mean for the global surface temperature anomaly.

First time passing:

0.25°C - Jan. 23, 1945
0.50°C - Sept. 25, 1980
0.75°C - June 23, 1998
1.00°C - July 11, 2015
1.25°C - Mar. 3, 2017
1.50°C - Nov. 4, 2024
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Some benchmarks for the 2-year running mean for the global surface temperature anomaly.

First time passing:

0.25°C - Jan. 23, 1945
0.50°C - Sept. 25, 1980
0.75°C - June 23, 1998
1.00°C - July 11, 2015
1.25°C - Mar. 3, 2017
1.50°C - Nov. 4, 2024
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Para que não reste dúvida sobre de que lado o capitalismo está.
Nem o "negacionismo hard" morreu, nem o "negacionismo de esquerda". Lamento demais que o @brasil247.bsky.social, com quem contribuí recentemente levando o debate ambiental esteja adotando a linha de ataque ao @ibamagov.bsky.social e negação da necessidade imperativa do fim dos combustíveis fósseis
Tenho falado do "negacionismo soft", mas é importante lembrar que o "negacionismo hard" não morreu. O que a diretora da Petrobrás dissemina é simplesmente grotesco. A contribuição natural para a mudança do clima em curso é virtualmente nula.
Fakebook: Diretora da Petrobras espalha desinformação para defender exploração de petróleo⬇️

Sylvia Anjos afirma, de forma enganosa, que os principais fatores para o aquecimento atual são a radiação solar e o posicionamento da Terra
Fakebook: Diretora da Petrobras espalha desinformação para defender exploração de petróleo - ((o))eco
Executiva ignora biodiversidade do recife amazônico e responsabilidade do Brasil nas emissões pela queima de combustíveis fósseis
oeco.org.br
"O negacionismo histérico não é mais útil como era. Tirando a bolha extremista, quem vai levar a sério um sujeito como Ricardo Felício? Esse tipo de figura não interessa mais à Shell ou à Exxon. O que interessa agora é outro recorte"
Concedi entrevista ao @nexojornal.bsky.social em que mostro como o "negacionismo soft" encampado pela Shell vai muito além das peças de publicidade com o Átila e como esse negacionismo repaginado pode ser extremamente perigoso.
[entrevista] Professor da Universidade Estadual do Ceará e cientista ao clima, Alexandre Costa fala ao ‘Nexo’ sobre a publicidade do divulgador científico Atila Iamarino para a companhia de petróleo Shell.
www.nexojornal.com.br/entrevista/2...
‘Negacionismo soft pode ser mais perigoso que o histérico’ - Nexo Jornal
Professor da Universidade Estadual do Ceará, Alexandre Costa fala ao ‘Nexo’ sobre a publicidade do biólogo Atila Iamarino para a petroleira Shell
www.nexojornal.com.br
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Campanha da Shell no painel gigante da estação Carioca do metrô Rio.
O que é importante a gente saber é que a Shell tem um objetivo simples, que é enganar as pessoas com a desinformação sobre transição energética enquanto acelera o fim do mundo. Explorar mais não é transição.
Justo às vésperas de uma COP que será, depois de anos consecutivos em petroestados, realizada em um país com liberdades civis, histórico de movimentos sociais, etc. Que "coincidência", não?
Vendendo as teses de que "estamos todos no mesmo barco", de que "não é tão ruim assim" e que "ainda precisamos do petróleo" através dessas vozes cooptadas, a aposta é na desmobilização.