Debora Bloch, ao contrário de Beatriz Segall, não se incomoda se ficar marcada pela Odete de ‘Vale tudo’
Debora Bloch se despede de "Vale tudo" consagrada pelo papel de uma das vilãs mais icônicas da teledramaturgia: Odete Roitman. Assassinada no capítulo desta segunda-feira (6), a personagem encerra sua trajetória em grande estilo — e, desta vez, com uma curiosa inversão de sentimentos. Se na versão original, em 1988, Odete era detestada pelo público, a interpretação de Debora conquistou corações graças ao carisma e à elegância da atriz de 62 anos.
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Diferentemente de Beatriz Segall, que não escondia o incômodo de ser constantemente associada à vilã que interpretou na novela original, Debora afirma que encara a marca deixada por Odete com tranquilidade e até com certo humor.
Debora Bloch revela bastidores da morte de Odete em ‘Vale tudo’
Reprodução/Instagram
“Já estou preparada pra ser chamada de Odete por um bom tempo (risos). É curioso, porque os atores querem interpretar papéis marcantes, mas depois não querem ficar marcados por eles. Afinal, ator é camaleão, quer sempre trocar de pele”, diz.
Beatriz Segall e Debora Bloch como Odete Roitman em "Vale tudo"
Rede Globo/Divulgação
A atriz lembra que já viveu situação semelhante no início da carreira, quando protagonizou o filme “Bete Balanço”, em 1984.
Debora Bloch em cena de "Bete balanço"
Divulgação
“Eu vivi isso quando fiz Bete Balanço. E agora sei que viverei com Odete. Mas estou tranquila com isso. Acho que é um sinal de que o trabalho foi legal e a personagem marcou as pessoas. Daqui a pouco vem outro!”, afirma, bem-humorada.
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