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a marie kondo ligando pra netflix perguntando se dá pra eles fazerem uma temporada nova onde ela entra pela chaminé e decide sozinha o que jogar fora
There should be a reverse Christmas where a magical man comes to your house and takes away a bunch of junk. But the government won't allow this because it doesn't help the economy
December 26, 2025 at 3:18 PM
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December 26, 2025 at 12:50 PM
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quando aquela cacura fascista disse i’m the son and the heir of a shyness that is criminally vulgar ela realmente me pegou na curva
December 23, 2025 at 11:20 PM
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December 23, 2025 at 1:33 PM
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É tão frustrante viver em um país conservador que a gente não consegue nem discutir temas como aborto e eutanásia, autonomia corporal e implicações éticas porque somos comandados por um grupo de pessoas que acha que o livro da religião DELES é o guia de 210 milhões de pessoas.
Notícia da @oglobo.globo.com

"‘Precisamos falar de morte todos os dias’, diz Andreas Kisser, que criou associação pela eutanásia no Brasil depois da morte da mulher"

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‘Precisamos falar de morte todos os dias’, diz Andreas Kisser, que criou associação pela eutanásia no Brasil depois da morte da mulher
Eu e minha esposa, Patrícia, estávamos juntos há 32 anos, com três filhos, quando, em janeiro de 2021, durante a pandemia, veio o diagnóstico de câncer colorretal. Ela foi para o hospital com dores que pensávamos que era pedra nos rins. Um ano e meio antes ela teve pedra no rim, e naquela época não tinha nenhum câncer. Mas o tumor apareceu de uma forma muito repentina e forte. Foi uma surpresa, não imaginávamos que fosse ser algo tão sério. A partir dali começamos o tratamento, que envolveu duas cirurgias e a quimioterapia. No início, foi um processo razoavelmente positivo, porque ela estava com muita força de lutar. Não chegou a perder todo o cabelo, encarava a situação de uma forma muito positiva, apesar da seriedade. Em setembro, fez a última quimioterapia. O tumor sumiu, ficamos muito felizes. Eu faço parte do grupo “Os Pitais”, que leva a música e promove festas em ocupações, hospitais, creches e asilos, onde muitas pessoas estão abandonadas ou passando por dificuldades de saúde, psicológicas. Como o câncer tinha ido embora, Patrícia pediu uma festa para celebrarmos. Infelizmente não deu tempo, porque o câncer voltou com tudo. E foi um processo muito mais difícil, porque a autoestima dela foi lá para baixo. Os últimos seis meses de vida foram muito difíceis. Foi a partir daí, principalmente nos últimos dias, que percebi que, como cidadão brasileiro, eu estava muito mal preparado para lidar com uma situação como essa. Sobre as possibilidades a serem discutidas que não foram colocada mesa, como a de eutanásia, de levá-la à Suíça para exercer o direito de escolha, como fez Antônio Cícero. Não sabia que existia o hospice movement, que são hospitais específicos para fim de vida, focados na dignidade. Descobri, por exemplo, que só 4 a 5% dos hospitais do Brasil têm equipe de cuidado paliativo. E eu, com todas as condições financeiras, seguro de saúde, educação, não sabia de nada porque isso não é falado. A morte não é discutida por causa de medo, por preconceito. Eu não sabia que poderia falar “não” para um médico, por exemplo, negar um tratamento. São tantos detalhes que aconteceram em apenas uma semana. A Patrícia na cama, apertando a maquininha de morfina, e e eu perguntando para a equipe por que não se fala de eutanásia, não se fala de morte. Por que a maioria dos hospitais não tem cuidado paliativo, que não é só a morfina, é cuidar das pessoas ao lado, ter psicólogos, fisioterapeutas, médicos, tudo para dar um conforto no fim da vida. Precisamos jogar na mesa da sociedade brasileira esse elefante gigantesco que é a morte. A Patrícia falava sobre o fim da vida de uma maneira muito leve. Desde que nos conhecemos, ela brincava: "quando eu morrer, não vai esquecer meu pijama, meinha, cobertor e travesseiro porque eu não quero ficar desconfortável e nem passar frio no caixão". Ela falava isso para todo mundo, todos ríamos. E quando ela faleceu, todo mundo sabia o que ela queria. Aí eu percebi que precisamos falar de morte todos os dias. Desde que nascemos, na infância, na adolescência, as fases da vida vão passando, e a morte pode acontecer a qualquer momento. Falar de morte sem preconceito, sem tabu, porque ela não é uma punição. Como você vai ter medo de uma coisa que é inevitável? E nós podemos nos preparar melhor para esse momento, que é tão doloroso. Por isso, criei o movimento Mãetrícia, para estimular a sociedade a falar sobre esse assunto. É uma página no Instagram onde temos informações, parcerias com o pessoal do Infinitus, Morte sem Tabu, todos que abordam o cuidado paliativo e o tema da morte assistida. E, quando a Patrícia morreu, falei com o pessoal do “Os Pitais”: "vamos fazer aquela festa que não conseguimos com a com ela em vida". E aí nasceu o PatFest, de uma vontade de celebrar a vida e a morte da Patrícia, que me ensina tanto até hoje. Mais recentemente, também participei da fundação da associação Eu Decido. Lá, buscamos a criação de uma lei específica para termos o direito de escolha da morte assistida no país. Que um brasileiro não precise sair do país para exercer esse direito de liberdade de escolha, como o Antônio Cícero fez. Minha função é divulgar, usar o meu alcance como músico para falar sobre assunto. A carta do Cícero foi um presente para a sociedade brasileira. Uma coragem, um amor, uma empatia com o próximo em externar a situação de uma maneira real e verdadeira. Mas a maioria do povo brasileiro que necessita ou quer usar a eutanásia não tem dinheiro para ir à Suíça. Podemos melhorar muito. Vemos o avanço em outros países, como o Uruguai, que aprovou agora, Portugal, Colômbia, Peru. Aqui no Brasil nem se fala disso. Precisamos achar a melhor maneira de colocar essa possibilidade. E não estamos falando de uma obrigação, para a pessoa ser “contra” ou “a favor”, mas sim de uma escolha pessoal de cada um, por isso o nome "Eu Decido". As pessoas devem ter autonomia para pensar na sua própria morte, escolher o que querem para si. Você pode ter a sua crença religiosa, a sua crença política, você vai ser respeitado por isso. E eu quero ser respeitado pela minha vontade de ter essa possibilidade disponível aqui no Brasil para todos que veem isso como uma alternativa. Essa é a nossa luta. Ficamos muito surpresos com o número de associados na “Eu Decido”, foi muito maior em poucos meses do que esperávamos. Percebemos que tem muita gente que quer ter essa opção. No Uruguai, esse direito demorou 20 anos para sair do papel, em Portugal, 30. E que demore 30, 50 anos para conseguirmos aqui, mas em algum momento precisamos começar essa luta. Estamos perdendo o espaço em relação ao resto do mundo, mas estou muito feliz que estamos acordando para esse tema. Obviamente, sabemos que o Brasil é um país extremamente conservador. Mas só queremos não ser obrigados a aceitar a falta de escolha porque meu vizinho acha que eu não devo fazer devido às suas crenças. É um tema polêmico, sem dúvidas. Mas todo mundo vai morrer um dia, independentemente se é de direita ou de esquerda, homem ou mulher, são paulino ou corintiano. No Brasil, é muito difícil você falar de qualquer tema polêmico, de aborto, legalização de drogas, eutanásia. Mas esse é um tema que atinge todo mundo. E tem muita gente fazendo um trabalho fantástico para colocar esse assunto em pauta. Existem muitas possibilidades para crescermos como país e encarar essa situação com mais preparo. Tudo no final é sobre informação. Quero que as pessoas possam buscar isso, perguntar nos hospitais e conversar com seu próprio médico de confiança sobre suas possibilidades diante de uma doença grave. Entender o que existe, o que está acontecendo fora do Brasil e buscar o que é melhor para si. A morte não é uma inimiga, não é um fator a ser vencido a todo custo. A morte é uma professora. Quanto mais a respeitamos, mais viveremos o presente, a intensidade do dia a dia, os relacionamentos com amigos e família e não deixaremos as coisas para amanhã. * Em depoimento ao repórter Bernardo Yoneshigue
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December 17, 2025 at 11:49 AM
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December 13, 2025 at 2:55 AM
bom dia
sexta feira
caiu o salário
esse mês tem 13°
hoje vem a cesta de natal da firma
viva o proletariado
December 5, 2025 at 12:23 PM
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Esse tipo de coisa me dirige louco.
Não tem equivalente em português pra essa expressão não?
December 3, 2025 at 2:30 AM
é igual aquele pessoal que já expôs obras no louvre só que é numa salinha de um shopping embaixo do louvre que vc paga pra usar
Descobri nos comentários que tem gente que faz curso com um profissional X que é ministrado numa sala alugada de Harvard. É tipo a pessoa estudou GEOGRAFICAMENTE em Harvard, nas coordenadas latitude longitude de Harvard
toda vez que vejo um brasileiro com presença na internet falando que estudou em harvard meu sensor de trambicagem já começa a apitar pois é a única universidade que trambiqueiro conhece
December 3, 2025 at 3:34 PM
meu pai e minha irmã são engenheiros ($) e vivem me sugerindo coisas esdrúxulas pra comprar pros gatos. esses dias mandaram uma caixa de areia "autolimpante" por 2 mil reais. hoje foi um alimentador automático de 300 pila. rico gosta de rasgar dinheiro mesmo, é o otário e o malandro né
November 30, 2025 at 2:23 PM
sonhei que fiz uma tatuagem de ASAS DE ANJO nas costas e depois me arrependi
November 30, 2025 at 12:49 PM
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amiga eu não respondi sua mensagem mas saiba que estou constantemente assombrada por ela
November 30, 2025 at 2:51 AM
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Bom dia a todas as mulheres, todas lindas, continuemos na luta suas maravilhosas

Homens favor tentar não estuprar ninguém hj sei lá
November 27, 2025 at 10:56 AM
Quando eu fiz intercâmbio nos states tava na moda o Milk Chug Challenge que consistia em beber um galão de 3,8 litros de leite o mais rápido possível. A maioria acabava vomitando tudo, nunca entendi o apelo.
Eu acho fenomenais aqueles vídeos que um maluco no quintal de casa iça um peru CONGELADO pra dentro de um tonel ou uma panela cheia de ÓLEO FERVENTE e dá merda porque óbvio que dá merda.

Pouco grita tanto EUA quanto isso. Juro.
November 26, 2025 at 4:59 PM
sushi de bolacha? sim, sushi e bolacha
November 25, 2025 at 3:04 PM
hj usei uma melissa depois de muitos anos e lembrei como é ter o pé simplesmente carcomido pelo sapato, precisei de 2 band aids em cada
November 21, 2025 at 9:16 PM
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o que dá mais raiva nesse tweet é ele ser real
May 19, 2025 at 10:19 PM
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amo que sempre as pessoas mais medíocres que vc conhece são as mesmas que usam LLM e IA generativa para TUDO e você sempre descobre que é esse o caso porque elas sequer se dão ao trabalho de tentar esconder que são mais inúteis que o chatgpt; do contrário, acham lindo e vão te dizer sem vc perguntar
November 18, 2025 at 2:11 PM
coisas que botam na minha caixa do correio
November 15, 2025 at 10:23 PM
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So Basically, like Brazil.
Voting should not be something you have register to do. Voting should be something you’re legally required to do. It should be incredibly easy to vote and against the law to not do so. It should also be constitutionally protected; no disenfranchisement under any circumstance.
"my least woke opinion is---"

That's enough. We've had enough people indulging in the "thrill of a little conservatism", as a treat. Of considering reactionary thought to be a salacious and taboo in a world descending into reactionary mania.

Give me your MOST woke opinions. We're bringing it back.
November 14, 2025 at 5:24 PM
uma vez uma querida na gráfica queria adesivos pra lembrancinha
perguntei qual o tamanho
ela disse
"ah um tamanho assim de lembrancinha"
— eu preciso de um adesivo para sexta
— tá bem, diga o que vai nele e qual o tamanho
— é só as marcas do evento. vc consegue fazer a arte?
— consigo mas preciso do tamanho primeiro
— tá bem preciso pra sexta
— por favor o tamanho
November 14, 2025 at 1:11 PM
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November 13, 2025 at 6:37 PM
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Meu medo de ficar sozinha é significativamente menor que meu medo de ter uma pessoa dentro da minha casa pra sempre
November 11, 2025 at 7:59 PM
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Sinéad O'Connor, Dublin - Anton Corbijn, 1987
November 11, 2025 at 10:13 AM